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1558552375781_Psico Comunitaria - Juca

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
PSICOLOGIA 
 
ISABELLA ARENA DA SILVA - 				D16EAC8	PS5P17
MÁBIA APARECIDA ANTUNES DE CAMARGO -	C40HII1	PS5Q17
NATHALIA VAZ DA SILVA - 				D1523H5	PS5P17
TALIA BRICOLI SOUZA - 				D330GD3	PS5Q17 
 
 
 PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA 
2019 
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho, foi realizado no CAPS - Centro de Atenção Psicossocial do Município de Salto de Pirapora, sendo localizada no Centro da cidade e tendo uma grande facilidade de acesso às pessoas que frequentam esse serviço. 
O CAPS é um serviço do Sistema Único de Saúde - SUS, composto por uma verba de custeio do Ministério da Saúde e há também uma verba que é paga pela Secretaria da Saúde Municipal, tendo o público alvo de transtornos mentais graves e persistentes. 
 	O serviço é composto pela recepção, sala para atendimentos psiquiátricos, sala de reunião de equipe, espaço para grupos terapêuticos, sala para atendimentos individuais, refeitório para o café e almoço das pessoas que passam o dia na instituição. 
 No serviço oferece projetos terapêuticos para cada caso, onde existe o acolhimento inicial e assim é passado o caso para a reunião de equipe e nisso é pensado quais as necessidades específicas para cada caso e qual pode ser o atendimento que o indivíduo pode mais se beneficiar.
É formado por uma equipe multiprofissional, Psicólogos, Terapeutas Ocupacionais, Médico Clínico, Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem, Médicas Psiquiátricas. 
A entrevista com a Psicóloga Lívia foi em um dia que estava com um certo movimento no serviço, pois era dia de atendimento com as médicas, foi uma entrevista calma, e bem produtiva, ela relata da sua formação que foi na Unesp de Assis, especialização em Gestão da Clínica no SUS pelo Sírio Libanês, que atende em consultório particular em Sorocaba aproximadamente 2 anos e que no CAPS está há 5 anos, fazendo atendimentos individuais, atendimentos familiares, grupais, visitas domiciliares, e acompanhamento a pessoas que moram em residências terapêuticas, matricialmente em saúde mental em Estratégias da Saúde da Família. 
Foi possível analisar também durante a entrevista como ela observa o trabalho do Psicólogo na instituição e de como é importante olhar para a questão subjetiva e entender que nem todo paciente com transtorno mental grave apresenta, tem um fundo biológico, sendo possível olhar para a família, com o convívio para as relações , para os lugares que a pessoa circula ou não circula, no caso as pessoas que não tem condições de sair da casa, por algum quadro que tenha apresentado tentar olhar para o sujeito como um todo. 
Sendo assim a sua relação com os outros profissionais é tranquila e tendo a possibilidade de estar sempre aprendendo uns com os outros, tendo sempre uma retaguarda pelos profissionais e que se pode ajudar a pensar sobre determinado caso de uma maneira sempre mais integrada. 
ARTICULAÇÃO TEÓRICA 
A Psicologia Comunitária tem o objetivo em ajudar os indivíduos a se sentir mais ligados com suas comunidades, o seu meio de convívio, construindo uma relação entre os indivíduos e os grupos comunitários promovendo a participação e a adversidade.
 Onde o Psicólogo Comunitário pode desenvolver seus conhecimentos em diversas áreas como, educação, organizações comunitárias, consultoria privada em trabalhos voluntários. 
Criando um fortalecimento onde é possível criar estratégias para um desenvolvimento de mais segurança na vida das pessoas, gerando mais autonomia, tendo sempre como prioridade o convívio do indivíduo e o seu meio de convivência. 
A desigualdade Social é um processo que ocorre em todas relações sociais de todos os seres humanos, se encontra em todos os lugares, dificultando um convívio de igual para igual, havendo sempre medo, sofrimento. 
Com tudo isso, o papel do Psicólogo Comunitário desenvolvendo atividades nos contextos das atividades, tendo como foco trabalhar com moradores de comunidades, de alta vulnerabilidade, com o intuito de facilitar e fortalecer os vínculos comunitários as participações sócias, sendo o foco o desenvolvimento individual do ser humano, mas esse desenvolvimento passando por trabalhos em grupos. 
Em espaços que a própria comunidade define o lugar onde é possível ela se desenvolver, onde irá encontrar muitos problemas, mas também irá encontrar muitas potencialidades.
Onde é possível identificar que o CAPS é uma rede para substituir os hospitais psiquiátricos, oferecendo o atendimento de forma humanizada, os direitos de cada indivíduo e o fortalecimento, dos laços familiares e com a própria comunidade. 
Sendo super importante o suporte desse serviço oferecido para a comunidade, atendimentos e acompanhamentos diários, procurando preservar sempre os laços sociais do indivíduo em seu espaço de vivência, integrando essas pessoas a sociedade e quebra de estereótipo da “loucura”, no qual muitos pacientes foram rotulados como loucos e excluídos da sociedade por muito tempo, onde o serviço do caps é a maior prova de que todos os seres humanos são iguais e merecem toda a igualdade, e com isso tornando uma sociedade mais humana. 
Adotando os métodos terapêuticos para que o próprio indivíduo veja a sua participação no mundo e do quanto isso é importante para a sua vivência, criando mecanismo de reinserção social, através de atividades grupais, passeios, trabalhos comunitários, projetos culturais, oferecendo o suporte e orientações para a família para saber lidar com todo o processo necessário para se participar de uma forma ativa no processo de recuperação do indivíduo. 
CONCLUSÃO
Sendo assim, a Psicologia Comunitária tem uma grande ocupação em estudar e entender e intervir nos fenômenos psicossociais, tendo como objetivo despertar um alto conhecimento do indivíduo e contribuir para a sua própria formação na comunidade. 
Nesse sentido, compreendendo e desenvolvendo a prática da qualidade de vida, de modo ético a autonomia nos indivíduos a partir dos problemas analisados de uma comunidade. Onde o CAPS é um plano das ações de saúde mental compartilhada e integrada, para se pensar no espaço do outro, promissor de articulação e de compartilhamento de experiências e com um grande fortalecimento do sujeito, oferecendo diversos tipos de atividades, como psicoterapia individual, ou de grupo, acompanhamento e orientações ao uso da medicação, atividades comunitárias, atendimentos domiciliares e aos familiares, oficinas terapêuticas, onde as oficinas podem variar dependendo da necessidade do sujeito.

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