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UNIVERSIDADE PAULISTA PEDAGOGIA CAROLINA BORGES AVOLIO – D28CE0 – PD5B GIOVANNA OLIVEIRA DE ALMEIDA RIDINGS – N170522 – PD5A IZABELA ISIDORO GIORDANI MARTINS DOS SANTOS – N2053A7 – PD4A YASMIN HELOISA FACCINA MIYASHIRO – N2198H1 – PD4A PPAP- PROJETO E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA ESTUDO DE CASOS SANTOS 2019 UNIVERSIDADE PAULISTA PEDAGOGIA CAROLINA BORGES AVOLIO – D28CE0 – PD5B GIOVANNA OLIVEIRA DE ALMEIDA RIDINGS – N170522 – PD5A IZABELA ISIDORO GIORDANI MARTINS DOS SANTOS – N2053A7 – PD4A YASMIN HELOISA FACCINA MIYASHIRO – N2198H1 – PD4A PPAP- PROJETO E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA ESTUDO DE CASOS Trabalho de Atividade Prática Supervisionada apresentada à Universidade Paulista, sob a orientação da Professora Floracema SANTOS 2019 RESUMO Neste trabalho, foi proposto diferentes casos referentes aos cargos relacionados ao pedagogo, como orientador, supervisor e coordenador. Em cada caso, diferentes situações que tivemos que buscar uma solução por meio de estudos pedagógicos. O objetivo central do trabalho, foi agregar saberes referentes ao sistema de ensino e ambiente escolar com a atuação da gestão escolar e docente. Sendo por fim, observado o quão importante os gestores da escola terem noções pedagógicas. INTRODUÇÃO O desenvolvimento desse trabalho foi realizado e baseado em estudos de casos com situações problemas referentes ao ensino e ambiente escolar, com ênfase na gestão da escola. Tendo o primeiro caso tratando de como um pedagogo com atuação pedagógica e orientador educacional, com base nos conhecimentos dele para a melhoria dos projetos e trabalhos educacionais, o segundo caso é uma situação de ensino no século XXI, e quais são os desafios para um coordenador pedagógico enfrenta para colaborar com a formação continuada dos professores para que eles melhorem suas aulas e o ensino dos alunos, e por fim, o terceiro caso, vem abordando o baixo rendimento escolar dos alunos e como a equipe gestora pode solucionar a causa. Todas as questões levantadas, foram solucionadas no olhar de alunas em formação tendo em mente o que pode ser melhorado a partir de agora para que nos alunos tenham uma formação ampla, nos fez observar e concretizar a ideia de que para que o aluno tenha um bom sucesso acadêmico é necessário que toda a equipe escolar esteja unida para a qualidade total do ensino. PRIMEIRO CASO Sabendo–se, de acordo com Silva apud Padilha (2002), que a escola é uma organização social que corrobora para o desenvolvimento cognitivo e é o lugar central do processo educativo, o local em que se dá a formação da cidadania (entendida como exercício pleno pautado na democracia, por parte da sociedade, de seus direitos e deveres ) e a mudança na unidade escolar, ou seja, lugar onde se concretiza o es forço do ensino – aprendizagem, a prática não pode ser apropriada pelo pedagogo se ele não reflete sobre ela. Assim, a partir dessa reflexão, organizar e planejar as atividades no âmbito escolar e educacional significa compreender as relações institucionais, interpessoais e profissionais que ocorrem na escola, ampliando e avaliando a participação dos diferentes segmentos em sua administração Para o pedagogo que atua na supervisão escolar e orientação educacional, pensar sua ação, quais são os fatores que ele precisa ter uma noção clara para planejar as suas atividades? A partir de sua resposta e labore um plano de trabalho para a coordenação pedagógica de uma escola de ensino fundamental. 2.1 EMBASAMENTO TEÓRICO O coordenador pedagógico é um elemento de suma importância no ambiente escolar, já que ele promove a integração dos indivíduos que fazem parte do processo ensino-aprendizagem, estabelecendo, de forma saudável, as relações interpessoais entre os envolvidos. É um profissional considerado uma ponte entre o âmbito escolar, a família e a comunidade na qual a escola está inserida. É necessário que o coordenador tenha uma boa interação com os demais, para que suas ideias e projetos deem resultados positivos e tenha a participação de todos. Como Celso Vasconcellos cita em seu livro: É preciso compreender onde é que o grupo está, quais suas necessidades. Ou seja, na busca de mudança do processo de planejamento, o ideal é a coordenação construir junto a proposta. Quando o projeto de ensino é discutido durante a elaboração, é retomado nas reuniões, avaliado, modificado, com certeza, vai mostrando sua força de instrumento de práxis, resgatando seu sentido. (VASCONCELLOS, 2009, p. 152) O trabalho do coordenador escolar implica em uma relação próxima com diferentes públicos da comunidade escolar: o diretor, os professores, os alunos e os familiares. É necessário atender às expectativas e às demandas de muitas pessoas diferentes, o que pode ser um grande desafio na construção do PPP. 2.2 METODOLOGIA Realizar uma roda de conversa, para que seja pontuado os objetivos a serem alcançados no PPP. O uso da roda de conversa é importante para que tenha a participação de todos, utilizando então, a democracia no âmbito escolar. 2.3 OBJETIVOS Planejar o PPP Melhorar as práticas pedagógicas da escola; Melhorar o gerenciamento da escola; Melhorar o relacionamento com alunos, pais e a comunidade; Aumentar o índice geral de aprovação dos alunos; Promover a qualificação dos professores e demais colaboradores da escola; Assegurar um desempenho de excelência; Fortalecer a integração escola-comunidade; Elevar o padrão de desempenho da escola; Garantir uma gestão participativa; Aprimorar a gestão da escola; Melhorar o relacionamento da comunidade escolar. 2.4 CRONOGRAMA Atendimento aos professores Semanalmente Atendimento aos pais Quinzenal Reuniões na secretária de ensino Mensalmente Planejamento dos HTPCS Semanalmente Acompanhamento de alunos com dificuldades Quinzenal Acompanhamento de caderneta dos professores Semanalmente Observação em sala de aula Mensalmente Observação das atividades propostas Semanalmente Reuniões com equipe gestora da unidade Quinzenal 2.5 RESOLUÇÃO DE CASO Proporcionando a interação de toda a comunidade escolar, com novos enfoques e articulações, o coordenador realizará o projeto, buscando o melhor caminho para que o ensino seja de qualidade, assim como o ambiente escolar. SEGUNDO CASO Na Unidade Municipal de Educação MP têm ocorrido modificações no processo de gestão. Ações de fortalecimento das ligações com a comunidade ao seu redor e como conselho escolar. Quando surgem problemas, os membros do conselho formado por pais, professores, alunos, funcionários e pela comunidade, conversam entre si, com os professores e com a família. Além disso, o conselho participa das decisões pedagógicas e administrativas, inclusive no que tange ao uso de recursos financeiros da escola seja para obras de manutenção, para passeios educativos ou para compra de materiais didáticos. Tais ações refletem uma escola que em seu processo de gestão vem dividindo as responsabilidades e redefinindo suas funções. Diante do exposto, sendo você pedagogo da Unidade com atuação na coordenação pedagógica e orientação educacional, apresente quais os desafios da escola deste Século XXI e como poderia executar ações para que os objetivos almejados fossem alcançados no que diz respeito à formação continuada de professores em reuniões de trabalho pedagógico ( HTP ). 3.1 EMBASAMENTO TEÓRICO A formação continuada de professores tem sido entendida hoje como um processo permanente e constante de aperfeiçoamento dos saberes necessários à atividade dos educadores. Ela é realizada após a formação inicial e tem como objetivo assegurar um ensino de qualidade cada vez maior aos alunos. Ao contrário do que muitos pensam, a formação continuada não é de responsabilidade apenas dos docentes, o coordenador pedagógico tem um grande papel ao realizare incentivar a continuidade da formação. Segundo Vasconcellos: A escola não pode ser vista apenas como local de trabalho; deve ser ao mesmo tempo espaço de formação. É preciso investir prioritariamente na formação permanente e em serviço do professor, para que possa ter melhor compreensão do processo educacional, postura e métodos de trabalho mais apropriado. (VASCONCELLOS, 2009, p. 125) Faz-se importante também, o coordenador se manter atualizado, para que seus projetos em relação a formação continuada sejam sempre atuais, e de acordo com as necessidades da escola, dos alunos e todo o ambiente escolar. 3.2 METODOLOGIA Utilizando a carga de 6h semanais de HTP dos professores, será realizado ações para que a formação de professores seja realizada. 3.3 OBJETIVOS Melhoria na dinâmica do conteúdo das disciplinas; Valorizar a participação dos professores; Apresentação do conteúdo mais adequado à realidade dos estudantes; Identificação dos obstáculos de aprendizagem e formulação de estratégias para contorná-los; Construção e planejamento de dispositivos e estratégias didáticas; Engajamento dos alunos em atividades de aprendizagem 3.4 CRONOGRAMA MÊS TEMPO ATIVIDADE FEVEREIRO 6H Como administrar o tempo em sala de aula MARÇO 6H Práticas pedagógicas ABRIL 6H Oficina contadores de histórias MAIO 6H Oficina novas tecnologias em sala de aula JUNHO 6H Oficina do brincar AGOSTO 6H Oficina sobre novas aviações SETEMBRO 6H Palestra sobre educação sexual OUTURBRO 6H Oficina sobre a importância do brincar NOVEMBRO 6H Palestra sobre as intolerâncias 3.5 RESOLUÇÃO DE CASO Após estudar as necessidades dos professores em sua formação, aplicar ações para que estes melhorem tanto em sua vida profissional, quanto em sua vida pessoal, visto que a formação continuada será sempre um acréscimo na carga pessoal do professor. TERCEIRO CASO André, supervisor de ensino de um município, percebeu em suas visitas às escolas por ele supervisionadas, um alto índice de notas insuficientes nas classes de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Solicitou assim, um levantamento à direção das escolas quanto aos alunos com rendimento insuficiente e em quais disciplinas ocorria com maior incidência. Na perspectiva de pensar a ação supervisora para o acesso ao conhecimento do aluno na escola, diante dos resultados obtidos por meio dos levantamentos realizados pelas escolas, que projetos e ações poderiam ser sugeridos pelo Supervisor ao Coordenador Pedagógico e Orientador Educacional para que a situação apresentasse melhores índices? A partir de suas reflexões e labore um projeto de trabalho para solucionar a questão. 4.1 EMBASAMENTO TEÓRICO Baseado nas teorias de Piaget (1976), sócio construtivista, todo aluno aprende, todos sabem alguma coisa a ser considerada pela escola e cada aluno aprende de seu jeito, modo. Aprender é um processo que envolve várias áreas do desenvolvimento, como social, afetiva, psicomotora. O desenvolvimento da criança é concebido por Piaget, partir de um sistema nomeado sistema vivo, que é aberto e fechado simultaneamente. Entende-se como sistema aberto as trocas que o organismo estabelece com o meio físico e social; e como sistema fechado a própria constituição do sistema em ciclos, segundo ele, a construção do conhecimento é dada ao processo de equilibração, que consiste na passagem de estados de menor equilíbrio para estados de maior equilíbrio, qualitativamente diferentes. Desse modo, pode-se afirmar que a aprendizagem modifica a estrutura já existente, como destacou Lima (1984): Não se ensina nada, inteiramente, novo: toda ‘aprendizagem’ é a modificação de uma estrutura já existente e, por sua vez, modifica a forma de perceber a experiência. Raro é o mestre que indaga o que o aluno já sabe para, sobre esta subestrutura, propor a nova aprendizagem. Nada se aprende a partir da estaca zero. 4.2 METODOLOGIA Estabelecendo um diálogo com todos os envolvidos na escola, ofertando recursos àqueles que demonstram algum tipo de dificuldade em seu desempenho escolar, propondo projetos interdisciplinares, estimulando o relacionamento dos alunos entre si e com os professores valorizando o trabalho de cada profissional do grupo mostrando a importância de cada um para motiva-los, buscando sugestões e soluções de problemas, com o próprio grupo. Através de oficinas, incentivando cada professor amostrar e ensinar seus diferenciais, compartilhando um com outro aquilo que sabe e assim agregando novos saberes ao grupo. 4.3 OBJETIVOS Criar hábitos diários de estudo. Melhorar desempenho dos alunos em sala de aula. Despertar o interesse por matérias ligadas a escola. Desenvolver atividades lúdicas que utilizem os pontos fortes para trabalhar o ponto fraco de cada aluno. Dinâmicas com todos os alunos, mesmo os que não estão com problemas para que um ajude o outro. Incentivar a leitura para a melhora em interpretação, assim, melhorando em todos os aspectos. Despertar a curiosidade dos alunos para as atividades propostas para a sala de aula e para casa. 4.4 CRONOGRAMA Esse projeto não tem um cronograma especifico, a escola pode usar os objetivos como atividades e montar o seu próprio suprindo as necessidades de cada turma, por não ter um cronograma, não tem um tempo certo para que ocorra, tudo tem que ser adaptado caso por caso. 4.5 RESOLUÇÃO DE CASO Com a implementação desse projeto é esperado que os alunos atingiam todas as expectativas a ele impostas e com isso tenham seu pleno desenvolvimento intelectual, que consigam aprender não só cognitivamente, mas também tenham pleno desenvolvimento intelectual. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho foi de sua extrema importância para nossa formação como pedagogos, pois foi baseado em estudos de casos com situações referentes ao ensino e ambiente da escola, com ênfase na gestão escolar. Sendo o primeiro caso que nos foi dado como do pedagogo que atua na supervisão escolar e orientação educacional, quais seriam os fatores que ele precisaria ter uma noção clara para planejar suas atividades. O segundo caso foi relacionado aos desafios para um coordenador pedagógico enfrentar para colaborar com a formação continuada dos professores para que eles melhorem suas aulas e o ensino de cada aluno, e por fim, o terceiro caso, vem abordando o baixo rendimento escolar dos alunos e como a equipe gestora pode solucionar a causa. Por fim, foi possível perceber que o papel do pedagogo na gestão e ambiente escolar é importante para que toda a comunidade tenha um bom funcionamento, comunicação e resultados finais positivos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL ESCOLA. O papel do coordenador pedagógico enquanto agente articulador da formação continuada. Disponível em <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/o-papel-coordenador-pedagogico.htm> Acesso em 30/04/2019 SERPA, Dagmar. Coordenador pedagógico também precisa de formação continuada. Disponível em < https://gestaoescolar.org.br/conteudo/468/coordenador-pedagogico-tambem-precisa-de-formacao-continuada> Acesso em 30/04/2019 VASCONCELLOS, C. S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2009. LIMA, L. A construção do homem segundo Piaget: uma teoria da Educação. São Paulo: Summus, 1984. 149 p.
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