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Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e suas atribuições

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UNIP - Universidade Paulista
Atividades Práticas Supervisionadas – APS
M.A.R.C.
Turma: Direito Noturno – DR7/8P31
São Paulo
2016
INTEGRANTES DO GRUPO:
	Alessandra Sartorato..................................................................
	RA:
	B8150D2
	
	
	
	Lays Capitani Spinola..................................................................
	RA:
	B844DE6
	
	
	
	Luiz Gustavo Ferreira Figueiredo................................................
	RA:
	B739835
	
	
	
	Sabrina Adriane Oliveira Nascimento.........................................
	RA:
	B46EDA3
	
	
	
	Simone Delorenzo Branco..........................................................
	RA:
	B751630
	
	
	
	Valter Oliveira..............................................................................
	RA:
	T206FH7
	
	
	
	Renata Tavares............................................................................
	RA:
	B766IB7
	
	
	
	Sandra Maria Scagliarini..............................................................
	RA:
	B627FB5
	
	
	
	Thiago Osterman da Motta...........................................................
	RA:
	B81IFD9
SUMÁRIO:
O QUE É O CNJ, QUAIS SÃO SUAS ATRIBUIÇÕES E QUEM SÃO SEUS MEMBROS? 
O CNJ – Conselho Nacional de Justiça - é a instituição pública, a qual tem como finalidade principal o controle e à transparência administrativa e processual do sistema judiciário brasileiro, bem como a função de aprimorar os trabalhos efetuados pelo judiciário brasileiro.
Dessa forma, o CNJ tem a missão de contribuir para que a prestação jurisdicional seja realizada com moralidade, eficiência e efetividade em benefício da Sociedade, da mesma forma ser considerado como um instrumento efetivo do Poder Judiciário.
Para tanto o CNJ atua em algumas frentes como: 
Na Política Judiciária: zelando pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, expedindo atos normativos e recomendações.
Na Gestão: definindo o planejamento estratégico, os planos de metas e os programas de avaliação institucional do Poder Judiciário.
Na Prestação de Serviços ao Cidadão: recebendo reclamações, petições eletrônicas e representações contra membros ou órgãos do Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializado.
Na Moralidade: julgando processos disciplinares, assegurando a ampla defesa, podendo determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas.
Na Eficiência dos Serviços Judiciais: melhores práticas e celeridade: elaborando e publicando semestralmente relatório estatístico sobre movimentação processual e outros indicadores pertinentes à atividade jurisdicional em todo o País.
Além de zelar pela transparência e controle sobre os atos administrativos e processuais do sistema Judiciário brasileiro, o CNJ também desenvolve e coordena vários programas de âmbito nacional que priorizam áreas como Gestão Institucional, Meio Ambiente, Direitos Humanos e Tecnologia. Entre eles estão: Conciliar é Legal, Metas do Judiciário, Lei Maria da Penha, Pai Presente, Começar de Novo, Justiça Aberta, Justiça em Números.
Conforme o art. 103-B da Constituição Federal de 1988, o Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: 
 	O Presidente do Supremo Tribunal Federal;
 	Um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;
 	Um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;
 	Um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
 	Um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
 		Um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
 	Um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
 	Um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
 	Um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
 	Um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;
 	Um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;
 	Dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
 	Dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
QUAIS FORAM AS MEDIDAS ADOTADAS PELO CNJ PARA INCENTIVAR A PRÁTICA DE MEDIDAS ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS?
Em 2010, antes mesmo da vigência do novo código de processo civil, com o crescimento das demandas internas sobre o tema conciliação e mediação, foi elaborada a Resolução nº 125 que dispõe sobre a Política Judiciária de Tratamento Adequado dos Conflitos de Interesse no Âmbito do Poder Judiciário com a missão de Contribuir para a efetiva pacificação de conflitos, bem como para a modernização, rapidez e eficiência da Justiça Brasileira.
A conciliação e a mediação são instrumentos efetivos de pacificação social, solução e prevenção de litígios e a sua apropriada disciplina nos programas já implementados no país tem reduzido a excessiva judicialização dos conflitos de interesses, a quantidade de recursos e de execução de sentenças. 
O CNJ tem papel fundamental na organização e na promoção de ações de incentivo à autocomposição, aquele sem intervenção direta de terceiros, de litígios e à pacificação social, o intuito é promover a busca de soluções para os conflitos mediante a construção de acordos. 
De acordo com o artigo 1º da Resolução nº 125 fica instituída a Política Judiciária Nacional de tratamento dos conflitos de interesses, tendente a assegurar a todos o direito à solução dos conflitos por meios adequados à sua natureza e peculiaridade. 
Aos órgãos judiciários incumbe, nos termos do art. 334 já do Novo Código de Processo Civil combinado com o art. 27 da Lei de Mediação, antes da solução adjudicada mediante sentença, oferecer outros mecanismos de soluções de controvérsias, em especial os chamados meios consensuais, como a mediação e a conciliação, bem assim prestar atendimento e orientação ao cidadão. (Parágrafo único da Resolução nº 125/10).
 Com vista à boa qualidade dos serviços e à disseminação da cultura de pacificação social, serão observados: I - centralização das estruturas judiciárias; II - adequada formação e treinamento de servidores, conciliadores e mediadores; III - acompanhamento estatístico específico. (Art. 2º da Resolução nº 125/10)
 Tendo em vista o que dispõe o art. 3º O CNJ auxiliará os tribunais na organização dos serviços mencionados, no art. 1º, podendo ser firmadas parcerias com entidades públicas e privadas, em especial quanto à capacitação de mediadores e conciliadores, seu credenciamento, nos termos do art. 167, § 3°, do Novo Código de Processo Civil, e à realização de mediações e conciliações, na forma do art. 334, dessa lei. 
As medidas adotadas tiveram como objetivo colaborar na organização dos serviços de conciliação, mediação e outros métodos consensuais de solução de conflitos, para promover a criação de Juízos de resolução alternativa de conflitos, órgãos judiciais especializados na matéria; capacitar em métodos consensuais de solução de conflitos magistrados de todos os ramos da Justiça, servidores, mediadores, conciliadores e demais facilitadores da solução consensual de controvérsias; desenvolver relações de cooperação entre os órgãos públicos competentes, instituiçõespúblicas e privadas da área de ensino, para promoção da cultura da solução pacífica dos conflitos; promover e apoiar ações para implementação de práticas autocompositivas junto a empresas públicas e privadas e agências reguladoras; promover eventos para divulgação de boas práticas na utilização de técnicas e habilidades autocompositivas; premiar e disseminar boas práticas autocompositivas; reduzir a taxa de congestionamento do Poder Judiciário.
QUAIS OS MECANISMOS ALTERNATIVOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS QUE FORAM IMPLANTADOS PELA NOVO CPC E DE QUE FORMAS SERÃO COLOCADOS EM PRÁTICA? 
O novo CPC investe muito nos métodos consensuais de solução de conflitos (conciliação e mediação), que utilizam um terceiro facilitador para que as próprias partes cheguem à solução do conflito e à pacificação mais completa. Basta verificar que os coloca em um amplo quadro de política judiciária, logo nos parágrafos do art. 3º, quando estabelece, como dever do Estado, promover, desde que possível, a solução consensual dos conflitos, a ser incentivada por todas as instituições ligadas à justiça, antes ou durante o processo
- O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. (Art. 3º, § 2º)
- A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. (Art. 3º, § 3º)
Destaca em especial à Conciliação e à Mediação na Seção V artigos 165 a 175, prevendo e disciplinando sua aplicação a seguir:
- Promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais. (Art. 139, inciso V).
- Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação, e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição (Art. 165).
- O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não tiver havido vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem (Art. 165, § 2º).
- O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que tiver havido vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos (Art. 165, § 3º).
- A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada (Art. 166).
- A confidencialidade estende-se a todas as informações produzidas no curso do procedimento, cujo teor não poderá ser utilizado para fim diverso daquele previsto por expressa deliberação das partes (Art. 166, § 1º)
- Em razão do dever de sigilo, inerente às suas funções, o conciliador e o mediador, assim como os membros de suas equipes, não poderão divulgar ou depor acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou da mediação (Art. 166, § 2º).
- Admite-se a aplicação de técnicas negociais, com o objetivo de proporcionar ambiente favorável à autocomposição (Art. 166, § 3º)
- A mediação e a conciliação serão regidas conforme a livre autonomia dos interessados, inclusive no que diz respeito à definição das regras procedimentais (Art. 166, § 4º)
- Os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de conciliação e mediação serão inscritos em cadastro nacional e em cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, que manterá registro de profissionais habilitados, com indicação de sua área profissional (Art. 167).
- Preenchendo o requisito da capacitação mínima, por meio de curso realizado por entidade credenciada, conforme parâmetro curricular definido pelo Conselho Nacional de Justiça em conjunto com o Ministério da Justiça, o conciliador ou o mediador, com o respectivo certificado, poderá requerer sua inscrição no cadastro nacional e no cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal (Art. 167, § 1º).
- Efetivado o registro, que poderá ser precedido de concurso público, o tribunal remeterá ao diretor do foro da comarca, seção ou subseção judiciária onde atuará o conciliador ou o mediador os dados necessários para que seu nome passe a constar da respectiva lista, para efeito de distribuição alternada e aleatória, observado o princípio da igualdade dentro da mesma área de atuação profissional (Art. 167, § 2º).
- Do credenciamento das câmaras e do cadastro de conciliadores e mediadores constarão todos os dados relevantes para a sua atuação, tais como o número de causas de que participou, o sucesso ou insucesso da atividade, a matéria sobre a qual versou a controvérsia, bem como outros dados que o tribunal julgar relevantes (Art. 167, § 3º).
- Os conciliadores e mediadores judiciais cadastrados, se advogados, estarão impedidos de exercer a advocacia nos juízos em que desempenhem suas funções (Art. 167, § 5º).
- O tribunal poderá optar pela criação de quadro próprio de conciliadores e mediadores, a ser preenchido por concurso público de provas e títulos (Art. 167, § 6º).
- As partes podem escolher, de comum acordo, o conciliador, o mediador ou a câmara privada de conciliação e de mediação (Art. 168).
- O conciliador ou mediador escolhido pelas partes poderá ou não estar cadastrado junto ao tribunal (Art. 168, § 1º).
- Inexistindo acordo na escolha do mediador ou conciliador, haverá distribuição entre aqueles cadastrados no registro do tribunal, observada a respectiva formação (Art. 168, § 2º).
- Sempre que recomendável, haverá a designação de mais de um mediador ou conciliador (Art. 168, § 3º).
- O conciliador e o mediador, ressalvadas as exceções previstas na lei, receberão pelo seu trabalho remuneração prevista em tabela fixada pelo tribunal, conforme parâmetros estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça (Art. 169).
- A mediação e a conciliação podem ser realizadas como trabalho voluntário, observada a legislação pertinente e a regulamentação do tribunal (Art. 169, § 1º).
- Os tribunais determinarão o percentual de audiências não remuneradas que deverão ser suportadas pelas câmaras privadas de conciliação e mediação, com o fim de atender aos processos em que haja sido deferida gratuidade da justiça, como contrapartida de seu credenciamento (Art. 169, § 2º).
- No caso de impedimento, o conciliador ou mediador o comunicará imediatamente, de preferência por meio eletrônico, e devolverá os autos ao juiz da causa, ou ao coordenador do centro judiciário de solução de conflitos e cidadania, devendo este realizar nova distribuição (Art. 170).
- Se a causa de impedimento for apurada quando já iniciado o procedimento, a atividade será interrompida, lavrando-se ata com relatório do ocorrido e solicitação de distribuição para novo conciliador ou mediador (Art. 170, Parágrafo Único).
- O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de um ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes (Art. 172).
- Será excluído do cadastro de conciliadores e mediadores aquele que agir com dolo ou culpa na condução da conciliação ou da mediação sob sua responsabilidade; atuar em procedimento de mediação ou conciliação, apesar de impedido ou suspeito (Art. 173, incisos I e II).
- A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios criarão câmaras de mediação e conciliação, com atribuições relacionadas à solução consensual de conflitos no âmbito administrativo, tais como: dirimir conflitos envolvendo órgãos e entidades da administração pública; avaliar a admissibilidade dos pedidos de resolução de conflitos, por meio de conciliação, no âmbito da administração pública; promover, quando couber, a celebraçãode termo de ajustamento de conduta (Art. 174, incisos I, II e III).
- O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação ou de mediação, designada pelos juiz nas ações de Procedimento Ordinário (Art. 173, incisos I e II).
Por fim, como o próprio CPC se encarrega de afirmar, só os conflitos transacionáveis podem ser submetidos à justiça conciliativa. Parece, também, que nem todos os conflitos encontram sua melhor solução pelos meios consensuais. 
Quando se trata de conflitos complexos, cujo tratamento dependa de perícia ou do exame aprofundado da matéria de direito, a justiça conciliativa não pode suplantar o processo estatal.
É oportuno citar Mauro Cappelletti: “A justiça conciliativa é a mais
adequada para as relações coexistenciais”.
AVALIAÇÃO SOBRE SE AS MEDIDAS INCENTIVADAS PELO CNJ E AQUELAS QUE FORAM POSITIVADAS PELO NOVO CPC ESTÃO ALINHADAS. 
Com relação ao posicionamento do CNJ diante do Novo CPC, dentre as medidas incentivadas, a conciliação é uma das mais relevante no novo cenário jurídico, cuja missão, conforme previsto no movimento pela conciliação, é “Contribuir para a efetiva pacificação de conflitos, bem como para a modernização, rapidez e eficiência da Justiça Brasileira. ”
O CNJ também incentiva a medida da Justiça Restaurativa que foi firmada com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) através do Protocolo de Cooperação para a difusão da Justiça Restaurativa. Assim, com o advento da nova legislação, essa medida fica mais robusta, pois vai ao encontro com o perpetuado pelo Conselho. A Justiça Restaurativa baseia-se num procedimento de consenso, em que a vítima e o infrator, e, quando apropriado, outras pessoas ou membros da comunidade afetados pelo crime, como sujeitos centrais, participam coletiva e ativamente na construção de soluções dos traumas e perdas causados pelo crime.
Outra medida em o CNJ tem demonstrado interesse diz respeito ao incentivo à adoção de alternativas penais. Em conjunto com o Ministério da Justiça o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou orientações a gestores públicos para a elaboração e acompanhamento de políticas públicas nesse sentido, com publicações de “Postulados, Princípios e Diretrizes para a Política de Alternativas Penais”, esse trabalho é o fruto da parceria entre o MJ, CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Entretanto, nesse item, não há interferência positiva por parte da nova legislação processual civil, porquanto as medidas incentivadas por essa lei tiveram de ser regulamentas em cinco resoluções do Conselho Nacional de Justiça:
A) Resolução CNJ 232/2016 - Fixa os valores dos honorários a serem pagos aos peritos, no âmbito da Justiça de primeiro e segundo graus, nos termos do disposto no art. 95, § 3º., II, do Código de Processo Civil.
B) Resolução CNJ 233/2016 - Dispõe sobre a criação de cadastro de profissionais e órgãos técnicos ou científicos no âmbito da Justiça de primeiro e segundo graus.
C) Resolução CNJ 234/2016 - Institui o Diário de Justiça Eletrônico Nacional (DJEN), a Plataforma de Comunicações Processuais (Domicílio Eletrônico) e a Plataforma de Editais do Poder Judiciário, para os efeitos da Lei 13.105, de 16 de março de 2015, NOVO CPC, e dá outras providências.
D) Resolução CNJ 235/2016 - Dispõe sobre a padronização de procedimentos administrativos decorrentes de julgamentos de repercussão geral, de casos repetitivos e de incidente de assunção de competência previstos na Lei 13.105/2015, IRDR NOVO CPC, no Superior Tribunal de Justiça, no Tribunal Superior Eleitoral, no Tribunal Superior do Trabalho, no Superior Tribunal Militar, nos Tribunais Regionais Federais, nos Tribunais Regionais do Trabalho e nos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, e dá outras providências.
E) Resolução CNJ 236/2016 - Por fim, a regulamentação, no âmbito do Poder Judiciário, de procedimentos relativos à alienação judicial por meio eletrônico, na forma preconizada pelo art. 882, § 1º, do novo Código de Processo Civil.
Executando uma comparação pormenorizada entre os artigos da Seção V do NCPC e as resoluções do CNJ, conclui-se:
O art. 165 do novo CPC segue os ditames da Seção II, art. 8º, da Resolução nº 125/2010 do CNJ, com apenas uma diferença de nomenclatura, pois esta fala de Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSCs) – uma vez que aos hoje já implantados CEJUSCs é também atribuída a função de atendimento e orientação do cidadão. Entretanto, a omissão é irrelevante, como se verá logo a seguir. Tampouco importa que o CPC não mencione os Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Res. 125/2010, Cap. III, art. 7º), órgãos judiciários com atribuições políticas e gestoras, já criados em todos os estados do Brasil.
Importante é a disposição do art. 10 da Res. 125/2010 do CNJ, que determina que cada unidade dos CEJUSCs deverá, obrigatoriamente, abranger setor de solução de conflitos processual e setor de solução de conflitos pré-processual, bem como setor de cidadania. Essa regra, sem dúvida, integra a disciplina do CPC. E, seja como for, a relevante tarefa atribuída ao setor de cidadania não ficará perdida, pois é implícito que, na triagem para encaminhamento aos métodos de solução consensual de conflitos, os Centros atenderão e orientarão o cidadão, dirigindo-o para qualquer órgão competente, onde poderá resolver seus problemas, nem sempre jurídicos ou conflituosos. Já existem regras específicas da Res. 125/2010 do CNJ (parágrafos do art. 8º) a serem observadas em relação à composição e à organização dos Centros.
Os princípios enumerados no art. 166 do NCPC têm sua origem no Código de Ética de Conciliadores e Mediadores Judiciais anexo à Res. 125/2010 e que foi alterado em 4 de fevereiro de 2013 pelo atual Anexo 3.
Quanto ao art. 166, § 4º, do novo CPC, mesmo assegurando o respeito à autonomia da vontade dos interessados, inclusive na definição de regras procedimentais, há certos princípios e regras que devem ser observados no procedimento, conforme especificado no Anexo III da Res. 125/2010. 
Quanto ao artigo 167, eis uma obrigação do CPC imposta ao CNJ (cadastro nacional) e aos tribunais (cadastros regionais). A Res. 125/2010 não trata do assunto. O art. 167, § 3º, do CPC indica os dados que devem constar dos cadastros dos tribunais. Entretanto, reputa-se o ideal que o CNJ estabelecesse um modelo, a ser seguido pelos tribunais, de modo a facilitar a comunicação de dados destes para o CNJ.
O novo CPC vem mudar a capacitação proposta pelo Portal da Conciliação. O CNJ – em conjunto com o Ministério da Justiça – só vai definir o parâmetro curricular, ficando a capacitação mínima a cargo das entidades credenciadas pelos tribunais. Maior abertura, portanto, e maior flexibilização. Isso porque, O Portal da Conciliação do CNJ ateve-se a um único modelo de capacitação (a chamada mediação facilitativa, que, na verdade, não passa de uma conciliação) inspirado em uma escola determinada, engessando-a e dificultando capacitações mais abertas e flexíveis, capazes de respeitar as diferenças socioculturais existentes no País. Também foram criticados a redução das exigências do currículo e o descaso com a formação prática. Por outro lado, criou-se a figura do instrutor, incumbido de transmitir as técnicas de conciliação/mediação aos inscritos nos cursos, cuja preparação foi centralizada no Distrito Federal e feita “a toque de caixa”.
Ainda no Art. 167 mas agora em seu § 4º pode-se dizer que a classificação e a publicação dos dados não constituem apenas obrigação dos tribunais, mas também do CNJ, nos termos do art. 14 da Res. 125/2010.
Os arts. 170 a 173 do novo CPC coadunam-se, em sua quase totalidade, com os do Código de Ética do Anexo III da Res. 125/2010 do CNJ, devendo ser lidos em conjunto. A grande diferença entre o novo CPC e o Código de Ética, quanto às responsabilidades e sanções do conciliador/mediador, está no prazo de impedimento do art. 172 do CPC (um ano) e do art. 7º do Anexo III (doisanos), podendo entender-se que este foi revogado por aquele.
Por último, o art. 173. § 1 que prevê processo administrativo para apuração de determinados casos, resulta de uma garantia expressa do novo código de processo civil, que, em relação à Res. 125/2010, só poderia se extrair da CF (art. 5º, LV). Omissa a Lei de Mediação, o dispositivo do CPC é aplicável, complementando a Resolução e a Lei.
Logo, percebe-se que em grande parte o NCPC está de acordo com as orientações do CNJ. Quando isso não ocorre, é porque a lei, posterior, estabelece medidas novas, chegando a impor atitudes e não propriamente contradizendo ou se opondo às resoluções do Conselho Nacional de Justiça.
PESQUISA COM OS PROFISSIONAIS DO DIREITO.
Entrevistada: Rosana Covos - OAB: 134499/SP
Como você analisa a prática de métodos alternativos de resolução de conflitos?
R: Tendo em vista, a sobrecarga do judiciário, com questões, que talvez nem devessem chegar a ele, entendo que os métodos alternativos de resolução de conflitos, são essenciais para resolver litígios menores, derivados muitas vezes, da falta de entendimento das partes entre si, que não precisariam da figura do juiz para decidir.
Você está de acordo com tais práticas? 
R: Certamente, estou. Quanto maior for o número de resoluções de forma alternativa, teremos menos judicialização e consequentemente o judiciário fluirá melhor.
De acordo com sua formação e atuação, você se sente preparado para exercê-las?
R: Embora, não tenha feito nenhum tipo de curso, como gestora, tenho que mediar diversos conflitos, seja entre meus subordinados, seja entre meus superiores, seja entre meus clientes. Acredito que seja plenamente capaz de exercer tais práticas, porém, caso fosse, iria me especializar melhor.
A remuneração dos advogados para essas práticas está claramente definida pela OAB?
R: A tabela de honorários da OAB, praticamente não menciona a remuneração para essas práticas, apenas cita a intervenção, no rol da advocacia extrajudicial, entretanto, não está claro se este é um método de resolução de conflito.
Entrevistado: Sylvio Augusto Silva Junior - OAB: 211702/SP
Como você analisa a prática de métodos alternativos de resolução de conflitos?
R: Eu vejo com bons olhos tais práticas e percebo que a tendência é que cada vez mais procuremos resolver os conflitos de forma alternativa, sem que tenhamos que ingressar no judiciário, que é lento e desgastante.
Você está de acordo com tais práticas? 
R: Estou plenamente de acordo, se resolvemos as questões de divergência entendimento, sem termos que acionar o Poder Judiciário, esse com certeza se tornará mais célere.
De acordo com sua formação e atuação, você se sente preparado para exercê-las?
R: Trabalhei muitos anos liderando uma equipe de acordo, onde, esses métodos eram de certa forma, muito utilizados. Como advogados, somos eternamente mediadores/conciliadores, portanto, acredito que me sinto preparado para exercê-las. 
A remuneração dos advogados para essas práticas está claramente definida pela OAB?
R: A remuneração para tais práticas, ainda não está clara na tabela da OAB. Parece que não está claro, nem mesmo para os tribunais, vez que o NCPC prevê em seu art. 169 que “o conciliador e o mediador receberão pelo seu trabalho remuneração prevista em tabela fixada pelo tribunal, conforme parâmetros estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça”, porém a maioria dos Tribunais ainda não tem uma tabela definida.
NÃO ESQUECER DE ATUALIZAR O SUMÁRIO, PRIMEIRO ATUALIZA TUDO, VE SE TA TD CERTO NA PAGINAS, GERALMENTE O ITEM 1 SOBE PRA MESMA FOLHA DO SUMÁRIO. ARRUMA ISSO E AI VAI NO SUMÁRIO E SO ATUALIZA O N DE FOLHAS..
BIBLIOGRAFIA.
AGUIAR, André Luiz Souza. Assédio moral: o direito à indenização pelos maus-tratos e humilhações sofridas no ambiente de trabalho. 2. ed. São Paulo: Ltr, 2006. 
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 
RUFINO, Regina Célia Pezzuto. Assédio moral no âmbito da empresa. São Paulo: Ltr, 2006.
NÃO ESQUECER DE ATUALIZAR O SUMÁRIO, PRIMEIRO ATUALIZA TUDO, VE SE TA TD CERTO NA PAGINAS, GERAMLMENTE O ITEM 1 SOBE PRA MESMA FOLHA DO SUMÁRIO. ARRUMA ISSO E AI VAI NO SUMÁRIO E SO ATUALIZA O N DE FOLHAS..

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