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Clínica de Pequenos animais III - RETOVIROSES EM GATOS FILV: IMUNODEFICIENTE FELINA FELV: LEUCEMIA FELINA FILV RNA VIRUS/ CAPULADO/NUCLEOCAPISEDO +: COM SINTOMAS 1 A 3 SEMANAS SEM SINTOMAS / MESES ANOS SEM SINTOMAS/ OBITO _: SEM SINTOMAS: MESES ANOS COM INFECÇÃO / OBITO APATIA,FEBRE. DIAGNOSTICO ISOLAMENTO VIRAL PCR ELISA WESTER BOTHING IFI FLEV +: TRANSMISSÃOHORIZONTAL – GATO-= LATENCIA INTRAUTERINA- LETE MATERNO- INFECÇÃO – GATO - +IMUNE GLOMERULONEFRITE POLIARTRITE INFERTILIDADE MOCOPLASMOSE D. DERMATAOLOGICAS ENTERITES LINFOMA DIAGNSTICO LEUCOPENIA LINFOPENIA TROMBOPENIA MACROCITOSE PANCILOSPENIA ANEMIA ARREGERATIA ESQUEDRDA ELISA/PCR/ IFI/ TT: ANTIVIRAS/ IMUNOMODULADORES CONTOROLE/ PROLAFIXIA REMOÇÃO DOS ANIMAIS + ISOLAMENTO VIRAL ACESSO Á RUA RESTRITO VACINAÇÃO V5 (QUINTUPLA) PANCRIATITE AGUDA MENOS DE 5 ANOS YOTKSHIRE TERRIER DIABETES MELLITUS HIPERADRENOCORTISMOS HIPOTIROIDISMO GRAVE: ABDOMEN AGUDO/FALENCIA MULTIPLA DE ÓRGÃOS DESIDRATAÇÃO APATIA ANOREXIA EMESE LERTAGIA DOR ABDOMINAL PU/PD DIARREIA FEBRE ICTERICIA DIAGNOSTICO HISTORICO+ EXAME FISICO ULTRASSONOGRAGIFIA, ULTRASSOM AMILASE/LIPASE LAPAROTOMIA/LAPAROSCOPIA TRATAMENTO FLUIDO TERAPIADA/ MANEJO ALIMENTAR (SUPORTE)/ CONTOLE VOMITO ( METOCLOPAMDA/ONDASETRINA TT DE DOR- DIPIRONA+ TRAMADOL TT COMPLICAÇÕES GENITAL FEMININO CELIOTOMIA E CELIORRAFIA ABDOMEN EPIGASTRICO ( Hipocondria Direita Duodeno Jejuno Fígado Pancreas Colon transverso MESAGASTRICO ( TECNICA DECUBITO DORSAL INCISÃO NA PELE NA LINHA MÉDIA, INCISÃO SUBCUTANEO. INCISÃO MÉDICA COM PINÇA HEMOSTASTICA MAYO, VERIFICAR ADERENCIA NO PERITÔNIO, PINÇA ALLY, NA MUSCULUTURA MEDIA, INCISÃO NA CAVIDADE ABDOMINAL. Técnicas utilizadas para alterar a capacidade de reprodução, auxiliar o parto e / ou tratar e evitar moléstias dos órgãos reprodutivos e estabilizar moléstias sistêmicas Esterilização eletiva Pseudogestação Piometra Distocias TÉCNICA CIRÚRGICA •Laparotomia mediana retro-umbilical2 cm caudal a cicatriz umbilical •Elevação da parede abdominal com afastador de farabeuf •Identificar útero e ovários gancho ou dedo indicador •Identificar o pediculoovariano •Fazer um óstio no mesovário Colocação de 3 pinças hemostáticas –Crileou Kelly –abaixo do ovário, envolvendo todo pedículo ovariano Não pinçar parte do ovário Caso o pedículo esteja muito profundo Duas pinças no pedículo ovariano 1 pinça na região do oviduto Incisar entre 1º e 2º pinças Ligadura do pedículo •Fio absorvível polidiaxanona(PDS)/ poliglactina910 (Vicryl)/ ac poliglicólico(Dexon)/ polilecaprone(monocryl) •0 a 3-0 •Após ligadura dos dois ovários •Fazer uma janela no ligamento largo e com uma tesoura de metzembaudivulsionaro ligamento ligar os vasos maiores •Expor o corpo do útero e identificar a cérvice •Ligadura dos vasos uterinos •Ligadura com 3 pinças acima da cérvice •Omentalização •Síntese da parede abdominal Alterações 2º a castração precoce •Ganho de peso Diminuição das concentrações de estrógeno Aumento do consumo de alimento –cadelas ação na saciedade Diminuição da taxa metabólica –gatas 20 % das fêmeas tem sobrepeso 2 x mais propensas a obesidade •Incontinência urinária Redução das concentrações de estrógeno 20 % das fêmeas castradas x 0,2 –0,3% fêmeas intactas Raça/ obesidade/ uretra mais curta Síndrome do ovário remanescente •Erro de técnica Sobra de tecido ovariano •Revascularização do ovário •Manifestações clinicas Sinais de estro Vulva edemaciada - Atração por macho Alterações 2º a castração precoce •Ganho de peso Diminuição das concentrações de estrógeno Aumento do consumo de alimento –cadelas ação na saciedade Diminuição da taxa metabólica –gatas 20 % das fêmeas tem sobrepeso 2 x mais propensas a obesidade PIOMETRA •Quadro que se manifesta na fase lútea do ciclo estral -diestro 5 –80 dias pós estro Bactérias da região anogenital Contaminação no estro –estrógeno == abertura da cervix Proliferação no diestro-progesterona MANIFESTAÇÕES CLINICAS •Apatia/ disorexia/ vômito/ •Secreção vaginal Nem sempre presente Surgimento da secreção associado a melhora clinica Presença intermitente Material Castanho escuro Purulenta Hemorrágica PIOMETRA FECHADA x ABERTA •FECHADA Sinais clínicos Ausência de secreção vaginal Febre Risco de ruptura –choque séptico Redução da temperatura Distensão abdominal PROGNÓSTICO •ABERTA Sinais clínicos Secreção vaginal PROGNÓSTICO PU/PD Lesão renal 2º a produção de imunocomplexose toxinas liberadas pela bactérias gram–negativas (E.coli) DIAGNOSTICO SINAIS CLINICOS – SECREÇÃO VAGINAL RX/ US/ EXAME FÍSICO EXAMES LABORATORIAIS •HEMOGRAMA : aberta x fechada Leucocitose desvio a esquerda Leucopenia Anemia •FR AZOTEMIA Pré–renal hipovolemia Renal IC glomerulonefrite EXAMES LABORATORIAIS •FH Sepse Hipovolemia •Desequilíbrios hidroeletrolíticos Vomito/ disorexia 8 PIOMETRA FECHADA x ABERTA •FECHADA Sinais clínicos Ausência de secreção vaginal Febre Risco de ruptura –choque séptico Redução da temperatura Distensão abdominal PROGNÓSTICO •ABERTA Sinais clínicos Secreção vaginal PROGNÓSTICO PU/PD Lesão renal 2º a produção de imunocomplexose toxinas liberadas pela bactérias gram–negativas (E.coli) DIAGNÓSTICO •Sinais clínicos –secreção vaginal •Exame físico •US •RX EXAMES LABORATORIAIS •HEMOGRAMA : aberta x fechada Leucocitose desvio a esquerda Leucopenia Anemia •FR AZOTEMIA Pré–renal hipovolemia Renal IC glomerulonefrite EXAMES LABORATORIAIS •FH Sepse Hipovolemia •Desequilíbrios hidroeletrolíticos Vomito/ disorexia TRATAMENTO –CLINICO •Estabilizar o paciente Fluidoterapia Reposição da volemia Ringer com lactato/ Nacl0,9% •Antibioticoterapia Bactérias comuns: E. coli, Staphylococcusspp., Streptococcusspp. Antibióticos de amplo espectro –IV Gram-positivos Gram-negativos Cefalosporinas/ Enrofloxacina/ Ampicilina/ Amoxicilina + ac TRATAMENTO CIRURGICO •OSH Quadro inicial melhor prognóstico Acesso a cavidade cuidado com rupturas Útero rompido Lavagem da cavidade Coleta de material para cultura PÓS OPERATÓRIO •Antibioticoterapia •Fluidoterapia •Acompanhamento com Hg/ Fr/ FH/ •US controle nos casos de ttomédico •US para controle de peritonite 9 PÓS OPERATÓRIO •Antibioticoterapia •Fluidoterapia •Acompanhamento com Hg/ Fr/ FH/ •US controle nos casos de ttomédico •US para controle de peritonite Alta freqüência nas fêmeas caninas •2 –20% irão desenvolver ao longo da vida. •Cerca 50 % casos oncologia em clínicas e hospitais veterinários •50 a 60 % são malignos. •Aprox 50 % vão fazer metástase poodles,” spaniels”, setters inglês, pointers, fox terriers, bostonterriers, cocker spaniels, dachshund. Raças grandes: 58 % malignos Raças pequenas: 25% malignos. Idade: 9-10 anos fêmeas intactas, a incidência aumenta após os 6 anos. •Progestágenos: •Estimulam a multiplicação das células epiteliais da glmamaria •Aumento da chance de erro genético = mutações •NEOPLASIA Relacionados a gênese de tumores benignos em cadelas. Aumento discreto na incidência dos tumores malignos em cadelas. Altamente relacionado a carcinogênese em gatas Ausência de manifestações clinicas de doença sistêmica. Nódulos únicos ou múltiplos de tamanho variados e com tempos diferentes de evolução. Tempo de progressão da doença: semanas a anos Quanto mais rápida a progressão clínica mamaria mais volumosa. Presença de ulceração, edema, inflamação e fixação nos tecidos adjacentes malignidade Avaliação dos linfonodos !!!!!! Sintomas associados a doença metastática: pulmão/ linfonodos regionais/ Sintomas associados a doença metastática: pulmão/ linfonodos regionais/ fígado/SNC/osso DIAGNOSTICO CITOLOGIA/BAAF BAAF •Ineficiente em diferenciar adenomas de carcinomas população mista do tumor •Útil na diferenciação outros tipos de neoplasia Biopsia excisional = curativa para tumores benignos e bem diferenciados. Hg, bioquímica sérica, urinálise. RX DE TORAX/ ULTRASSONOGRAFIA DE ABDOMON T: Tumor primário T1: < 3cm T2: 3-5 cm T3: > 5cm N: Linfonodo regional N0: sem metástase N1: com metástase M: Metástase distante M0: ausência de metástase M1: presença de metástase •Técnica Cirúrgica Lumpectomia Mamectomia Mastectomiaregional Mastectomiaem cadeia Unilateral Bilateral Mastectomiatotal LUMPECTOMIA •Lumpectomia Pequenos nódulos <0,5 cm, firmes e superficiais. remoção do nódulo com pouca ou nenhuma margem de segurança Margens incompletos são aceitas para as lesões benignas. MAMECTOMIA •Mamectomia Remoção de uma glândula: Indicada para lesões localizadas no centro da glândulae maiores que 1 cm, que apresentam algum grau de fixação em pele/ fáscia/ parede abdominal A fáscia deve ser removida com a massa, qdo envolvida MASTECTOMIA REGIONAL •Mastectomiaregional: baseada na drenagem linfática e venosa. Retirada do linfonodoinguinal Retirar o linfaxilar somente se alterado MASTECTOMIA UNILATERAL E TOTAL •Mastectomiaunilateral e total Sinais de embolização no histo ou metástase em linfonodos •Eficácia •Ainda não comprovada. •QT Adjuvante –protocolos variados HEPATOPATIAS EM CÃES FUNÇÕES •Detoxificação •Glicogênio – manutenção glicemia em jejum •Metabolismo proteíco e lipídico •Funções hematológicas – fatores de coagulação, Vit K EXAME FÍSICO •Esclera, mucosas, pele •Palpação abdominal – organomegalia, ascite •Sangramentos •Sinais neurológicos DOENÇAS HEPÁTICAS CANINAS •hepatites infecciosas •hepatopatias vacuolares •hepatites tóxicas •hepatite crônica ativa (auto-imune?) - idiopática •cirrose •desvios porto-sistêmicos AVALIAÇÃO INICIAL DO PACIENTE •Avaliação do paciente e identificação da possível etiologia: –hemograma, exame de urina, proteínas totais, albumina, FA, ALT, bilurrubinas, uréia, creatinina –Ácidos biliares e dosagem sérica de amônia –Ultrassom abdominal –Tomografia Computadorizada ENZIMAS HEPÁTICAS Marcadores de necrose (de extravasamento) – ALT e AST -ALT (alanina aminotransferase) – Está no citoplasma do hepatócito. -AST (aspartato aminotransferase) - Esta no citoplasma e mitocôndrias do hepatócito. Só aumenta em lesão mais grave. Tbm ocorre no musculo estriado esquelético e cardíaco. No felino tem catabolsimo proteíco em doenças hepáticas e AST pode ser maior que ALT. Marcardores de colestase – enzimas de indução (alteração em canalículo biliar (FA) ou nos ductulos biliares (GGT) – aumenta em acúmulo de bile no parênquima hepático. -FA (fosfatase alcalina) – tem tbm em osso, intestino e rins (no cão tem isoforma do corticoide endógeno e exógeno). Em cão aumenta por colestase intra ou extra-hepática. Já nos gatos ocorre aumento somente na lipidose hepática. -GGT (gamaglutamiltransferase) – produzida tbm em pâncreas, intestino e rins (porém apenas isoforma hepática é única que tem meia vida suficiente para detectar no soro). EM gato seu aumento esta associada a hiperbilirrubinemia. GGT é pouco sensível em cão. ENZIMAS HEPÁTICAS BILIRRUBINAS (degradação do heme da Hb). Hb vira heme + globina. - Heme vira biliverdina (atóxico e hidrossolúvel). Em mamífero biliverdina vira bilirrubina (não é hidrossolúvel) – precisa de albumina para ir no sangue = bilirrubina não conjugada. -No fígado sai a albumina e conjuga bilirrubina com ac. Glicurônico = bilirrubina conjugada (hidrossolúvel). -Aumento de bilirrubina na pele, mucosa e esclera = icterícia (em felinos mais em palato mole). ICTERÍCIA •pré-hepática – aumento da bilirrubina não conjugada. Ex: hemólise. •hepática - aumento da bilirrubina conjugada. Ex: doenças hepáticas. •pós-hepática - aumento da bilirrubina conjugada. Ex: obstrução do ducto biliar. TESTES PARA AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE SÍNTESE HEPATOCELULAR ALBUMINA •A diminuição da albumina plasmática pode ser decorrente de diminuição da síntese hepática •Outras doenças GLICOSE •Durante períodos de jejum, a glicemia é mantida dentro dos valores normais pela neoglicogênese hepática. •AMÔNIA E UREIA PLASMÁTICAS •Diagnóstico de encefalopatia hepática. •Uréia – vrs fatores influenciam, não é específico DOENÇAS HEPÁTICAS CANINAS •HEPATITES INFECCIOSAS –bacterianas • leptospirose –virais: • hepatite infecciosa canina (CAV-1 e CAV-2) HEPATITE CRÔNICA ATIVA (IDIOPÁTICA) •por 4 meses ou mais. •Idade media = 5-8 anos •Agente iniciante (drogas, toxinas e agentes infecciosos) •Lesão de hepatócito •Produção de anticorpos e sistema complemento •Necrose de hepatócitos •Inflamação ---- fibrose --- cirrose Mais em Cocker ingles e americano, labrador, Doberman e Scotih terrier. •EXAME CLÍNICO: -Letargia, inapetência, perda de peso, êmese, diarreia e PU/PD -Ascite, icterícia, hepatomegalia, dor abdominal -Alguns apresentam encefalopatia hepática -Aumento de ALT, FA (muito comum) -Pode ter aumento dos ácidos biliares, amônia basal, bilirrubinas e do coagulograma -Pode ter hipoglicemia, hipoalbuminemia, leucocitose neutrofílica, trombocitose/penia, diminuição da densidade urinária •DIAGNÓSTICO -Ultrassonografia abdominal (diminuição hepática, alteração da ecogenicidade) – porém pode ser normal em alguns casos !!! -Histopatológico (GOLD STANDARD) Acúmulo de cobre (primária ou secundária) Infiltrado inflamatório por linfócitos (poucos neutrófilos), fibrose e em casos avançados até mesmo cirrose TRATAMENTO: -Prednisolona 1-2mg/kg SID (longo prazo em dose menor?) -Ácido ursodeoxicólico – 15mg/kg (divide em 2-3 x ao dia) -Silimarina (Silýbum marianum) - 20-50mg/kg/dia -SAMe - 20 mg/kg PO q24 h -Antimicrobianos (se tiver encefalopatia hepática) -Ascite = espironolactona (2mg/kg/dia), se necessário ser rápido furosemida (1-2mg/kg BID) DIETA: -Alta digestibilidade de proteína -Presciption Diet l/d (Hills) – mais escolhida -Pode dar ração para doença renal – boa alternativa -Caseiro: queijo cottage, arroz cozido, vagem cozia, óleo de milho, fosfato de cálcio, suplemento vitamínico/mineral, ácido ascórbico, gluconato de zinco DOENÇA DE ARMAZENAMENTO DO COBRE – Raças acometidas •Bedlington Terrier (hereditário) •Doberman, Labrador Retriever, WHWT. •Primária ou secundária –Colestase – excretado via bile –Hepatite crônica ativa (idiopática) •Cobre – 40-60% reabsorvido ID – Estocado em lisossomos nos hepatócitos •Bile ou tecidos periféricos – Toxicidade de hepatócitos --- acúmulo EXAME CLÍNICO: -Anorexia, letargia, êmese, perda de peso -Mais avançado: ascite, encefalopatia hepática, PU/PD e icterícia -Crise hemolítica aguda – liberação de cobre excessivo no sangue (raro) -Pode ter aumento de ALT e FA (exceto fase subclínica) -Pode ter aumento dos ácidos biliares, amônia, bilirrubina. -Alteração no coagulograma DIAGNÓSTICO: -Citologia aspirativa -Histopatológico (GOLD STANDARD) Realizar coloração para cobre (ácido rubeânico ou rodanina) !!! TRATAMENTO: -D-penicilamina (DPA): 10-15mg/kg BID -Acetato ou gluconato Zinco: 5- 10mg/Kg BID -Ácido ursodeoxicólico – 15mg/kg (divide em 2-3 x ao dia) -Silimarina (Silýbum marianum) - 20-50mg/kg/dia -SAMe - 20 mg/kg PO q24 h DOENÇA DE ARMAZENAMENTO DO COBRE SHUNT PORTO-SISTÊMICO •Comunicações vasculares que permitem a passagem do sangue da circulação portal para a circulação sistêmica, contornando o fígado. •Adquiridos ou congênitos •Intra-hepáticos (grande porte) •Extra-hepáticos (pequeno porte) Maltês, Yorkshire, Schnauzer, Shih-tzu, Pug •Idade: maioria com < 2 anos. •Manifestações Clínicas (encefalopatiahepática): -Andar compulsivo, “head-pressing”, letargia, ataxia, coma, amaurose... -Crises Epilépticas -Alguns apresentam êmese, diarreia PU/PD, urolitíases SHUNT PORTO-SISTÊMICO DIAGNÓSTICO: -Ácidos biliares pré e pós prandial (2hs) -Amônia em jejum -Diminuição da uréia sérica. Hipoglicemia. Hipoalbuminemia -ALT e FA (normais ou levemente aumentadas) -Ultrassonografia com doppler (80-92% de sensibilidade) -Tomografia Computadorizada TRATAMENTO: MÉDICO: -Dieta -Metronidazol 7.5 a 10 mg/Kg BID- TID -Lactulose: 0.25 a 1 mg/Kg TID CIRÚRGICO: - Ligação do vaso anômalo (ex: celofane, ameróide COAGULOPATIAS •66% a 83% dos pacientes com hepatopatias •deficiência de vitamina K • síntese de fatores da coagulação •distúrbios associados (eg, Willebrand) MANEJO DIETÉTICO •balanço nitrogenado/energético adequado •pequenas quantidades/ várias vezes ao dia •tratar distúrbios GI MANEJO DIETÉTICO •balanço nitrogenado/energético adequado •pequenas quantidades/ várias vezes ao dia •tratar distúrbios GI Inspeção Avaliação da visão Simetria Foco de luz e magnificação Pálpebras Conjuntiva Córnea Câmara anterior e humor aquoso Íris e pupila Cristalino Vítreo Inspeção Avaliação da visão Simetria Foco de luz e magnificação Pálpebras Conjuntiva Córnea Câmara anterior e humor aquoso Íris e pupila Cristalino Vítreo EMERGÊNCIAS CAUSAS DE CERATITE ULCERATIVA CÃES GATOS TRAUMA TRAUMA CORPO ESTRANHO CORPO ESTRANHO CCS HERPES VÍRUS ENTRÓPIO ENTRÓPIO DISTIQUÍASE CÍLIO ECTÓPICO PRODUTOS QUÍMICOS Úlcera superficial Úlcera profunda Descemetocele Prolapso de íris PROTOCOLO PARA TRATAMENTO EMERGENCIAL Ceratites ulcerativas estromais –Antibiótico tópico – Gatifloxacino, Moxifloxacina (min 8 x) –Antibiótico sistêmico –Colírio anticolagenase – Acetilcisteína 10 %; Edta dissódico 0,35% (manipular) –Não Usar: ANTIINFLAMATÓRIO TÓPICO- Ceratomalácia –TRATAMENTO CIRÚRGICO! –Controle da dor: dipirona se necessário –Cultura e antibiograma – Swab! –Colar ou Viseira! Úlceras profundas com sinais de contaminação ou descemetocele –Antibiótico tópico: Moxifloxacina (Vigamox) ou Gatifloxacina (Zymar)- H em H –Antibiótico sistêmico –Colírio anticolagenase – Acetilcisteína 10 % ; Edta dissódico 0,35% (manipular) –TRATAMENTO CIRÚRGICO!!! (Flap, Tarsorrafia, Enxerto) –Colar ou Viseira! - Contaminação – enucleação??? PROTOCOLO PARA TRATAMENTO EMERGENCIAL TRATAMENTO CIRÚRGICO – FLAP DE 3ª PÁLPEBRA Flap de terceira pálpebra – sutura na pálpebra superior Simples Proteção da córnea TRATAMENTO CIRÚRGICO - CERATOPLASTIA Sutura de córnea Lacerações corneanas Profundidade da sutura = 2\3 estroma ENXERTO CONJUNTIVAL PEDICULADO Manter o suprimento sanguíneo –largura suficiente –base mais larga do que a ponta PROPTOSE / EXOFTALMIA OCULAR Trauma severo (carro); Mordeduras Fraturas em face (mandíbula) Hifema, perfuração corneana, lesão nervo óptico, globo ocular ressecado Recuperar visão???? . Sinais de bom prognóstico: Ausência de hifema Proptose parcial Ruptura de 1 – 2 mm extra-oculares Miose PROTOCOLO PARA TRATAMENTO EMERGENCIAL Lubrificação (compressa com soro ou gel) Atendimento oftalmológico urgente Antibiótico tópico e sistêmico Anti-inflamatório sistêmico TRATAMENTO CIRÚRGICO!!! Colar ou Viseira! MUSC. EXTRA-OCULARES ATÉ 2 3 OU MAIS PUPILA MIÓTICA MIDRIÁTICA REFLEXOS PUPILARES PRESENTES AUSENTES TRATAMENTO CIRÚRGICO – TARSORRAFIA Redução bulbo: TARSORRAFIA FLAP 3ª PÁLPEBRA Remoção bulbo ocular Cegueira, dor (glaucoma, endoftalmite...), neoplasia, trauma severo Cirurgião experiente – pode lesar quiasma óptico Técnica subconjuntival + comum e recomendada Técnica transpalpebral LUXAÇÃO ANTERIOR DA LENTE DANOS NAS FIBRAS ZONULARES LENTE NA CÂMARA ANTERIOR EDEMA DE CÓRNEA DOR BLEFAROSPASMO LACRIMEJAMENTO HIPEREMIA DA CONJUNTIVA TRATAMENTO : CIRÚRGICO (FIC) OU MANOBRA!!?? Remoção bulbo ocular Cegueira, dor (glaucoma, endoftalmite...), neoplasia, trauma severo Cirurgião experiente – pode lesar quiasma óptico Técnica subconjuntival + comum e recomendada Técnica transpalpebral TRATAMENTO CIRÚRGICO – ENUCLEAÇÃO GLAUCOMA AGUDO – SINAIS E SINTOMAS Dor!! Edema de córnea, midríase Perda de visão Congestão episcleral PIO aumentada Buftalmia GLAUCOMA AGUDO – SINAIS E SINTOMAS Tonometria Cão – 16 +/- 4 mmHg; Gato - 19 +/- 5.5 mmHg. 3 objetivos principais: 1- preservar visão do paciente 2- impedir progressão da doença 3- qualidade de vida do animal Redução da pressão – objetivo a ser alcançado no tratamento kg IV -bloqueador (Timolol) Análogo de prostaglandina (Xalatan eTravatan) Inibidor anidrase carbônica (Trusopt) AVALIAÇÃO OFTALMOLÓGICA RÁPIDA!!! GLAUCOMA GLAUCOMA AGUDO – TRATAMENTO CIRÚRGICO Gonioimplantes Ciclofotocoagulação – laser trans-escleral Atrofia iatrogênica – gentamicina + dexametasona Prótese intraocular (evisceração + prótese) Enucleação inar e tratar a causa, maiores as chances de recuperar a visão. DESCOLAMENTO Parcial ou total Uni ou bilateral Várias etiologias É uma emergência - quanto mais cedo determinar e tratar a causa, maiores as chances de recuperar a visão. CAUSAS: HEMOPARASITOSE; HAS; NEOPLASIAS; INFLAMAÇÕES. DIAGNÓSTICO: FUNDOSCOPIA EXAMES: PAS US OCULAR LABORATORIAIS ( HG, FR, PLQ, FH) TRATAMENTO: DEPENDE DA CAUSA!!! US OCULAR Doenças do Pâncreas Exócrino: Insuficiência Pancreática Exócrina Manifestações Clínicas Aumento do volume fecal Fezes amareladas Freqüência de defecação Emagrecimento Polifagia Coprofagia Borborigmas Flatulência IPE: diagnóstico Análise microscópica das fezes Testes de digestão do filme/gel Teste de absorção oral de gordura Elastase fecal (substrato de azoproteína ou caseína) Imunorreatividade sérica da tripsina e do tripsinogênio (“TLI”). Imunorreatividade sérica da tripsina e do tripsinogênio (“TLI”). “Serum trypsin-like immunorreactivity” Alta sensibilidade e alta especificidade Espécie-específico •cães normais: 5,2 a 35 g/L •cães c/ IPE < 2,5 g/L; •valores espúrios: 2,6 a 5,1 g/L •normal em IPE secundária à obstrução do ducto pancreático IPE: tratamento 1. Reposição enzimática: •pancreatina (em pó): 1 colher das de chá / 10 kg PV; •ajustar a dose segundo a resposta do paciente •não utilizar preparações em drágeas ou cápsulas •não complicar! (adesão do proprietário) IPE: tratamento 2. Terapia dietética: •Benefício $$$ •controle da esteatorréia, borborigmas, volume fecal e freqüência de defecações; •baixa gordura, carboidratos simples; baixa quantidade de fibras; triglicérides cadeia média (?) IPE: tratamento 3. Suplementação vitamínica: •Cobalamina – B12 •vitamina K: 2,5 mg/kg, SID x 3d (evidência de coagulopatia) •demais vitaminas lipossolúveis? IPE: tratamento 3. Hipercrescimento bacteriano intestinal: •tilosina •doxiciclina Ex Ortopédico ◦Observação Avaliação da marcha em diferentes velocidades Atrofia muscular ◦Palpação (ossos, articulações, tendões e músculos) Padrão de avaliação Sensibilidade Edema Amplitude de movimento Crepitação Teste de gaveta Teste de compressão tibial Ex. Neurológico ◦Estado Mental ◦Avaliação da propriocepção ◦Lesões periféricas concomitantes à fraturas FRATURA Rompimento completo ou incompleto da continuidade de um osso ou cartilagem (Brinker, Piermattei e Flo, 1999) Fases ◦Inflamação ◦Reparação ◦Remodelação Calo ósseo Fatores ◦Idade ◦Localizaçãoe tipo de fratura ◦Histórico ◦Tempo decorrido entre a fratura e o inicio do tratamento ◦Uso do membro ◦Tipo de fixação BIOMECANICA Deslocamento Arqueamento Compressão Rotação DIAGNOSTICO RX TRATAMENTO Objetivo: ambulação precoce e retorno completo da função Redução + Imobilização ◦Cirúrgico ◦Conservador Medicações ◦Analgésicos –Dipirona 25 mg/Kg TID; Cloridrato de Tramadol 2-4 mg/Kg BID TID; Butorfanol 0,2-0,4 mg/Kg QID; Morfina 0,4 mg/Kg, a cada 6 h. ◦Anti inflamatórios –Cetoprofeno 1 mg/Kg SID; Meloxican 0,1-0,2 mg/Kg SID; Carprofeno 2,2 mg/Kg BID ◦Antibióticos –Cefalexina 30 mg/Kg BID; Enrofloxacina 5 mg/Kg BID; Clindamicina 11 mg/Kg BID Repouso!! Fixação esquelética externa Fixadores externos ◦Fixação esquelética interna Pinos intramedulares Fios de Kishner Pino d Rush Pinos com trava Cerclagens Placas e parafusos Bandas de tensão ◦Enxertia óssea METODOS DE ESTABILIZAÇÃO DE FRATURAS 7 “Coaptação” ◦Gessos -Moldes Fibra de vidro Tecido de Poliéster com resina de poliuretano ◦Bandagens Robert Jones Flexão Carpal Tipóia de Ehmer Tipóia de Velpeau ◦Talas Thomas Tala Metálica em colher Tala em epiga ◦Fixação esquelética externa Fixadores externos ◦Fixação esquelética interna Pinos intramedulares Fios de Kishner Pino d Rush Pinos com trava Cerclagens Placas e parafusos Bandas de tensão ◦Enxertia óssea Restauração da anatomia Ossteossíntese/ Imobilização estável Manter biologia óssea Reabilitação funcional 11 Perda da barreira química Inflamação Perda de condrócitos Perda de colágeno Perda de PGL Ciclo Perpétuo Trauma Tratamento ◦Clínico -balanceado ◦Cirúrgico Correção de incongruências articulares DESPLAXIA COXO-FEMORAL Ex Físico ◦Jovens Ortolani positivo > frouxidão nas articulações CF Subluxação completa da cabeça femoral ◦Idosos Dor na articulação Redução na amplitude de movimento RX –“Orthopedic Foundation for Animals” ◦Posicionamento correto ◦Sedação ◦Classificação ◦Colégio Brasileiro de Radiologia Tratamento clínico ◦Fatores ◦Fisioterapia ◦Massagem ◦Calor Úmido ◦Controle de peso ◦Aditivos alimentares ◦AINEs ◦GAGs ◦Acupuntura Tratamento Cirúrgico ◦Osteotomia Pélvica Tripla (OPT) –Slocum ◦Osteotomia Vara Femoral Proximal ◦Prótese total de quadril ◦Cefalectomia ◦Denervação Definição “Tipos” ◦Medial -Raças Toy, Miniatura e grande porte ◦Lateral –Grande porte e gigantes (“Geno valgo”) Fisiopatogenia ◦Anormalidades musculoesqueléticas Deslocamento medial do quadríceps Torção lateral do fêmur distal Displasia epifiseal femoral Instabilidade rotacional Deformidade tibial Grau I ◦Luxação intermitente ◦Elevação do membro ocasional ◦Luxação manual fácil Grau II ◦Sinais intermitentes ◦Luxação e redução manual fácil 30 GRAUS Grau III ◦Luxação permanente ◦Joelho em posição semi flexionada ◦30 -60º ◦Troclea rasa ou achatada Grau IV ◦Luxação permanente ◦60 –90º ◦Impotência (UNI) ou posição agachada (BI) ◦Tróclea rasa, ausente ou CONVEXA DIAGNOSTICO RX Tratamento ◦Clínico Histórico Ex Clínico Idade ◦Cirúrgico Idade Princípios Reconstrução de tecido mole Reconstrução óssea RUPUTURA LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL > causa de DAD Completa ou parcial Degeneração x peso corporal BIOMECANICA Funções ◦Limitar rotação interna ◦Evitar deslocamento cranial da tíbia ◦Prevenir hiperextensão Bandas ◦Caudo lateral ◦Crânio medial Incidência Anamnese Manifestações Clínicas Diagnóstico Tratamento ◦Clínico ◦Cirúrgico Técnicas Intracapsulares Técnicas Extracapsulares Técnicas Extracapsulares ◦Indicações ◦Sutura de grosso calibre para diminuir a instabilidade articular ◦Técnicas Imbricação Retinacular Transposição da cabeça da fíbula TPLO OSTEOCONTRITE DISSECANTE DA CABEÇA UMBRAL Técnicas Extracapsulares ◦Indicações ◦Sutura de grosso calibre para diminuir a instabilidade articular ◦Técnicas Imbricação Retinacular Transposição da cabeça da fíbula Anamnese ◦Claudicação Unilateral MA Manifestações clínicas ◦Sensibilidade –DOR Diagnóstico ◦Rx –achatamento do osso subcondral da cabeça umeral caudal ◦Análise fluido sinovial Tratamento ◦Clínico ◦Cirúrgico Tratamento clínico ◦Repouso (mínimo 6 semanas) ◦Analgésicos Tratamento cirúrgico ◦Artroscopia ◦Artrotomia exploratória + remoção do retalho cartilaginoso Técnicas: Tenotomia do tendão Infra espinhoso; Abordagem caudal da articulação Cuidados PO Prognóstico DISPLASIA DO COTOVELO Não união do processo ancôneo OCD do côndilo umeral Fragmentação do Processo Coronóide Fechamento prematuro das epífises (Epicôndilo medial não unido) Incidência ◦Cães jovens ◦Raças grandes ◦Uni ou Bilateral Manifestações Clínicas ◦Claudicação ◦Crepitação ◦Dor ◦Desvio angular do membro NÃO DA UNIÃO DO PROCESSO ANCOMERO Cães raças grandes (Pastor Alemão, São Bernardo, Basset Hound) Patogenia ◦Falha na fusão do centro de ossificação espessamento, necrose e fissuras na cartilagem Etiologia ◦Hereditariedade ◦Fatores hormonais ◦Trauma ◦Nutrição Uni ou Bilateral Manifestações Clínicas ◦Claudicação ligeira e abdução do cotovelo ◦Crepitação e derrame articular Diagnóstico ◦RX -cotovelo flexionado move o processo ancôneo distal ao epicôndilo medial; osteófitos Tratamento ◦Cirúrgico (Excisão ou Fixação) FRAGMENTAÇÃO DO PROCESSO CORONÓIDE Manifestações Clínicas ◦Claudicação ◦Marcha rígida “perna de pau” ◦Diminuição da capacidade de flexão ◦Crepitação ◦Derrame articular e edema ◦Dor Diagnóstico ◦RX TC Tratamento ◦Clínico Confinamento (2 a 3 semanas) AINEs Analgésicos ◦Cirúrgico Artrotomia e remoção do fragmento Incongruência da articulação do cotovelo/ Subluxação do cotovelo crescimento pareado entre Rádio e Ulna ◦Rádio = 40% epifise proximal e 60% epífise distal ◦Ulna = 85% epífise distal e 15% epífise proximal Crescimento 5º e 7º mês; fechamento 9º e 10º mês ◦Raças miniaturas até o 6º mês ◦Raças gigantes até o 11º mês Etiologia ◦Trauma + fechamento precoce em cães jovens ◦Raças condrodistróficas Manifestações Clínicas ◦Deformidade angular ? ◦Claudicação ◦Deformidade cárpicas (Valgo) –DAD ◦Dor à palpação Diagnóstico ◦RX –2 membros!! Tratamento ◦Conservador -taxa de crescimento (taxa calórica em 20-40%) Desvio lateral < 10 a 15º Sem histórico traumático Aparência radiográfica indicar crescimento ◦Cirúrgico Grampos Transfisários Osteotomia Ostectomia Enxerto adiposo Osteomielite juvenil, Enostose, Panosteíte Eosinofílica Diáfise e metáfise de ossos longos Incidência ◦Cães jovens (até 2 anos) ◦Machos (80%) ◦Pastor Alemão e Basset Hound Etiologia (?) ◦Infecções ◦Afecções metabólicas ◦Endócrinopatias ◦Imunomediadas ◦Parasitismo ◦Fatores hereditários Fisiopatogenia ◦Degeneração gordurosa da medula óssea proliferação celular produção de osteóides congestão vascular 2ariareação periostal e endostal Manifestações Clínicas ◦Claudicação “membro variável” –dias a algumas semanas ◦Pirexia, depressão e anorexia ◦Dor à palpação!! Diagnóstico ◦RX –Fase prematura, média e tardia (Repetir em 7 a 10 dias) ◦Cintilografia –alargamento do forame nutriente Tratamento -sintomático ◦Analgésicos ◦AINEs ◦AIEs ? ◦Manejo ◦Moléstia autolimitante – RECUPERAÇÃO COMPLETA ATÉ 2 ANOS Fatores: ◦Isquemia ◦Inoculação bacteriana ◦Necrose e sequestro ósseo ◦Instabilidade no foco de fratura ◦Corpos estranhos Fisiopatogenia ◦Colonização bacteriana estase vascular isquemia tecidual permeabilidade capilar infiltração neutrofílica lise de neutrófilos + liberação de enzimas destruição tecidual abscesso focal invasão periósteo destruição óssea “Biofilme” ◦Impede ação dos antibióticos ◦Impede fagocitose ◦Inibe anticorpos◦Altera resposta celular (LB e LT) Manifestações clínicas ◦Claudicação ◦Febre ◦Dor ◦Solução de continuidade Manifestações clínicas ◦Claudicação ◦Febre ◦Dor ◦Solução de continuidade Diagnóstico ◦RX (10 a14 dias pós lesão ou cirurgia) Tratamento ◦Debridamento ◦Lavagem ◦Drenagem aberta ◦Cicatrização 2ª intenção ◦Remoção do implante ◦Restabilização da fratura ◦Enxerto autógeno ◦Antibioticoterapia PRINCIPAIS AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO ESTOMAGO E INTESTINO DE CÃES E GATOS Corpos estranhos gástricos Ingesta que não pode ser digerida (pedra, plástico, tecidos, metais) Digestão lenta (ossos) Corpos estranhos lineares Apresentação clínica Histórico Vômito Anorexia Prostração Dor abdominal Exame físico Desidratação Dor Intestino plicado Sempre examinar a língua de gatos com CE linear!!! EXAMES COMPLEMENTARES Diagnóstico por imagem CE radiopaco – radiografia CE radioluscente – ultrassom? Gastrograma ENDOSCOPIA Laparotomia exploratória Cuidado com exames de contraste Achados laboratoriais Depende da duração e da gravidade da obstrução Hipocloremia/hipocalemia/alcalose metabólica - vômitos Diagnóstico diferencial Neoplasias gástricas Outras causas de obstrução pilórica Ulceração gástrica Manejo clínico Indução de vômito Cuidado com esôfago Controle de êmese – metoclopramida(?), ondansetrona Tratamento cirúrgico Gastrotomia Gastroscopia Pós operatório Cuidados pós-operatórios Manutenção da hidratação Correção de distúrbios hidroeletrolíticos Hipocalemia Dieta leve – 12 a 24 horas após a IC Prognóstico Bom se não houver perfuração estomacal OBSTRUÇÕES INTESTINAIS Impossibilidade total ou parcial de progressão do conteúdo intestinal Intestino delgado: Mais preocupantes Diâmetro menor que o grosso Frequentes na clínica de cães e gatos Necessidade de tratamento emergencial OBSTRUÇÕES INTESTINAIS Classificação Grau Parcial ou Incompleta Total ou Completa Mecânicas = barreira física Intraluminal Intramural Extraluminal Funcional = motilidade Muscular Neurológica – íleo paralítico SINAIS CLÍNICOS Relacionados com local, grau e causa da obstrução Anorexia/disorexia Apatia, prostação Emagrecimento Desidratação Êmese Diarreía (pode ser hemorrágica) Aquesia Sensibilidade e distensão abdominal Prolapso retal Palpação abdominal - CE DIAGNOSTICO Rx Distensão gasosa e/ou líquida cranial ao ponto de obstrução Obstrução propriamente dita (radiopacidade) Contrastado: melhor visualização de lesões e peristaltismo TRATAMENTO CIRURGIA!!!! Restauração da patência e função intestinal Prévia estabilização do paciente Hidratação Alt. eletrolíticas e ácido-básicas Remoção ou ressecção da causa TRATAMENTO CIRURGICO Escolha técnica dependerá da viabilidade e grau de lesão intestinal Avaliação vascular Critérios de viabilidade intestinal: pulsação das artérias, coloração e peristaltismo, textura parede, sangramento a incisão Técnicas básicas Enterotomia Enterectomia Colectomia Prognóstico - Variável Causa Grau de comprometimento tecidual Estado geral do paciente Endotoxemia – choque séptico MATERIAL DE SUTURA Fios absorvíveis monofilamentares Não Absorvíveis Náilon Polipropileno Padrão de sutura CORPO ESTRANHO INTESTINAL Formas e tamanhos variados Alimentos (ossos e caroços), briquedos (bolas), chupetas, moedas, pedras, agulha, anzol Sinais: Vômitos, sensibilidade abdominal, aquesia Obst completa alta (duodeno/jejuno proximal) Vômito profuso - Morte 3 -4 dias Obst parcial distal (jejuno distal/íleo/ileo-cecal) Vômito intermitente – EMAGRECIMENTO! DIAGNÓSTICO Sinais clínicos e ex. físico Imagem RX simples (repetir antes IC) CE radiopaco CE radiotransparente gases, distensão alças US Endoscopia Até duodeno descendente Remoção FMVZ/USP Tratamento Enterotomia única ou múltipla Enterectomia por desvitalização tecidual CORPO ESTRANHO LINEAR Mais frequente em gatos Barbante, lã, fio dental, linha, meia de nailon, pano e saco Ancoramento na base da língua ou piloro + peristaltismo = plissamento intestinal grande lesão tecidual em área extensa do intestino corte da mucosa e lesão do mesentério (perfuração ) Diagnóstico Exame físico AVALIAR BASE DA LÍNGUA Palpação abdominal – massa abdominal anormal com alças intestinais plissadas Rx, Rx contrastado, ultrassom Tratamento Múltiplas enterotomias para retiradas de segmentos do corpo estranho linear NÃO REALIZAR retirada por enterotomia única - retirada por endoscopia tecidual em área extensa do intestino corte da mucosa e lesão do mesentério (perfuração) Cirúrgico Enterotomia Enterectomia CE linear Liberação da língua Enterotomia – várias OMENTALIZAÇÃO Proteção! Diminui o risco de extravasamento Fornece suprimento sangue INTUSSUSCEPÇÃO Invaginação ou encurtamento segmento intestinal para dentro do lúmen do segmento adjacente FISIOPATOLOGIA Irritação mucosa e hipermotilidade Alterações da atividade motora nos segmentos acometidos descontinuidade intestinal, com porções apresentando maior flacidez ou rigidez do que outras Freqüente em cães, rara em gatos Predisposição etária Animais jovens 80% dos casos Relacionado a enterites/gastroenterites infecciosas Animais idosos: relacionados a processos neoplásicos Alterações de dieta, Presença de corpos estranhos Local + acometido: porção ileo-ceco-cólica Sinais obstrução parcial - total Perda de peso Dor massa abdominal palpável Alongada Crônica – diarreia intermitente Intussuscepção prolapsada Diferenciar prolapso retal (fundo cego) “teste termômetro” INTUSSUSCEPÇÃO PROLAPSADA PROLAPSO RETAL VERDADEIRO “Teste do termômetro” Sem resistência à introdução Impossibilidade de introdução DIAGNÓSTICO Sinais clínicos e exame físico Imagem RX - Distensão gasosa ou líquida cranial ao ponto de obstrução US Massa TRATAMENTO Laparotomia Redução manual Ressecção e anastomose Avaliação impermeabilização sutura Aplicação salina lumen alça PROLAPSO RETAL SISTEMA REPRODUTOR DO MACHO ANATOMIA CIRÚRGICA ANATOMIA A. e V. testicular com fibras nervosas autônomas e vasos linfáticos . Mesoducto deferente Ducto deferente Mesórquio A. do ducto deferente Plexo paminiforme Mesórquio Corpo do epidídimo Cabeça do epidídimo Entrada para o seio do epidídimo (mesórquio distal) Extremidade cranial do testículo Cauda do epidídimo Lig. da cauda do epidídimo Lig. próprio do testículo Extremidade caudal do testículo Margem livre do testículo TECNICAS – ORQUIECTOMIA Túnica aberta Túnica fechada TECNICA - CÃES o Pré escrotal o Decúbito dorsal o Tricotomia e antissepsia o Fio sutura Tobias, 2005 Tobias, 2005 Tobias, 2005 V í d e o O r q u i e c t o m i a FELINOS · Decúbito dorsal · Tricotomia e antissepsia · Acesso escrotal ·Fio sutura Gordão espermatico Testículo - Local da transecção No completo TECNICA CIRURGICA – Fio nylon 4-0 – SEMPRE suturar a túnica (“U”) – Não suturar a bolsa PÓS OPERATÓRIO HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA (HPB) AFECÇÕES CIRÚRGICAS PRÓSTATA Hiperplasia prostática benigna – HPB Abscesso prostático Carcinoma prostático HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA (HPB) o Aumento benigno próstata (no células) o Secundário a hormônios androgênicos (di-hidrotestosterona) ·Proporção anormal andrógeno: estrógeno ·Aumento do numero de receptores de testosterona ·Sensibilidade tecidual a testosterona e di-hidrotestosterona ·Cães machos inteiros ·Mais comum média de 9 anos HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA(HPB) 2 tipos ·Glandular → proliferação uniforme das estruturas secretoras → epitélio hipertrófico e hiperplásico projeta-se em direção ao lúmen → consistência normal ·Animais mais jovens ·Complexa ou cística → hiperplasia estromal predominantemente→ áreas de atrofia → crescimento assimétrico da glândula → lesão cística → Conteúdo cístico DIAGNÓSTICO (HPB) SINAIS CLÍNICOS: ·Tenesmo ·Constipação ·Fezes em “fita” ·Predispõe à hérnia perineal DIAGNÓSTICO (HPB) SINAIS CLÍNICOS: ·Hematúria ou hemorragia uretral ·Disúria ·Cistite crônica!! ESTENOSE URETRAL! DIAGNÓSTICO (HPB) ❖ RX e US ·RX→ aumento bilateral DIAGNÓSTICO (HPB) ❖ US → aumento simétrico/ envolvimento difuso/ cistos difusos DIAGNÓSTICO (HPB) ❖Toque retal: ·Aumento volume simétrico e indolor ·Superfície lisa ·Consistência pastosa DIAGNÓSTICO (HPB) ❖Definitivo – biópsia guiada US TRATAMENTO (HPB) Cirúrgico ·Orquiectomia ·Involução em 3 a 12 semanas TESTÍCULOS TESTÍCULO E ESCROTO Criptorquidismo Neoplasias – testículo Orquite/epididimite infecciosa ·Brucella canis ·Cinomose ·PIF ·Erliquiose ORQUITE/EPIDIDIMITE Condição incomum Origem ·1aria: infecciosa, viral, fúngica, ricketsia ·2aria: traumática Manifestações clínicas ·Edema, sensibilidade, letargia, inapetência, emese, febre CRIPTORQUIDISMO Normal descida bolsa escrotal – até 10 dias a 8 semanas Classificação · Localização · Cav. Abdominal - abdominal · Anel inguinal - inguinal · SC reg pré-escrotal – pré escrotal GILSON, 1998 BIRCHARD, 2008; GILSON, 1998 • TRAJETO PÓLO CRANIAL RIM ATÉ ANEL INGUINAL EXTERNO CRIPTORQUIDISMO Congênito – hereditário ➢Uni (75%) - fértil ➢Bilateral – estéril ➢Alta temperatura →alterações na espermatogênese Raças Toy, boxer, PA Gato persa GILSON, 1998 BIRCHARD, 2008 CRIPTORQUIDISMO TRATAMENTO: ·Orquiectomia Risco potencial: ·Neoplasia testicular – chance 13,6 X ·Síndrome de feminização – neo cél sertoli ·Torção testicular ·Hereditário! BIRCHARD, 2008; FOSSUM, 2008 TESTÍCULO CRIPTORQUÍDICO NODULAR/NEOPLÁSICO + TORÇÃO FOSSUM, 2008 NEOPLASIA TESTICULAR Normalmente CÃES a partir 10 anos Mais comuns: Tumor da célula de Sertoli e Tumor da célula intersticial [Leydig] Produção excessiva de estrogênio (cél. Sertoli) ou testosterona (cél. Intersticial). o Múltiplos tumores em um ou nos dois testículos; o Tumores testículo localizado na bolsa escrotal = normalmente benignos; o Testículos criptorquídicos = podem ser malignos. Gatos são bastante incomuns TIPOS • Célula de Sertoli • Célula intestinal • Seminoma • Carcinoma embrionário • Lipoma • Fibroma • Hemangioma • Condroma • Teratoma SINAIS DE HIPERESTROGENISMO • Alopecia simétrica bilateral • Pelos quebradiços • Fraco crescimento do pelo • Pele fina • Hiperpigmentação • Aumento do mamilo • Aumento mamário • Atrofia peniana • Edema e perda da firmeza prepucial • Micção agachada • Redução da libido • Atração por machos • Atrofia testicular • Atrofia prostática ou aumento cístico • Anemia • Trombocitopenia ou neutropenia SINAIS TUMOR DE CÉL. INTERSTICIAL o Infertilidade; o Hérnia perineal; o Hiperplasia e doenças prostáticas; TRATAMENTO - Orquiectomia PÊNIS - PREPÚCIO ▪ FIMOSE ▪ PARAFIMOSE FIMOSE FIMOSE – impossibilidade de exposição do pênis ·Abertura prepucial pequena ·Acúmulo urina prepúcio = balanopostite ·Rara ·Congênita ·Pós-trauma, neoplasia peniana/prepucial Face craniodorsal TRATAMENTO FIMOSE TRATAMENTO FIMOSE PARAFIMOSE Pênis não retorna p/ dentro do prepúcio. ·CAUSAS: congênitas e adquiridas ·Associada cópula, neo, CE, alt neurol, constrição por pêlos prepuciais ·Hiperatividade sexual – jovens ·Enrolamento bordo prepúcio ·Estenose orifício + edema pênis ·Priapismo – ereção persistente sem excitação Isquemia e necrose peniana (Souza, FF de) PARAFIMOSE DIAGNÓSTICO ·Inspeção visual – exposição peniana ·Edema ·Trauma ·hemorragia PARAFIMOSE Projeção ponta glande Inversão da pele TRATAMENTO PARAFIMOSE Voltado para a causa da constrição Diminuir edema – soluções hiposmolares/ frio Lubrificação Redução Agudo - conservado TRATAMENTO PARAFIMOSE Cirúrgico: o Prepuciotomia – para permitir retração o Falopexia – aderência corpo pênis e mucosa prepúcio o Reconstrução prepucial o Amputação pênis oOrquiectomia PREPUCIOTOMIA FALOPEXIA Os penis Tourniquet Prepuce Erectile tissue - Tunica albuginea Urethra Erectile tissue E Catheter - Tunira SÍNDROME DILATAÇÃO-VÓLVULO GÁSTRICA(SDVG) Distúrbio agudo Emergência clínico-cirúrgica Pronto atendimento x prognóstico Decisão cirúrgica PROFILAXIA FISIOPATOGENIA -DVG Grande quantidade de ração e líquido Animal de tórax profundo Aerofagia ou fermentação bacteriana Dilatação Torção da região gastroesofágica FISIOPATOGENIA-DVG Bloqueio do vômito e/ou eructação Torção + Compressão do piloro Bloqueio da saída de líquido e gás para duodeno reação HCl+ Bicarbonato CO2 Estômago distendido isquemia gástrica LESÕES –“EFEITO DOMINÓ” Fígado Obstrução Sistema Porta e Veia Cava Caudal função reticuloendotelialdéficit eliminação de endotoxinase bactéria Isquemia/ hipoxia/ reperfusãoLesão aguda = congestão/necrose Pâncreas Pâncreas sensível fluxo sangüíneoisquemia liberação enzimas proteolíticas fator depressor miocárdio Baço Congestão Necrose LESÕES –“EFEITO DOMINÓ” Cardiovascular Hipóxia compressão mecânica da veia cava caudal e porta = aumento de pressão = redução do retorno venoso reddo débito cardíaco/ PAS/ PAP choque por obstáculo circulatório Arritmias ventriculares reddo débito cádiaco= hipóxia Hipóxia do miocárdio/ lesão de reperfusão Rins Obstrução Sistema Porta e Veia Cava Caudal estase sanguínea renal Dimdo DC Hipóxia Insuficiência Renal Aguda DVG –SINAIS CLÍNICOS Timpanismoà percussão digital Distensão abdominal TC TP Dispnéia Pulso fraco TPC, Mucosas pálidas Sondagem oro gástrica Retirar conteúdo (gasoso, líquido, sólido) Lavar com água morna Gastrocentese Cateter (calibre 14/16) ou trocater Lado esquerdo MANEJO PRÉ OPERATÓRIO** Radiografias (Dorso-ventrale Lateral Direita) Estômago compartimentado Sinal de “C” reverso, sinal de “pilar” –piloro cranial ao corpo do estômago Ar abdominal livre –ruptura gástrica TRATAMENTO CIRÚRGICO Após estabilização do paciente Objetivos Descompressão gástrica Avaliação da viabilidade dos orgãos abdominais Gastropexia permanente Necrose gástrica e/ou esplênica Laparotomiaexploratória Reposicionamento e fixação Gastropexiaincisional Gastropexiade alça de cinto “BeltLoop” Gastropexiade alça de cinto “BeltLoop” Técnica + eficaz Vantagens Sem acesso ao lúmen gástrico Desvantagens: Sem acesso ao lúmen gástrico Esplenectomiatotal nunca parcial –não desrotacionaro baço antes -evita liberação toxinas / fatores depressores do miocárdio / tromboembolismo MANEJO POS OPERATORIO Esplenectomiatotal nunca parcial –não desrotacionaro baço antes -evita liberação toxinas / fatores depressores do miocárdio / tromboembolismo ATBs Ampicilina22mg/Kg TID + Metronidazol30 mg/Kg BID AINEs Meloxicam 0,2 mg/Kg SID Carproflan2,2 mg/Kg SID/BID Retornoa alimentaçãogradativo Dietapastosapor7 dias Opióides Cloridratode Tramadol 2 -4 mg/Kg TID Jejum Hídrico12 a 24 horas Solido24 a 36 horas COMPLICAÇÕES COMPLICAÇÕES “Trauma cirúrgico” Recidiva dilatação/Torção Deiscência Peritonite Atonia gástrica Anestesia –drogas hipotensivas Arritmias Desequilíbrios eletrolíticos Disfunções orgânicas PREVENÇÃO Alimentação Fracionar em várias refeições com pequenas quantidades Evitar ingestão de grande quantidade de água logo após a refeição Exercícios Evitar após as refeições Profilaxia Gastropexia (Dogue Alemão) GLANDULAS SALIVARES ANATOMIA CIRÚRGICA 4 pares gl. Sal. principais Aberturasoraisdosductosdasglsalivares: •Ductoparotídeo–mucosalabial4ºPMS •Ductomandibular–papilalateralaobordorostraldofrênulo•Ductosublingual–abre-secomoductomandibular(frênulolingual) •Glândulazigomática–lateralaoúltimodentemolarsuperior. ANATOMIA CIRÚRGICA 4 pares gl. Sal. principais Aberturasoraisdosductosdasglsalivares: •Ductoparotídeo–mucosalabial4ºPMS •Ductomandibular–papilalateralaobordorostraldofrênulo •Ductosublingual–abre-secomoductomandibular(frênulolingual) •Glândulazigomática–lateralaoúltimodentemolarsuperior. CAUSAS Resultado de lesão ducto ou glândula extravasamento de saliva Geralmente indefinida •Trauma •CE/ Sialólito •Neoplasias MUCOCELE •ACÚMULO SALIVA –região de menor resistência •Região cervical superior ou intermandibular •Sublingual = RÂNULA •Faríngea •Raro em gatos •Comum –Pastor, poodle e teckels •Predisposição -> discretamente maior machos MUCOCELE –MANIFESTAÇÕES CLINICAS •Formaçãoflutuanteeindolorcrescimentoprogressivo. •Rânula-alteraçãonapreensãoesangramentooral •Mucocelefaríngea: •Angústia respiratória •Disfagia (orofaringe) •Aumento de volume na área orbital: •Mucocelezigomática: •Exoftalmia •Neuropatia óptica •Estrabismo DIAGOSTICO 2 Palpação macia e flutuante •Diferencial: Tumores e abscessos –firmes, dor Punção: Líquido aspirado mucóideclaro, amarelado ou sg, viscoso •Baixa celularidade = saliva. Exames de imagem •Sialografia MUCOCELE SIALODENECTOMIA MANDIBULAR E SUBLINGUAL •As glândulas salivares mandibulares e sublinguais são excisadas juntas •Glândula sublingual x ducto da glândula salivar mandibular DOENÇA PERIODENTAL PERIODONTO: formado pelos tecidos que recobrem parcialmente, sustentam e protegem o dente 1. GENGIVA 2. LIGAMENTO PERIODONTAL 3. CEMENTO 4. OSSO ALVEOLAR ENDODONTO 1. POLPA E DENTINA (complexo dentina-polpa) 2. DELTA APICAL (péri-ápice) GENGIVA OSSO LIG. PERIOD. CEMENTO DEFINIÇÃO: é a doença que acomete o periodonto PREVALÊNCIA: 85% dos cães e gatos adultos Raça Idade Genética Dieta Comportamento mastigatório Saúde sistêmica Discreto sangramento à sondagem Grau I-Discreto sangramento à sondagem Grau II –Sangramento mais exacerbado à sondagem Grau III –Sangramento espontâneo APESCTO CLINICO Inflamação da gengiva (Gengivite) Retração da gengiva Hiperplasia da gengiva Destruição óssea Exposição de raiz TRATAMENTO Remoção completa da placa e cálculo Tornar a superfície do dente mais lisa Diminuir a deposição de placa Facilitar o controle da placa Curetas: Gracey, Columbia, Universal, etc. Usadas para raspagem subgengival Extrator de cálculo: MacCall, etc. Usado para raspagem supragengival Ultra-som: sub e supra-gengival Variação no tamanho da ponta Ultra-som: Frequência de 20kHz (20 mil ciclos/s) EXODENTIA Perda de mais de 2/3 de inserção Mobilidade média à grave Exposição de furca de grau III Comunicação oronasal Falta de cooperação do proprietário e do animal Idade avançada do animal EXODENTIA SEMPRE RADIOGRAFAR POLIMENTO Taça de borracha ou escova de Robson Equipamento de baixa rotação Pasta profilática ou pedra pomes QUANDO USAR ATB? 9 Periodontite severa -Alterações sistêmicas -Cirurgias periodontal-Extrações Procedimento concomitante ao periodontal