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Apresentação - Teoria Pura do Direito - FTC

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TEORIA PURA DO DIREITO
HANS KELSEN
Direito e Filosofia
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Teoria Pura do Direito
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INTRODUÇÃO
ASPECTOS FUNDAMENTAIS
ANÁLISE CRÍTICA
CONCLUSÃO
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INTRODUÇÃO
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Hans Kelsen nascido em Praga (1881), jurista austríaco e perseguido pelo nazismo alemão, deportado em exílio para os Estados Unidos, lecionou como professor visitante em Harvard e depois em Berkeley, onde veio a falecer em 1973. 
Nesta obra “Teoria Pura do Direito” se propõe garantir um conhecimento apenas dirigido ao direito.
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INTRODUÇÃO
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O Positivismo constitui-se numa forma de pensamento surgida no século XIX, por ocasião do grande desenvolvimento verificado nas ciências naturais, nas quais o método experimental era concebido como caminho necessário à busca da verdade científica, trazendo como consequência a negação da metafísica. O Positivismo objetivou transferir o método para o âmbito das ciências sociais.
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ASPECTOS FUNDAMENTAIS
Ao delimitar o estudo da ciência jurídica, apontando-lhe como único objeto a jurisprudência normativa;
A Teoria Pura do Direito mostra uma separação entre os valores do Direito, que são referentes à validade da norma, e os valores da Justiça, que seriam critérios de ordem subjetiva, fora dos limites do Direito;
O teórico austríaco nega a existência do Direito Subjetivo tendo em vista que a possibilidade de agir é somente uma consequência da norma jurídica;
Há uma hierarquia na estrutura normativa. 
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Kelsen conclui que o sistema de apoio do sistema jurídico é uma estrutura por etapas de normas, onde a ultima é a norma fundamental, que está no topo da pirâmide de relações normativas, onde há hierarquia, interdependência entre normas, 
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SER – DEVER SER
O direito se preocupa com o "dever ser" e não com o "ser" (fatos), a interpretação vai regulamentar o que dever ser e o ser que é o aplicado somente se ele se enquadrar no dever ser. A norma prevê de forma abstrata que dever ser a atitude então se há enquadramento haverá fundamento.
Ao estudar norma e valor percebe que a norma considerada como objetivamente válida funciona como medida de valor relativamente a conduta real. A conduta que corresponde à norma tem valor positivo, a que contraria tem valor negativo
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Kelsen afirmava que a ciência jurídica era classificada como ciência normativa, ao contrário das ciências da natureza, classificadas como ciências causais. 
Segundo seu entendimento, havia uma clara distinção entre normas justas e norma de justiça. Uma norma poderia ser designada como norma de justiça quando estabelecesse um “dever ser”, apenas uma norma que prescrevesse um tratamento de um indivíduo pelo Estado, ou seja, uma norma positivada poderia ser classificada como norma de justiça. 
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O principal objetivo de Kelsen, na concepção de sua teoria, foi diferenciar a 
ciência jurídica e afastá-la da influência de outras ciências, como as ciências 
sociais, filosóficas, humanas. Com o objetivo de preservar a pureza do direito, 
Hans Kelsen preocupou-se apenas com o método. Não lhe interessava investigar 
o direito como um fenômeno social, pois seu objetivo era analisar a ciência jurídica 
de forma puramente descritiva. 
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Para Kelsen, a ciência jurídica deveria descrever apenas a realidade, legitimando-se por seus
próprios fundamentos. 
A questão dos valores e da justiça das normas diriam respeito a outras ciências, tais como a sociologia e a filosofia. 
Buscou legitimar a ciência jurídica como algo inquestionável e imutável, afastando-a de 
qualquer compromisso de cunho social e evitando questionamentos indesejáveis que 
pudessem ameaçar sua autonomia e pureza. 
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As normas morais , por sua vez, ainda que unanimemente aceitas pela sociedade como justas, seriam questões relacionadas à realidade fática, ao “ser”, diriam respeito às ciências sociais, humanas, políticas e filosóficas, e não às ciências jurídicas. 
Segundo Kelsen, primeiramente o direito é restrito ao direito positivo, admitindo a possibilidade de justificá-lo apenas com noções jurídicas, tornando-o assim, autônomo das demais ciências. 
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De acordo com a concepção puramente positivista de Kelsen, seria possível, portanto, que 
uma norma jurídica fosse considerada pelo direito positivo como norma de justiça ainda que 
não fosse justa, o que inevitavelmente resulta na conclusão de que apenas seriam válidas, e 
portanto aplicáveis, as normas postas, denominadas norma de justiça, ainda que consideradas 
injustas pela sociedade. Ao contrário, as normas moralmente justas, se não estivessem 
positivadas, jamais poderiam ser consideradas normas de justiça. 
 
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 Conforme apregoa a teoria Kelseniana, o direito é fruto da vontade, e não da razão. Leve-se em conta que, naquele contexto histórico, a razão estava desacreditada (devido algumas descobertas científicas) e também porque o historicismo concebia o relativismo cultural, ou seja: nada poderia ser posto como universal. Desse modo, segundo Kelsen, a justiça era um conceito nada confiável cientificamente. 
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O Jusnaturalismo é negado por Kelsen, que o considera metafísico e sem caráter científico. Mas os princípios que devem reger a elaboração do ordenamento jurídico têm como fonte primordial o Direito Natural, que é inerente à pessoa humana, incondicionado, eterno e imutável, como o direito à vida e à liberdade.
ANÁLISE CRÍTICA
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CONCLUSÃO
Para Hans Kelsen a norma fundamental é a validade de todo um sistema jurídico, é unitário, orgânico, fechado, completo e autossuficiente, nada falta, as normas inferiores buscam fundamento nas normas superiores. 
O direito para Kelsen é uma ciência extremamente técnica, especifica, toda encadeada, hierarquia inferior que busca seu fundamento na superior, tem escalões, tem toda uma rigidez de sistema e o objeto exclusivo da ciência do direito é a norma positivada, a norma fundamental é pressuposta, ela é hipotética, não é posta, ou seja, não é colocada, é pressuposta.
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OBRIGADO
Carlos Vitor Santana Souza
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Cícero Oliveira da Silva
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