Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profa Celia Garcia cgarcia@usp.br PATOLOGIA GERAL FBC 0203 Hiperemia Congestão Edema Hemostasia DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DC) 83 milhões de pessoas nos EUA sofreram por doenças cardiovasculares (40% das causas de óbito em 2008). *Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS) Coração Vasos sanguíneos Sangue Sistema cardiovascular Vasos sanguíneos: transporte de nutrientes para as células nos tecidos e remoção de catabólitos. Distúrbios na função, composição do sangue ou estrutura dos vasos sanguíneos podem levar a sérias consequências para os tecidos. A pressão hidrostática elevada ou a pressão coloido-osmótica diminuída, rompe este balanço e resulta no aumento da saída de líquido dos vasos. DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS • Hemorragia: extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos, provocando distúrbios locais ou gerais; • Hiperemia: processo ativo que causa vasodilatação; • Congestão: processo passivo; veia obstruída-enchimento de sangue no vaso. • Edema: extravasamento de líquido dos vasos que pode acumular-se nos tecidos • Trombose: sangue pode “coagular-se” dentro dos vasos sanguíneos • Embolia: estruturas sólidas podem flutuar no sangue e serem levadas de uma área para outra; • Isquemia: sangue pode ser impedido de chegar a uma área ou tecido; • Infarto: se a isquemia é completa, o tecido torna-se necrótico; • Choque: falha generalizada na circulação sanguinea; HEMOSTASIA ü Processo orquestrado envolve (plaquetas, fatores de coagulação e endotélio) que ocorre no local de lesão vascular, para prevenir ou limitar a extensão do sangramento. PLAQUETAS: formam o tampão primário que inicialmente sela as rupturas vasculares e fornece uma superfície que liga e concentra os fatores de coagulação ativados. FATORES DE COAGULAÇÃO: integram a CASCATA DE COAGULAÇÃO (reações enzimáticas), que culmina na deposição de um coágulo de fibrina insolúvel. ENDOTÉLIO: promove o balanço entre as atividades anticoagulantes e pró-coagulantes. Determina se ocorrerá a formação, propagação ou dissolução dos trombos. HEMOSTASIA q Após lesão vascular, fatores neuro-humorais, como a endotelina (derivada do endotélio) locais induzem uma vasoconstrição transitória. Devido ao efeito temporário da endotelina, ocorre a ativação de plaquetas e dos fatores da coagulação. 1ª etapa – vasoconstrição temporária- liberação da ENDOTELINA q 1. Após lesão vascular traumática, componentes do tecido conjuntivo subendotelial, como o Fator de von Willebrand (vWF) e colágeno promovem a aderencia e ativação das plaquetas. 2ª etapa – Formação do tampão plaquetário (ativação e agregação plaquetária) As plaquetas se ligam através dos receptores de glicoproteína lb (Gplb) com o fator de von Willebrand (vWF) na matriz extracelular exposta (MEC) e são ativadas, sofrendo uma alteração na sua forma e liberação do conteúdo dos seus grânulos (ADP e tromboxano A2 -TxA2). qO fator vWF funciona como uma ponte de adesão entre o colágeno subendotelial e o receptor plaquetário (glicoproteína lb). qA agregação é realizada pelas pontes de fibrinogênio entre receptores de GpIIb-IIIa de plaquetas diferentes. q Ativação plaquetária é o processo onde ocorre mudança na forma das plaquetas (discos lisos para “ouriços-do-mar”) e resulta na liberação do conteúdo dos grânulos plaquetários. q Após ativação plaquetária, o ADP, prostaglandina TxA2 (tromboxana A2) e trombina atuam regulando ciclos de recrutamento e agregação plaquetária, formando um tampão hemostático primário. qEm resumo: Após lesão vascular traumática, componentes do tecido conjuntivo subendotelial, como o Fator de von Willebrand (vWF) e colágeno promovem a aderencia e ativação das plaquetas. 2ª etapa – Formação do tampão plaquetário (adesão e agregação plaquetária) qO fator vWF funciona como uma ponte de adesão entre o colágeno subendotelial e o receptor plaquetário (glicoproteína lb). qA agregação é realizada pelas pontes de fibrinogênio entre receptores de GpIIb-IIIa de plaquetas diferentes. fator de von Willebrand (vWF) FIBRINOGENIO em circulação clivado pela trombina em fibrina! Formação de uma rede estável de fibrina polimerizada para prevenir hemorragias! 3ª etapa – Hemostasia secundária: deposição de fibrina No Bras i l o s termos coagu l o e t rombo não s ão s i n ôn imos – como nos EUA . Como produto da c ascata de coagu l ação , o coágu l o é cons t i t u ído de f ibr i n a , podendo ser formado dentro ou fora do vaso s angu í neo , sem aderênc ia a parede vascu l ar Nos t rombos , p l aquetas a t i vadas e agregadas se as soc i am a f ibr i n a da coagu l ação e a out ros e l ementos do s angue , Necessar iamente ader ida à parede vascu l ar . 3ª etapa – Hemostasia secundária: deposição de fibrina q O fator tecidual (expresso pelo tecido subendotelial da parede vascular) é uma proteína pró-coagulante que se liga e ativa o fator VII da cascata de coagulação. Esta cascata culmina na formação da trombina ( age no fibrinogenio converte em fibrina!). q A ativação local da cascata de coagulação envolvendo o fator tecidual (presente em células subendoteliais das paredes vasculares como células musculares lisas e fibroblastos) resulta na polimerização da fibrina cimentando as plaquetas em: tampão hemostático secundário definitivo. 3ª etapa – Hemostasia secundária: deposição de fibrina qA trombina é ligante de receptores ativados por proteases (receptores PAR) e possui papel crítico na: q Conversão de fibrinogênio em malha de fibrina. fibrina se polimeriza em um tampão insolúvel que previne hemorragias. qAtivação plaquetária: potente indutor de ativação e agregação plaquetária através da ligação em receptores PAR, induzindo a produção de TxA2, e ativação as células endoteliais, aumentando a expressão de moléculas de adesão, fatores fibrinolíticos e vasoativos, e citocinas. O que previne que esta cascata de eventos de crescer indefinidamente e eventualmente levar a completa oclusão de todo o vaso sanguíneo? Eventos antitrombóticos entram em ação!! HEMOSTASIA q Mecanismos contrarregulatórios, mediados pelo ativador do plasminogênio tecidual (t- PA, um produto fibrinolítico) e trombomodulina, restringem o processo homeostático ao sítio da lesão. 4 etapa Fibrina destruída pelo t-PA HEMOSTASIA q Após lesão vascular, fatores neuro- humorais locais induzem uma vasoconstrição transitória. q As plaquetas se ligam através dos receptores de glicoproteína lb (Gplb) com o fator de von Willebrand (vWF) na matriz extracelular exposta (MEC) e são ativadas, sofrendo uma alteração na sua forma e liberação do conteúdo dos seus grânulos. q A liberação de ADP e TxA2 induz uma agregação plaquetária adicional através do receptor plaquetário Gpllb-llla que se liga ao fibrinogênio, formando o tampão homeostático primário. HEMOSTASIA q A ativação local da cascata de coagulação resulta na polimerização da fibrina, “cimentando” as plaquetas em um tampão homeostático secundário definitivo. q Mecanismos contrarregulatórios, mediados pelo ativador do plasminogênio tecidual (t- PA, um produto fibrinolítico) e trombomodulina, restringem o processo homeostático ao sítio da lesão. O ácido acetilsalicílico(aspirina) inibe a ação da enzima cicloxigenase (COX). Nas plaquetas, isso diminui a produção de tromboxano, lipídeo que favorece a agregação plaquetária. Ocorre um prolongamento do tempo do sangramento! ASPIRINA & AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA SÍNDROME DE BERNARD-SOULIER • Decréscimo na expressão ou ausência da glicoproteína Ib presente na superfície das plaquetas • caracterizada por: • trombocitopenia • presença de plaquetas gigantes • tendência a sangramento.O fator vWF funciona como uma ponte de adesão entre o colágeno subendotelial e o receptor plaquetário (glicoproteína lb). SÍNDROME DE WISKOTT-ALDRICH • Imunodeficiência primária que envolve os linfócitos T, B e plaquetas • caracterizada por: • trombocitopenia • presença de plaquetas pequenas • tendência a sangramento • infecções recorrentes DOENÇA DE VON WILLEBRAND • Redução ou disfunção da proteína: fator de von Willebrand (vWF) • Tipo 1: + comum, entre 60-80% dos casos. [vWF] entre 20-50% dos valores normais • Tipo 2: é um defeito qualitativo e acomete entre 20-30% dos casos. • Tipo 3: + grave caracterizado pela deficiência total do vWF. TROMBASTENIA DE GLANZMANN • Ausência ou redução da expressão da glicoproteína IIb/IIIa nas plaquetas. • caracterizada por: • tendência ao sangramento • ausência de anormalidades (número, tamanho ou forma) plaquetárias. Ausência da proteína GpIIb-IIIA DENGUE • 4 tipos de vírus conhecidos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4 • DEN-1: pouco agressivo ao fígado • DEN-2: agressivo ao fígado, causando discretas alterações dos fatores de coagulação • DEN-3: muito agressivo ao fígado, causando acentuadas alterações dos fatores de coagulação • DEN-4: poucas informações sobre sua patogenicidade • Plaquetopenia: • Ação auto-imune causada por anticorpos induzidos pela infecção do vírus ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS Alterações no suprimento sanguineo e balanço hídrico representam a base das principais desordens. DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS • Hemorragia: extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos, provocando distúrbios locais ou gerais; • Hiperemia: processo ativo que causa vasodilatação; • Congestão: processo passivo; veia obstruída-enchimento de sangue no vaso. • Edema: extravasamento de líquido dos vasos que pode acumular-se nos tecidos • Trombose: sangue pode “coagular-se” dentro dos vasos sanguíneos • Embolia: estruturas sólidas podem flutuar no sangue e serem levadas de uma área para outra; • Isquemia: sangue pode ser impedido de chegar a uma área ou tecido; • Infarto: se a isquemia é completa, o tecido torna-se necrótico; • Choque: falha generalizada na circulação sanguinea; DINÂMICA DO LÍQUIDO ENTRE OS COMPARTIMENTOS CORPÓREOS LÍQUIDO CORPORAL: 65% peso corporal total EXTRACELULAR 1/3 INTRACELULAR 2/3 Em geral ocorre um intercâmbio de líquido entre os compartimentos vascular e extravascular. A PRESSÃO COLOIDOOSMOTICA SE OPÕE A PRESSÃO HIDROSTÁTICA “Empurra” a água dentro para fora. “Puxa” a água de volta Drena o líquido intersticial espalhado E se a taxa de saída de líquido do capilar exceder a a capacidade de drenagem? DINÂMICA DO LÍQUIDO ENTRE OS COMPARTIMENTOS CORPÓREOS Equação de Starling 1896 – Fisiólogo britânico Ernest Starling § 2) Pressão coloidosmótica (oncótica) §Devido às proteínas do plasma (albumina), atrai a água de volta para os capilares. § 1) Pressão hidrostática sanguínea Conseqüente da ação de bombeamento do coração, a qual força a água através da parede dos vasos. pH > pO pO > pH pH=35mmHg pH=12-15mmHg pO=20-25mmHg pO>20-25mmHg o excesso de líquido intersticial é recolhido pela circulação linfática A diminuição excessiva do líquido E desidratação O aumento E edema • Normalmente a água constitui aproximadamente 60% do peso corpóreo, sendo 1/3 extracelular e 2/3, intracelular. • Edema: expansão anormal do líquido intersticial ou acúmulo de líquido em cavidade peritoneal, pleural ou pericárdio. • alteração no equilíbrio, entre a saída do liquido do capilar (espaço intersticial) ou da drenagem linfática irá resultar em edema. EDEMA PRESSÃO COLOIDOSMÓTICA – ALBUMINA • Pressão coloidosmótica – a albumina corresponde a metade do total de proteína do plasma. Condições em que a albumina é perdida da circulação ou sintetizada em quantidades inadequadas representam a razão principal para a redução da pressão coloidosmótica do plasma. E se a taxa de saída de líquido do capilar exceder a capacidade de drenagem? Aumento da saída de líquido do capilar EDEMA (acúmulo de líquido nos tecidos) Inflamatório (exsudatos): mediadores inflamatórios causam aumento da permeabilidade vascular. Não-inflamatório (transudatos): baixo conteúdo proteíco Ø Efusão ou derrame: termo utilizado para edemas nas cavidades serosas Causas do edema ü AUMENTO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA ü REDUÇÃO DA PRESSÃO OSMÓTICA PLASMÁTICA (HIPOPROTEINEMIA) ü OBSTRUÇÃO LINFÁTICA ü RETENÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA ü INFLAMAÇÃO Causas do edema ü . Aumento da pressão hidrostática: - fibrose hepática – ü pericardite-trombose-dilatação arterial- inatividade de extremidades inferiores- desregulação neurohumoral-falência cardíaca AUMENTO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA Obstrução venosa de extremidades - £pressão hidrostática venosa - por trombose em veias das pernas, inatividade das extremidades mais baixas AUMENTO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA INTRAVASCULAR edema local Obstrução venosa de extremidades - £pressão hidrostática venosa - por trombose em veias das pernas, inatividade das extremidades mais baixas edema sistêmico Insuficiência cardíaca direita débito cardíaco - perfusão renal eixo renina-angiotensina- aldosterona retenção Na+ e água volemia 2 - REDUÇÃO DA PRESSÃO OSMÓTICA PLASMÁTICA (HIPOPROTEINEMIA) CAUSAS DO EDEMA Perda de proteínas em glomerupatias (sindrome nefrótica) Cirrose hepática Desnutrição Perda de proteínas em gastroenteropatias. Desnutrição - Ascite üREDUÇÃO DA PRESSÃO COLOIDO-OSMÓTICA PLASMÁTICA (HIPOPROTEINEMIA) 3. Obstrução do fluxo linfático: tumores ou inchaços inflamatórios; lesões granulomatosas em superfícies serosas. Inflamatório neoplásico pós-cirurgico pós-irradiação CAUSAS DO EDEMA Ø Obstrução inflamatória, neoplásica, ou por parasitas (filariose/elefantíase) è bloqueia a remoção de líqüido intersticial OBSTRUÇÃO DO FLUXO LINFÁTICO ( l infedema) 4 - RETENÇÃ0 DE SÓDIO E ÁGUA Excesso de consumo de sal com insuficiência renal Aumento de reabsorção de sódio tubular Aumento de secreção no sistema renina-angiotensina- aldosterona CAUSAS DO EDEMA 5 INFLAMAÇÃO Inflamação aguda Inflamação crônica CAUSAS DO EDEMA MECANISMOS DO EDEMA SISTÊMICO EM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, INSUFICIÊNCIA RENAL, DESNUTRIÇÃO, INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA E SÍNDROME NEFRÓTICA ü Todos os órgãos podem ser afetados. ü Tecidos mais comumente afetados: subcutâneo, pulmão e cérebro vMacroscopicamente: peso e volume do órgão, palidez, flui líquido ao corte. vMicroscopicamente: separação da matriz extracelular, presença de líquido plasmático em alvéolos, glomérulos, etc. MORFOLOGIA DO EDEMA: EDEMA • Acúmulo de líquido no tecido intercelular (intersticial), espaços ou cavidades do corpo. • Anasarca: edema intenso e generalizado, causando tumefação de todos os tecidos e órgãos do corpo (mais visível no tecido subcutâneo). • Ascite: acúmulo de líquido de edema na cavidade peritoneal; hidrotórax: na cavidade pleural; derrame pericárdico ou hidropericárdio, no saco pericárdico. • Transudato: líquido de edema não inflamatório (pobre em proteína); • Exsudato: edema inflamatório (aumento da permeabilidade endotelial, rico em proteínas e leucócitos). Edema Periorbital • Edema nas palpebras: • É um achado característico em doenças renais graves: Edema Pulmonar E a principal manifestação de nefropatias, choque, lesão alveolar difusa, infecção dos pulmões e estados de hipersensibilidade quando . o pulmão é o órgão alvo. Alterações Anatômicas do EDEMAPULMONAR No edema muito avançado, todos os lobos do pulmão podem ser afetados e assumir consistência gelatinosa. Ao corte, ocorre saída de líquido com aspecto sanguinolento e espumoso – mistura de ar e líquido de edema e hemácias extravasadas Alterações Anatômicas do Edema • O compartimento líquido intersticial pode expandir-se em até vários litros antes do edema periférico manifestar-se clínica ou morfologicamente. • A compressão do tecido subcutâneo edematoso com um dedo irá deslocar o líquido intersticial dos tecidos conjuntivos dérmico e subcutâneo, deixando depressões côncavas (edema com cacifo). EDEMA COM CACIFO EDEMA SUBCUTÂNEO SINAL DE GODET : MEMBROS INFERIORES ALTERAÇÕES ANATÔMICAS DO EDEMA Edema na Insuficiência Cardíaca • Edema é mais intenso nas partes inferiores do corpo - Edema Gravitacional, e está localizado primeiramente nas partes baixas. Edema de origem renal • É de maior intensidade do que o cardíaco; • Todas as regiões do corpo são afetadas. DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS • Hemorragia: extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos, provocando distúrbios locais ou gerais; • Hiperemia: processo ativo que causa vasodilatação; • Congestão: processo passivo; veia obstruída-enchimento de sangue no vaso. • Edema: extravasamento de líquido dos vasos que pode acumular-se nos tecidos • Trombose: sangue pode “coagular-se” dentro dos vasos sanguíneos • Embolia: estruturas sólidas podem flutuar no sangue e serem levadas de uma área para outra; • Isquemia: sangue pode ser impedido de chegar a uma área ou tecido; • Infarto: se a isquemia é completa, o tecido torna-se necrótico; • Choque: falha generalizada na circulação sanguinea; Hiperemia e Congestão • São definidos como aumento de volume sangíneo em um determinado tecido. • Hiperemia é um processo ativo que causa vasodilatação. A liberação de alguns estímulos causam a dilatação das artérias (vasos) , com isto elas se enchem com mais sangue. • Congestão é um processo passivo em que a veia fica obstruída e o sangue retorna, causando um enchimento de sangue na veias (vasos). Hiperemia e Congestão • São definidos como aumento de volume sangüíneo em um determinado tecido. • Hiperemia ou hiperemia ativa: aumento do influxo tecidual devido a dilatação arteriolar - músculo esquelético durante exercício físico. O tecido afetado é mais vermelho (ingurgitamento com sangue oxigenado). Mecanismos envolvidos na hiperemia • Dilatação arterial e arteriolar é controlada por mecanismos neurogênicos simpáticos ou por substâncias vasoativas. • Hiperemia na pele: é vista sempre que há excesso de calor a ser dissipado, como durante exercícios musculares ou períodos febris. Os processos inflamatórios também induzem hiperemia localizada. CONGESTÃO Quando há um obstáculo no fluxo de sangue CONGESTÃO HEPÁTICA padrão do “fígado em noz-moscada”. Necrose centrolobular com hepatócitos em degeneração, hemorragia e inflamação aguda. CONGESTÃO HEPÁTICA Fígado em “noz-moscada” Necrose centro-lobular e hemorragia circundado por área amarelada de esteatose Fígado: veia central e sinusóides são distendidos com sangue, e pode haver degeneração dos hepatócitos HIPEREMIA E CONGESTÃO ü Ambos processos decorrem do aumento do volume sanguíneo dentro dos tecidos. HiperemiaDilatação arteriolar Aumento do fluxo sanguíneo Congestãoprocesso passivo; veia obstruída-enchimento de sangue no vaso. . *Tecidos afetados tornam-se vermelhos (eritema) decorrente do maior aporte de oxigênio CONGESTÃO PULMONAR Ferritina liga Fe3+ - solúvel Deposição de Fe3+ em tecidos - Morfologia: Superfícies de corte são hemorrágicas e úmidas. Pulmão: capilares ingurgitados de sangue; edema septal alveolar associado a hemorragia focal.
Compartilhar