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Aeroportos e Ferrovias Terminal de Passageiros (TPS) e Terminal de Cargas Aéreas (TECA) 2 DEFINIÇÃO DE TERMINAL • A área terminal é definida como sendo uma parte do aeroporto que está fora da área de pouso e decolagem das aeronaves. • Nessa área estão as estações de passageiros e de carga e as áreas de estacionamento de veículos. TERMINAL DE PASSAGEIROS 1. O que constitui o terminal de passageiros? O terminal de passageiros (TPS) é a parte do complexo aeroportuário que o passageiro tem maior contato direto. A maioria das percepções em termos de conforto, eficiência, segurança dos passageiros com relação ao "aeroporto" depende do terminal de passageiros. Por isso o edifício do TPS ganhou uma grande importância, tanto em termos de custos, quanto em termos de pesquisas visando facilitar o processo de "interface" entre os transportes terrestres e o transporte aéreo. TERMINAL DE PASSAGEIROS 1. O que constitui o terminal de passageiros? Nos primórdios da aviação, até o advento das aeronaves "wide-body" a maior preocupação residia sobre o sistema de pistas e pátios, devido às constantes mudanças tecnológicas no campo aeronáutico. O terminal de passageiros consiste portanto numa edificação onde se efetuam uma série de processos associados à transferência de passageiros intermodais. Abriga prestadores de serviços de diferentes interesses que propiciam as condições de conforto e segurança desejadas pelos usuários do transporte aéreo. 2. Conceitos Por conceito do TPS (Terminal de passageiros), entende-se como a disposição física de facilidades do terminal em função do tipo de operação do aeroporto. Os conceitos existentes são classificados em relação a diversos fatores. 2.1. Conceitos baseados na concentração dos componentes do terminal 2.2. Conceitos baseados na distribuição física do terminal TERMINAL DE PASSAGEIROS Componentes do Terminal: • Centralizado • Não centralizados 2.2.1 Linear O terminal linear (Figura 1a) é aquele constituído de áreas comuns tanto de processamento de passageiros quanto de espera, tendo saídas diretas para o pátio de aeronaves. O terminal linear apresenta pequenas distâncias a serem percorridas pelos passageiros, desde o meio fio até o portão de embarque a ser utilizado. Este conceito é o utilizado na maioria dos aeroportos brasileiros devido ao baixo movimento nesses aeroportos e a limitação financeira existente para sua construção. O layout de um terminal linear deve considerar a possível expansão do mesmo para outros conceitos. Nos casos de maior movimento, os terminais lineares tornam-se descentralizados, isto é, passam a contar com diversos módulos de embarque - desembarque distintos. Exemplos: Dallas Fort Worth International, Rio de Janeiro/ Galeão, São José dos Campos, Congonhas. Aeroporto de Congonhas 2.2.2 Pier ou "Finger" O edifício terminal em pier (Figura 1b) é um conceito centralizado muito utilizado em aeroportos que precisam dispor de uma fronteira aeronave - edificação mais extensa. Neste conceito a "interface" entre o terminal e as aeronaves se dá em corredores originados em um prédio central. as aeronaves são posicionadas ao longo do eixo do píer paralelamente ou "nose-in", sendo a segunda posição a mais frequente. Nos corredores pode-se encontrar facilidades (lanchonetes, livrarias, lojas, etc.), salas de pré-embarque e, nas suas raízes, atividades de filtragem como a vistoria antissequestro e a vistoria de passaportes (em voos internacionais). Em aeroportos de grande porte são utilizados esteiras rolantes para minimizar a distância percorrida pelos passageiros. Exemplos: São Paulo/ Guarulhos, New York La Guardia, Paris/ Orly e Frankfurt. TERMINAL DE PASSAGEIROS GRU AIRPORT 2.2.3 Satélite O terminal em satélite surgiu de uma evolução do conceito píer. No caso do satélite, as aeronaves são estacionadas ao redor de uma edificação isolada do edifício principal do aeroporto. Este edifício é tal que dentro dele possa haver componentes de espera e/ou de processamento. Em suma, as aeronaves transferem seus passageiros de ou para um edifício que não o principal. Os diversos tipos de transporte dos passageiros entre o satélite e o edifício principal criam as variações deste conceito. Estas ligações podem ser: a) um pier; b) um conector de superfície; c) um conector subterrâneo; d) sistemas de transporte terrestres. Exemplos: Brasília e Paris/ CDG Aerogare 1. https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEw iawI3u49HLAhUFvJAKHfr2D00QjRwIBw&url=%2Furl%3Fsa%3Di%26rct%3Dj%26q%3D%26esrc%3Ds%26s ource%3Dimages%26cd%3D%26cad%3Drja%26uact%3D8%26ved%3D0ahUKEwiawI3u49HLAhUFvJAKHfr 2D00QjRwIBw%26url%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.revistaforum.com.br%252Frodrigovianna%252Fplen os-poderes%252Fobras-governo-federal-de-reforma-e-ampliacao-de-aeroportos-sao-aprovadas-por- usuarios%252F%26psig%3DAFQjCNHmsonk7bF0SZqriD3MFxEFnkju- A%26ust%3D1458649624457479&psig=AFQjCNHmsonk7bF0SZqriD3MFxEFnkju- A&ust=1458649624457479 Aeroporto de Brasília 2.2.4 "Transporter" O conceito de "transporter” baseia-se no estacionamento das aeronaves em posições distantes ao edifício terminal e o acesso dos passageiros às aeronaves se dá através de ônibus ou salas de embarque móveis ("mobile lounges"). Este conceito afasta os inconvenientes da operação das aeronaves próximo ao edifício principal (poluição sonora), porém traz a desvantagem de um transporte intermediário onerando assim a operacionalidade do processo. Dispensa a sala de pré-embarque na edificação, o próprio "ônibus" cumpre essa tarefa. Exemplos: Washington/ Dulles e Toronto/ Mirabel. Washington/ Dulles • Figura 1 - Conceitos de terminais de passageiros. Linear Pier Transporter Satélite Horonjeff et al, 2010 2.2.5 Híbrido O conceito híbrido é a composição de dois ou mais conceitos ponderando para isso as vantagens e as desvantagens de cada um em função das mudanças do perfil operacional do aeroporto. Exemplos: Paris/ CDG Aerogare 2 (linear e "transporter"), Atlanta (pier e "transporter"). Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjI6Mzt 5tHLAhVJIJAKHVcNBVUQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fphototravelguide.ru%2Faeroport-vokzal%2Faeroport- sharlya-de-gollya%2F&psig=AFQjCNHaspDB0DdUu3z-W5aIBpfaO2793Q&ust=1458650533747329 Algumas vantagens e desvantagens dos conceitos de TPS TPS (Alves, 2012) 3. Componentes Componentes do TPS são todas as subunidades do TPS que executam ações específicas como a restituição de bagagens, a venda de livros, etc. Basicamente dentro do TPS existem componentes de embarque e de desembarque, sendo respectivamente aqueles que fazem parte do fluxo de embarque e desembarque dos passageiros, respectivamente. Assim existem componentes que podem ser compartilhados pelos dois fluxos. Os componentes do TPS são divididos em componentes operacionais e componentes não operacionais. Os componentes operacionais são aqueles que realizam atividades essenciais no processo de transferência intermodal entre os meios de transporte terrestres e os aéreos, um exemplo destes componentes é a alfândega. Já os componentes não operacionais são aqueles que participam no processo de transferência intermodal, mas como acessórios, como exemplo tem-se as lanchonetes e os restaurantes. Tabela 2 - Componentes Operacionais e Não Operacionais. TPS (Alves, 2012) 4. Dimensionamento e avaliação da capacidade • O dimensionamentoe a avaliação da capacidade de um terminal de passageiros é item fundamental para os planejadores e operadores de terminais de passageiros. • A idéia básica da avaliação é aferir se os recursos existentes comportam ou comportarão a demanda existente, enquanto que o dimensionamento trata de quantificar as necessidades de recursos em função da demanda prevista. 4.1. Identificação da demanda 4.2. Interligações entre os componentes 4.3. Parâmetros dos componentes operacionais Os componentes operacionais se dividem em três tipos básicos: componentes de processamento, componentes de circulação e componentes de espera. Por componentes de processamento, consideraremos aqueles em que o passageiro e/ou sua bagagem são processados dependendo de uma taxa de serviço específica do componente. Exemplos: "check-in", restituição de bagagens, controle de passaportes, etc. Componentes de espera são os componentes onde os passageiros (e os visitantes) aguardam pela liberação ou pelo horário correto para se dirigirem para um componente de processamento ou para a aeronave. Exemplos: saguão de embarque, sala de pré-embarque, etc. Os componentes de circulação são os componentes por onde os passageiros (e os visitantes) circulam de um componente para outro. Exemplos: corredores, elevadores, escadas rolantes, etc. Interligações entre Componentes (Alves, 2012) 4.4. Nível de serviço A capacidade de qualquer instalação ou serviço está sempre associada a um nível de serviço. Por exemplo: espaço disponível por pessoa, tempo médio de atendimento etc. Nível de serviço percebido é uma quantificação do nível de serviço prestado, através da percepção do cliente, no caso aeroportuário, do passageiro. Como o espaço disponível é o fator mais utilizado na prática, apresentaremos uma tabela de referência, para aeroportos brasileiros, onde se encontram listados os índices de dimensionamento segundo quatro níveis de serviço diferentes: A para grandes aeroportos, B e C para aeroportos domésticos e D para aeroportos de características regionais. Tabela - Índices de dimensionamento (Medeiros, 2004) Tabela - Índices de dimensionamento (Medeiros, 2004) Tabela - Índices de dimensionamento (Medeiros, 2004) Tabela - Índices de dimensionamento (Medeiros, 2004) Tabela - Índices de dimensionamento (Medeiros, 2004) Tabela - Índices de dimensionamento (Medeiros, 2004) Tabela - Índices de dimensionamento (Medeiros, 2004) Tabela - Índices de dimensionamento (Medeiros, 2004) Tabela - Índices de dimensionamento (Medeiros, 2004) Tabela - Índices de dimensionamento (Medeiros, 2004) Tabela - Índices de dimensionamento (Medeiros, 2004) Tabela - Índices de dimensionamento (Medeiros, 2004) Para a estimativa inicial de planejamento, recomendam- se os seguintes índices para área de concessões de terminal de passageiros em aeroportos: Aeroportos internacionais – Para aeroportos com elevados volumes de tráfego, propõe-se de 40 a 60% da área total dos componentes operacionais; Aeroportos domésticos – Para aeroportos com médios volumes de tráfego, indica-se de 20 a 40% da área total dos componentes operacionais; Aeroportos regionais – Para aeroportos com pequenos volumes de tráfego, recomenda-se de 15 a 25% da área total dos componentes operacionais. TPS (Alves, 2012) 4.5. Métodos de dimensionamento O processo de quantificação de áreas físicas e de unidades de processamento se divide inicialmente em dois sub- processos complementares: • um pré-dimensionamento e o dimensionamento em si. No pré-dimensionamento são utilizados índices globais que apontarão a ordem de grandeza das quantidades em questão, servindo assim apenas como referência para o planejador ou operador do TPS. Já no caso do dimensionamento/avaliação da capacidade de componentes do TPS, existem vários métodos que dependendo dos dados disponíveis e da óptica da análise a ser executada, se utilizam modelos diferentes. TPS (Alves, 2012) Alguns índices globais utilizados no pré-dimensionamento estão apresentados a seguir (além do já mostrado de Medeiros): • 18,00 a 24,00 m2/pax na hora pico - FAA • 15,00 a 25,00 m2/pax na hora pico (STBA, 1983) • 25,00 a 30,00 m2/pax na hora pico - IATA A variação aqui observada é função, provavelmente, das diferentes considerações quanto ao que está incluído ou não no interior da edificação. Setor administrativo, escritório das companhias aéreas, determinados serviços de utilidade pública dentre outros são componentes que, em algumas situações, são localizados fora da edificação principal do TPS. TPS (Alves, 2012) 4.5.1. Modelos Analíticos de Teoria de filas Os métodos de teoria de filas quantificam os tempos de chegada de passageiros aos pontos de processamento, bem como o número de passageiros na fila formada e o tempo de espera até o mesmo ser atendido segundo uma taxa de serviço definida. Com a Teoria de Filas pode-se estimar atrasos e tempos de processamento que então, tratados por índices como os da Tabela 3 resultam em áreas físicas dos componentes em questão. Os modelos de teoria de filas se dividem em determinísticos e estocásticos. Modelos de teoria de filas são típicos para uso no "check in" e na área de restituição de bagagens. 41 Figura 3 - Modelo determinístico de um componente de processamento por teoria de filas. 4.5.2. Empíricos • Modelos empíricos são aqueles que se baseiam em dados experimentais. São os mais utilizados pelos profissionais de planejamento e de operações de TPS por serem de fácil manipulação e não requisitarem grandes quantidades de dados de entrada. • Entre os modelos empíricos mais difundidos estão os baseados no conceito de "Hora Pico". Este conceito fundamenta-se no fato de que o TPS não será projetado para o maior movimento instantâneo previsto e sim para um valor representativo de intensa movimentação que ocorre com alguma freqüência. Dependendo da fonte o conceito de "Hora Pico" é entendido de uma forma. Dentre as fontes mais relevantes estão: • o DAC - hora mais ocupada do dia médio do mês pico; • o FAA - hora pico do dia médio do mês pico;; • o Horonjeff - trigésima hora mais movimentada do ano (baseado no planejamento de rodovias). Existem diversas correlações entre o movimento da "Hora-Pico" e o movimento anual. Na Tabela 4 é evidenciada essa correlação segundo a FAA para a TPHP e a Tabela 5 decorre de estudo na ANAC. Tabela 4 – Hora-Pico e Movimento Anual [Fonte: FAA] Tabela 5 – Hora-pico e Movimento Anual [Fonte: ANAC] Bibliografia [1] Horonjeff, R. et al (2010) - Planning and Design of Airports. McGraw-Hill, N.Y., 5th edition [2] De Neufville, R. (1976) - Airport Systems Planning. MIT Press [3] IATA (1995) - Capacity Evaluation Study - Airport Terminal Facilities. Canada [4] Special Report 215 (1987) - Measuring Airport Landside Capacity. TRB, National Research Council, Washington,D.C.,51-140 [5] Mumayiz, S.A. (1990) - Overview of airport terminal simulation models. Transportation Research Record 1273-TRB, pp 11-20 [6] Alves, C.J.P. (1981) - Uma metodologia para dimensionamento e avaliação de terminais de passageiros em aeroportos brasileiros. Tese de Mestrado, USP [7] Ashford, N. & Wright, P. (1992) - Airport Engineering. John Wiley & Sons, NY [8] Hart, W. (1985) - The Airport Passenger Terminal. John Wiley & Sons, NY, [9] STBA (1983) - Les aérogares. Paris, [10] Wang, P.T. & Pitfield, D.E. (1999) - The derivation and analysis of the passenger peak hour: an empirical application to Brazil. Journalof Air Transport Management 5 pp135-141 [11] Wells, A. & Young, S. (2004) - Airport Planning and Management. McGraw-Hill, 5 edition [12] Medeiros, A. G. M. (2004) - Um método para dimensionamento de terminais de passageiros em aeroportos brasileiros. Tese de Mestrado, ITA [13] Kazda, A & Caves, R. (2008) – Airport Design and Operation. Elsevier, 2 edition Fotos de Terminais de Passageiros • Aeroporto Internacional de Viracopos Aeroporto Internacional de Brasília TERMINAL DE PASSAGEIROS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS Aeroporto Internacional de Congonhas Fotos de Terminais de Passageiros TERMINAL DE CARGA AÉREA 1. A NATUREZA DA CARGA AÉREA O termo "carga aérea" é utilizado para expressar o conjunto de bens transportados por via aérea, geradores de receita, que não sejam passageiros e bagagens. Na indústria da aviação, consideram-se inseridos neste contexto os seguintes itens: • Malas postais; • Encomendas courier; • Carga propriamente dita. TERMINAL DE CARGA AÉREA (Alves, 2012) 2. CLASSIFICAÇÃO DA CARGA AÉREA Segundo Ashford (1992), a carga aérea é extremamente heterogênea. Em razão desta heterogeneidade e da consequente diversificação da forma de seu tratamento e manuseio, as empresas operadoras procuram criar classificações alternativas que facilitem a padronização das rotinas utilizadas no tratamento da carga. A importância deste procedimento se deve ao fato de que as características dos diversos itens de carga influem sensivelmente na operacionalidade, concepção e tamanho dos Terminais de Carga. 2.1. Carga Normal ou Comum 2.2. Carga Perecível 2.3. Carga de Grande Urgência 2.4. Cargas de Alto Valor 2.5. Cargas Vivas 2.6. Cargas Restritas 2.7. Cargas de Risco (ou Cargas Perigosas) Maiores detalhes ver (http://www2.ita.br/~claudioj/teca.pdf) Complexo de carga de um aeroporto: • Terminal de Mala Postal • Terminal de Remessas Expressas • Terminal de Carga Aérea • Terminal de Agentes de Carga TERMINAL DE CARGA Maiores detalhes ver (http://www2.ita.br/~claudioj/teca.pdf) Fluxos de Carga TERMINAL DE CARGA AÉREA (Alves, 2012) Fluxo de Importação: É aquele em que a carga tem acesso pelo lado aéreo e saída pelo lado terrestre. O COMPLEXO DE CARGA AÉREA Fluxos de Carga Fluxo de Exportação: É aquele em que a carga tem acesso pelo lado terrestre e saída pelo lado aéreo O COMPLEXO DE CARGA AÉREA Fluxos de Carga Fluxo de Trânsito: É aquele em que a carga tem acesso e egresso pelo mesmo lado, sendo este mais frequentemente o lado aéreo. O COMPLEXO DE CARGA AÉREA 4. FATORES QUE INFLUENCIAM NO DIMENSIONAMENTO DO TECA • 4.1. Tipo e Quantidade de Carga a ser Processada na Hora Pico • 4.2. Tipo e Quantidade de Carga que Requer Tratamento Especial • 4.3. Tipos de Aeronaves e Frequências de Voos • 4.4. Nível de Tecnologia Empregado no Terminal para Manuseio da Carga • 4.5. Quantidade de Carga Pré-unitizada • 4.6. Tempo de Permanência da Carga no Terminal Maiores detalhes ver (http://www2.ita.br/~claudioj/teca.pdf) 5. MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO • 5.1. Método da STBA: A STBA (1984) cita apenas índices gerais que podem variar de 3t/ano/m2 a 20t/ano/m2. • 5.2. Método da FAA: trata do tema numa circular com gráfico para estimativas das áreas administrativas e de processamento de carga de terminais em função do movimento diário observado. 950 m² de área pode atender a 150 ton por dia, isto é, 40 ton/ano/m². • 5.3. Método da IATA: produtividade espacial entre 5 a 17 ton/m² dependendo do grau de automação do serviço. 5.4 Método do IAC: o Instituto de Aviação Civil, através do Manual de Capacidade da CECIA, para planejamento, utiliza a equação: onde: A - Área em m2. T - Tonelagem anual prevista em ton. F - Fator de flutuação da demanda de carga (1,1 a 1,5), maior quanto menor for o T. f - Fator que depende da configuração das áreas de armazenagem, varia de 1,3 a 2,5. tm - Tempo médio de permanência da carga no Terminal. d - Densidade média da Carga, varia de 0,0875 a 0,158 ton/m3. h - Altura máxima de empilhamento, depende do equipamento disponível (1,4 a 4,0m) A = ( T . F . f . tm ) / ( 365 . d . h ) Referências Bibliográficas Kazda, A. & Caves, R. (2009). Airport design and operation. 2nd ed. Elsevier. Magalhães, J. S. (1998). Um método para dimensionamento de terminais de carga aérea no Brasil. Dissertação de mestrado. ITA, São José dos Campos. Meneses, L.O. (2001). Um estudo sobre as áreas operacionais de terminais de carga aérea. Dissertação de mestrado. ITA, São José dos Campos. FAA (1964). Airport cargo facilities. AC 150/5360-2. Washington. STBA (1984). Instructions techniques sur les aérodromes civiles: aerogares de frêt. Toulouse. IATA (2004). Airport development reference manual. 9th ed. Montreal 61 Fotos de Terminais de Cargas http://www.bloglogistica.com.br/wp- content/uploads/2015/04/Teca-Importa__o_bx.jpg GRU AIRPORT https://redatoronline.files.wordpress.com/2 008/11/divulgaac2a7ao-terminal-de- importaac2a7ao-viracopos.jpg AEROPORTO DE VIRACOPOS Fotos de Terminais de Cargas Aeroporto Internacional de Manaus https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ- IWzxN5DWI4tIskJH4dgefhN3RMbOXAcWgewoIRapI4rgJBuq4A https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQidbTV0FLAxIJcWP- uPAftJSvHKyp9EAKMPNQfNuS31lVP_kSt Exportação pelo terminal de cargas do aeroporto de Petrolina TERMINAL DE CARGA http://www.intelog. net/Imagens/petro linacarga.jpg https://encrypted- tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTkTjBXqFPfa aDUJBIHO4Ufs-mupZWA5vLyIU0XKHrTcdgrZPwzLQ https://encrypted- tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRgzg5jx7u arJ0-vBDE85r0voIhNKVCdHwElZeJRL3Db65iYIGy O maior avião cargueiro do mundo é ucraniano. O Antonov An-225 Mriya (mais conhecido como An- 225 Mriya) foi desenvolvido para transportar outros aviões dentro de si (como Jumbos e Boeings sem asas – até o ônibus espacial russo já “pegou uma carona” em cima desse monstro). http://www.tecmundo.com.br/aviao/38654-como-e-um- aviao-cargueiro-por-dentro-.htm Obrigada rita.fortes@anhembimorumbi.edu.br Eng.Civil e Eng. Ambiental e Sanitária
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