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EMPIRISMO CONCEITO - Corrente filosófica da área de teoria do conhecimento, que afirma ser a experiência a origem de todas as ideias (latim “ empiria”, que significa experiência) PRINCIPAIS TEÓRICOS John Locke (1632-1704), filósofo inglês. Não existem ideias inatas em nossa mente, pois qualquer ideia que temos não nasce conosco, mas se inicia na experiência. Ao nascer, somos “uma folha em branco”. Nossos sentidos é que irão preencher essa folha. David Hume (1711-1776), filósofo escocês A existência das coisas está atrelada à sua percepção. CONCEITO - Corrente filosófica que afirma que o mundo perfeito está no plano das ideias (o mundo tangível é imperfeito), visto que os sentidos humanos deformam o objeto de análise impedindo que ele seja conhecido em si mesmo ORIGEM • Platão (428/427 a.C. – 348/347 a.C.) PRINCIPAIS REPRESENTANTES • Immanuel Kant (1724 – 1804) e Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770 – 1831). IDEALISMO Contextualização dos modelos de ideologias jurídicas CORRENTES JURÍDICAS IDEALISTAS CONCEITO - Escola de pensamento jurídico-filosófico que aborda o Direito desvinculado das questões sociais CARACTERÍSTICAS 1. Desconsidera o caráter histórico- social do fenômeno jurídico, alienando-o das condições concretas em que ele surge nos diferentes contextos de cada sociedade 2. Considera como essência do Direito: a. Verdades reveladas b. Ordem natural c. Princípios válidos em si mesmos d. Princípios apriorísticos e metafísicos • Santo Agostinho e Santo Tomas de Aquino (cidade de Deus: regida pela lei divina; cidade dos homens: regida pela lei humana – cabe ao Direito incorporar a lei divina na lei humana) • Lei Eterna – regula o ordem cósmica (céu, estrelas etc) • Lei Natural – decorrente da Lei Eterna • Duas Fases principais : 1) Natureza é a fonte da Lei; e 2) Razão é o princípio do Direito. DIRETO NATURAL OU JUSNATURALISMO Corrente jurídica idealista que acredita na existência de um “universo já legislado”, pois há uma lei natural eterna e imutável. A origem dessa lei pode ser: • Da inteligência divina • Da ordem natural das coisas • Da razão humana • Do instinto social do homem O Direito Natural: • Independe do legislador humano, pois é imanente à natureza humana. As demais normas elaboradas pelos legisladores não são naturais, embora sejam aplicações dos princípios naturais • Tem validade em si, é anterior e superior ao Direito Positivo ORIGEM E REPRESENTANTES DO DIREITO NATURAL ORIGEM • Grécia Antiga (contribuição: evidenciar o elo do Direito com as forças da natureza) PRINCIPAIS REPRESENTANTES • Grotius (1583 – 1645) * • Pufendorf (1632 – 1694)* • Thomasius (1655 – 1728) * Maior contribuição: libertar o Direito do conteúdo teológico. Com Grotius se inicia o processo de laicização do Direito. FASES DO JUSNATURALISMO 1. Teológica: Idade Antiga e Idade Média – O direito natural ligava-se à Religião. Deus é o legislador. 2. Humana: versão intermediária do direito natural na Idade Média, de cunho tomista, divide o direito natural em: normas eternas, naturais, humanas (criadas pela razão humana) e divinas (criadas por Deus) 3. Racionalista: os princípios do direito natural são frutos da razão e não de Deus ou da natureza (laicização do Direito – holândes Hugo Grotius, também conhecido por Hugo Grócio) 4. Contemporâneo: como o século XX é dominado pelo positivismo científico, falta espaço para as especulações abstratas e metafísicas do direito natural. ASPECTOS POSITIVOS DO JUSNATURALISMO • Rompimento com a escolástica (*) • Libertação da alienação social oriunda da carga teológica • Tratamento axiológico para o direito, discutindo a questão da justiça • Influência para a Declaração da Independência dos Estados Unidos e Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (*) método de ensino usado nas universidades durante a Idade Média (conciliação entre fé cristã e razão – ambas vinham de Deus – São Tomas de Aquino) • Culto demasiado na razão • Pensamento jurídico fechado • Crença no Direito supra- social, desvinculado do contexto em que o homem vive • Comprometimento das exigências de ordem e segurança jurídica, ao afirmar que a norma jurídica vale se for justa CRÍTICAS AO JUSNATURALISMO DIREITO POSITIVO OU JUSPOSITIVISMO ▪ Kelsen (1881 – 1973) ▪ É considerado por muitos como o maior jurista do século XX ▪ Seu pensamento faz surgir a Escola de Viena (expoentes: Hart e Bobbio) ▪ Positivismo - Augusto Comte (1798- 1857) ▪ O último estágio do conhecimento é o científico ▪ Os demais estágios (o religioso e metafísico) tenderiam a desaparecer ▪ Conhecimento científico é o mais importante ▪ Trata as ciências humanas como se fossem ciências exatas (descrição de fenômenos) BASE TEÓRICA • Trata do Direito e da Justiça como esferas antagônicas e independentes uma das outra • Juspositivismo objetiva construir uma ciência jurídica “pura”, livre da axiologia e outras ciências sociais. • o conhecimento é restrito aos fatos e às leis que os regem (nega o apelo à metafísica, a razão ou à religião) • A ciência é o coroamento do saber humano, porque é a única confiável TEORIA PURA DO DIREITO Objetivo: elaborar uma teoria livre de qualquer especulação extra-jurídica (seja filosófica, ética ou política Bases: o o direito é restrito ao direito positivo e autônomo das demais ciências o O direito é combinado com a ameaça de sanções, na qual a norma jurídica é o ato de vontade do legislador o Rejeição ao Direito Natural e não aceita o conceito de justiça como o fundamento do direito, visto que a justiça é um conceito nada confiável do ponto de vista da ciência o Constituição é a lei maior. E qual o fundamento para a validade da Constituição ? É uma norma chamada fundamental, de caráter hipotético, que não está escrita, não possui conteúdo e não pertence a direito nacional algum, mas é impensável conceber o direito sem ela. O que prescreve essa norma? “deve-se conduzir conforme a Constituição efetivamente instituída e eficaz” (Kelsen). • Em resumo: a norma fundamental prescreve o dever de obedecer à autoridade, seja ela autoritária ou democrática. Desse modo, justifica-se qualquer ordem jurídica. • Crítica: transforma o direito em mero instrumento do poder político. REFERÊNCIAS • MARQUES NETO, Agostinho Ramalho. A ciência do Direito: conceito, objeto, método. 2.ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2001. • BITTAR, Eduardo C. Bianca; ALMEIDA, Guilherme de A. Curso de Filosofia do Direito: 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2012. • BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico: lições de filosofia do Direito. Rio de Janeiro: Ícone, 1995. • XAVIER, Carlos Eduardo Rangel Xavier. O positivismo jurídico em 5 passos. In: - https://www.youtube.com/watch?v=214UJ-HZ9oE > acesso em 23.04.2017. • CELETI, Felipe Rangel. O empirismo. In: - http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/empirismo.htm > acesso em 22.04.2017 • XAVIER, Carlos Eduardo Rangel. O Jusnaturalismo em 5 passos. In: - https://www.youtube.com/watch?v=ESDR46OPICA&spfreload=5 >acesso em 23.04.2017 https://www.youtube.com/watch?v=214UJ-HZ9oE http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/empirismo.htm https://www.youtube.com/watch?v=ESDR46OPICA&spfreload=5
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