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RELATÓRIO DE OBSERVAÇÕES
 NOME: RU: POLO:
APRESENTAÇÃO
O presente relatório tem como objetivo relatar a observação em contexto escolar, a rotina de um aluno do ensino fundamental com dificuldades de leitura, para futura intervenção 
Toda dificuldade de aprendizagem na aquisição da leitura, trata-se de uma dislexia? 
INTRODUÇÃO
No período de 06/03/2019 a 20/03/2019, realizou-se a observação de um aluno, da EMEF Nilton Gomes localizada na Rua São Domingos Nº1, Cruzeiro Do Sul, Cariacica, E.S., com nome fictício de Luiz de nove anos cursando o segundo ano do ensino fundamental, que tem dificuldade de leitura. Foram realizadas observações, conversas com as professoras, pedagoga e outros envolvidos no processo educacional do aluno. O objetivo principal da observação foi identificar as possíveis causas das dificuldades de leitura para uma futura intervenção. 
Compete ao psicopedagogo escolar compreender eventuais perturbações no método de aprendizado, participar da dinâmica da comunidade escolar que favoreça a integração, motivando orientações metodológicas conforme as particularidades e características das pessoas do grupo. na categoria de assistência, o psicopedagogo interage como membro de grupos responsáveis pela composição projetos e planos no âmbito teórico e prático das políticas de ensino, tornando os docentes, gestores e supervisores escolares pensadores sobre o papel da instituição escolar frente ao ensino e as urgências individuais de aprendizado do alunos e aos próprios ensinamentos. (BOSSA, 1994, p 23).
Na sala composta por 34 alunos, Luiz mostrou-se muito distraído, várias vezes olha para a professora mas não executa o que a professora solicita, está sempre apático, desinteressado em participar da aula, esquece o material em casa, movimenta as pernas o tempo todo, gesticula com as mãos e braços, fica sempre curvado em sua cadeira ( pois é o maior da sala e sente vergonha de ser repetente), gosta de chamar a atenção da turma, adora fazer gracinhas no momento da explicação da professora, parece que ele está sempre no “mundo da lua” . 
No momento em que foi pedido para Luiz ler um pequeno texto, suas mãos ficaram geladas, começou a soletrar em voz baixa, se perdia na leitura, retornando no início várias vezes, até que começou a guiar com o dedo a leitura. Não fez nenhuma pontuação, apenas parava quando se perdia e retornava do inicio.
Foi notado alguns comportamentos inadequados como: dificuldade em seguir instruções, imaturidade social, distração, falta de destreza e falta de controle dos impulsos.
Ao contrário das dificuldades de aprendizagem, que podem estar ligadas a problemas externos ou a um conjunto de elementos, os distúrbios de aprendizagem estão mais vinculados ao próprio aluno, independente de questões relacionadas, por exemplo, à estrutura geral da educação ou ao ambiente familiar e suas condições econômicas, atingindo a criança em nível individual. (Bortoluci, Matta e Moraes, 2013, p.2).
A aprendizagem é um fruto da história de cada sujeito e das relações que ele consegue estabelecer com o conhecimento ao longo da vida, afirma Bossa (2000).
 Fernández (2001) nos fala da importância da família, que por sua vez, também é responsável pela aprendizagem da criança, já que os pais são os primeiros ensinantes e os mesmos determinam algumas modalidades de aprendizagem dos filhos. Esta consideração também nos remete a relação professor-aluno, para essa mesma autora, “quando aprendemos, aprendemos com alguém, aprendemos daquele a quem outorgamos confiança e direito de ensinar.”.
Definir uma criança com dificuldades de aprendizagem é muito complexo, pois envolve uma multiplicidade de conceitos, dados, modelos e hipóteses.
Hipoteticamente Luiz apresenta um quadro de TDAH, porém necessita de uma equipe multidisciplinar ( neurologista, psiquiatra, psicólogo) para melhor avaliar. 
DESENVOLVIMENTO 
Para diagnosticar os obstáculos e as complexidades de aprendizado do discente no contexto educativo, Escott apud Porto (2006, p. 118), instrui que o psicopedagogo desenvolve “(...) por meio de uma observação alimentada por esse campo da informação a possibilidade de detectar as mazelas, os obstáculos, as dificuldades, relações e eventualidades dos indivíduos inseridos na escola”.
As grandes causas funcionais nos problemas leitura-escrita são déficits cognitivo-linguísticos que podem ser observados nos atrasos ou nos transtornos de linguagem
 Como não existe apenas uma forma de aprender, é obrigação dos educadores 
oferecer várias opções para a criança adquirir conhecimento. Por isso, eles devem abrir-se para o uso do movimento corporal como um recurso eu diria muito eficiente de ensino e de aprendizagem. O melhor seria que o docente de Matemática, por exemplo, pudesse trocar experiências com o colega de Educação Física: tanto o primeiro aprenderia sobre o corpo quanto o outro sobre números e raciocínio matemático. Tenho certeza de que ambos teriam ideias fantásticas e desenvolveriam exercícios e materiais reunindo as duas áreas do conhecimento, os docentes precisam trabalhar mais integrados. Não é possível fazer as mudanças necessárias se cada profissional continuar pensando individualmente.  A prática da ludicidade pelo educador pode minimizar as dificuldades de aprendizagem do aluno quando inserida em sala de aula, substituindo o quadro, os exercícios para cópia, não dizendo que deva parar de fazer exercícios e cópias, mas, estimulando com outros recursos. É preciso entender que a brincadeira é uma atividade que leva a imaginação, troca de decisão, compreensão e desenvolve a noção de se conviver com outras crianças. Quando se fala em movimento, se fala também em expressão de pensamentos, sentimentos e emoções. Sendo assim, a criança se expressa através dos movimentos em todos os sentidos. E através de gestos que as crianças exploram e conhecem o mundo onde vivem. 
O jogo, atividades lúdicas, brincadeiras, se usados adequadamente, contribuem significativamente na construção e compreensão do conhecimento, é uma atividade essencial no desenvolvimento e na aprendizagem da criança, é importante que o professor conheça cada tipo e seu objetivo, para promover um trabalho de qualidade nesse aspecto.
Porém algumas vezes o jogo é entendido como certo equívoco pelas instâncias educativas, principalmente pelos professores, quando confundem o conceito de jogos, em que na maioria das vezes a criança fica solta, escolhendo o que quer fazer, sem suporte de um adulto. Em outra ocasião, ainda alguns professores tratam o jogo como elemento facilitador de aprendizagem, mas exercem estremo controle da criança por meio de jogos e brincadeiras (OLIVEIRA, 2002). O fato é que qualquer uma dessas concepções afasta o professor da parceria, da interação com seu aluno e é isso que precisamos ter extremo cuidado, pois uma proposta que contemple jogos para a Educação Infantil, deve ter o cuidado de oferecer as atividades específicas (jogos e brincadeiras); mas também as interações entre crianças e crianças, entre crianças e seus professores.
Sugestão de intervenções:
 Jogo da velha: Trabalha a coordenação visto-motora e raciocínio lógico Jogos de estratégias: Se focam na sabedoria e habilidades do usuário, ou seja, adquire um pensamento alto para solucionar problemas para jogar e ganhar. Jogos de ação: Podem auxiliar no desenvolvimento psicomotor da criança, desenvolvendo reflexos, coordenação motora e auxiliando no processo de pensamento rápido. Jogos lógicos: Desafiam muito mais a mente do que os reflexos. Jogos de aventura: Se caracterizam pelo controle, por parte do usuário, do ambiente a ser descoberto. Jogos interativos: Podem simular educar e assessorar.
Almeida (1978), afirma que os jogos não devem ser fins, mas meios para atingir objetivos. Estes devem ser aplicados para o benefício educativo.	
 CONSIDERAÇÕES DA PESSOA OBSERVADORA
O psicopedagogo envolve a equipe escolar, auxiliando-aa desenvolver o olhar em torno do discente e das situações de produção do conhecimento, socorrendo o educando a ultrapassar as dificuldades que se opõem a pleno domínio dos instrumentos essenciais à leitura do universo.
O desenvolvimento da criança é resultado da interação de uma aprendizagem, natural e, ao mesmo tempo estimulada, que ocorre por meio da experiência adquirida no ambiente e com capacidade própria da criança, em que cada uma tem seu ritmo próprio e capacidade individuais.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Paulo Nunes. Dinâmica lúdica jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola. 1978.
ANTUNES, C. Jogos para a estimulação das múltiplas Inteligências. 8. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
BOSSA, Nádia. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.
FERNANDEZ, A. O Saber em jogo: a psicopedagogia propiciando autorias de ensamento. Porto Alegre: Artmed, 2001. CRUZ. Ivan Dionizio Sociologia Infantil-Unb
PIAGET, J. O. Nascimento da inteligência na criança. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
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