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Os Analgésicos

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Os Analgésicos aliviam a dor sem amortecer os sentidos. Podem agir perifericamente, no local da dor, ou no sistema nervoso central, modificando o processamento dos sinais que o cérebro recebe através dos nervos. Existem dois tipos de analgésicos: os narcóticos e os não-narcóticos.
O paracetamol ( Tylenol® ) é um dos analgésicos e antipiréticos mais utilizados em crianças e adultos por possuir uma janela terapêutica larga com poucos efeitos adversos. Podendo provocar hepatotoxicidade decorrente do esgotamento dos níveis de glutationa hepática e do excesso de produção de N-acetil-pbenzoquinonaimina (NAPQI), um metabolito alquilado, que se liga aos grupos sulfidrilo das proteínas hepáticas originando necrose dos hepatócitos. 
Promove analgesia pela elevação do limiar da dor e antipirese através de ação no centro hipotalâmico que regula a temperatura. Seu efeito tem início 15 a 30 minutos após a administração oral e permanece o organismo por um período de 4 a 6 horas.
Este medicamento é indicado, em adultos, para a redução da febre e o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a resfriados comuns, dor de cabeça, dor no corpo, dor de dente, dor nas costas, dores musculares, dores leves associadas a artrites e dismenorreia.
O mecanismo de ação do paracetamol está claramente ligado à síntese de prostaglandinas e à consequente interação com outros mecanismos de inibição da dor, uma vez que a oxigenação direta da COX-2 medeia a oxigenação dos endocanabinóides, e o envolvimento da serotonina nas vias de atividade analgésica do paracetamol conduz a uma interação com os sistemas canabinóides. Por isso, é possível que o paracetamol exerça a sua função em várias fases por via da medula espinal (Graham et al., 2013).
O paracetamol é um ácido fraco com um pKa = 9,5, a 25ºC. Em meio alcalino encontrasse extensamente não-ionizado sendo bem absorvido no intestino delgado por difusão passiva. A absorção no estômago é mínima, e por isso, um passo limitante na absorção corresponde ao processo de esvaziamento gástrico do paracetamol para o duodeno. Para, além disso, a grande área de absorção do intestino delgado faz com que a maior quantidade de um fármaco seja, normalmente, absorvida a partir do intestino, em vez do estômago (Pleuvry, 2005).
Antes de atingir a corrente sanguínea, uma porção de paracetamol é metabolizada pelo fígado; Subsequentemente é distribuído pelos tecidos do organismo e sofre eliminação.

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