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EXERCÍCIOS - CLÍNICA CIRÚRGICA
ACADÊMICO BOLSISTA
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exercícios sobre clínica cirúrgica
1) No atendimento do politraumatizado, o primeiro cuidado 
deve visar o estado:
a) intrabdominal
b) neurológico
c) vascular
d) respiratório
e) locomotor
2) Uma mulher com 25 anos chegou a emergência após 
uma colisão de veículos. Estava hipocorada, comatosa e 
taquipnéica, e apresentava equimose no flanco direito. A 
conduta a ser tomada é:
a) verificar se há obstrução das vias aéreas superiores
b) realizar minucioso exame neurológico
c) realizar radiografia de tórax e crânio e punção abdo-
minal
d) verificar a estabilidade hemodinâmica do paciente
e) realizar imediatamente uma traqueostomia
3) Para evitar a síndrome de Mendelson no paciente trau-
matizado, devemos:
a) drenar o tórax
b) administrar corticóides
c) administrar antibióticos
d) colocar o paciente em posição de Trendelenburg
e) descomprimir o estômago
4) Na asfixia iminente, o que devemos fazer?
a) intubação traqueal
b) traqueostomia
c) respiração artificial
d) sondar o paciente
e) respiração boca a boca
5) Representa contra-indicação para a intubação nasotra-
queal no politraumatizado:
a) TCE
b) apnéia
c) trauma cervical
d) sangue no cateter nasogástrico
6) Homem de 32 anos, vítima de atropelamento, dá entrada 
na Unidade de Pacientes Graves do HMSA. No exame físi-
co apresenta equimose periorbitária. Neste caso, deve-se 
evitar:
a) tração cervical
b) oxigenoterapia
c) intubação orotraqueal
d) intubação nasotraqueal
7) Bombeiro de 25 anos, vítima de inalação de fumaça du-
rante combate a um incêndio, dá entrada na emergência 
em insuficiência respiratória, agitado e taquicárdico, com 
oximetria de pulso de 60%. A intubação orotraqueal não 
é possível, pois há muito edema e fuligem na cavidade 
orofaríngea, impedindo a visualização das cordas vocais. 
Após essa tentativa, o paciente agrava-se ainda mais, 
agora apresentando extrasístoles e embotamento do sen-
sório. O melhor método para uma via aérea pérvia, nessa 
situação, é:
a) cricotireoidotomia
b) canulização nasofaríngea
c) traqueostomia na sala de trauma
d) intubação nasotraqueal após corticoterapia venosa de 
alta dose
8) Nas lesões da coluna vertebral por acidente automobi-
lístico, a região mais acometida é a:
a) sacra
b) torácica
c) toracolombar
d) lombar
e) cervical
9) Paciente jovem, vítima de acidente automobilístico, 
ao exame clínico apresenta abertura ocular ao estímulo, 
comatoso, com localização de dor. A conduta imediata 
recomendada é:
a) estabilização cervical, intubação endotraqueal e manu-
tenção da pressão arterial
b) cânula orofaríngea, hidantalização e dissecção venosa 
de urgência
c) manutenção da pressão arterial, estabilização cervical 
e corticóide
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d) intubação endotraqueal, estabilização cervical e cor-
ticóide
10) Na abordagem inicial no setor de emergência de um 
paciente politraumatizado com aparente traumatismo cra-
niencefálico, o primeiro passo é:
a) correção da volemia
b) verificação do estado neurológico
c) contenção da hemorragia intracerebral
d) liberação das vias aéreas e imobilização da coluna 
cervical através da escala de Glasgow
11) Em relação ao uso do acesso venoso central durante 
a reanimação do paciente politraumatizado, é correto 
afirmar que:
a) associa-se a complicáveiss mais graves e mais frequen-
tes do que o acesso venoso periférico
b) é superior à infusão intra- óssea, em crianças menores 
de 5 anos de idade
c) permite a administração de mais volume num período 
de tempo mais curto 
d) é a opção inicial no paciente hipovolêmico
12) Homem, 30 anos, caiu do andaime, colidiu com a mar-
quise e, finalmente, atingiu o chão. Apresenta-se acordado, 
respirando com dificuldade, com contusões e escoriações 
generalizadas, abdome doloroso com irritação peritoneal, 
fratura da bacia, de três arcos costais esquerdos (8ª, 9ª e 
10ª), e provánel hemopneumotórax, detectado pelo exame 
clínico. PA 80/50 mmHg, pulso 140 bpm. A prioridade inicial, 
neste caso é:
a) Ressucitação
b) Rx de tórax e abdome
c) Lavado peritoneal diagnóstico
d) TC de abdome
13) Na terapia do choque hemorrágico, o melhor parâmetro 
de resposta à reposição volêmica é:
a) frequência cardíaca
b) pressão de pulso
c) débito urinário
d) pressão arterial
14) Paciente vítima de acidente automobilístico apresenta 
agitação, dispnéia intensa, cianose periférica e enfisema 
subcutâneo. A ausculta pulmonar revela ausência de 
murmúrio vesicular no hemitórax direito. Neste caso, a 
conduta indicada é:
a) traqueostomia de urgência
b) oxigenioterapia com máscara
c) drenagem imediata do hemitórax afetado
d) intubação endotraqueal + ventilação com pressão 
positiva
15) Um jovem com uma ferida produzida por faca no 6º 
espaço intercostal esquerdo deu entrada no setor de 
emergência. O exame físico evidenciava dispnéia, cianose 
e turgência das veias cervicais. Havia hipertimpanismo e 
diminuição acentuada do murmúrio vesicular no hemitó-
rax traumatizado. As bulhas cardíacas estavam desviadas 
para o lado oposto. A melhor conduta para este paciente 
será a:
a) punção imediata do pericárdio
b) intubação orotraqueal
c) descompressão imediata das vias aéreas
d) descompressão imediata do espaço pleural
e) dissecção imediata da veia axilar direita
16) Após punção de subclávia, paciente apresentou dificul-
dade respiratória e choque. O diagnóstico provável é:
a) trombose venosa
b) trombose arterial
c) pneumotórax hipertensivo
d) hematoma intrapulmonar
e) sepse por cateter
17) Paciente vítima de acidente automobilístico, apresen-
tando quadro de pneumotórax aberto. Foi tratado com 
cobertura da lesão da parede torácica, por compressas, 
mas vem apresentando dispnéia intensa e hipotensão. 
Nesse caso, o diagnóstico mais provável é: 
a) contusão cardíaca
b) pneumotórax hipertensivo
c) lesão do parênquima pulmonar
d) fratura de múltiplas costelas e esterno
18) Traumatopnéia significa:
a) estridor traqueal após trauma cervical
b) dispnéia associada a fraturas múltiplas de costelas
c) dispnéia associada a contusão pulmonar
d) ruído produzido pela entrada e saída do ar numa ferida 
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aberta no tórax
e) Nenhuma das respostas acima
19) Paciente sofreu agressão por arma branca, com fe-
rida de mais ou menos 2cm na parede torácica anterior 
esquerda, a nível do 6º espaço intercostal, na linha hemi-
clavicular. Encontra-se agitado, hipotenso, taquicárdico e 
taquipnéico com turgência jugular. São os diagnósticos 
mais prováveis:
a) tamponamento cardíaco e pneumotórax hipertensivo
b) hemotórax maciço e pneumotórax hipertensivo
c) tamponamento cardíaco e hemotórax maciço
d) hemotórax maciço e pneumotórax aberto
20) Com relação ao trauma fechado do tórax, pode-se 
afirmar que:
a) hemopericárdio e tamponamento cardíaco são raramente 
encontrados no trauma cardíaco severo
b) insuficiência cardíaca é uma complicação comum no 
trauma torácico, mesmo na ausência de injúria cardíaca 
ou pericárdica
c) a ecocardiografia transesofágica está contra-indicada 
na avaliação do trauma torácico fechado com comprome-
timento cardíaco
d) as elevações das enzimas cardíacas e o aparecimento 
de áreas de acinesia ao ecocardiograma são frequentes 
no trauma cardíaco
21) A decisão de realizar intubação endotraqueal e insti-
tuir ventilação mecânica no paciente com tórax instável é 
determinada por:
a) presença e grau de hipoxia
b) número de costelas fraturadas
c) localização do segmento com fraturas
d) achados radiológicos na radiografia de tórax
22) Um motorista de 72 anos de idade, sem cinto de se-
gurança, sofre múltiplas fraturas de costelas
bilaterais, 
resultando em tórax instável. Ao ser atendido na sala de 
trauma, ele está taquipnéico (FR 34 rpm), taquicárdico 
(FC 126 bpm) e sudoréico. A gasometria arterial revela: 
pH 7,6; pO2 55; pCO2 61; SO2 75%. Neste caso, a conduta 
terapêutica inicial é:
a) fixação de costelas e antibióticos
b) bloqueio dos nervos intercostais e intubação
c) intubação endotraqueal e ventilação com pressão 
positiva
d) imobilização da caixa torácica com sacos de areia e 
cateter epidural
23) A “respiração paradoxal” é manifestação associada 
a:
a) tumor de esôfago
b) pneumotórax hipertensivo
c) fraturas múltiplas dos arcos costais
d) obstrução completa do brônquio fonte do lobo médio
24) Indica-se uma toracotomia de emergência após trauma-
tismo torácico nas seguintes situações, EXCETO:
a) hemotórax maciço ( acima de 1500ml de sangue no 
dreno torácico quando de sua colocação)
b) fistula traqueoesofágica
c) grandes ferimentos abertos na caixa torácica
d) traumatismo traqueobrônquico importante
e) traumatismo penetrante do tórax anterior com tampo-
namento cardíaco
25) Um jovem após traumatismo abdominal, apresenta 
intensa dispnéia, cuja causa mais provável é:
a) ruptura diafragmática
b) hemoperitônio
c) pneumoperitônio
d) embolia pulmonar
e) hemopneumotórax
26) Um paciente com 25 anos deu entrada na emergência 
com traumatismo abdominal fechado. Apresentava dis-
túrbio de consciência. A paracentese foi negativa. Neste 
paciente, o método mais sensível para avaliar uma possível 
lesão abdominal é:
a) o lavado peritoneal
b) a cintigrafia
c) a ultra-sonografia abdominal
d) a rotina para abdome agudo
e) a arteriografia dos vasos mesentéricos
27) No politraumatizado portador de contusão abdominal, 
o melhor método para diagnóstico
de hemorragia intraperitoneal é: 
a) Ultra-som
b) Exame físico de abdome
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c) Angiografia
d) Lavagem peritoneal
28) Paciente politraumatizado por queda de oito andares 
sobre um toldo apresenta-se ao exame: lúcido, hemodi-
namicamente estável, com palidez cutâneo- mucosa e 
movimentação normal doa quatro membros. No exame do 
tórax observa-se redução do murmúrio vesicular à direita. 
Na radiografia, evidencia-se elevação da hemicúpula dia-
fragmática à esquerda . Diante dos dados já conseguidos, 
o próximo passo é:
a) realizar tomografia computadorizada de tórax e abdo-
me
b) internar imediatamente no CTI, para melhor monitori-
zação
c) prescrever antiinflamatórios e liberar para repouso em 
casa
d) observar na emergência por pelo menos 2� horas
29) Paciente com ferida penetrante no abdome, sem evis-
ceração. O tratamento é:
a) cirurgia imediata
b) sutura da ferida
c) antibiótico para Gram-positivo
d) antibiótico para Gram-negativo
e) curativo compressivo
30) Homem de 25 anos é atendido no pronto-socorro, vítima 
de agressão por arma de fogo. O exame físico revela orifício 
de entrada do projétil no flanco direito e orifício de saída no 
dorso; as condições hemodinâmicas são boas e há sinais 
mínimos de irritação peritoneal. O RX simples não mostra 
pneumoperitônio. A conduta neste caso é: 
a) indicar laparotomia exploradora
b) administrar antibióticos e observar
c) proceder a fistulografia diagnóstica
d) realizar tomografia computadorizada
31) A víscera abdominal mais freqüentemente lesada no 
traumatismo abdominal fechado é:
a) baço
b) fígado
c) estômago
d) intestino delgado
e) intestino grosso
32) Paciente vítima de acidente automobilístico com diag-
nóstico de hemoperitônio. Durante laparotomia exploradora 
foi identificado hematoma subcapsular de 45% e intrapa-
renquimatoso de 4 cm de diâmetro em baço. 
Podemos classificar essa lesão esplênico como:
a) I 
b) II
c) III
d) IV
e) V
33) Com relação ao trauma abdominal fechado, é correto 
afirmar que:
a) o diagnóstico das vísceras lesadas é feito com relativa 
facilidade
b) o baço é o órgão mais frequentemente lesado 
c) a radiografia é de grande valia nas lesões de vísceras 
sólidas
d) a leucemia é um dado fidedigno para a indicação de 
cirurgia
e) o paciente só deve ser levado à cirurgia após as dosa-
gens dos gases sanguíneos
34) Paciente atropelado com fratura de tíbia trauma abdo-
minal. Punção abdominal negativa pra sangue. No 3º dia de 
pós-operatório apresenta queda da PA para 80 X 40mmHg. 
O diagnóstico provável é:
a) falta de hidratação com colóide
b) efeito retardado do anestésico
c) hipotensão postural por dor
d) sepse
e) ruptura do baço em 2 tempos
35) Paciente 6 dias após esplenectomia pós-trauma apre-
senta-se com febre, leucocitose, queda do estado geral e 
derrame pleural esquerdo. O diagnóstico provável é:
a) abscesso subfrênico
b) perfuração colônica
c) pneumonia
d) tuberculose pleural
e) hematoma intraperitoneal
36) Entre as abordagens cirúrgicas abaixo, a contra-indi-
cada no paciente com trauma hepático é:
a) Tamponamento com compressas 
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b) Ligadura da artéria hepática direita ou esquerda
c) Execução da manobra de Pringle por mais de 15 mi-
nutos
d) Sutura de pontos de entrada e saída nos ferimentos 
transfixiantes
37) Um paciente foi atendido no Pronto-socorro devido a 
um ferimento penetrante por PAF no QSD. Na laparotomia, 
encontrou-se um ferida no lobo direito hepático que foi 
suturada. Duas semanas após, o paciente queixas de dor 
tipo cólica no QSD, icterícia e apresenta fezes escuras.
O diagnóstico mais provável é
a) Hematoma de cabeça de pâncreas
b) Lesão duodenal associada
c) Hemobilia pós-operatória
d) Síndrome de Mallory-Weiss
38) Paciente que sofreu trauma abdominal, 4 dias após 
apresenta dor abdominal, distensão, febre, aumento de 
amilase sérica (200mg%), leucocitose 25.000, 16 bastões. 
O diagnóstico provável é:
a) ruptura de aorta
b) lesão hepática
c) ruptura esplínica
d) pneumonia pós-transplante
e) lesão da 2™ porção do duodeno com infecção do 
retroperitônio
39) Paciente com trauma fechado de abdome, no 3º dia de 
pós-operatório apresenta gás retroperitoneal. O diagnós-
tico é lesão:
a) de estômago
b) de pâncreas
c) da segunda porção do duodeno
d) de cólon direito
e) de cólon transverso
40) A complicação que ocorre com maior freqüência após 
o traumatismo pancreático é:
a) a fístula
b) o abscesso
c) o pseudocisto
d) a hemorragia
e) a peritonite
41) A razão mais aceita para o alto índice de morbiletalidade, 
ligada aos pacientes com traumatismo duodenopancreáti-
cos, em contusões abdominais fechadas, é:
a) Extravasamento do conteúdo duodenal
b) Dificuldade de suturar um pâncreas sadio
c) Agressividade dos ferimentos pancreáticos
d) Tempo decorrido entre o acidente e a operação
e) íntima relação entre o duodeno e a cabeça do pâncreas
42) Homem de 40 anos sofreu acidente automobilístico 
e deu entrada no Pronto-socorro consciente, com boas 
condições ventilatórias e hemodinâmicas. Ao exame fí-
sico constatou-se hematoma da região lombar direita e a 
urina mostrava-se discretamente hematúrica. Assinale a 
afirmativa incorreta.
a) Se hematúria desaparecer não há necessidade de in-
vestigação por imagem devido às boas condições clínicas 
do paciente 
b) Rins patológicos são mais sujeitos à rotura que rins 
normais
c) A urografia excretora e a ultra-sonografia são exames 
fundamentais nesses casos
d) Na suspeita de lesão, a realização de arteriografia renal 
é ocasionalmente necessária
e) Num grande hematoma, o extravasamento urinário 
constatado na tomografia computadorizada pode evoluir 
com atrofia renal e hipertensão arterial se o doente não 
for operado 
43) O exame por meio de imagem que permite diferençar 
uma lesão renal insignificante daquela que necessita ex-
ploração é :
a) raio X simples
do aparelho urinário
b) urografia excretora
c) tomografia computadorizada
d) pielografia retrógrada
e) pielografia anterógrada
44) Paciente politraumatizado com diversas fraturas aten-
dido corretamente na emergência. Subitamente apresenta 
dispnéia, taquipnéia, hemoptise, petéquias conjuntivais e 
cianose. O diagnóstico provável é:
a) derrame pleural
b) contusão torácica
c) hemorragia abdominal
d) acidente vascular cerebral
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e) embolia gordurosa
45) Paciente de 35 anos deu entrada na sala de ressuscita-
ção do HMSA. Vítima de acidente automobilístico, sofreu 
fratura fechada de diáfise de fêmur direito. Internado com 
tração esquelética, há dois dias começou a apresentar 
desconforto respiratório, confusão mental, taquicardia, 
petéquias e febre. Gasometria revela PO2 de 45mmHg, PA 
110x70mmHg. A hipótese diagnóstica provável é:
a) sepse
b) embolia gordurosa
c) pneumonia aspirativa
d) rotura de baço em dois tempos
46) Os pacientes politraumatizados com hematomas de 
retroperitônio apresentam:
a) íleo adinâmico prolongado sem lesões intestinais
b) Trânsito intestinal mais rápido que o normal
c) Dor epigástrica contínua
d) O hematoma de retroperitônio não dá sintomas
47) Causa mortis mais freqüente nas fraturas de bacia é:
a) Hemorragia
b) Duodeno
c) Rim esquerdo
d) Ureter esquerdo
e) Pâncreas
48) Jairo tem 56 anos e foi vítima de trauma em região 
cervical, sendo avaliado em posto de saúde e liberado 
em seguida. Retorna após 24 horas com quadro de dor 
cervical intensa e discreto enfisema subcutâneo, além de 
hiperemia local. Indicado cervicotomia exploradora, com 
diagnóstico intra operatório de lesão de esôfago. A melhor 
conduta cirúrgica neste caso é:
a) esofagostomia 
b) esofagogastroplastia 
c) esofagorrafia em plano único 
d) esofagorrafia com patch de pericárdio
49) Sr Vasco , retornando para sua residência , ao final de 
um dia de trabalho, foi atingido por projétil de arma de fogo 
acidentalmente ao passar nas proximidades de um túnel 
, na zona norte da cidade. Ao dar entrada na emergência 
encontrava-se agitado com PA de 100/50 mmHg e pulso 
de 120 bpm. Orifício de entrada em flanco E sem orifçio 
de saída. Indicada laparotomia de urgência , com achados 
intra operatórios de lesão de cólon E , com contaminação 
fecal da cavidade, e hematoma de mesocólon com heo-
peritôneo.
A melhor opção para o tratamento cirúrgico da lesão co-
lônica de Sr Vasco é 
a) colectomia com anastomose primária
b) colectomia parcial com colostomia
c) colectomia total com ileostomia
d) colorrafia em 2 planos
50) Paciente ferido por PAF em altura da fossa ilíaca 
esquerda, atingindo o sigmóide, que foi suturada. Cinco 
dias após, febre, irritação peritoneal, leucocitose 20.000, 
séptico. A melhor conduta é:
a) antibiótico para cobrir anaeróbio
b) reoperar o paciente, por suspeita de sepse intraperi-
toneal
c) antibiótico para cobrir Gram-negativo
d) instalar dreno para lavagem peritoneal
e) observar e aguardar evolução clínica
51) Habitualmente o triângulo de Calot é delimitado pelas 
seguintes estruturas anatômicas:
a) hepatocolédoco, ducto cístico e vesícula biliar
b) hepatocolédoco, artéria hepática direita e veia porta
c) hepatocolédoco, ducto cístico e fígado
d) vesícula biliar, duodeno e colédoco
52) A artéria cística freqüentemente surge mais diretamente 
de:
a) tronco celíaco
b) artéria hepática direita
c) artéria hepática esquerda
d) artéria gastroduodenal
53) É o dado clínico/laboratorial fundamental para o diag-
nóstico de colecistite aguda litiásica:
a) icterícia clínica e/ou laboratorial
b) leucocitose com ou sem desvios
c) ultra-sonografia com líquido perivesicular
d) dor no ponto cístico (hipocôndrio direito) mantida por 
mais de � horas
54) Em relação a colecistopatia calculosa, pode-se afirmar:
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a) a colecistostomia é uma indicação freqüente
b) a colédocolitíase, quando diagnosticada durante a 
cirurgia laparoscópica, indica a necessidade de retirada 
dos cálculos por laparotomia
c) a colangiografia intra-operatória é restrita as colecistec-
tomias por laparotomia
d) a dor no ombro é complicação causada pelo pneumo-
perotôneo utilizado na videocolecistectomia
55) Qual das complicações de colecistite aguda geralmente 
apresenta melhora do quadro agudo conservadoramen-
te?
a) empiema
b) perfuração localizada com abscesso pericolecístico
c) perfuração para víscera oca, com fístula colecistoen-
térica
d) perfuração livre na cavidade abdominal com peritonite
56) Quanto a colecistite alitiásica, é correto afirmar que:
a) os índices de morbimortalidade são inferiores aos da 
colecistite litiásica, devido a ausência do componente 
mecânico
b) o tratamento clínico é o mais recomendável, visto que 
a doença está relacionada com a nutrição parenteral 
prolongada
c) a colecistectomia deve ser indicada precocemente, de-
vido a elevada probabilidade de perfuração da vesícula
d) os sinais clínicos são obscuros e mal-definidos, diferindo 
completamente da colecistite litiásica
57) Mulher obesa de 27 anos dá entrada em pronto-socorro 
com febre alta de até 39,0º C, calafrios, dor em hipocôndrio 
direito, colúria e acolia fecal. Ao exame físico, encontramos 
paciente confusa, com PA= 72 X 34 mmHg e FC= 110 bpm, 
febril, ictérica 3+/4 e com dor à palpação de hipocôndrio 
direito. Exames complementares mostram leucocitose com 
desvio para esquerda, hiperbilirrubinemia direta, fosfata-
se alcalina elevada com transaminases, amilase e lípase 
normais. Ulta-sonografia abdominal mostra colelitíase e 
dilatação importante de vias biliares intra e extra-hepáticas. 
O procedimento diagnóstico e terapêutico mais indicado 
no caso acima é:
a) colangioressonância 
b) laparotomia exploradora
c) tomografia computadorizada de abdome
d) colangiopancreatografia endoscópica retrógrada
58) A tríade de Charcot é encontrada:
a) na diverticulite aguda
b) na pancreatite aguda
c) na colangite aguda
d) no carcinoma gástrico
e) no hipertireoidisimo
59) O quadro clínico típico apresentado por um paciente 
com colangite tóxica é:
a) sepse, encefalopatia, hipertermia maligna e icterícia
b) icterícia, febre, dor abdominal, obnubilação e hipotensão 
arterial
c) choque séptico, dor abdominal, hipertermia maligna, 
encefalopatia e vômitos
d) obnubilação, choque hipovolêmico, febre e tumoração 
palpável no hipocôndrio direito
60) Das associações de antibióticos abaixo, a mais eficaz 
no tratamento da colangite aguda é:
a) cloranfenicol, ampicilina e cefalotina
b) aminoglicosídeo, metronidazol e ampicilina
c) aminoglicosídeo, cefalotina e metronidazol
d) aminoglicosídeo, cefalotina e ampicilina
e) cloranfenicol, cefalotina e metronidazol
61) A complicação mais comum do pseudocisto do pân-
creas é:
a) Ruptura
b) Infecção 
c) Obstrução
d) Sangramento
62) As principais causas de pancreatite aguda em nosso 
meio são:
a) Bypass cardiopulmonar e hipotensão 
b) Dislipidemia e trauma 
c) Litíase biliar e álcool
d) Neoplasia e cisto pancreático 
e) Trauma e drogas 
63) Paciente masculino, 54 anos, alcoolista, apresenta 
dor abdominal intensa, que teve início súbito há cerca de 
6 horas, no epigástrio, tornando-se difusa posteriormen-
te. Refere também dor no ombro direito e náuseas. Não 
apresenta vômitos. Nega passado dispéptico. Ao exame, 
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encontra-se desidratado, ligeiramente hipocorado, anic-
térico, taquicárdico (120 bpm) e hipotenso (95/70 mmHg). 
O abdome está plano, aperistáltico, com tensão muito 
aumentada e extrema e difusamente dolorido à palpação, 
com descompressão súbita muito dolorosa. A percussão é 
de interpretação difícil devido à dor. Exames laboratoriais
evidenciaram leucocitose (15.000) e desvio à esquerda (12 
bastões). Hematócrito = 45%. Hiperamilasemia (600 US/dl 
=> Normal = 50-150 US/dl). EAS de urina com 10 piócitos/
campo. RX de tórax PA revela faixa laminar de ar entre o 
fígado e o diafragma. O diagnóstico mais provável é de:
a) infarto enteromesentérico
b) úlcera péptica perfurada
c) pancreatite aguda
d) pielonefrite aguda
64) Um homem com 35 anos deu entrada na emergência 
com “abdome em tábua”. O exame a ser realizado é:
a) ultra-sonografia de vias biliares
b) radiografia de tórax ortostática
c) punção abdominal
d) hemograma completo
e) lavado peritoneal
65) Com relação ao abdome agudo, é correto afirmar que:
a) na suspeita de úlcera perfurada, o exame mais apro-
priado é a seriografia gastroduodenal com contraste 
baritado.
b) a ultra-sonografia é de grande valor nas obstruções 
intestinais
c) o tratamento cirúrgico está indicado na pancreatite 
aguda
d) o tratamento das obstruções do cólon pode não ser 
cirúrgico
e) o sinal de Cullen está presente no infarto entérico
66) Com respeito à apendicite aguda, pode-se afirmar 
que:
a) tem na tomografia computadorizada um exame obriga-
tório para o diagnóstico
b) é a emergência abdominal cirúrgica mais comum, afe-
tando 10% da população
c) ocorre mais freqüentemente em crianças abaixo de � 
anos e idosos acima de �5 anos
d) inicia-se por dor localizada no quadrante inferior direito 
do abdome e descompressão dolorosa
67) Anorexia, dor no mesogástrio, náuseas são sintomas 
que sugerem o diagnóstico de: 
a) pseudocisto do pâncreas
b) úlcera terebrante para o pâncreas
c) apendicite aguda
d) prenhez tubária rota
e) colecistite aguda alitiásica
68) Paciente de 14 anos com dor periumbilical, náuseas, 
vômitos, parada de eliminação de fezes e gases com 
distensão abdominal e aperistalse. Estes achados são 
decorrentes de:
a) irritação do peritônio parietal
b) irritação do peritônio visceral
c) obstrução intestinal
d) íleo metabólico
69) Paciente de 60 anos é internado com dor em hipocôn-
drio direito e fossa ilíaca direita com 13.000 leucócitos e 
10 bastões. No 5º dia de internação, febril (39ºC), tóxico, 
hemograma com 22.000 leucócitos com desvio até meta-
mielócitos, ao raio X aparece derrame pleural direito. O 
diagnóstico principal é:
a) colecistite acalculosa
b) diverticulite
c) pancreatite necroemorrágica
d) apendicite retrocecal
e) pneumonia de base pulmonar direita
70) O método de imagem a ser solicitado, de rotina, para o 
diagnóstico de apendicite aguda é:
a) tomografia computadorizada de abdome
b) ressonância magnética
c) ultrassom abdominal
d) clister opaco
71) É o mais provável responsável por um abscesso intra-
peritonial em um paciente submetido a uma apendicectomia 
devido a uma apendicite supurada:
a) Streptococcus faecalis
b) Serratia marcescens
c) Escherichia coli
d) Bacterioide fragilis
ACADÊMICO BOLSISTA
11
72) Paciente operado de apendicite com 7 dias de evolução 
antes da cirurgia, aparece com febre, calafrios, icterícia 
(bilirrubina total 8 com direta de 6), ao ultra-som imagem 
sugestiva de abscesso hepático. O diagnóstico é:
a) pancreatite aguda
b) Ca de cabeça de pâncreas
c) Ca de vesícula
d) pileflebite
e) diverticulite de ceco
73) Um paciente de 28 anos é admitido na emergência com 
suspeita diagnóstica de abscesso intraperitoneal pós-apen-
decectomia. Ao exame clínico, há evidências de choque. 
Com relação à abordagem terapêutica, deve-se:
a) considerar que a infecção é devida a germe multirre-
sistente
b) evitar reposição volêmica em caso de oligúria
c) contra - indicar a drenagem do abscesso
d) iniciar reposição com cristalóides
74) Quanto aos divertículos, sua localização mais comum 
é no:
a) cólon transverso
b) cólon sigmóide
c) cólon direito
d) reto
75) Paciente com febre, dor na fossa ilíaca esquerda e diag-
nóstico de diverticulite do sigmóide (primeiro episódio). O 
exame complementar que ajuda a confirmar, em semelhante 
quadro, o diagnóstico de diverticulite do sigmóide é: 
a) clister opaco 
b) colonoscopia 
c) tomografia helicoidal 
d) ultra-sonografia 
e) cintilografia com hemácias marcadas
76) Paciente do sexo masculino procura serviço de urgên-
cia com queixa de febre, disúria e escarga uretral, além de 
dor no flanco e saco escrotal. Relata história recente de 
trauma testicular durante jogo de futebol. O diagnóstico 
mais provável é:
a) prostatismo
b) cólica nefrética
c) epididimite aguda
d) doença sexualmente transmissível
77) Paciente masculino, 50 anos, encontra-se em fase pós-
operatória imediata de gastrectomia subtotal.
Evolui após 24 horas com febre, taquicardia e PA=90/
60mmhg. Cursa com distensão abdominal, dor constante 
em andar superior de abdome, com irradiação para dorso 
e de intensidade variável. Ao exame, apresenta defesa 
abdominal, predominantemente epigástrica e redução de 
ruídos peristálticos.
Telerradiogradia de tórax revela derrame pleural à esquerda 
e elevação da cúpula diafragmática. A hipótese diagnóstica 
mais provável é:
a) isquemia entero-mesentérica
b) obstrução intestinal
c) pancreatite aguda
d) colecistite aguda
78) É complicação mais freqüente nos pacientes em fase 
pós-operatória submetidos à anestesia geral:
a) vômitos
b) atelectasia
c) retenção urinária
d) aspiração pulmonar
79) A complicação pulmonar que ocorre mais comumente 
no pós-operatório é:
a) derrame pleural
b) SARA
c) Hipoventilação alveolar
d) Pneumonia
e) Pneumotórax
80) Paciente em pós-operatório de sepse abdominal apre-
senta-se taquicárdico, vasodilatado, taquipnéico e com 
hipotensão arterial. A melhor conduta no momento é:
a) iniciar dopamina
b) repor volemia com solução cristalóide
c) iniciar noradrenalina com dopamina em doses baixas
d) iniciar dobutamina
e) iniciar heparina EV, por se tratar provavelmente de em-
bolia pulmonar
81) A cateterização venosa central pode ser usada para 
acessar:
CLÍNICA CIRÚRGICA
12
a) a função ventricular direita
b) o volume intravascular
c) a função ventricular esquerda
d) a relação entre o volume intravascular e a função ven-
tricular direita
e) a relação entre a função ventricular esquerda e a função 
ventricular direita
82) A mais comum anormalidade metabólica encontrada 
nas 24 horas de pós-operatório de uma ressecção abdo-
minoperineal por carcinoma de reto-sigmóide é:
a) hipocalcemia
b) hiponatremia
c) hipernatremia
d) hipocloremia
e) hipoglicemia
83) Qual artéria que, sofrendo oclusão aguda, leva com 
mais frequência à gangrena?
a) poplítea
b) radial
c) carótida externa
d) femoral superficial
e) braquial
84) Paciente de 74 anos com história de cirurgia de aorta 
abdominal há 6 anos apresenta quadro de hemorragia di-
gestiva de grande intensidade. O diagnóstico provável é: 
a) hepatite pós-transfusão, com cirrose e úlcera gástrica
b) hepatite pós-transfusão com cirrose e varizes esofa-
gianas
c) úlcera duodenal
d) úlcera gástrica
e) fístula aortoentérica
85) Concluímos que a febre pós-operatória está relacionada 
à infecção de ferida quando surgir principalmente:
a) entre o 5º e o �º dia de PO
b) nas primeiras � horas de PO
c) nas primeiras 2� horas de PO
d) até o �º dia de PO
e) na segunda semana de PO
86) A principal complicação encontrada no pós-operatório 
imediato da tireoidectomia é:
a) hipoparatireoidismo
b) hipotireoidismo
c) tempestade tireoidiana
d) hemorragia
e) lesão do nervo laríngeo recorrente
87) Durante o preparo pré-operatório, deve-se suspender 
a seguinte medicação:
a) broncodilatador
b) hipoglicemiante oral
c) antianginoso
d) anticonvulsivante
e) anti-hipertensivo
88) O tempo
mínimo recomendado para que se suspenda 
o AAS durante o preparo pré-operatório é de:
a) 2 dias
b) 5 dias
c) � dias
d) 15 dias
e) �0 dias
89) Das características abaixo, uma não pertence ao quadro 
de uma queimadura de terceiro grau. 
a) superfície seca
b) coloração branca polarizada
c) dor
d) necessidade de enxertia
e) trombose dos vasos superficiais
90) A queimadura de segundo grau:
a) É menos dolorosa que a de terceiro grau.
b) É mais profunda que a de terceiro grau.
c) É mais dolorosa que a de terceiro grau.
d) É menos profunda que a de primeiro grau.
91) Um paciente adulto apresenta queimadura de segundo 
grau comprometendo toda face anterior do tronco e todo 
membro inferior esquerdo. A superfície corporal envolvida 
é de:
a) �%
b)1�%
ACADÊMICO BOLSISTA
1�
c) ��%
d) ��%
92) Mulher de 34 anos pesando 60kg é trazida pelo corpo de 
bombeiros. Ela estava em uma loja de tecidos que pegou 
fogo, tendo demorado mais de 10 minutos para sair. Apre-
senta queimaduras de 2º e 3º graus em ambos os braços, 
no tronco e em ambas pernas, tosse com expectoração 
carbonácea, queimaduras das sobrancelhas e das vibrissas 
nasais. A primeira medida a ser adotada é:
a) desbridamento das áreas queimadas + curativo com 
sulfadiazina de prata para evitar perda líquida e infecção 
tardia 
b) infusão de 2000ml de solução de ringer lactato para repor 
a grande perda volêmica pelas queimaduras extensas
c) oxigênio sob máscara com reservatório 10 litros por 
minuto para garantir boa oxigenação rápida 
d) intubação orotraqueal para assegurar uma via aérea 
pérvea
93) Mulher de 25 anos chega a emergência com queimadura 
de 20 grau causada por combustão de álcool, ocupando 
aproximadamente 35% da superfície corporal. A seqüência 
de procedimento, no atendimento inicial, é:
a) oxigênio a 100% – analgesia intramuscular – acesso 
venoso profundo – antibiótico – profilaxia contra tétano 
– curativo
b) analgésico endovenoso – curativo – avaliação das vias 
aéreas – sonda nasogástrica – acesso venoso profundo 
– ringer lactato
c) avaliação das vias aéreas – acesso venoso – ringer 
lactato – avaliação das lesões associadas
– analgesia endovenosa – curativo 
d) avaliação das vias aéreas – analgesia endovenosa 
– acesso venoso profundo – soro glicosado – curativo 
– antibiótico – profilaxia contra tétano
94) A principal alteração fisiopatológica da queimadura é:
a) diminuição acentuada do cortisol
b) aumento da permeabilidade capilar
c) diminuição da permeabilidade capilar
d) liberação de radicais livres pelo tecido 
95) É o tipo mais comum de choque na fase inicial da 
queimadura:
a) neurogênico
b) hemorrágico
c) cardiogênico
d) hipovolêmico
96) Um policial de 35 anos é trazido à emergência imedia-
tamente após ter sido vítima de um acidente automobilís-
tico, com explosão de sua viatura, apresentando 60% da 
superfície corporal com queimaduras de 2º e 3º graus. Com 
seu peso estimado em 80 Kg, a sua necessidade de líquido 
intravenoso (solução de ringer lactato) nas próximas 8 
horas, de acordo com a fórmula de Parkland é de:
a) 200 ml/h
b) �00 ml/h
c) �00 ml/h
d) 1200 ml/h
97) Paciente grande queimado foi reposto com 14 L de soro 
fisiológico 0,9%. A PA normalizou, pulso cheio e débito 
urinário maior que 50ml/h, mantendo acidose metabólica. 
O motivo é:
a) grande quantidade de cálcio no soro fisiológico
b) acidose hipoclorímica por falta de plasma
c) acidose por déficit de sangue
d) que esse paciente não cursa com acidose metabólica
e) acidose hiperclorímica devido à grande reposição de 
soro fisiológico
98) Paciente de 5 anos, com queimadura por combustão 
de álcool em tórax anterior, coxas direita e esquerda ocu-
pando aproximadamente 35% da SC, chega à emergência 
40 minutos após acidente. Qual a reposição volêmica mais 
indicada?
a) plasma fresco
b) albumina 20%
c) concentrado de hemácias
d) soro glicosado 10%
e) ringer lactato
99) Na fase de reanimação de um paciente gravemente 
queimado, o débito urinário esperado é de:
a) 10-�0mL/h
b) �0-50mL/h
c) 50-�0mL/h
d) �0-100mL/h
e) 100-1�0mL/h
CLÍNICA CIRÚRGICA
1�
100) Na queimadura elétrica, a lesão renal que ocorre nas 
primeiras horas após o trauma é decorrente de:
a) secreção inadequada do hormônio antidiurético
b) lesão muscular extensa, com mioglobinúria e necrose 
tubular aguda
c) hipotensão severa prolongada, produzida por aumento 
de permeabilidade capilar em áreas não
queimadas
d) necrose tubular aguda, ocasionada pela passagem 
de corrente elétrica pelos rins, provocando microlesões 
vasculares
101) Paciente de 35 anos dá entrada no HMSA, com 75% de 
área corpórea queimada, sendo a queimadura de espessura 
total circunferencial em tórax. Apresenta-se dispnéica, com 
queda da saturação de oxigênio sanguíneo. A primeira 
medida a ser tomada é:
a) gasometria arterial
b) escarotomia em tórax
c) intubação endotraqueal e ventilação mecânica
d) cricotireoidostomia de urgência e ventilação com oxi-
gênio a 100%
102) Com relação à resposta endócrina e a um traumatismo, 
afirmamos que:
a) não se altera pelo trauma emocional
b) não se altera no paciente com secção de medula
c) há liberação de vasopressina (HAD) pela hipófise an-
terior
d) a infecção diminui a liberação de ACTH
e) a liberação de ACTH È diretamente proporcional à in-
tensidade do estímulo físico
103) Durante a resposta endócrino-metabólica ao trauma, 
ocorrerá:
a) diminuição do cortisol
b) inibição da secreção de insulina
c) estimulo da lipogínese
d) estímulo à síntese protéica
e) menor liberação de ADH
104) São os hormônios que se encontram elevados no 
pós-trauma:
a) insulina, ADH e ACTH
b) ADH, cortisol e catecolaminas
c) cortisol, catecolaminas e insulina
d) insulina, catecolaminas e aldosterona
105) A interleucina-1 (IL-1) produz, no organismo de uma 
vítima de trauma grave, uma série de modificações, dentre 
as quais se pode destacar: 
a) hipotermia
b) aumento na percepção da dor
c) aumento na ativação de linfócitos t
d) atraso na cicatrização das feridas
106) No choque, o mediador humoral mais reconhecido 
como agente patogênico é:
a) o fator tumoral de necrose
b) a interleucina 2
c) a prostaciclina
d) o interferon alfa
e) o interferon gama
107) A resposta inicial hemostática ao trauma é:
a) conversão da protrombina em trombina
b) aderíncia plaquetária
c) fibrose
d) início da cascata de coagulação
e) vasoconstrição
108) A cicatrização das feridas representa uma série de 
eventos celulares, fisiológicos e bioquímicos altamente 
dinâmica e integrada. Dentro de horas após o traumatismo, 
cirúrgico ou não, o espaço da ferida torna-se preenchido 
por exudato inflamatório altamente celular, composto por 
leucócitos, hemácias, proteínas plasmáticas solúveis e 
feixes de fibrina. Em relação aos leucócitos, as duas for-
mas mais importantes que aparecem na fase inflamatória 
da resposta à lesão celular são:
a) linfócitos e neutrófilos
b) neutrófilos e monócitos
c) linfócitos T e macrófagos
d) bastões e polimorfonucleares
e) polimorfonucleares e basófilos
109) Inflamação é o primeiro estágio do processo de cica-
trização. A seqüência dos eventos desta fase, ao nível do 
sítio da lesão é:
ACADÊMICO BOLSISTA
15
a) aporte de componentes solúveis do plasma, plaquetas, 
neutrófilos e linfócitos
b) migração de células epiteliais, plaquetas, neutrófilos, 
monócitos e linfócitos
c) chegada de componentes plasmáticos, seguido por 
linfócitos, monócitos e neutófilos
d) chegada de plaquetas, componentes solúveis do plas-
ma, monócitos e neuttrófilos
110) Na fase proliferativa do processo de cicatrização das 
feridas existe predominância celular de:
a) macrófagos
b) neutrófilos
c) fibroblastos
d) linfócitos
e) hemácias
111) A principal proteína fibrosa nas feridas em processo 
de cicatrização é:
a) a condroitina
b) a elastina
c) o colágeno
d) a peptina
e) a heparina
112) A cicatrização de uma incisão mediana de uma la-
parotomia exploradora para tratamento de uma vítima de 
trauma penetrante abdominal é prejudicada principalmente 
pelo seguinte fator:
a) anemia
b) desnutrição
c) infecção local
d) uso de esteróides
113) A obstrução intestinal por cálculo biliar ocorre, mais 
freqüentemente no: 
a) jejuno
b) ângulo de Treitz
c) cólon
d) íleo-terminal
e) ceco
114) Diante de um quadro de obstrução intestinal alta, 
qual dos sinais abaixo torna o diagnóstico de íleo biliar 
praticamente certo? 
a) vômitos biliares incoercíveis
b) níveis hidroaéreos na região do íleo terminal
c) massa palpável na fossa ilíaca direita
d) colangiograma aéreo
e) parada tardia de eliminação de gases e fezes
115) No paciente idoso, a principal causa de obstrução 
intestinal é:
a) diverticulose
b) volvo de sigmóide
c) oclusão vascular
d) colite ulcerativa
e) carcinoma de cólon
116) Um paciente com quadro clínico de obstrução o in-
testinal é submetido ao exame radiológico que evidencia 
grande distensão do intestino grosso e ausência de ar no 
intestino delgado.
Se este paciente não for levado à cirurgia, provavelmente, 
ocorrerá ruptura no:
a) sigmóide
b) ceco
c) Ìleo terminal
d) cólon transverso
e) ângulo esplínico do cólon
117) Na pseudo-obstrução intestinal, o diâmetro do ceco, 
à ultra-sonografia, determinante de intervenção cirúrgica 
de urgência, tendo em vista a iminência de rotura daquele 
segmento, é: 
a) �
b) 10
c) 11
d) 12
e) 1�
118) Com relação aos Vólvulos é INCORRETO afirmar 
que:
a) o fator predisponente principal para o aparecimento do 
vólvulo é a estase colônica com distensão crônica
b) no vólvulo cecal é característico inicio subito de dor 
abdominal e distensão
c) o volvulo cecal normalmente é cirúrgico
d) é mais comum em jovens
CLÍNICA CIRÚRGICA
1�
119) O “bico de pássaro” ou “ás de espadas” é uma imagem 
radiológica que constata indicativa de: 
a) neoplasia retal
b) volvo de sigmóide
c) invaginação cecal
d) cisto ovariano esquerdo
e) diverticulose de cólon direito
 
120) A patologia que tem como complicação, não raramen-
te, megacólon tóxico e perfuração do cólon é:
a) colite ulcerativa
b) doença de Crohn
c) Ca gástrico
d) pólipos hiperplásicos do cólon
e) enterocolite infecciosa
121) Um paciente de 49 anos foi submetido, há dois anos, 
à duodenopancreatectomia por neoplasia maligna preco-
ce da papila de Vater. Ele é atendido no Pronto-Socorro 
com quadro de distensão abdominal, vômitos e paradas 
de eliminação de gases e fezes. O RX simples de abdome 
mostra a presença de aerobilia, distensão e níveis líquidos 
em alças delgadas e ausência de gás no cólon. 
O quadro apresentado deve-se à presença de:
a) volvo
b) íleo biliar
c) aderência
d) recidiva tumoral
122) A causa mais comum de obstrução do intestino del-
gado é:
a) câncer
b) intussuscepção
c) brida (aderência)
d) Ascaris lumbricoides
123) Em relação à invaginação intestinal, podemos afirmar 
que ocorre:
a) mais comumente na infância, caracterizada pela ocor-
rência de diarréia e tratada pela ressecção segmentar do 
intestino invaginado
b) mais comumente na infância, caracterizada pela ocor-
rência de eliminação intestinal de secreção muco-sangui-
nolenta e tratada pela redução retrógrada com ressecção 
segmentar do intestino invaginado
c) mais comumente na infância, caracterizada pela ocor-
rência de eliminação intestinal de secreção muco-sangui-
nolenta, massa tumoral palpável na fossa ilíaca direita e 
tratada pela redução retrógrada
d) em qualquer idade até a faixa etária de adulto jovem, ca-
racterizada de parada total de eliminação de gases e fezes 
e perionite generalizada, e tratada com redução retrógrada 
com apendicectomia e fixação do sigmóide
e) em qualquer idade até a faixa etária de adolescência, 
caracterizada pela ocorrência de diarréia leve, com elimi-
nação intestinal de secreção mucossanguinolenta, massa 
tumoral palpável na fossa ilíaca direita e tratada pela re-
dução retrógrada e ressecção segmentar do íleo terminal, 
como forma de prevensão da recidiva do processo 
ACADÊMICO BOLSISTA
1�
1 - D 2 -A 3 - E 4 - A 5 - B 6 - D 7 - A 8 - E 9 - A 10 - D 
11 - A 12 - A 13 - C 14 - C 15 - D 16 - C 17 - B 18 - D 19 - A 20 - D
21 - A 22 - C 23 - C 24 - B 25 - A 26 - A 27 - D 28 - A 29 - A 30 - A
31 - A 32 - B 33 - B 34 - E 35 - A 36 - D 37 - C 38 - E 39 - C 40 - A
41 - D 42 - A 43 - C 44 - E 45 - B 46 - A 47 - A 48 - A 49 - 50 - B
51 - C 52 - B 53 - D 54 - D 55 - C 56 - C 57 - D 58 - C 59 - B 60 - B
61 - B 62 - C 63 - B 64 - B 65 - D 66 - B 67 - C 68- B 69 - D 70 - C
71 - D 72 - D 73 - D 74 - B 75 - C 76 - C 77 - C 78 - B 79 - C 80 - B
81 - D 82 - B 83 - A 84 - E 85 - A 86 - D 87 - B 88 - C 89 - C 90 - C
91 - C 91 - D 93 - B 94 - B 95 - D 96 - D 97 - E 98 - E 99 - A 100 - B
101 - B 102 - E 103 - B 104 - B 105 - C 106 - A 107 - E 108 - B 109 - D 110 - C
111 - C 112 - C 113 - D 114 - D 115 - E 116 - B 117 - E 118 - D 119 - B 120 - A
121 - C 122 - C 123 - C
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