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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação a Distância – AP2 Período - 2009/2º Disciplina: Gestão de Marketing II Coordenadora: Marco Antonio Ferreira de Souza Aluno (a): ......................................................................................................................... Pólo: ...................................................................................................................... OBS: Só serão aceitas provas feitas a caneta esferográfica azul ou preta; Não será feita revisão de provas feitas a lápis; GABARITO Questão 1 (vale 1,5 pontos) Analise o quadro abaixo, relativo ao mix de produto de uma determinada empresa. Com relação as ações do marketing mix (composto de marketing), aponte que decisões foram tomadas? A situação da Marca X, após a decisão feita sobre o uso dela, é boa ou ruim? Resposta: Produto 2 (Marca Y) Produto 1 (Marca X) Produto 3 (marca Z) Categoria A Categoria B Categoria C Produto 2 (Marca X) Produto 3 (Marca N) Produto 2 (Marca K) Produto 3 (Marca X) Produto 1 (Marca X) Produto 1 (Marca T) Produto 1 (Marca P) Até 2007 Após2007 + vendidas - vendidas A primeira questão trata de decisões tomadas por uma determinada empresa com relação ao seu mix de produto. O quadro mostra que até 2007 a empresa tinha apenas um produto na categoria de produto A. A partir desse ano a empresa aumentou significat ivamente o seu mix de produto, que ficou mais abrangente e profundo. Ela entrou em novas categorias de produto e fez extensões de linha e de marca. Atualmente, em cada categoria a empresa tem 3 produtos e 3 marcas. Ela faz uma extensão com a marca X, usada em todas as outras categorias.Essa extensão, entretanto, mostra-se não muito boa, dado que a marca é líder de vendas na categoria A, segundo lugar na B e terceiro lugar na C. Questão 2 (vale 4 pontos) O texto da apostila (Aula 1) nos leva a pensar em marcas de maneira isolada: marca funcional, por imagem ou com base em experiência. Agora, observe bem a figura abaixo. Pede-se: Você entendeu a situação representada pela letra A? Se sim, você acredita que a situação demonstrada pela letra A na figura abaixo é possível? Justifique sua resposta usando os conceitos de cada marca. Caso não tenha entendido a figura, responda qual é a diferença entre esses três tipos de desenvolvimento de marca. Segundo os autores do texto, as marcas auxiliam os consumidores na obtenção de uma ampla gama de objetivos: da satisfação de necessidade funcional básica até as mais elaboradas, como a própria atualização. Esse ponto é muito importante: a marca deve ser criada pela perspectiva de quem vai consumi-la. É preciso saber que metas/objetivos tem os consumidores, e para isso a segmentação e o posicionamento ajudam bastante. Com o auxílio do mapa de posicionamento, pode-se fazer muita coisa. Outro ponto importante: manter vantagem baseada em atributos de produto e seus benefícios é algo complicado, pois as diferenças tecnológicas caem muito rapidamente atualmente. Se assim o é, onde estão as fontes para que o branding contribuía para a vantagem competitiva de um produto/serviço? O texto diz que elas estão nas metas dos consumidores, mais precisamente nas metas mais elaboradas (imagem, auto-imagem, Marca Funcional Marca por Imagem Marca por Experiência A conexões emocionais e experiência). É preciso optar por um padrão de marca a desenvolver. As empresas optam por: economicidade/desempenho superior; imagem desejável; experiências únicas e envolventes. Desta maneira, o que é apenas um nome ao ser lançado, vai ganhando conteúdo, conjunto de significado/associações, o que leva ao valor da marca, ativo este muito valorizado atualmente. A figura sugere que se escolhe um tipo de marca que será predominante, mas que há um espaço para interseções entre os tipos. A situação descrita por A sugere que toda marca deveria ter uma componente que lembre sua funcionalidade superior, um conteúdo de representações distintivo e a capacidade de criar experiências de relação comprador/marca bem consistentes. O desafio que emerge é: será que todas as empresas tem condições econômicas, cultura organizacional e pessoas capacitadas para fazer isso? Questão 3 (vale 2,5 pontos) A questão abaixo versa sobre os temas abordagem de precificação e tipos de marca. Pede-se: Para uma marca desenvolvida por imagem, haveria uma abordagem de precificação específica? O material das aulas 1 e 2 não trás menção específica a qualquer inter-relação entre abordagem de preço e tipos de marca. Evidentemente, sabe-se que marcas que possuem um bom patrimônio de marca, independente da categoria, conseguem operar preços mais elevados. É verdade que as pressões competitivas são mais freqüentes nas categorias de bens de conveniência, pois existem muito ofertantes. Também é importante ressaltar que a oferta de experiências únicas e envolventes entre consumidores e marca é algo que demanda investimentos, o que certamente não é possível para todas as categorias de produto, tornando-se mais evidente para bens e serviços de especialidade. As empresas que tem marcas fortes gastam muitos recursos para que isso aconteça. Assim como a marca, os preços deveriam, em parte, representar as metas dos clientes/compradores. Evidentemente, eles também devem representar as metas das empresas. Porem, dada a diversidade de categorias de produtos existentes, a precificação assume situações pragmáticas, como aquelas da abordagem baseada no custo. Quem opta por esse método, diz a literatura, o faz estabelecendo análise detalhada das estruturas de custo antes de adicionar uma margem de lucro básica. Em verdade, sem essa análise acurada, o retorno fica comprometido. Geralmente fazem essa opção setores e, respectivamente, empresas que operam com uma margem de lucro predeterminada, evitando fortemente variações negativas nesta margem. São empresas que fazem produtos específicos, isto é, operam com poucos projetos de produtos, como aquelas que fazem cozinhas planejadas, por exemplo, ou automóveis especiais. Preço baseado no custo Preço baseado na concorrência Preço baseado no valor para o cliente Marca Funcional Marca de imagem Marca com base na experiência X A maioria dos produtos de consumo está exposta às condições a seguir: • há vários concorrentes com produtos de qualidade; • pelo menos alguns dos concorrentes são financeiramente fortes; • as características do produto são facilmente copiadas e é difícil diferenciá-lo; • os concorrentes têm acesso aos canais de distribuição; •os concorrentes têm altos níveis de conhecimentos e habilidades de marketing; • os concorrentes têm estruturas de custos semelhantes. Logo, eles precisam precificar com base na concorrência. Esta abordagem consiste no ajuste dos preços à realidade da concorrência no mercado. As empresas podem optar por estar com seus preços abaixo, no mesmo nível ou acima dos concorrentes, conforme suas necessidades ou imposições da realidade. Para precificar com base no valor para os clientes, os profissionais devem tentar descobrir o que os clientes esperam pagar por um produto e que faixa de preços é considerada aceitável. Baseia-se na equação de valor para o cliente: valor = benefício-custo. Dessaequação, pode-se ver que o valor é maior quando os clientes percebem maiores benefícios ou menores custos — ou ambos — em relação aos produtos concorrentes ou substitutos. Assim, produtos com altos preços às vezes são percebidos como tendo mais qualidade, e pagar um preço mais alto pode beneficiar os clientes, com sensações de prestígio e admiração. Produtos mais caros podem oferecer valor superior para os clientes em alguns casos, em particular quando de exibição pública, como carros, roupas e jóias. Questão 4 (vale 1,0 pontos) Explique o conceito de triângulo do marketing de serviços. Como mostra a figura acima, extraída da aula 5 desta disciplina, o triangulo do marketing de serviços ilustra três tipos de ações de marketing existentes na complexa inter-relação existente entre empresa, seus funcionários e clientes. O marketing externo diz respeito as ações de marketing da empresa para chamar atenção dos clientes. De maneira objetiva, é a ação que gera uma promessa ao cliente com relação ao valor que será entregue. O marketing interno corresponde à capacitação das pessoas no sentido da motivação, da construção das habilidades e competências aliadas às ferramentas e controles internos para que o serviço possa cumprir o prometido. A vinculação entre a satisfação do funcionário e a satisfação do cliente são pressupostos para o marketing interno, condição para a construção de um bom relacionamento. A empresa vende ao público interno a sua oferta ao mercado, buscando o envolvimento deles. O marketing interativo corresponde à manutenção das promessas. É a “hora da verdade”, quando o cliente interage com a organização e o serviço é produzido e consumido. É nesta situação que se cumprem ou se desfazem as expectativas do consumidor, quando se testa minuto a minuto a confiança do serviço e a manutenção ou descrédito das promessas. Daí a importância de um atendimento proativo, centrado no cliente, compreendendo a importância de construir e manter bons relacionamentos. Questão 5 (Vale 1,0 pontos) Explique as cinco dimensões de qualidade em serviços que podem ser influenciadas diretamente pelos funcionários e exemplifique como essa influência pode ocorrer. A dimensão confiabilidade diz respeito à execução do serviço prometido. Logicamente, trata-se de algo que, na maioria das vezes, está plenamente dentro do controle dos funcionários. Pode acontecer de que existam problemas com o maquinário ou alguma eventualidade como falta de energia ou problemas de trânsito que prejudiquem ou impeçam a produção do serviço, como na ocasião em que voce compre um compra um guardaroupa e espera a montagem do mesmo. Porém, dizem os autores, mesmo no caso de serviços automatizados (como ocorre com caixas eletrônicos, máquinas de emissão automática de bilhetes ou bombas de gasolina de autoserviço), os funcionários de bastidores são crucias para se assegurar que todos os sistemas estejam funcionando corretamente. Quando os serviços falham ou ocorrem erros, os funcionários são fundamentais para corrigi-los, utilizando sua capacidade de julgamento para determinar qual a melhor ação na recuperação do serviço. Os funcionários influenciam diretamente a percepção dos consumidores acerca da responsividade, por meio de sua vontade pessoal em auxiliar e sua presteza para servi-los. Por exemplo, há uma gama de respostas que podemos receber de atendentes em diferentes lojas de varejo, quando precisamos de ajuda para encontrar um item específico de uma linha de artigos de confecção. Um funcionário poderá ignorar sua presença, enquanto um outro oferece auxílio na procura e entra em contato com outras lojas para localizar o produto. Um funcionário pode auxiliá-lo imediata e eficazmente, enquanto outro pode reagir lentamente, mesmo que seja para atender a uma solicitação muito simples, dizem os autores. A dimensão de segurança da qualidade em serviços depende em alto grau da habilidade dos funcionários em comunicar sua credibilidade e inspirar confiança. A reputação da organização ajudará, mas, em última instância, os funcionários com quem o cliente interage confirmam e constroem a confiança na organização ou reduzem sua reputação, destruindo, por fim, a confiança. Para organizações que estão começando ou que são relativamente desconhecidas, a credibilidade e a confiança serão associadas diretamente às ações dos seus funcionários. Eles é que vão construir estes componentes imprescindíveis em uma marca forte. A empatia implica que os funcionários vão prestar atenção, ouvir, adaptar e ser flexíveis no fornecimento daquilo que é a necessidade dos clientes individualmente. Ou seja, elas estarão, durante a prestação do serviço, agindo como se estivessem no lugar dos consumidores. Organizações que deixam essa medida da qualidade à deriva provavelmente encontrarão uma grande variação dessa dimensão ao compararem as experiências de funcionários e consumidores. Os bens mais complexos, que demandam um alto envolvimento do consumidor na sua compra e uma extenuante jornada em busca de segurança para realizá-la, exigem que os funcionários sejam empáticos, pois a troca de informação entre comprador e vendedor é freqüente. Além disso, eventualmente, o comprador pode ter problemas para cumprir suas obrigações na negociação, ficando numa situação desconfortável, à espera da intervenção do vendedor. A tangibilidade diz respeito aquilo que se pode tocar com as mãos mais que os olhos alcançam sempre primeiro. A aparência dos funcionários e o modo como se vestem são aspectos importantes das dimensões tangíveis da qualidade, juntamente com muitos outros fatores que são independentes dos funcionários de serviços (p. ex., as instalações dos serviços, condição dos carros e maquinários, a decoração, os impressos e a sinalização).
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