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As bactérias

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CARACTERÍSITCAS Células procariontes Células eucariontes 
Envoltório nuclear Ausente Presente 
DNA Desnudo Combinado com proteínas 
Cromossomas Únicos Múltiplos 
Nucléolos Ausentes Presentes 
Divisão Fusão binária Mitose e meiose 
Endomembranas Ausentes Presentes 
Mitocôndrias Ausentes Presentes 
Cloroplastos Ausentes 
Presentes em células 
vegetais 
Parede celular Não celulósica 
Celulósica em células 
vegetais 
Exocitose e endocitose Ausentes Presentes 
Citoesqueleto Ausente Presente 
Tamanho 
 1 metro (m) - unidade padrão de medida 
 1 decímetro (dm) 0,1 = 10-1m 
 1 centímetro (cm) 0,01 = 10-2m 
 1 milímetro (mm) 0,001 = 10-3m 
 1 micrômetro (µm) 0,000001 = 10-6m 
 1 nanômetro (nm) 0,000000001 = 10-9m 
 1 angström (Å) 0,0 000000001 = 10-10m 
 
 Tamanho varia de 0,2 a 2,0 µm x 2 a 8 µm 
 
 Ex: Chlamydia spp : 0,2 µm , Epulopiscium fishelsoni: 
600 µm 
Características das Células Bacterianas 
Tamanho relativo de organismos e moléculas 
PRINCIPAIS GRUPOS DE PROCARIOTOS 
Domínio Bacteria 
- Grande variedade fisiológica e morfológica. 
- Diferentes tipos nutricionais quanto a fonte de carbono, energia 
e fatores ambientais (oxigênio, pH, temperatura e pressão 
osmótica) são encontrados. 
- Os principais grupos filogenéticos estão agrupados em 16 filos 
ou divisões 
Domínio Archaea 
- Bactérias com características altamente especializadas capazes 
de resistir a altas temperaturas, concentrações de sal e valores 
extremos de pH. 
- Metabolizadores incomuns como redutoras de sulfato e 
metanogênicas. 
- Os principais grupos filogenéticos estão agrupados em 2 filos. 
Mais 2 filos foram descobertos e compõe formas de vida 
primitivas e as menores já descobertas 
ARQUEOBACTÉRIAS 
- BACTÉRIAS METANOGÊNICAS – PRODUZ GAS 
METANO; 
- BACTÉRIAS TERMÓFILAS – ALTAS TEMPERATURAS; 
- BACTÉRIAS ACIDÓFILAS – SOLUÇÕES ÁCIDAS; 
- BACTÉRIAS HALÓFILAS – AMBIENTES SALINOS; 
As arqueobactérias (archeo = antigo / primitivo) 
representam um restrito grupo de organismos 
procariontes, reunindo uma baixa diversidade de espécies, 
manifestando características que as diferenciam das 
eubactérias (eu = verdadeiro), de acordo com a 
estruturação de algumas moléculas como: os ácidos 
nucléicos (RNA ribossômico) e elementos integrantes 
tanto da membrana plasmática quanto da parede celular. 
Métodos fenotípicos 
1. Morfologia 
 
Coco: De forma esférica ou subesférica (do gênero Staphylococcus) 
Bacilo ou Bastonete : Em forma de bastonete (do gênero Bacillus) 
Vibrião : Em forma de vírgula (do gênero Vibrio) 
Espiroqueta : Em forma de espiral (do gênero Treponema e Leptospira) 
Bacilos ou 
Bastonetes 
Cocos 
Vibrios Espiroqueta 
CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS 
As técnicas de coloração iniciaram com Paul 
Erlich e Robert Koch (XIX- XX) e 
permitiram ao microbiólogo distinguir as 
células bacterianas quanto a sua morfologia, 
tamanha e arranjo celular e diferenciá-las 
de acordo com as suas características 
tintoriais. 
CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS 
CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS 
2. Propriedades tintoriais 
 
•Gram-positivas 
•Gram-negativas 
Gram-positivas 
Gram-negativas 
CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS 
CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS 
3. Exigências nutricionais 
 
 
Autotróficas x Heterotróficas 
 
A maioria das espécies bacterianas de interesse 
médico apresentam nutrição heterotrófica, ou seja, 
tanto a fonte de energia quanto a de átomos são 
moléculas orgânicas que a bactéria ingere como 
alimento. 
CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS 
 Pesquisa de coagulase : a presença desta enzima indica 
patogenicidade; na presença de plasma, os produtores de coagulase 
(como o Staphylococcus aureus) vão desencadear os mecanismos da 
coagulação. 
 
 Pesquisa de enzimas hidrolíticas: esta prova tem a sua principal 
aplicação na caracterização de espécies do género Streptococcus, 
alguns dos quais elaboram enzimas hemolíticas 
4. Enzimas extracelulares e toxinas 
5. Sorotipagem 
Microrganismos inertes às provas bioquímicas 
Microrganismos de cultivo difícil 
Fins epidemiológicos 
CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS 
Exemplo, se mais de um micro-organismo é responsável por 
causar a dengue, e eles podem ser detectados e distinguidos 
por métodos imunológicos, eles podem ser identificados 
como sorotipo 1, sorotipo 2 e assim por diante. No caso da 
dengue, existem 4 tipos identificados, chamados DEN-1, 
DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Cada sorotipo representa um 
conjunto de tipos de vírus que causam a mesma resposta 
imune no organismo. 
A sorotipagem é uma ferramenta clássica, aplicada em 
estudos epidemiológicos, que permite a diferenciação de 
microrganismos da mesma espécie pela produção de 
antígenos. É aplicada a várias espécies conhecidas e em 
diferentes áreas como clínica e alimentar. 
6. Sorotipagem 
1. Tamanho do DNA 
2. Índice Citosina-Guanina (C+G) 
3. Hibridização de DNA 
4. Sondas moleculares: 50-100pb 
5. Sequenciamento de DNA 
6. Ribotipagem: RNAr 16S 
7. Análise plasmidial 
6. Método Genotípico 
Objetivos 
• Conhecer os principais elementos de 
morfologia e estrutura bacteriana 
 
• Estabelecer relações com aspectos 
relacionados à prevenção e tratamento 
de infecções 
Morfologia 
•Tamanho 
–Variam de acordo com a espécie 
–Observadas com aumento 1.000 vezes 
0,5 a 1 µm 
10.000 bactérias= 1 cm 
 
•Forma 
–Esféricas 
–Cilíndricas 
–Espirais 
Bacilos ou Bastonetes 
Cocos 
Vibrios 
Espiroqueta 
Forma 
Arranjos 
•Planos de divisão 
Arranjos - COCOS 
Diplococos 
Estreptococos 
Estafilococos 
ULTRA- ESTRUTURA DOS 
MICRORGANISMOS PROCARIÓTICOS 
 
Estruturas celulares - INTERNAS 
– Cromossomos 
– Plasmídios 
– Ribossomos 
– Membrana Citoplasmática 
 
ULTRA- ESTRUTURA BACTÉRIAS 
• Cromossomo 
– Única molécula de DNA (circular ou não) 
– Crescimento e divisão da célula 
– Informação genética 
– Auto-replicação: Divisão binária 
 
ULTRA- ESTRUTURA BACTÉRIAS 
• Plasmídios 
– Presente no citoplasma 
– Moléculas menores que o 
cromossomo 
–DNA Circular 
–Vantagens evolutivas 
(resistência a antibióticos) 
DNA bacteriano 
ULTRA- ESTRUTURA BACTÉRIAS 
R
I
B
O
S
S
O
M
O
S
 
FUNÇÃO: 
Síntese de 
Proteína 
MORFOLOGIA: 
Aspecto Granular 
do citoplasma 
Ribossomos 
1. TRANSPORTE DE SOLUTOS 
 
“Atua como uma barreira altamente seletiva, impedindo 
A passagem livre de moléculas E íons, possibilitando, 
assim, a concentração de metabólitos específicos dentro 
da célula.” (Pg 8) 
1. PRODUÇÃO DE ENERGIA POR TRANSPORTE DE 
ELÉTRONS E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA 
 
“A presença de enzima da cadeia de transporte de 
elétrons na membrana.” (Pg 10). 
 
_ Favorece processos metabólicos . 
3. BIOSSÍNTESE 
“As enzimas de síntese de lipídeos da membrana e de 
várias classes de macromoléculas componentes de outras 
estruturas externas à membrana (peptidioglicano, ácidos 
teicóicos, lipopolissacarídeos e polissacarídeos 
extracelulares).” (Pg 11) 
1. DUPLICAÇÃO DO DNA 
 
“Algumas das proteínas do complexo de duplicação do 
DNA estão localizadas na membrana plasmática ” (Pg 11) 
Membranas 
•Mesossomos 
–Invaginações MC 
•Centrais/periféricos 
•Próximos MC/profundos 
–Divisão: profundos e centrais 
–Produção enzimas 
–Papel de mitocôndrias 
5. SECREÇÃO 
 
“A membrana esta envolvidana secreção de enzimas 
hidrolíticas que tem como função romper as 
macromoléculas do meio fornecendo subunidades que 
servirão como nutrientes. Outras moléculas como 
toxinas, bacteriocinas, penicilinases, podem também ser 
secretadas pela membrana.” (Pg 11) 
Tubo Vesícula Feixe de tubos Pilha Lamela 
Membranas internas 
Mesossomo 
•Membrana Citoplasmática 
 
– Abaixo da parede celular 
 
– Membrana semi-permeável 
ULTRA- ESTRUTURA BACTÉRIAS 
PEPTIDEOGLICANO 
PROTEÍNA 
PROTEÍNA 
RECEPTORA 
Bactérias Gram-
positivas 
Bactérias Gram-
negativas 
Coloração de 
Gram 
Christian Gram 
(1884) 
- Manutenção da forma celular; 
- Suportar a elevada pressão osmótica 
- Auxiliar na divisão celular 
- Estrutura: 
- Funções: 
- Gram- positivas: 15-50% de Mureina 
- Gram-negativas: aprox. 5% de Mureina 
ULTRA- ESTRUTURA BACTÉRIAS 
Estruturas celulares externas 
 
•Parede Celular 
–Estrutura rígida 
–Previne a lise osmótica da célula 
–Crescimento e divisão da célula 
–Identificação e Classificação das bactérias 
Parede celular 
 
–Rígida 
–Forma 
–Proteção (pressão osmótica) 
–Barreira seletiva 
–Peptídeoglicano (rigidez) 
• N-acetil-glucosamina (NAG) 
• ácido N-acetilmurâmico (NAM) 
• tetrapeptídeo 
Morfologia e Estrutura Bacteriana 
Relacionada à virulência da bactéria, pois confere 
resistência à fagocitose pelas células de defesa do corpo 
– em uma mesma espécie, amostras encapsuladas são 
mais virulentas que as não-encapsuladas 
 
– AUMENTA A CHANCE DE INFECÇÃO 
COMPONENTES – GRAM-POSITIVAS 
 
Composição: 
- Peptideoglicano: 70 a 75% 
- Proteínas + ácidos teicóicos (LTA): até 50% da massa 
seca da parede (Pg 13). 
PESQUISE SOBRE AS PROPRIEDADES E 
FUNÇÕES DO LTA. 
 Parede Celular 
Bactérias Gram-positivas 
Propriedades: 
- Facilitar a entrada e saída 
de cátions 
- Regular atividade de 
autolisinas 
- Sítios receptores de 
bacteriófagos 
- Adesinas ao epitélio do 
hospedeiro 
- São antígenos celulares – 
permitem a identificação 
sorológica 
Parede Celular 
Bactérias Gram-positivas 
Peptoglicano ou 
Mureina 
COMPONENTES – GRAM-NEGATIVAS 
Membrana 
Composição: 
- Uma ou poucas camadas e peptideoglicano + membrana 
externa, o espaço que separa a membrana 
citoplasmática da membrana externa é espaço 
PERIPLASMÁTICO. 
•Gram – 
– Menos espessa, mais complexa 
– Membrana externa 
• Barreira seletiva 
• Efeito tóxico 
• Composição: fosfolipídios, lipoproteínas, 
lipopolissacarídeos (LPSs) 
Morfologia e Estrutura Bacteriana 
Parede Celular 
Bactérias Gram-
negativas 
 Parede Celular Bactérias Gram-
negativas 
Membrana 
externa 
 
 
peptoglicano 
 
+ 
Parede celular das Bactérias Gram-negativas 
 
Gram + 
 
 
 
 
Gram - 
Morfologia e Estrutura Bacteriana 
Multiplicação bacteriana pela fissão binária transversa. 
Estrutura do peptideoglicano 
ULTRA- ESTRUTURA BACTÉRIAS 
Estruturas celulares externas 
 
•Glicocálice 
–Camada viscosa (polímeros) 
–Camada limosa 
•Acoplado frouxamente 
 
•Cápsula 
–Externa à parede celular 
–Confere patogenicidade à bactéria 
–Resistência ao hospedeiro 
 
–Funções 
•Aderência 
•Proteção desidratação 
•Reservatório alimentos 
•Proteção fagocitose 
–Fator de virulência 
Morfologia e Estrutura Bacteriana 
ULTRA- ESTRUTURA BACTÉRIAS 
Cápsula 
Forma latente de microrganismos 
procariotos 
Esporos 
–Formado no interior da célula 
–Pode permanecer latente por longos períodos 
–Resistente ao calor, dessecação 
–Formado quando os nutrientes estão escassos 
Esporos 
Esporos 
ULTRA- ESTRUTURA BACTÉRIAS 
Estruturas celulares externas 
 
• Flagelos 
– Flagelina 
– Movimentação da bactéria > tropismo > + e - 
– Ligados na membrana plasmática e na parede 
celular 
Monotríqueo 
Anfitríqueo 
Peritríqueo 
Lofotríqueo 
ULTRA- ESTRUTURA BACTÉRIAS 
Flagelos 
• Locomoção ao acaso 
• Em direção a/ em oposição a 
• Quimiotaxia 
Morfologia e Estrutura Bacteriana 
Anel em Bactérias G+ 
•Fimbrias ou pili 
–Pilina 
–Principalmente Gram - 
–Mais curtas, numerosas e delicadas (somente 
M.E.) 
–Funções 
•Reprodução sexual (conjugação; pili F ou sexual) 
–Céls doadoras reconhecem receptoras 
–Passagem material genético 
•Aderência para infecção (TR, TGI[TD], 
TGU) 
Morfologia e Estrutura Bacteriana 
ULTRA- ESTRUTURA BACTÉRIAS 
Conjugação 
Comunicação entre bactérias 
Quorum sensing

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