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Tema 7 - Brinquedoteca como espaço para o desenvolvimento e aprendizagem da criança e como estratégia de diagnóstico e intervenção

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Brinquedoteca e o Elem
ento Lúdico
Autoria: Claudia Dour
ado de Salces
Tema 07
Brinquedoteca como Espaço para o Desenvolvimento e Aprendizagem 
da Criança e como Estratégia de Diagnóstico e Intervenção
Tema 07
Brinquedoteca como Espaço para o Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança e como Estratégia de Diagnóstico e Intervenção
Autoria: Claudia Dourado de Salces
Como citar esse documento:
SALCES, Claudia Dourado de. Brinquedoteca e o Elemento Lúdico: Brinquedoteca como Espaço para o Desenvolvimento e Aprendizagem da 
Criança e como Estratégia de Diagnóstico e Intervenção. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2015.
Índice
© 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua 
portuguesa ou qualquer outro idioma.
Pág. 15
Pág. 18 Pág. 19
Pág. 16
Pág. 14Pág. 12
ACOMPANHENAWEB
Pág. 3
CONvitEàlEiturA
Pág. 3
POrDENTRODOTEMA
3
Brinquedoteca como Espaço para o Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança e como 
Estratégia de Diagnóstico e Intervenção
1. Brinquedoteca e seu Papel no Desenvolvimento e na Aprendizagem
Você aprendeu no tema 2 sobre a importância do brincar para o desenvolvimento e a aprendizagem da criança. 
Convém lembrar alguns aspectos do que você estudou nele para introduzirmos o assunto deste tema. Antes relembre a 
diferença entre os conceitos de desenvolvimento e de aprendizagem. A distinção entre eles se dá em função de haver 
abordagens teóricas diferentes, isto é, a forma de conceituar tanto um quanto o outro processo vai variar de acordo com 
cada autor tomado como referência. 
No tema anterior você aprendeu sobre a razão de ser da brinquedoteca, ou seja, para que ela serve e quais são 
suas várias funções e seus vários objetivos. Viu ainda que ela não é um recurso educativo inerente apenas à pré-escola; 
ela é útil também em vários outros lugares ou ambientes, nos quais ela desempenha o relevante papel de coadjuvante 
tanto no desenvolvimento pedagógico quanto no social, e até mesmo na recuperação física e mental de crianças e 
pessoas enfermas. O que você viu de comum em todos os tipos de brinquedoteca? São sempre um lugar prazeroso, 
onde crianças são tocadas pela magia do ambiente. Todas têm o objetivo comum de desenvolver atividades lúdicas 
e valorizar o ato de brincar livre e espontâneo. Neste tema, você verá como a brinquedoteca pode, especificamente, 
contribuir para a aprendizagem da criança e também como ela pode atuar no diagnóstico de problemas de aprendizagem 
e na proposta de modos de intervenção para que esses problemas sejam sanados. Vamos aprender mais um pouquinho 
sobre brinquedoteca?
CONvitEàlEiturA
POrDENTRODOTEMA
4
Lembra-se de como Piaget (1964) se refere ao desenvolvimento e à aprendizagem na abordagem teórica da 
Epistemologia Genética? Reveja o que ele diz:
(...) desenvolvimento é um processo que diz respeito à totalidade das estruturas de conhecimento. Aprendizagem 
apresenta o caso oposto. Em geral, a aprendizagem é provocada por situações – provocada por psicólogos 
experimentais; ou por professores em relação a um tópico específico; ou por uma situação externa. Em geral, 
é provocada e não espontânea. Além disso, é um processo limitado – limitado a um problema único ou a uma 
estrutura única. Assim, eu penso que desenvolvimento explica aprendizagem, e essa opinião é contrária à opinião 
amplamente difundida de que o desenvolvimento é uma soma de experiências discretas de aprendizagem. 
(PiAgET, 1964, p. 176).
Você pôde perceber que, para Piaget, o desenvolvimento é um processo relacionado à construção de conhecimento e das 
estruturas cognitivas que o compõem. Por outro lado, o processo de aprendizagem é construído a partir da realidade 
externa, ou seja, das situações que o sujeito vivencia. Assim, pode-se afirmar que o processo de desenvolvimento é um 
processo interno e o da aprendizagem é um processo externo. 
Figura 7.1 Jean Piaget e aluno
POrDENTRODOTEMA
As pesquisas de Piaget (na foto em 
uma escola nos anos 1970) deram 
relevo à primeira infância.
Fonte: Fernandes (2011).
5
Quando Piaget afirma “eu penso que desenvolvimento explica aprendizagem”, isso significa que o processo de 
desenvolvimento orienta as possibilidades de como o sujeito aprende. Ou seja, a criança aprende em consonância com 
aquilo que a realidade exterior lhe coloca, com a atuação das estruturas cognitivas (processo de desenvolvimento), 
desde que estas estejam previamente desenvolvidas. Por essa relação expressa, você entendeu que é o processo de 
desenvolvimento que dá o suporte necessário para a aprendizagem da criança? Que o processo de desenvolvimento 
potencializa a aprendizagem?
A outra abordagem sobre o desenvolvimento e a aprendizagem que você já estudou no tema 2 é a de Vygotsky, psicólogo 
russo, que diz:
A aprendizagem não é em si mesma, desenvolvimento, mas uma correta organização da aprendizagem da criança 
conduz ao desenvolvimento mental, ativa todo um grupo de processos de desenvolvimento, e esta ativação não 
poderia produzir-se sem aprendizagem. Por isso, a aprendizagem é um momento intrinsecamente necessário 
e universal para que se desenvolvam na criança essas características humanas não naturais, mas formadas 
historicamente. (VYgOTSKY, 2010, p. 115).
Figura 7.2 Vygotsky e sua filha 
Ao comparar a visão de ambos os pensadores, vê-se que para Piaget é o desenvolvimento que impulsiona a aprendizagem. 
Para Vygotsky, por sua vez, é o processo de aprendizagem que impulsiona o desenvolvimento. E, para ele, o ato de 
brincar relaciona-se com o contexto social e histórico, em que as mediações sociais oportunizadas pelos diferentes 
ambientes em que circula (família, escola etc.) influenciarão diretamente seu processo de desenvolvimento.
POrDENTRODOTEMA
Vygotsky com a filha, Gita, em 
1932. Ele realizou experimentos 
com crianças para entender 
qual a função da união entre a 
linguagem e o pensamento e 
sua relação com a evolução.
Fonte: Monroe e Ratier (2011). 
6
Isso posto e relembrado, reflita: como a brinquedoteca pode ser um fator de desenvolvimento e aprendizagem para a 
criança? Como você, na qualidade de futuro professor, deve atuar nesse ambiente lúdico para promovê-los na criança? 
Como deve ser a brinquedoteca?
Como você já sabe, a brinquedoteca é um espaço para brincar e, por isso, independentemente do nível escolar, esse 
será sempre seu maior objetivo. É necessário que haja profissionais conscientes que deem a devida importância à ação 
da criança que brinca. E você, como futuro professor, deve organizar tempo e espaço na brinquedoteca existente em sua 
escola a fim de favorecer que essa ação aconteça de forma espontânea, construtiva e criativa.
Buemo e Fraga (2012) salientam que a brinquedoteca deve ser um espaço que proporcione, por meio da atividade 
lúdica, a construção e a reconstrução do conhecimento socialmente produzido e historicamente acumulado. Ou seja, 
trata-se de um ambiente de compreensão da realidade como um todo, no qual as crianças trocam experiências vividas 
e interagem com o desconhecido, expõem sua cultura e têm contato com a de outros.
De acordo com a concepção sócio-histórica de Vygotsky, a criança desenvolve-se pela experiência social, nas interações 
que estabelece, desde cedo, com os adultos, no mundo por eles criado (visão de mundo, cultura, ideologia etc.). É nesse 
sentido que Wajskop (1995, p. 25) afirma: “brincadeira é uma atividade humana na qual as crianças são introduzidas 
constituindo-se em um modo de assimilar e recriar a experiência sociocultural dos adultos”.
Conforme você já aprendeu no tema 2, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras são atividades fundamentais da 
infância. Além de favorecer a imaginação, a confiança e a curiosidade, o brinquedo contribui para a socialização dacriança, o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da criatividade e da concentração. Portanto, a brinquedoteca 
constitui-se em um recurso pedagógico valioso, uma vez que oferece à criança jogos e brinquedos que, adequados a 
cada estágio de desenvolvimento, contribuem para o desenvolvimento e aprendizagem.
Para Bomtempo (1998 apud AZEVEDO, 2011), como a brinquedoteca é o espaço por excelência da criança, este, então, 
seria o melhor lugar para conhecê-la e observá-la de forma intensa. Sua importância também reside no fato de permitir 
que se desvincule o brinquedo da questão do consumo e estimule assim a vivência social coletiva. 
Como é um espaço prioritariamente destinado à ludicidade, a brinquedoteca deve ser uma fonte de estímulos ao 
desenvolvimento das crianças, um ambiente que, por meio de jogos e brincadeiras, dê oportunidades de aquisição de 
diversas linguagens, de construção do conhecimento, de autonomia e de criatividade (SiLVA; ROSA; BUEMO, 2012).
Na brinquedoteca, conforme observa Friedman (1998), a criança tem chances de descobrir-se e descobrir também 
suas capacidades e habilidades específicas. Além disso, descobre também o outro, pois, ao percebê-lo, vê que não é a 
POrDENTRODOTEMA
7
única no mundo e que, portanto, os espaços que ela ocupa são lugares de cooperação, de partilha e, por que não, de 
competição sadia, por meio dos jogos, por exemplo.
Por essa razão, o profissional da educação presente nesse ambiente deve ter cuidado para que esse espaço, a depender 
do grau de desenvolvimento e maturidade das crianças que ali frequentam, passe constantemente por reformulação, 
recriação e ordenação. 
Santa M. P. dos Santos (2000, p. 39) faz uma pertinente afirmação para você levar em conta como futuro professor:
O profissional educador jamais deve utilizar o jogo apenas como caráter lúdico, dessa forma não haverá contribuição 
para a aprendizagem. Os jogos e as brincadeiras devem ser muito bem planejados e escolhidos para que haja 
estímulo e construção do novo conhecimento. 
2. Brinquedoteca como Estratégia de Diagnóstico e Intervenção
Você deve conhecer alguma criança, seja na sua família, seja entre seus vizinhos, que apresenta dificuldades 
escolares ou alterações comportamentais. O que geralmente os pais fazem? Procuram atendimento psicológico. O 
que professores aconselham? A procurar atendimento psicológico. No entanto, caso o psicólogo dirija a sua atenção 
unicamente à criança e às suas dificuldades, sem levar em consideração o ambiente em que ela vive, o contexto familiar 
e as demais características socioculturais, a terapia (ou tratamento) não surtirá efeito. 
Azevedo (2011), ao perceber essa realidade, propõe um novo modelo de ação e de trabalho – a criação de uma 
brinquedoteca – para promover um trabalho tanto de diagnóstico quanto de intervenção com crianças que apresentam 
dificuldades de aprendizagem. E a intervenção diagnóstica, principalmente em crianças no início da escolarização, 
define-se por fornecer algum tipo de atenção especializada, que inclui uma série de ações realizadas durante o processo 
diagnóstico, com o intuito “de influenciar o curso previsto do desenvolvimento da criança, visando, desde o primeiro 
momento, reduzir o impacto das dificuldades” (AZEVEDO, 2011, p. 69). 
Na brinquedoteca, o trabalho diagnóstico e preventivo realizado valoriza o jogo e a brincadeira como promotores do 
desenvolvimento infantil. Esse ambiente facilita o entendimento das queixas escolares por articular ações entre a história 
pessoal, familiar e escolar da criança. Permite, ainda, a reflexão do porquê de algumas crianças, com inteligência, 
acuidades e comportamentos motores e socioemocionais considerados adequados para a idade, não aprendem a ler, a 
escrever e a contar como as demais.
POrDENTRODOTEMA
8
O brincar, nesse contexto, é uma fonte inesgotável de dados para identificação de uma dificuldade específica e para 
entender suas causas. Pelo fato de possibilitar a simbolização e a representação de vivências, ao brincar, a criança 
deixa evidente a presença da situação imaginária. Enquanto brincam, muitas vezes, as crianças imitam seu dia a dia e, 
assim, expressam suas relações familiares e escolares. Nessas situações, o professor deve ficar atento, pois poderá 
descobrir características da personalidade de seus alunos relacionadas a essas relações, e poderão entender melhor o 
porquê de determinadas reações e comportamentos. 
Os jogos de faz de conta, por exemplo, auxiliam o controle emocional da criança, pois, por meio deles, ela pode revelar 
seus sentimentos, bloqueios e frustrações, já que, conforme observa Vygotsky (2000, p. 118):
A criança começa com uma situação imaginária, que é uma reprodução da situação real, sendo a brincadeira 
muito mais a lembrança de alguma coisa que realmente aconteceu, do que uma situação imaginária nova. À 
medida que a brincadeira se desenvolve, observamos um movimento em direção à realização consciente de seu 
propósito. 
Segundo Rau (2011), o educador, ao observar o brincar da criança, poderá identificar conteúdos férteis para a análise 
de suas necessidades afetivas, pois, ao representar papéis, ela deixa transparecer a visão que tem de sua própria vida 
e mostra elementos que deixam transparentes determinados comportamentos e atitudes. 
A psicopedagogia é a área do conhecimento que estuda como as pessoas aprendem, ou seja, como se dá o processo 
de construção do conhecimento. Nesse estudo, ela busca identificar os pontos que possam, porventura, impedir essa 
aprendizagem. Atua ainda de maneira preventiva para evitá-los e propicia estratégias e ferramentas que facilitem esse 
aprendizado. A presença do psicopedagogo em uma brinquedoteca é, portanto, fundamental para o diagnóstico de 
problemas de aprendizagem e proposta de intervenção. 
Um dos instrumentos utilizados por esse profissional para investigar as dificuldades de aprendizagem é a hora lúdica, 
a observação lúdica e a hora de jogo diagnóstico (AFFONSO, 1998 apud AZEVEDO, 2011, p. 47). Esses métodos de 
observação e intervenção fornecem pistas reveladoras dos aspectos cognitivos, emocionais e sociais, relacionados às 
histórias de fracasso escolar. Além disso, permitem observar e avaliar conflitos que envolvem o comportamento tanto do 
ponto de vista patológico como do de natureza cognitiva. 
De acordo com Ocampo (2005), observam-se na hora lúdica:
1. Escolha de brinquedos e de brincadeiras. 
2. Modalidade das brincadeiras e as escolhas dos jogos.
POrDENTRODOTEMA
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3. Personificação: capacidade que a criança tem de assumir e atribuir papéis de forma dramática, por meio da 
representação. 
4. Motricidade: adequação motora da criança à etapa de evolução em que se encontra. 
5. Criatividade: capacidade de unir ou relacionar elementos de forma nova e diferente.
6. Tolerância à frustração: como a criança reage ao ouvir um não ou quando as coisas não acontecem de acordo com 
o que ela esperava.
7. Capacidade simbólica: pode-se avaliar a riqueza da expressão da criança, sua capacidade intelectual e imaginativa 
e a qualidade do conflito.
8. Adequação à realidade: observa-se como a criança age ao ter que se afastar da mãe, se seu comportamento está 
de acordo com sua idade, como compreende e aceita as instruções. Observa-se também a aceitação ou não do 
enquadramento espaçotemporal e a possibilidade de se colocar em seu papel e aceitar o papel do outro.
Azevedo (2011) orienta quanto à relação criança-adulto na detecção das dificuldades escolares. O profissional que atua 
na brinquedoteca com fins de diagnóstico psicopedagógico deve estabelecer uma relação rara com cada criança, a 
de “presença-ausência na brincadeira”. Isto é, em alguns momentos deve permanecer distante (porém observando) para 
que a criança se organize e estruture sozinha sua brincadeira; em outros momentos, deve intervir e atuar com parceria.Brincar com a criança permite reconhecer e compreender o mundo interno dela, suas necessidades, ansiedades e 
conhecer também como os vários ambientes pelos quais ela circula e/ou nos quais ela vive afetam sua forma de 
perceber a si mesma, ao outro e ao mundo.
POrDENTRODOTEMA
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POrDENTRODOTEMA
Figura 7.3 Cantinhos e brincadeiras
Fonte: Santomauro e Pinheiro (2013). 
Seja o educador, seja o brinquedista ou o psicopedagogo, todos precisam estar atentos ao tipo de brinquedo que 
a criança escolhe para brincar ou ao fato de ela não brincar com o brinquedo certo. Segundo Azevedo (2011), existe 
um modo de brincar específico para cada faixa etária, que cumpre a função fundamental de elaboração dos conflitos 
que ocorrem em decorrência das interações nos diferentes ambientes dos quais a criança participa e das condições 
intelectuais ou cognitivas do momento.
Até mesmo a forma como a criança joga reflete tanto sua personalidade quanto o modo como ela estrutura sua relação 
com o mundo. O profissional que a observa na brincadeira poderá supor alguns dados sobre sua vida psíquica, sobre 
o funcionamento da família da criança, sobre os diálogos que a criança ouve. Dessa forma, é possível identificar, nas 
atitudes da criança, angústias e culpas quando ganha ou perde no jogo; ataques e revides, a inveja, a provocação, a 
pirraça, o perdão, a raiva, a alegria/descontração, a partilha ou a não partilha. Quanto à capacidade cognitiva da criança: 
se ela é capaz de classificar, separar em tipos, ordenar, reconhecer diferenças e semelhanças, contar etc.
Weiss (1996 apud AZEVEDO, 2011, p. 67) destaca, em relação à avaliação psicopedagógica utilizada em crianças com 
problemas escolares, que “como em qualquer diagnóstico, haverá sempre uma etapa de contextualização do cliente 
na sua história de vida, chamada de anamnese”. Convém lembrar que essa história não envolve apenas as relações 
familiares, mas também a história clínica, escolar, enfim, considerando-se as relações que a criança estabelece entre 
os ambientes em que vive. Tendo isso em vista, é preciso escutar todos os personagens envolvidos na construção da 
dificuldade apresentada pela criança,
11
POrDENTRODOTEMA
para que juntos possam delinear uma intervenção que vá ao encontro das necessidades do caso. Essa intervenção 
prévia e breve nos problemas escolares toma como paciente não apenas a criança mas toda a sua família e os 
professores (AZEVEDO, 2011, p. 68) 
Figura 7.4 intervenção
Fonte: Santomauro e Pinheiro (2013).
Esse tipo de abordagem tem a ver com o diagnóstico social, já que supõe a existência de alguma dificuldade ou 
deficiência no ambiente/entorno da criança, mantendo ou causando as dificuldades escolares encontradas. O grande 
benefício desse tipo de diagnóstico que Lins (1991 apud AZEVEDO, 2011) chama de “enfoque ecológico”, por incluir o 
ambiente e suas múltiplas inter-relações, auxilia a escola, os pais e a própria criança no enfrentamento do(s) problema(s) 
detectado(s). Além disso, a instituição escolar que atende a criança estará apta a realizar as adaptações e mudanças 
necessárias em seu espaço de modo a facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento da criança, dando suporte até 
mesmo à família, por meio de acompanhamento e orientação.
O profissional envolvido no diagnóstico psicopedagógico, deve, desde o contato inicial, como aconselha Azevedo (2011):
estabelecer uma relação amigável, receptiva, a fim de resgatar, nas brincadeiras e nos jogos, o histórico dos 
acontecimentos pela visão da criança e, ao mesmo tempo, na relação face a face, identificar e promover aspectos 
relacionados às características pessoais, que favoreçam enfrentar a situação-problema, como, por exemplo, 
promover a resiliência, elevar a autoestima. (AZEVEDO, 2011, p. 72). 
12
Muitas vezes, a criança vem de um ambiente desajustado e hostil, sem diálogo e conflituoso. É necessário que a 
brinquedoteca, caso pretenda ser um espaço de diagnóstico interventivo, funcione como um lugar acolhedor, no qual a 
criança se sinta livre para se expressar e não fique acuada, receosa quanto ao que possam fazer com ela ou para ela. 
Um ambiente de apoio afetivo, onde seus medos são dissipados e ela consiga estabelecer um vínculo.
POrDENTRODOTEMA
A criança que não aprende
• Assista ao vídeo “A criança que não aprende”, programa de reflexão sobre as dificuldades de 
aprendizagem da criança. A UNiVESP TV visitou três escolas municipais de São Paulo, registrou 
em imagens algumas aulas e, em entrevistas com professores e coordenadores pedagógicos, 
opiniões acerca do tema. Esse material foi analisado por duas especialistas, Silvia Collelo, 
da Faculdade de Educação da USP, e Maria Teresa Mantoan, da Faculdade de Educação da 
Unicamp. Elas afirmam que não é justo responsabilizar os alunos e as famílias pelos problemas 
e que o ensino – e não a aprendizagem – precisa ser repensado. 
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=Cih18t-Dy_Y>. Acesso em: 25 maio 2015. 
Tempo: 00:11:30.
Psicopedagogia Brasil
• Acesse o site Psicopedagogia Brasil, no qual você encontrará artigos, dicas de livros, vídeos 
e entrevistas sobre temas relacionados à psicopedagogia.
Disponível em: <http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/index.htm>. Acesso em: 25 maio 2015. 
ACOMPANHENAWEB
13
Brinquedoteca: um mergulho no brincar
• Leia o livro de uma das precursoras da brinquedoteca, a educadora Nylse Helena Silva Cunha, 
intitulado Brinquedoteca: um mergulho no brincar, da editora Aquariana-Deleitura. O livro aborda 
a brinquedoteca como um espaço feito não para distrair as crianças, mas para uma missão 
bem maior: reporta-se à formação do ser humano integral e aos vários períodos da vida que ele 
atravessa.
Disponível em (sinopse): <http://www.aquariana.com.br/index.php?route=product/product&keyword=Brinquedo-
teca&product_id=95>. Acesso em: 10 jun. 2015.
A psicopedagogia como promovedora de resiliência
• Quer saber um pouco mais sobre a resiliência? Então leia o artigo de Simaia Sampaio, de 
linguagem leve e didática, intitulado “A psicopedagogia como promovedora de resiliência”. Em 
seu texto, ela mostra como o psicopedagogo pode ser um promovedor de resiliência ajudando 
o sujeito a desenvolver autonomia, a aprender a lidar com as frustrações, a desenvolver a 
criatividade, aceitar e respeitar a si mesmo e aos outros.
Disponível em: <http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/#!em-branco/chwu>. Acesso em: 26 maio 2015.
ACOMPANHENAWEB
14
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla 
escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
AgOrAéAsuAvEz
Questão 1
Com base no que você estudou neste tema, explique a importância de realizar, no ambiente da brinquedoteca, tanto o diagnóstico 
quanto a intervenção em casos de problemas de desenvolvimento e aprendizagem de crianças.
Questão 2
Quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem, ela recebe indicação para atendimento ou psicológico ou psicope-
dagógico. Nesse atendimento, é correto afirmar que a atenção do profissional deve focalizar:
a) Apenas a própria criança e suas dificuldades.
b) A criança dentro de seu contexto familiar e escolar.
c) Os conteúdos escolares e suas dificuldades.
d) O professor e os conteúdos escolares.
e) Os pais da criança.
Questão 3
(ENADE, 2005, adaptada) Uma estudante do curso de Pedagogia observa, na brinquedoteca, uma criança utilizando um cabo de 
vassoura para puxar seu brinquedo que rolou para debaixo do armário e reflete sobre os diferentes aspectos do desenvolvimento, 
destacando o que corresponde àquela situação, a fim de registrá-la no relatório sobre a criança. Que aspectos do desenvolvimen-
to ele pode observar na situação descrita?
15
AgOrAéAsuAvEzQuestão 4
O trabalho realizado em uma brinquedoteca pode ter a intenção de ser diagnóstico e de intervenção com crianças que apresen-
tam dificuldades escolares. Nesse contexto, é correto afirmar:
a) Não é função de uma brinquedoteca realizar qualquer tipo de trabalho diagnóstico.
b) A criança não vai a uma brinquedoteca para estudar: ela vai para brincar, sem que haja intervenção do professor.
c) As atividades desenvolvidas em uma brinquedoteca não permitem que haja intervenções para auxiliar crianças com 
dificuldades escolares.
d) Para trabalhar com as dificuldades de aprendizagem, deve-se utilizar a brinquedoteca como uma sala de aula adaptada, 
apenas para mudar o ambiente.
e) O jogo infantil realizado em uma brinquedoteca pode privilegiar aspectos cognitivos que auxiliam a criança a superar suas 
dificuldades.
Questão 5
As intervenções realizadas em uma brinquedoteca devem levar em conta diversos fatores para que a criança possa superar suas 
dificuldades de aprendizagem. Com base no que você aprendeu neste tema, cite 3 desses fatores.
Nesta aula você aprendeu sobre como se pode utilizar o espaço da brinquedoteca para a observação atenta das 
crianças envolvidas em brincadeiras e jogos, com o objetivo de detectar problemas de aprendizagem. Você viu que 
esses problemas dizem respeito a uma multiplicidade de fatores, como os de natureza sociocultural, econômica, familiar, 
emocional e pedagógica, que adquirem significado apenas quando relacionados à história da criança e suas interações 
com a família, escola, professores e condições pedagógicas. Daí a importância de se fazer uma análise mais abrangente 
dos ambientes nos quais a criança circula. Se as experiências que a criança traz para a sala de aula são levadas em 
fiNAlizANDO
16
AZEVEDO, A. C. P. de. Brinquedoteca no Diagnóstico e Intervenção em Dificuldades Escolares. Campinas: Alínea, 2011.
BUEMO, Eliani A. B.; FRAgA, Juliany M. Brinquedoteca: um espaço de desenvolvimento e aprendizagem. Revista da Unifebe 
(on-line), v. 10, p. 153-162, jan./jun., 2012. Disponível em: <http://www.unifebe.edu.br/revistadaunifebe/20121/artigo038.pdf>. 
Acesso em: 23 maio 2015.
CUNHA, Nylse H. da S. Brinquedoteca: definição, histórico no Brasil e no mundo. In: FRIEDMANN, Adriana et al. O Direito de 
Brincar: a brinquedoteca. 2. ed. São Paulo: Scrita/ABRiNQ, 1992.
FERNANDES, E. Esquemas de Ação de Piaget. Nova Escola, ed. 239, jan./fev. 2011. Disponível em: <http://revistaescola.abril.
com.br/formacao/formacao-continuada/esquemas-acao-piaget-sujeito-epistemico-jean-617999.shtml>. Acesso em: 25 maio 2015.
FRiEDMMANN, Adriana. O Direito de Brincar: a brinquedoteca. 4. ed. São Paulo: Abrinq, 1998.
KiSHiMOTO, T. M. O Jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.
________. Diferentes tipos de brinquedoteca. in: FRiEDMANN, A. O
Direito de Brincar: a brinquedoteca. 4. ed. São Paulo: Abrinq, 1998, p. 53-63.
MONROE, C.; RATiER, R. Vygotsky e o Conceito de Pensamento Verbal. Nova Escola, ed. 244, ago. 2011. Disponível em: 
<http://revistaescola.abril.com.br/formacao/vygotsky-conceito-pensamento-verbal-639053.shtml>. Acesso em: 25 maio 2015.
OCAMPO, M. L. S. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
OLiVEiRA, W. F. de; NEUENFELDT, A. E.; MELO, M. F.; SOUZA, M. A. F. de; SANTOS, L. M. C. dos. A Criação de uma 
Brinquedoteca: limites e possibilidades. Universidade Federal de Santa Maria. Curso de Pedagogia. Disponível em: <http://jne.
unifra.br/artigos/4938.pdf>. Acesso em: 21 maio 2015. 
rEfErêNCiAs
consideração, isso favorece a interação entre a família e a escola, possibilitando a descoberta de informações preciosas 
sobre as razões das dificuldades escolares. A brinquedoteca, nesse contexto, estimula a criança a interagir com o meio 
ambiente e com outras crianças, permitindo ao professor conhecer a sua realidade e, com isso, intervir em seu processo 
de desenvolvimento, diagnosticando ou prevenindo as dificuldades de aprendizagem.
fiNAlizANDO
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Anamnese: é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ou da educação, com a intenção de ser um ponto 
inicial no diagnóstico de uma doença ou patologia, no caso do médico, ou dificuldade de aprendizagem, no caso do psi-
copedagogo. Em outras palavras, é uma entrevista que busca relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença 
e a pessoa doente ou com problema de aprendizagem.
Brinquedista: pessoa com formação específica para atuar como monitor em brinquedotecas, preparando-se para de-
senvolver, orientar e supervisionar atividades lúdicas das crianças. 
Diagnóstico psicopedagógico: processo que possibilita ao profissional investigar e levantar hipóteses que podem 
ou não se confirmar durante a avaliação do caso, baseando-se para isso em conhecimentos práticos e teóricos. Tem 
por objetivo básico identificar os problemas e obstáculos básicos que impedem o sujeito de progredir em suas apren-
dizagens.
Epistemologia Genética: teoria criada por Jean Piaget que entende que o conhecimento é construído a partir de estru-
turas cognitivas do sujeito.
Estruturas cognitivas: é o conjunto de elementos que são usados nos processos mentais superiores de cognição, isto 
é, são relativas ao sistema de conhecimentos da pessoa.
Psicopedagógico: relativo à psicopedagogia, área do conhecimento que estuda os processos de aprendizagem de 
crianças, adolescentes e adultos. Visa identificar as dificuldades e os transtornos que interferem na assimilação do con-
teúdo, fazendo uso de conhecimentos da psicologia e da antropologia para analisar o comportamento do aluno.
Resiliência: termo utilizado em Física que significa a capacidade de um determinado material de retornar ao estado 
inicial após cessar a causa de uma deformação.Em Psicologia, esse termo refere-se aos processos de superação de 
crises ou adversidades que possui o ser humano. No caso da criança, significa, portanto, voltar à sua condição infantil 
por meio da brincadeira.
glOssáriO
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gABAritO
Questão 1
Resposta: Na brinquedoteca, o trabalho diagnóstico e preventivo realizado valoriza o jogo e a brincadeira como 
promotores do desenvolvimento infantil. Esse ambiente facilita o entendimento das queixas escolares por articular 
ações entre a história pessoal, familiar e escolar da criança. Permite, ainda, a reflexão do porquê de algumas crianças, 
com inteligência, acuidades e comportamentos motores e socioemocionais considerados adequados para a idade, não 
aprendem a ler, a escrever e a contar como as demais.
Questão 2
Resposta: Alternativa B.
Esta resposta é correta, uma vez que as dificuldades escolares têm sua origem em problemas que envolvem não apenas 
a própria criança, mas também as relações familiares e escolares.
Questão 3
Resposta: O aspecto físico-motor, pois a criança já apresenta a capacidade de apreensão bem desenvolvida, e o 
aspecto intelectual, ao demonstrar capacidade de planejamento e ao encontrar uma solução para o problema com o qual 
se deparou, utilizando-se de um instrumento disponível no ambiente.
Questão 4
Resposta: Alternativa E.
Esta resposta é correta, pois, na brinquedoteca, os jogos e brincadeiras infantis podem interferir positivamente no 
desenvolvimento cognitivo, social e emocional da criança, auxiliando-a em suas dificuldades de aprendizagem.
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Questão 5
Resposta:
1. O ambiente deve ser acolhedor.
2. O brinquedista/educador deve criar laços afetivos para auxiliar a criança a superar o medo do desconhecido.
3. O brinquedista/educador deve preocupar-se em dar orientações à família e à escola.

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