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Doenças Cardiovasculares

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Assistência de Enfermagem ao Cliente com Doenças Cardiovasculares
Ensino Clínico em Saúde do Adulto e Idoso
Profª. Ma. Lívia Souza 
Anatomia do Sistema Cardiovascular 
Anatomia do Sistema Cardiovascular 
Coração: localizado no mediastino, entre os dois pulmões, no centro do tórax. 
Três camadas teciduais: Pericárdio (mais externo), miocárdio (músculo cardíaco) e endocárdio (endotélio). 
Quatro cavidades: Superiores – Átrio direito (AD) e átrio esquerdo (AE) / Inferiores: Ventrículo direito (VD) e Ventrículo Esquerdo (VE)
AD e VD separados pela válvula tricúspide 
AE e VE separados pela válvula bicúspide ou mitral 
As válvulas permitem que o sangue flua dos átrios para os ventrículos.
Entre os ventrículos e as artérias também existem válvulas: VD e Artéria Pulmonar – válvula semilunar pulmonar e VE e Artéria Aorta – válvula semilunar aórtica.
Ciclo Cardíaco 
Doenças Arteriais Coronarianas 
				ATEROSCLEROSE CORONARIANA 
Acúmulo anormal de substâncias lipídicas e tecido fibroso na parede das artérias coronárias (responsáveis pelo suprimento de O2 e nutrientes ao miocárdio); 
Leva a uma alteração na estrutura e função arterial;
 
Diminuição do fluxo de sangue para o miocárdio. 
Aterosclerose Coronariana 
Causas: 
alterações do metabolismo lipídico;
alteração na coagulação do sangue;
 
alteração de propriedade biofísicas e bioquímicas nas paredes arteriais. 
Aterosclerose Coronariana 
Fisiopatologia: 
Placa de Ateroma é uma lesão funcional do endotélio vascular, devido a elevação de lipoproteínas (gorduras) aterogênicas (como o LDL- colesterol ou "colesterol ruim") que são depositadas na camada íntima das grandes artérias; 
Este depósito interfere na absorção dos nutrientes pelas células endoteliais que compõe o revestimento interno vascular; 
Interfere no fluxo de sangue pela diminuição da luz do vaso; 
Endotélio vascular necrótico torna-se fibroso (diminui a luz do vaso e o fluxo de sangue)  Pode levar a formação de coágulos (doença trombolítica como complicação) 
Aterosclerose Coronariana 
	Manifestações Clínicas:
Isquemia miocárdica 
Dor torácica: Angina do peito (dor recorrente); 
IAM: isquemia grave, destruição das células miocárdicas; 
Alterações do ECG e arritmias. 
Aterosclerose Coronariana 
Fatores de Risco: 
Hiperlipidemia (colesterol e triglicerídeos elevados) – LDL (lipoPTN de baixa densidade) e HDL (LipoPTN de alta densidade); 
PA elevada (aumento do trabalho miocárdico); 
Tabagismo (aumento de CO no sangue – aderência melhor com a hemoglobina do que o O2 e nicotina aumenta a liberação de catecolaminas – vasoconstrição arterial o que também diminui o aporte de O2); 
Diabetes Mellitus (hiperglicemia aumenta agregação plaquetária - trombos): Lesão do vaso; 
Obesidade, inatividade física, estresse e padrões de comportamento agressivo. 
Aterosclerose Coronariana 
Tratamento: 
1) Farmacológico: 
	Nitroglicerina (nitratos): Dinitrato de Isosorbida (Isordil®) 
 Diminui o consumo de O2 pelo miocárdio, vasoativo (dilatador de veias e artérias); 
Diminui a Pré-carga (veias) – diminuindo o retorno venoso; 
Diminui a Pós-carga (artérias) – diminui a PA; 
Efeitos Colaterais: cefaleia, taquicardia e hipotensão
Aterosclerose Coronariana 
	Bloqueadores Beta Adrenérgicos: Cloridrato de propranolol
 Diminui o consumo de O2 pelo miocárdio bloqueando o estímulo simpático; 
Diminui a FC, PA e a contratilidade do miocárdio; 
Efeitos Colaterais.: fraqueza do músculo esquelético, bradicardia e hipotensão. 
Aterosclerose Coronariana 
	Antagonistas Bloqueadores do Cálcio: Nifedipina (Adalat®, Oxcord®), Verapamil (Dilacoron®) e o Diltiazem (Cardizem®) 
Com o bloqueio do Ca+ diminui a contração do tecido cardíaco e da estimulação elétrica do mesmo; 
Efeitos Colaterais: constipação, desconforto gástrico, tonteira e cefaléia. 
2) Cirúrgico: 
Revascularização do Miocárdio (RVM) - cirurgia cardíaca na qual uma ou mais coronárias obstruídas recebem pontes com enxertos de safena e/ou de mamária, com o objetivo de restabelecer o fluxo sanguíneo para as áreas comprometidas do coração;
Angioplastia
3) Controle dos Fatores de Risco.
Angioplastia 
Um cateter com um balão é introduzido, geralmente pela artéria femoral, através de uma pequena incisão na virilha, e guiado até o local obstruído. Lá, o balão é inflado, rompendo as placas e expandindo o diâmetro da artéria.
A angioplastia também é feita comumente para colocar o stent, uma pequena malha cilíndrica de aço cirúrgico que é deixada na região para manter a artéria desbloqueada.
Angioplastia
Infarto Agudo do Miocárdio 
Infarto Agudo do Miocárdio: Obstrução coronariana
Processo isquêmico destrutivo do tecido miocárdico em virtude da diminuição do fluxo de sangue pelas coronárias. 
Causas: estreitamento da artéria coronária (aterosclerose) e obstrução da artéria coronária por um trombo.
Infarto Agudo do Miocárdio 
	Manifestações Clínicas: 
Dor torácica constritiva (persistente e não alivia com nitrato); 
Aumento da Frequência Respiratória;
Palidez, sudorese, pele fria pegajosa, tonteira ou confusão mental, náusea e vômito.
Infarto Agudo do Miocárdio 
	Avaliação Diagnóstica: 
História do paciente (HDA e HDP e da família); 
ECG (inversão da onda T e desnivelamento do seguimento S-T);
Infarto Agudo do Miocárdio 
	Enzimas cardíacas:
A insuficiência circulatória aguda provoca alterações celulares que podem variar desde discretas perdas de algumas propriedades da membrana até a morte celular. Em decorrência destas modificações, algumas substâncias intracelulares ganham o espaço intersticial e a circulação sanguínea, resultando em aumento transitório dos níveis circulantes. Estas substâncias incluem a aspartato aminotranferase, a mioglobina, a creatina quinase, a desidrogenase láctica, as troponinas, entre outras, e têm sido identificadas como marcadores de lesão cardíaca. Os marcadores são a expressão bioquímica da lesão das fibras cardíacas, mas não indicam a etiologia do processo.
 Creatinoquinase – Três variações CK-MB (músculo cardíaco), CK–MM (músculo esquelético) e CK-BB (tecido cerebral). A CK-MB é o principal indicador para o diagnóstico de IAM, angina e insuficiência Coronariana; 
Infarto Agudo do Miocárdio 
Tratamento: 
Trombolítico: dissolver trombo - O2 (estreptoquinase); 
Cirurgia: revascularização do miocárdio ou angioplastia 
Controle de Sinais Vitais, Tempo de Coagulação, Sinais de Hemorragia e monitorização do ECG.
Infarto Agudo do Miocárdio 
Processo de Enfermagem: 
Avaliação: Histórico, dor torácica, dispneia, palpitações, desmaio e sudorese; 
Exame Físico: 
Nível de consciência; 
Ausculta cardíaca
Sons Cardíacos (B1-B2) - Ritmo e Frequência Cardíaca; 
Ritmo Cardíaco (ECG); 
Pulsos periféricos (frequência e volume); 
Estado da volemia (débito urinário); 
Ruídos intestinais (trombose arterial mesentérica); 
Ruídos pulmonares (estertores – ICC esquerda) 
Diagnósticos e Cuidados de Enfermagem em Pacientes acometidos por Infarto Agudo do Miocárdio
O diagnóstico de enfermagem é um julgamento clínico das respostas do indivíduo, da família ou da comunidade a problemas de saúde/processos vitais reais ou potenciais. 
Proporciona a base para a seleção das intervenções de enfermagem, visando ao alcance de resultados pelos quais o enfermeiro é responsável. 
Os diagnósticos de enfermagem baseiam-se tanto nos problemas reais (voltados para o presente) quanto nos problemas potenciais (voltados para o futuro), que podem ser sintomas de disfunções fisiológicas, comportamentais, psicossociais ou espirituais.
ATIVIDADE PARA A PRÓXIMA SEMANA
CASO CLÍNICO
Maria, 72 anos, viúva, ensino fundamental incompleto e aposentada foi internada por diagnóstico de insuficiência cardíaca congestiva descompensada. Possui hipertensão arterial há mais de 20 anos, controlada por medicamentos. Os exames clínicos e laboratoriais alterados foram: creatinina (6,0 md/dL), proteína C-reativa (1,00mg/dL), ecocardiograma: hipertrofia de ventrículo esquerdo, fração de ejeção de 34%, disfunção contrátil de ventrículo esquerdo de grau importante, insuficiência mitral e aórtica e hipertensão arterial pulmonar. Os sinais vitais no momento foram: pressão arterial de 130/70 mmHg; frequência cardíaca de 60 bpm; frequência respiratória de 24 irpm; temperatura corporal de 36,4°C e dor grau zero na escala de zero a 10. Refere fazer uso de medicações em casa (varfarina, losartana potássica, hidroclorotiazida, metoprolol, besilato de anlodipino, ácido acetilsalicílico, omeprazol). Possui 80 kg e 1,63 m de altura, com índice de massa corpórea de 33,19 kg/m2 (obesidade grau 1). Diurese espontânea, de coloração amarelo-claro. Evacuações presentes diariamente, de consistência pastosa. Abdome globoso e flácido. À percussão, apresentou som timpânico em todos os quadrantes e, à ausculta, ruídos hidroaéreos normoativos. Tórax plano, padrão respiratório dispneico, com expansibilidade pulmonar diminuída em ápice e base bilateralmente. À ausculta murmúrios vesiculares diminuídos em bases e crepitações em ápices e bases pulmonares. Estase jugular bilateral, carótidas rítmicas e sem sopro, ictus cordis não palpável devido à obesidade e mamas de tamanho grande, bulhas rítmicas, normofonéticas com ausência de sopros. Edema em membros inferiores de intensidade +3/+4 no sinal de cacifo. Sente-se incapaz de cuidar de si própria, pois apresenta fadiga aos mínimos esforços. Declara estar com dificuldade para adormecer devido à dispneia e verbaliza sentir-se cansada quando acorda. Não evita alimentos gordurosos e não controla a quantidade de sal que coloca na comida, pois afirma que não foi orientada em relação a mudanças desses hábitos. Reconhece estar um pouco ansiosa e nervosa por não conseguir dormir bem à noite em decorrência da dispneia. 
Objetivos:
O que é Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) e qual sua fisiopatologia?
Quais os fatores de risco e manifestações clínicas da ICC?
Como é feito o diagnóstico da ICC? Quais exames podem ser realizados e quais alterações podem ser identificadas?
Como é feito o tratamento medicamentoso da ICC? Quais medicamentos são usados e qual o mecanismo de ação de cada um deles?
 Quais as complicações da ICC (direita e esquerda)?
* Entregar o questionário respondido, manuscrito, individualmente, no dia 03/04/19. Esta atividade vale até 1,0 ponto na AV1.

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