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RELATÓRIO DE PRÁTICA LABORATORIAL ALUNO: ATILA FELIPE ONAYA RA: 1126044 PÓLO:SÃO PAULO BRÁS SP CURSO: ENGENHARIA CÍVIL ETAPA: 3 DATA: 27/04/2019 CARGA HORÁRIA: 2h DISCIPLINA: GEOMÁTICA PROFESSOR: LUIZ DORIO VICTOR DE CARVALHO QUADRO DESCRITIVO DE PRATICA PRATICA LABORATORIAL Nº: _________918015-1_________________ C.H.: ___2___h DATA: 27/04/2019 INTRODUÇÃO: Levantamentos topográficos são fundamentais ao dia a dia do engenheiro civil, ele é o passo inicial de muitas obras, como: casas, pontes, viadutos, estradas, entre outros. O presente relatório ilustra como fazer a tomada dos dados de campo, com instrumentos adequados, e o trabalho deles com conceitos de geometria plana em conjunto com planilhas. OBJETIVOS: As metas para esse trabalho são: • Identificar e aplicar conceitos de trigonometria aplicada a geomática; • Adquirir dados de campos com instrumentos comuns a geomática; • Demarcar terreno, definir e aplicar escala gráficas. MATERIAL: Os materiais necessários são apresentados na tabela 1. Tabela 1: Materiais necessários. (Fonte: Roteiro da prática, modificado). Item Quant. Descrição 1 1 Teodolito eletrônico 2 1 Tripé para teodolito 3 1 Mira graduada em centímetros 4 1 Prumo de centro 5 1 Bússola de mão* 6 1 Trena de fibra de vidro de 50 metros 7 1 Marreta 2 Quilogramas 8 10 Estacas de madeira *Utilizado a bussola do celular Figura 1: Teodolito montado no tripé e prumo de centro. (fonte: Grupo de prática). Figura 2: Marreta e estaca de madeira. (Fonte: Grupo de prática). Figura 3: Mira e trena. (fonte: Roteiro de prática.) METODOLOGIA: Os procedimentos experimentais foram: 1. Calcular as medidas da diagonal do retângulo 10x20 metros e seus ângulos internos, figura 4; 2. De posse das medidas escolher um terreno; 3. Demarcar no terreno um triângulo retângulo de dimensões calculadas anteriormente com o auxílio da trena e das estacas; Figura 4: Dimensões do terreno, em centímetros. (Fonte: Própria autoria). 4. Com o auxílio do teodolito em A mira o ponto B zera o ângulo horizontal e giramos em torno do eixo z (no sentido horário) o ângulo de 63°23’05’’, com o alinhamento encontrado podemos marcar o ponto C com a trena e baliza. A marca do ponto D giramos o teodolito até completar 90° e finaliza-se com o auxílio da trena. Figura 5: Marcas dos pontos A, B, C e D. (Fonte: Própria autoria). 5. Com o terreno marcado irradia-se os pontos a partir de um único ponto de referência da estação E1 onde está o teodolito, figura 6. Figura 6: Irradiação de medidas. (Fonte: Própria autoria). 6. Visar os pontos A a D e preencher tabela de resultados, proceder nos cálculos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os valores obtidos são: Tabela 2: Resultados coleta de dados. Tabela 2 - Caderneta de Campo Estação Ponto visado Fios Ângulos Altura do instrumento Inferior Médio Superior Horizontal Vertical E1 A 1560 1600 1640 34°50'54'' 91°00'51'' 142 E1 B 1000 1050 1100 110°07'34'' 82°28'31'' 142 E1 C 1630 1700 1770 214°48'00" 84°52'29'' 142 E1 D 1380 1440 1500 250°54'32" 90°23'04'' 142 Trabalhando os da tabela chegamos ao seguinte resultado: Tabela 3: Tabela de coordenadas calculadas. Tabela 4 - Coordenadas dos pontos visados Ponto visado Ângulo alfa Cosseno de alfa Cosseno² de alfa Distância Horizontal Coordenadas X Y A 1°00'51'' 0.9998 0.9996 7996.80 4569.42 6562.71 B 7°31'29'' 0.9914 0.9829 9828.74 9228.57 -3381.95 C 5°7'31'' 0.9960 0.9920 13888.22 -7926.20 -11404.30 D -0°23'4'' 0.9999 0.9998 11997.60 -11337.73 -3924.07 Para visualizarmos o terreno que estamos medindo pode-se plotar no auto cad as distâncias horizontais e os ângulos horizontais medidos em relação ao norte figura 7. O Norte no desenho foi estabelecido como o ângulo vertical e ângulos positivos são medidos no sentido horário. O ângulo do ponto C deve ser somado 180° (180° + 34°48’00’’ = 214°48’00’’) e o ângulo do ponto D deve-se fazer 360° - 109°5’28’’ = 250°54’32’’. Figura 7: Dimensões do terreno em escala no autocad. (Fonte: Própria autoria). As dimensões do perímetro do terreno podem ser visualizadas na figura 8 e uma visualização no Google maps na figura 9. Na figura 10 tem-se a coordenada do ponto A medida em relação ao E1 (0,0). Figura 8: Perímetro do terreno em centímetros. Figura 9: Visualização do terreno no google maps. (Fonte: Google maps, alterado pelo autor). Figura 10: Coordenadas do ponto A. (Fonte: Própria autoria). A folha mínima de desenho que pode ser utilizada para representar esse terreno é um papel A4 com escala de 1:100 Figura 11: Terreno no papel A4. (Fonte: próprio autor.) CONCLUSÃO: Os objetivos da prática foram alcançados: aplicou-se conceitos de geometria plana aos dados levantados em campo e com o auxilio de auto cad e google maps demarcou-se o terreno e suas coordenadas, posteriormente escolheu-se uma escala adequada, para representação em folha padrão. Contudo deve-se ressaltar que houveram erros no estaqueamento inicial e a escolha do terreno acabou mostrando-se inadequada, pode-se enumerar as fontes de erros: inexperiência dos alunos com os aparelhos, uso do norte magnético do celular, desnível excessivo do terreno, entre outros. No final o formato do terreno ficou distorcido e com perímetro diferente do desejado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ESPARTEL, Lelis. Caderneta de campo.10.ed. Porto Alegre (RS): Globo, 1977. 655 p, il. GHILANI, C.D., WOLF, P.R. Geomática. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. SOARES, L. S. Z. R. et al. Topografia e conforto ambiental. Uberaba: Uniube 2013.
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