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Aula Clínica Humanista FIR

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A Clínica Humanista-Fenomenológica
Shirley Macêdo Vieira de Melo 
Doutoranda em Psicologia Clínica, UNICAP Mestre em Psicologia Clínica Humanista (PUC-Campinas)
Psicoterapeuta e Conselheira de Carreira
Docente FACHO e Estácio-FIR Supervisora de Estágios na Abordagem Humanista-Fenomenológica (Estácio-FIR) 
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 ORIGEM
Quem foi Carl Ranson Rogers
 	 
Conceitos importantes:
 Tendência Atualizante Tendência Formativa
 Necessidade de Aceitação 
 Outros Significativos
 Condições Facilitadores
 Congruência X Incongruência
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Evolução Histórica da ACP
Na prática
Psicoterapia Não-Diretiva 
Psicoterapia Reflexiva 
Psicoterapia Experiencial 
Na Teoria
Aconselhamento Psicológico
Terapia Centrada no Cliente
Abordagem Centrada no Cliente
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Crenças Básicas
Todo ser humano possui dentro de si um potencial para o crescimento
Necessidade de envolvimento subjetivo e afetação recíproca
O terapeuta é uma pessoa que se relaciona com a pessoa potencial em seu cliente
O conhecimento deve ser integrado às vivências
Não há teoria que dê conta do vivido do outro
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Teoria da Personalidade
Personalidade que se organiza
Tendência atualizante
Necessidade de consideração positiva: inata
Outros Significativos: pessoas-critério
Self
Necessidade de Auto-consideração positiva: adquirida
Quadro de Referência Interno
Personalidade que se desorganiza
Defesas para preservar o self
Congruência X Incongruência
Distorção ou Negação da Experiência
Personalidade que se reorganiza
Encontro de um clima facilitador do crescimento
Mudanças no auto-conceito, na percepção, na forma de lidar com as frustrações cotidianas
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Condições Básicas de Desenvolvimento
Que duas pessoas estejam em contato psicológico
Que uma delas (cliente) esteja em estado incongruente
Que a segunda possua:
Autenticidade / Genuinidade / Congruência
Consideração Positiva Incondicional do outro
Compreensão Empática do quadro de referência interno do outro
Que a primeira pessoa (cliente) experiencie as atitudes da segunda pessoa (terapeuta)
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Atitudes Facilitadoras
Genuinidade
Qualidade de ser verdadeiro, de haver congruência entre a experiência, conscientização e comunicação
Compreensão Empática
Sentir o mundo interno do outro como se fosse o outro, mas sem jamais perder a noção de “como se”.
Consideração Positiva Incondicional
Respeito pela alteridade e diferença do outro, sem emitir juízo de valor
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Fases do Processo Terapêutico
(Continuum de sete fases)
Demonstração empírica de mudanças ocorridas no cliente à medida que avança na terapia
Ocorre mudanças em relação a: 
Comunicação
Percepção do eu
Percepção dos problemas
Percepção das experiências
Sentimentos 
Contradições.
Neste continuum, o cliente caminha de:
 um funcionamento psicológico rígido, estático, indiferenciado e impessoal, onde os conceitos são fixos, os sentimentos não são reconhecidos como seus e sim como exteriores a si, estando o sujeito longe de vivenciar tais sentimentos, incapaz de estabelecer uma relação, de se comunicar e de reconhecer seus problemas e sua responsabilidade sobre os mesmos;
Para um estágio em que atua de maneira fluida e variável, reagindo às mudanças internas e a acontecimentos externos, vivencia sentimentos como algo imediato, sendo reconhecidos e expressos adequadamente; onde novas significações são obtidas; e ele passa a estabelecer relações fluidas e reconhecer a sua responsabilidade diante de muitos de seus problemas.
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Avanços na ACP e 
Novas Práticas Fenomenológicas em Psicoterapia
Plantão Psicológico
É Possível ainda se falar em ACP hoje
No mundo: The centered on person and experiential psychotherapy
No Brasil: diversas dissidências
Uso do método fenomenológico em suas diversas vertentes:
Husserl: Psicoterapia Exitencial-Fenomenológica
Heidegger: Fenomenologia-Existencial
Merleau-Ponty: Clínica Humanista-Fenomenológica
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A Clínica Humanista-Fenomenológica
Proponente: Virgínia Moreira (anos 90)
Sedimentação: a partir dos anos 2000
Enfoque:
Crítica ao conceito de Pessoa de Carl Rogers
Adoção da concepção de homem mundano de Merleau-Ponty
Ênfase da fase experiencial
O humanismo não é mais o de Rogers, mas o de Merleau-Ponty: o homem em sua relação com outros homens e sua mútua constituição com os outros: a corporeidade e a carne.
Não é o humanismo antropocêntrico, mas o humanismo histórico
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A Clínica Humanista-Fenbomenológica
O que se pretende:
Buscar o significado da experiência vivida, assumindo-se sua posição mundana.
Empatia (Rogers) e Mundo vivido –Lebenswelt – (fenomenologia mundana de Merleau-Ponty)
Técnicas
Intuição Eidética
Redução fenomenológica
Descrição da experiência
A fala autêntica
Ver e ouvir fenomenologicamente
A Versão de Sentido
O intermundo: supervisor-terapeuta-paciente
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Bibliografia
FREIRE, E.; TAMBARA, N. Terapia centrada no cliente. Teoria e prática. Um caminho sem volta... Porto Alegre: Delphos, 1999.
MOREIRA, V. De Carl Rogers a Merleau-Ponty. A pessoa mundana em psicoterapia. Rio de Janeiro: AnnaBlume, 2007.
MOREIRA, V. Clínica humanista-fenomenológica. Rio de Janeiro: AnnaBlume, 2009.
ROGERS, C.R. Terapia centrada no cliente. São Paulo: Martins Fontes, 1974.
ROGERS, C.R. Um jeito de ser. São Paulo: EPU, 1983.
ROGERS, C.R. (1961). Tornar-se pessoa. (5ª ed.) São Paulo: Martins Fontes, 1997.
ROGERS, C.R.; ROSENBERG, R.L. A pessoa como centro. São Paulo: EPU / USP, 1977.
ROGERS, C.R.; STEVENS, B. (Orgs.). De pessoa para pessoa. O problema de ser humano. São Paulo: Pioneira, 1991.
WOOD, J.K. (Org.). Abordagem Centrada na Pessoa. Vitória: Fundação Ceciliano Abel de Almeida, UFES, 1994.
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OBRIGADA!
Contatos:
shirleymmacedo@hotmail.com
Consultórios:
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Fone: 91175406
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