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PORTFÓLIO – PONTO DE PARTIDA���	
Nomes e sobrenomes: DENISE ALVARENGA SAMPAIO
Usuário: BRFPMME1660885
Nomes e sobrenomes do professor: Kathilça Souza 
Data: 13/06/2018
Quais experiências formativas e/ou profissionais foram especialmente relevantes?
Por que são consideradas relevantes?
O que acrescentaram à formação?
Como entendo atualmente a Educação?
Como concebo o processo de aprendizagem?
Qual a função acredita que devem desempenhar as TIC no campo educacional?
Quais as funções que acredita que devem desempenhar os professores e os alunos no processo de aprendizagem?
Neste momento inicial, que carências são possíveis identificar na formação e/ou na atuação como professor no campo da educação?
O que é possível observar a partir das experiências formativas e/ou profissionais prévias na área da educação?
Quais os desafios que se apresentam?
O que espero deste curso?
Que metas e objetivos foram estabelecidos para as diferentes etapas que compõem o programa?
Quais são os objetivos profissionais?
I - Experiências formativas e profissionais relevantes.
Começo este curso de Mestrado registrando minhas experiências formativas e profissionais que antecederam este momento. 
No Ensino Médio (Magistério – 1990-1993), durante minha formação acadêmica, recordo-me até hoje de uma frase que uma professora repetia sempre: “devemos formar sujeitos críticos e reflexivos capazes de compreender, atuar e transformar a sociedade em vista do bem comum.” Esta frase acompanha-me em toda minha vida profissional, pois acredito mesmo que a mera repetição ou memorização de conteúdos pré-determinados não contribuem para a formação integral do aluno, enquanto que, atividades que permitem a observação crítica do ambiente em que vive, desperta o raciocínio reflexivo sobre si mesmo e sobre o mundo.
Recapitulando toda minha vida profissional, algumas experiências foram especialmente relevantes para minha formação pessoal e profissional, dentre as quais destaco a seguinte:
No início de minha carreira profissional como professora da rede estadual de ensino de Minas Gerais (1994-1999) percebi o alto índice de evasão e repetência, bem como a indisciplina crescente. Observado e refletindo a respeito, pude perceber a relação intrínseca entre os dois fatores, principalmente nas séries finais do ensino fundamental, onde o alto índice de repetência e evasão estava diretamente ligado à indisciplina comportamental destes, mais do que aos aspectos relativos às dificuldades ou déficits cognitivos destes alunos. Além disso, pude perceber e comprovar também uma cultura de “avaliação como punição” a estes alunos indisciplinados, o que refletia como uma das principais causas de evasão e repetência. Anos mais tarde, esta experiência tornou-se meu projeto de conclusão de curso da Pós Graduação Latu Sensu (UNIGRANRIO-2000), intitulado “Avaliação e disciplina no contexto educacional e suas relações com evasão e repetência”.
II - Como entendo atualmente a Educação.
A educação brasileira atualmente está em um lento processo de amadurecimento e ainda está “engatinhando” se compararmos aos avanços mundiais da educação. Muito se em feito no sentido de infra estrutura , formação de professores, material didático, etc, mas tais tentativas estão muito aquém das reais necessidades da educação básica no Brasil.
Nas escolas públicas, o ensino oferecido na educação básica não tem suprido as necessidades iniciais básicas primordiais da aprendizagem, tais como aquisição de leitura e escrita. Os dados obtidos sobre a aprendizagem destes através das avaliações sistêmico-externas (SAEB, SPAECE, ENEM, etc) refletem este baixo índice de aprendizagem, principalmente nas séries iniciais.
Considerando que o processo de aprendizagem é contínuo e global, as TICs/TIDCs desempenham um papel fundamental nesse processo, visto que vivemos em um mundo globalizado em constante movimento e inovação, e é assim que a escola vai conseguir atingir seu público alvo atual e, consequentemente, atingir seu objetivo principal, que é a aprendizagem global.
Desta forma, professores e alunos estarão (como já deveriam estar) engajados no processo ensino-aprendizagem global, com uma troca de experiências e saberes múltiplos, construindo, assim, a verdadeira aprendizagem, concreta, eficaz, capaz de mudar o mundo.
III - Carências identificadas na formação e na atuação do professor na educação.
Muito se tem falado em educação inicial e continuada do professor, muitos estudos e pesquisas a respeito, mas continua sendo um tema de vasta abrangência no Brasil, com muitas “tentativas” às vezes políticas, às vezes “experimentais” e nenhum resultado eficaz no que tange a efetiva aprendizagem e a melhoria do sistema de ensino, principalmente o sistema público de ensino, que vai de mal a pior.
No Brasil, de um modo geral, a formação docente é ainda precária, pois os cursos de licenciatura estão longe de atender as demandas práticas do “ser professor”, tais como o manejo de sala de aula, a gestão do tempo, do espaço, o estabelecimento de vínculos com os alunos, etc, o que exige competências das quais nossos professores não estão preparados. Observa-se nos cursos de licenciatura um desequilíbrio entre o conhecimento teórico-acadêmico e a prática profissional. Várias tentativas foram desenvolvidas neste sentido, como o PIBID e recentemente a Residência Pedagógica, por exemplo, mas ainda existem lacunas e dicotomias entre as universidades e as escolas da rede pública que impedem de suprir as reais necessidades da formação inicial dos professores.
Além disso, se pensarmos em formação continuada, a situação é um pouco pior. Os professores (destaco aqui os professores de escolas públicas) enfrentam desafios constantes quanto à formação continuada, pois, primeiramente, não dispõem de tempo suficiente para tal, não possuem incentivos financeiros para tanto e não há uma política efetiva nesse sentido. Observa-se também o não reconhecimento da docência como profissão, e, nesse caso, a resistência em não participar de nenhuma formação continuada, por não ser este o foco deste tipo de professor. Outro agravante é a cultura de que para ser professor basta gostar de criança, o que coloca em segundo plano a formação continuada, e às vezes até a formação inicial, já que no Brasil cerca de 20% dos professores não possuem ensino superior (principalmente nas séries iniciais) e cerca de 40% não possuem formação no conteúdo que lecionam.
Certamente a Formação Continuada é uma ferramenta fundamental, capaz de contribuir para o aprimoramento do trabalho docente, fortalecendo vínculos entre os professores e os saberes científico-pedagógicos. Favorece também a criação de novos ambientes de aprendizagem, que conduzem alunos e professores em direção a práticas pedagógicas capazes de ressignificar a aprendizagem e encorajar os estudantes a elaborar e desenvolver projetos que redimensionarão sua escolaridade e o papel destes na sociedade. 
IV – Conclusão. 
Questionamos constantemente a qualidade da educação no Brasil e no mundo e percebemos o descaso do sistema quanto a um tema tão primordial na sociedade global em que vivemos. Mas, o que temos feito para mudar esse quadro? O que esperar de um sistema de ensino “à beira da falência” como o sistema público de ensino brasileiro? Como cidadãos e membros dessa sociedade em movimento, o que podemos fazer para mudar o cenário político atual através da educação?
Estes e outros questionamentos motivaram-me a iniciar um curso de formação Stricto Senso a fim de ampliar meus conhecimentos teórico-pedagógicos, bem como poder contribuir de maneira efetiva para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem onde atuo (escola estadual de Minas Gerais), quiçá no sistema de ensino como um todo. Além disso, o gosto pelo estudo, o desejo de aprofundar o conhecimento para aprimorar a atuação no trabalho, melhorar a compreensão da profissão e da escola, a continuação da vida acadêmica, a melhoria salarial e tambémo desejo pela pesquisa motivaram-me a iniciar o Mestrado em Educação. 
No decorrer do curso, espero visualizar outras possibilidades de atuação como professora, buscar desenvolvimento profissional, trocar experiências com outros mestrandos, compartilhar interesses de pesquisa, discutir questões que afligem o ensino público no Brasil e no mundo, e, a partir de cada etapa vencida, refazer minha trajetória profissional com vistas a um aperfeiçoamento contínuo crescente, contribuindo assim, para uma educação de qualidade no sistema de ensino onde estou inserida. 
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