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nutrição clinica

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Diabetes Mellitus: doença crônica caracterizada por uma disfunção parcial ou total da produção de insulina pelo pâncreas, resultando em hiperglicemia de jejum e pós-prandial associada à modificações no metabolismo das gorduras, proteínas e sais minerais. /
DM Tipo 1 ou insulino-dependente - Ocorre em maior proporção em crianças e adolescentes (DM infanto-juvenil) , Processo auto-imune ou infecções virais Caracteriza-se pela deficiência total da insulina produzida pelo pâncreas, fazendo-se necessário o uso da insulina exógena DM Tipo 2 ou não insulino-independente Ocorre com maior freqüência em pessoas acima dos 35 anos, habitualmente obesas ou com excesso de peso (papel do hormônio chamado “resistina”, secretado pelas células gordurosas) DM Gestacional:- Caracteriza-se pela diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Hemoglobina glicosilada? Variável presente no exame de sangue que reflete a situação média do controle do DB de um período acumulado de 4 a 6 semanas (45 dias),controle do diabetes o valor da HB glicada deve estar até 6%. Macronutrientes e fibras na dieta do diabético e diga por que é muito importante o fracionamento aumentado e a oferta de uma refeição protéica antes de dormir?
Proteínas: 12 a 20% do VET, ou seja hiperproteica, mesmo em DB renais a oferta protéica não deve ser inferior a 0,8g/Kg/dia. Carboidratos e Lípidios: em média 80 a 90% do VET devem na avaliação nutricional e nas estratégias de tratamento (exemplos: ganho, perda ou manutenção do peso; controle dos lipídios sanguíneos). As gorduras saturadas não devem ultrapassar 10% do VET. Fibras: 20 a 35g/dia. Na ceia do diabético deve ser oferecida uma refeição protéica aliada a uma fonte de carboidrato, pois a proteína tem digestão mais lente evitando a hipoglicemia noturna. Doença de Graves? plano dietoterápico? manifestação do Hipertireoidismo. Dieta hipercalórica (35 a 45 kcal/Kg/dia), hiperglicídica (50 a 60% do VET), hiperproteíca (1,5 a 2,0 g/Kg/dia) e normolipídica. Controlar sódio e alimentos industrializados, embutidos, temperos industrializados (pressão alta) Aumentar cálcio, vitaminas do complexo B Aumentar (5 a 6 refeições/dia), Evitar estimulantes: café, chocolate, bebidas alcoólicas Hiperparatireoidismo Hipercalcemia, constipação, fraturas ósseas/ Doença de Addison Hipotensão arterial, emagrecimento, hipoglicemia/ Hipertireoidismo Cabelos ralos e finos e intolerância ao calor / Síndrome de Cushing Obesidade, hiperglicemia pós-prandial, espinhas e estrias/ Diabetes Mellitus Poliúria, polidipsia, polifagia, formigamento nas mãos e pernas, sonolência Hiperaldosteronismo primário Hipertensão arterial, edema, paralisia muscular/Hipotireoidismo Pele e cabelos grossos e ressecados, aumento de colesterol, TG e ácido úrico, intolerância à glicose 
Doença de Addison? hipofunção das supra-renais ocorrendo diminuição das propriedades glicocorticóides e mineralocorticóides. Calorias: suprir adequadamente visando o retorno ao peso ideal, Glicídios: normo a hiperglicídica. Proteínas e lipídios: normoprotéica e normolipídica, Água: ingestão aumentada por causa da desidratação e hipovolemia Na: 4 a 6g/dia (normossódica) e K: restringir:< 2g/dia (evitar batatas, banana, damasco, pêssego, abóbora, feijões em excesso) 6 a 8 refeições (para evitar crises de hipoglicemia)/ Síndrome de Cushing? Dieta com restrição de sódio (logo evitar: sal em excesso, embutidos, enlatados, condimentos artificiais); aumentar alimentos diuréticos (chá de hibisco, cavalinha, abacaxi, melancia) aumentar alimentos ricos em potássio (ex: banana, batata-doce, melão, feijão) reduzir carboidratos simples (produtos integrais, ricos em fibras) Feocromocitoma? Tumor da medula das supra-renais produtos de catecolaminas. Manifestações desta doença Sudorese, taquicardia e hipertensão arterial./Investigação desta patologia e dieta de seu preparo? Investigação urinária de ácido vanil-mandélico. Na dieta de pré-exame deve-se retirar durante 3 a 7 dias alimentos como baunilha e seus derivados, banana, frutas cítricas, chocolate. devemos suplementar Ferro pois produz hemoglobina que carreia oxigênio no sangue; e nutrientes antioxidantes como vitaminas A, E e selênio/Pancreatite aguda é uma lesão no pâncreas que provoca o extravazamento de enzimas digestivas para o sangue no jejum, causando elevação de amilase e lipase séricas. Causas: Alcoolismo (pois o álcool estimula a secretina que por sua vez estimula a CCK ; Cálculos de vesícula biliar (pois podem entupir o canal de passagem da bile e atrapalhar a chegada de gorduras miceladas ao pâncreas o que provoca uma hiperestimulação do pâncreas em produzir as enzimas digestivas); Excesso de gorduras na alimentação. Pancreatite leve ou moderada (onde os níveis de amilase e lipase no sangue estão elevados mas não tão altos e a tomografia evidenciou critérios de Baltazar A, B ou C (ou seja a lesão não é muito grande) podemos prescrever uma dieta via oral, hipolipídica, hiperprotéica, normoglicídica e rica em vitaminas lipossolúveis, ômegas 3 (antiinflamatório) e 9, cálcio e vitamina B12 (esses dois nutrientes precisam do pâncreas para terem uma boa absorção pelo organismo).
Na pancreatite grave (onde os níveis de amilase e lipase no sangue estão muito elevados e a tomografia evidenciou critérios de Baltazar D ou E (lesão muito extensa) o ideal é manter em dieta zero por no máximo 72h para dar um descanso intestinal e tentar controlar as enzimas, (pois se colocar alimento nas mediações do pâncreas ele será mais estimulado a secretar enzimas) e depois tentar uma dieta enteral por sonda nasojejunal (pós-duodeno) e após melhora do quadro crítico tentar evoluir para a via oral com as mesmas características citadas na pancreatite leve. Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica de natureza multifatorial, caracterizada por níveis de pressão arterial (PA) elevados e permanentes (acima de 140mmHg por 90mmHg), condições que aumentam o risco de dano em órgãos atingidos como o coração, cérebro, rins e vasos periféricos. Fatores de risco: Tabagismo, Consumo de Bebidas alcoólicas e doenças endócrinas como Síndrome de Cushing, Hipertireoidismo, ...)
Recomendações: Suplementação de ômega 3 (cápsulas de óleo de peixe), pois reforçam a membrana celular prevenindo derrames; Consumo de pães e/ou biscoitos integrais, farelos para aumentar o aporte de fibras; Evitar condimentos prontos; Evitar refrigerantes, massa de tomate e enlatados, devido o alto teor de conservantes que tem sódio; Evitar embutidos (presunto, mortadela, salame, lingüiças,...); Aumentar o consumo de alimentos ricos em potássio como batatas, banana, damasco, pêssego, abóbora, ..., pois o potássio aumenta a natriurese (eliminação de sódio pela urina) , reduz a renina (hormônio que estimula a angiotensina II que é vasoconstrictora (estreita os vasos). Dieta DASH para hipertensos. Consiste em 9 a 12 porções de frutas e vegetais (são ricos em potássio e magnésio), 2 a 3 de leite desnatado e derivados (ricos em cálcio) menos de 2 porções de carne por dia, até 30% do VET de lipídios, sendo menos de 7% de saturados e 20 a 30g de fibras.Dislipidemias podem ser classificadas segundo Fredrikson da seguinte forma: Tipo I - aumento da lipoproteía Quilomícron no sangue. Esta lipoproteína carrega as gorduras (saturadas e insaturadas) da alimentação, logo uma pessoa com quilomicronemia (aumento de Qm no sangue) deve restringir qualquer tipo de gordura na alimentação.
Tipo II a - aumento de LDL colesterol no sangue. Esta lipoproteína carrega as gorduras saturadas da alimentação, logo uma pessoa com hipercolesterolemia (aumento do LDL colesterol no sg) deve restringir gorduras de origem animal fontes de colesterol (carne vermelha gorda, gema de ovo, manteiga ) e aumentar o consumo de alimentos fontes de PUFAS (ômega 3 (salmão, linhaç,; ômega 6 (óleos vegetais)) e MUFAS (ômega 9 (azeite, abacate, oleaginosas) pois elas retiram a deposição do LDL colesterol nas artérias .Além disso convém tb aumentar o consumo de alimentos roxos e vermelhos pois são antioxidantes e fibras solúveis como aveia e bagaço e cascas de frutas pois as fibras reduzem Tipo II b - aumento de LDL e VLDL (lipoproteína que transporta TG produzidos no fígado a partir do excesso de glicose no sangue), logo uma pessoa com esta dislipidemia deve restringir gordura animal e carboidratos simples como açúcar, arroz e pães brancos, massas, refrigerantes, doces, ...além de produtos com gorduras TRANS. Tipo IV - aumento de VLDL (lipoproteína que transporta TG produzidos no fígado a partir do excesso de glicose no sangue), logo uma pessoa com esta dislipidemia deve restringir carboidratos simples, além de produtos com gorduras TRANS/ ICC significa Insuficiência Cardíaca Congestiva, ou seja dificuldade de bombeamento de sangue pelo corpo. Os sintomas seriam: taquicardia, taquipnéia e fraqueza física com sudorese (suor frio).Aumentar o consumo de alimentos ricos em potássio (ex; laranja, melão, ...) e magnésio (ex: oleaginosas, cereais integrais, ...) para evitar a intoxicação digitálica; aumentar alimentos vermelhos e roxos pois ajudam a desobstruir as artérias cheias de gorduras; incentivar o consumo de fontes de ômega 3 (sardinha, salmão) restrição gordura saturada e TRANS (leite integral, manteiga).
Pós-infartado? 24h dieta ZERO. Após dieta líquida hipossódica e hipolipídica para não forçar muito o sistema digestório e consequentemente o bombeamento de sangue pelo coração. Depois pastosa e branda. A dieta pobre em alimentos flatulentos (couve, cebola, ovo cozido, repolho)Alta hospitalar restrição de alimentos vit K (ex: vegetais verdes-escuros), pois os pacientes pós-infartados fazem uso de anticoagulantes (varfarinas ex: MAREVAN) e a vitamina K é coagulante logo confronta com o remédio; aumentar o consumo de alimentos vermelhos e roxos pois ajudam a desobstruir as artérias cheias de gorduras; incentivar o consumo de fontes de ômega 3 e também de magnésio (ex: oleaginosas, cereais integrais)
 Intoxicação Digitálica é a potencialização do efeito da digoxina (digitálico) e consequente parada de contração do miocárdio. Este medicamento tem como finalidade minimizar a taquicardia compensatória da ICC dando força para o miocárdio empurrar o sangue com força para os tecidos. Pode ser causada pela deficiência de Magnésio e Potássio no sangue (já que este remédio ganha força ao reduzir os níveis destes minerais no sangue) e aumento da concentração de cálcio no sangue. Logo devemos ter atenção em não deixar reduzir muito os níveis de potássio e magnésio no sangue.

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