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RESUMO TSP II - EXERCÍCIOS

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TEORIAS E SISTEMAS II – PSICANÁLISE
1 Questão 
A teoria da personalidade foi mais influenciada por Freud do que por qualquer outro 
teórico do tema, muitas das teorias da personalidade propostas depois dele são 
variações/derivações de sua obra. A produção intelectual de Freud articula de maneira 
ampla: 
R: Uma prática clínica e Uma teoria da Personalidade. 
2 Questão 
Freud postulou diversos mecanismos de defesa. Entendemos por repressão ou recalque: 
R: Um afastamento involuntário de conteúdos da consciência de algo que nos traz 
sofrimento ou que nos constrange. 
3a Questão 
A função da hipnose era a de: 
R: Por sugestão, remeter o paciente ao seu passado, de modo que ele encontre o 
fato traumático e produza a ab-reação.
4 a Questão 
Acerca do tratamento psicanalítico escolha a alternativa correta. 
I Freud abandona a hipnose como método de intervenção devido ao seu efeito de 
sugestão. 
II Na teoria da fantasia elaborada por Freud há uma prevalência da realidade psíquica em 
detrimento da realidade objetiva. 
Apenas I e II são corretas; 
5a Questão 
Qual(is) método(s) da Psicanálise apreende(m) o material do inconsciente? 
A) Hipnose 
B) Interpretação dos Sonhos 
C) Superego 
D) Associação Livre
As alternativas B e C estão corretas. 
6a Questão 
O analista de Rafael está favorecendo a livre associação em torno do conteúdo do sonho,
para que a natureza do desejo reprimido se torne evidente. Ele está buscando decifrar o 
significado do sonho. Este processo configura a: 
R: Interpretação do sonho. 
7a Questão 
Lauro chegou ao consultório de seu analista relatando que sonhou com uma viagem onde
seus companheiros de quarto eram: um pato, um maestro e um padre, sendo que o pato 
é que era o mestre de cerimônia do navio onde estava e usava um óculos muito parecido 
com o de seu pai. A mudança de enfoque de um elemento importante para outros sem 
importância, denomina-se: 
R: Deslocamento. 
8 a Questão 
Uma mulher chega ao consultório de seu analista e lhe conta um sonho em que foi 
abduzida por um disco voador e chegou em um planeta mais bonito que a Terra, onde 
tudo era perfeito e organizado. O sonho quando contado, corresponde a: 
R: Conteúdo manifesto.
9 a Questão 
Analise a citação de Freud: “na histeria, a representação inconciliável torna-se inofensiva 
pelo fato de sua soma de excitações ser transportada para o corporal”. Freud está falando
de qual tipo de histeria? 
R: Histeria de conversão. 
10 Questão 
Complete. Há dois registros dos sonhos: Conteúdos_______________; 
Pensamentos_____________. 
R: Manifestos; latentes. 
11a Questão 
Márcia todos os dias sonha, mas nunca se lembra de seus sonhos. De acordo com Freud,
isso se dá pela infidelidade de nossa: 
R: Memória. 
12a Questão 
Marta relatou ao seu analista que sonhou que estava em um parque de diversões 
comendo algodão-doce. No dia anterior ela passou em frente a um parque de diversões 
quando ia do trabalho para casa. Esses tipos de elementos, com os quais nos deparamos
em nossa realidade e que aparecem no sonho, são denominados: 
R: Restos diurnos. 
13a Questão 
Os distúrbios intestinais tão frequentes na infância providenciam para que não faltem a 
essa zona, excitações intensas. Os catarros intestinais na mais tenra idade deixam a 
criança nervosa, como se costuma dizer (FREUD [1905], edição de 1996, p. 175). As 
excitações da fase anal estão relacionadas a: 
R: Tirar proveito da estimulação da zona anal. 
14a Questão 
O substituto do objeto sexual geralmente é uma parte do corpo (os pés, o cabelo) muito 
pouco apropriada para fins sexuais, ou então um objeto inanimado que mantém uma 
relação demonstrável com a pessoa a quem substitui, de preferência com a sexualidade 
dela (um artigo de vestuário, uma peça íntima) (FREUD [1905], edição de 1996, p. 145). 
De acordo com a obra de Freud, pode-se interpretar o texto citado como: 
R: Fetichismo. 
15a Questão 
Lúcia está apaixonada por Felipe e todos os dias passa em frente ao seu trabalho 
tentando tomar coragem de falar com ele. Hoje ela o convidou para sair. A ação para a 
qual a pulsão impele é denominada(o): 
R: Alvo sexual.
16 Questão 
Ricardo adora praia. Ele tem 40 anos e vai à praia todos os dias. Mora com os pais, não 
trabalha e só pensa em satisfazer suas vontades. Sua mãe lhe dá mesada e ele sai todos 
os dias com os amigos. Em relação aos conceitos psicanalíticos, pode-se afirmar que: 
R: Ricardo se deixa levar pelo princípio do prazer. 
17a Questão 
Raciocínio pelo qual o id tenta satisfazer os impulsos e Aquele raciocínio maduro 
necessário para lidar racionalmente com o mundo exterior. A estes conceitos Freud 
denominou respectivamente de: 
R: Processo primário e Processo secundário. 
18a Questão 
Uma pessoa está em conflito com seus desejos em relação às necessidades de 
convivência social. Há um desejo por realizar ato s que são incompatíveis com a 
sociedade em que vive. Em função disso, pensa em mudar-se para outro país. De acordo 
com Freud, esse seria um exemplo de: 
R: Um antagonismo intransponível entre as exigências da pulsão e as da 
civilização. 
19a Questão 
Em sua segunda tópica, Freud propõe a existência de uma instância da personalidade 
que é formada pela introjeção das regras sociais às quais o indivíduo está sujeito, 
instância esta que, após formada, funcionaria como sua consciência moral. A que 
estrutura da personalidade se refere a descrição acima? 
R: SUPEREGO. 
20a Questão 
Freud definiu com o cartase: 
R: Expressão das emoções que se espera que leve à redução dos sintomas 
perturbadores.
21a Questão
Quando tratava de um a jovem mulher com sintomas de histeria, Breuer através da 
hipnose fazia com que ela lembrasse eventos reprimidos. Freud utilizou esta técnica, m as
depois de certo tempo, abandou a hipnose. Freud utilizo u de outra técnica que não fosse 
à hipnose para ajudar o paciente a lembrar de material reprimido que denominou de:
R: Livre associação. 
22a Questão
Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico vienense que alterou, radicalmente, o modo 
de pensar a vida psíquica. Se fosse possível concentrar a teor ia freudiana em uma única 
palavra, essa palavra seria:
R: Inconsciente.
23a Questão
“Mas o impulso desejoso continua a existir no inconsciente à espreita de oportunidade 
para se revelar, concebe a formação de um substituto do reprimido [recalcado], disfarçado
e irreconhecível, para lançar à consciência, substituto ao qual logo se liga a mesma 
sensação de desprazer que se julgava evitada pela repressão. Esta substituição da ideia 
reprimida – o sintoma – é protegida contra as forças defensivas do ego e em lugar do 
breve conflito, começa então um sofrimento interminável. […]” (FREUD, 191 0, p. 27-28). 
A compreensão do fragmento de texto acima, extraído de Cinco lições de psicanálise, nos
permite concluir que: 
R: No sintoma, apesar de encontrarem-se disfarçados, pode-se reconhecer 
aspectos da ideia recalcada.
DISCURSIVAS
1. O complexo de Édipo foi constituído por Freud para explicar as possibilidades de 
sexuação na criança. Explique o Édipo no menino e na menina.
O complexo de Édipo marca o apego da criança àquele dos pais que é do sexo oposto ao
dela e sua hostilidade para com o do mesmo sexo. Para o menino, o objeto da pulsão, ou 
seja, o falo, é a pessoa da mãe, ou melhor, a mãe fantasiada, e às vezes, curiosamente, 
como veremos, o pai fantasiado. Para a menina, o objeto é inicialmente a mãe fantasiada,
e depois, num segundo tempo, o pai. O garotinho entra no Édipo e começa a manipular 
seu pênis, entregando-se ao mesmo t empo a fantasias ligadas à sua mãe. 
Depois, sob o efeito combinado da ameaça de castração proferida pelo pai e da angústia 
provocada pela percepção do corpo feminino, privado de falo, o menino acaba 
renunciando a possuir o objeto-mãe. O afeto em torno do qual o Édipo masculino se 
organiza,culmina e chega ao desenlace é a angústia; a chamada angústia de castração, 
isto é, o medo de ser privado daquela parte do corpo que, nessa idade, o menino tem por 
objeto mais estimável: seu pênis/falo. 
Na menina, a passagem da mãe para o pai é mais complexa. O grande acontecimento 
durante o Édipo feminino é a decepção que a menina sente ao constatar a falta do falo de
que ela acreditava ter sido dotada. O afeto em torno do qual gravita o Édipo feminino não 
é, portanto, a angústia, como no menino, mas a inveja. Inveja ciumenta do pênis, que logo
se trans formará no desejo de te r um filho do pai e, mais tarde, quando a menina se 
houver transformado em mulher, no desejo de ter um filho do homem eleito. 
2. Freud sempre trabalhou com um dualismo pulsional, dividindo, inicialmente as pulsões 
em pulsão sexual e pulsões do EU. Esse dualismo é substituído pela pulsão de vida e de 
morte. Explique essas duas últimas pulsões, enfatizando suas características.
Por conseguinte, as pulsões do eu desaparecem da teoria de Freud e, com elas, o par de 
opostos pulsões do eu/pulsões sexuais. Freud propõe então reagrupar os movimentos 
libidinais, que incidem tanto no eu quanto nos objetos sexuais, sob a expressão única 
pulsões de vida, opondo-a à expressão pulsões de morte. O objetivo das pulsões de vida 
é a ligação libidinal, isto é, o atamento dos laços, por intermédio da libido, entre nosso 
psiquismo, nosso corpo, os seres e as coisas. As pulsões de vida tendem a investir tudo 
libidinalmente e a garantir a coesão das diferentes partes do mundo vivo. 
Em contrapartida, as pulsões de morte visam o desprendimento da libido dos objetos, seu
desligamento e o retorno inelutável do ser vivo à tensão zero, ao esta do inorgânico. 
As pulsões de morte representam a tendência do ser vivo a encontrar a calma da morte, o
repouso e o silêncio. 
3. Em função dos problemas causados pelo recalcamento, Freud substitui a 1° 
tópica (FCS,CS,PeS) pela segunda tópica. Defina cada um dos elementos da 2° tópica, 
enfatizando a relação entre as instâncias. 
O aparelho psíquico se divide em um “isso”, que é o portador das moções pulsionais, um 
“eu”, que constitui a parte mais superficial do “isso”, modificada pela influência do mundo 
exterior, e um “supereu” que, saindo do “isso”, domina o eu e representa as inibições da 
pulsão, características do homem. 
4. Descreva os três motivos da angustia do EU.
Mas seja qual for o tipo de excitações percebidas pelo eu, este sente as exigências do 
isso como um perigo ameaçador que o angustia. O EU se angustia porque responder a 
excitações tão intensas equivaleria a desaparecer; e também se angustia com o temor de 
ser punido por desobedecer às ordens do supereu. Resta ainda um terceiro motivo de 
angústia para o eu, isto é, as coações inerentes à realidade exterior. Enumeramos assim 
três variedades de angústia do eu: a angústia diante do isso — de ser aniquilado; a 
angústia diante do supereu — de ser punido; e enfim, a angústia diante do real — de ser 
impotente. 
5. Defina o conceito psicanalítico de identificação e dê exemplos.
O conceito psicanalítico de identificação corresponde à segunda definição, segundo a 
qual “identificar-se” é um movimento em direção ao outro, uma necessidade de absorvê-
lo, de comê-lo ou até de devorá-lo. Ora, uma pessoa pode identificar-se com alguém o u 
alguma coisa de duas maneiras diferentes. Vamos tomar o caso simples de um filho que 
se identifica com o pai. Ele pode fazê-lo de duas maneiras. A primeira é uma vontade 
consciente de ser como o pai. É o caso do menino de sete anos que sonha ser tão forte 
quanto o pai e faz tudo para imitá-lo. É também a atitude dos fãs que tentam assemelhar-
se ao seu ídolo, falando, vestindo-se ou penteando-se como ele 
6. Descreva o conceito de transferência na prática analítica.
Desde o apego mais apaixonado até a mais aberta hostilidade, o vínculo analista/paciente
retira todas as suas particularidades das fantasias que alimentaram as relações afetivas 
outrora vividas pelo analisando.
Esse é o fenômeno da transferência. O que é a transferência? 
A transferência é uma repetição bem particular: em lugar de rememorar o passado, o 
analisando o repete como uma experiência vivida, no presente do tratamento analítico, 
ignorando que se trata de uma repetição. O paciente transfere suas emoções infantis, do 
passado para o presente e de seus pais para o analista.

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