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TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES (27)

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TEORIA DA CONTIGÊNCIA E TECNOLOGIA: DESENVOLVIMENTO 
E USO DA PLATAFORMA PARTICIPA: ESTUDO DE CASO - 
REALIZADO NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
– UNIDADE CARANGOLA. 
Área temática: Gestão Estratégica e Organizacional 
 
 
Francisco Junior 
fjinfor@hotmail.com 
 
Aline de Paula Faria 
alinefarianut@yahoo.com.br 
 
 Marco Antônio Garcia Monteiro 
marcogmonteiro@yahoo.com.br 
 
 
 
Resumo: O objetivo principal do artigo é demonstrar a aplicabilidade da Teoria da 
Contingência e Tecnologia no âmbito da administração no ambiente educacional. 
Realizou-se um estudo de caso, através da inovação tecnológica, utilizando a plataforma 
on-line Participa, desenvolvida para o gerenciamento de eventos, com foco inicial a 
Semana Acadêmica de Administração 2014, realizada na Universidade do Estado de 
Minas Gerais – UEMG, Unidade Carangola. A Teoria Contingencial ressalta que nas 
organizações “tudo depende” ou “tudo é relativo” de alguma coisa, por isso nada é 
absoluto, logo para alcançar os objetivos das organizações, as técnicas administrativas 
utilizadas devem se relacionar de forma funcional com as condições do ambiente, a 
tecnologia, o tamanho das organizações, as estratégias e o ciclo de vida. Pode-se perceber 
que os pesquisadores concluíram que não existe uma única maneira de estruturar uma 
organização e que as organizações precisam cada vez mais se ajustar às condições 
ambientais de acordo com as suas necessidades internas e externas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chaves: Teoria da Contingência, Tecnologia, Gestão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente artigo possui como objetivo demonstrar a aplicabilidade da Teoria da 
Contingência e Tecnologia no âmbito da administração no ambiente educacional. 
Para isso, realizou-se um estudo de caso, através da inovação tecnológica, utilizando a 
plataforma on-line Participa, desenvolvida para o gerenciamento de eventos. Iniciando com a 
Semana Acadêmica de Administração 2014, realizada na Universidade do Estado de Minas 
Gerais – UEMG, Unidade Carangola, uma vez que estava sendo observado pela comunidade 
acadêmica a falta de controle, de organização, de relatórios e de estatísticas dos eventos 
internos realizados, além do desperdício de tempo e de recursos, devido a forma manual de 
preenchimento dos documentos, gerando a lentidão na aquisição de resultados, pois a 
metodologia aplicada não se utilizava das tecnologias oferecidas por nosso meio. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 TEORIA DA CONTINGENCIA 
 
A Teoria da Contingência ou Teoria Contingencial ressalta que nas organizações “tudo 
depende” ou “tudo é relativo” de alguma coisa, não tendo nada de absoluto, e para que se 
alcancem os objetivos das organizações, as técnicas administrativas utilizadas devem se 
relacionar de forma funcional com as condições do ambiente, tecnologia, tamanho das 
organizações, estratégias e o ciclo de vida (PEREIRA; RODRIGUES; GESSI, 2014). 
Segundo Chiavenato (2004), a Teoria da Contingência foi desenvolvida, 
principalmente, a partir dos trabalhos elaborados por Burns; Stalker; Joan Woodward. Gorla e 
Lavarda (2012) fizeram um apanhado dos estudos que abordaram diversos aspectos dessa 
teoria, de 1952 a 2008, relatando os fatores contingenciais como tecnologia, ambiente 
externo, estratégia, estrutura e os fatores relacionados ao sistema contábil. 
 Morgan (1996) também compartilha dessa ideia, o autor ressalta que as organizações 
são sistemas abertos, tudo depende do tipo da tarefa e do ambiente em que se encontram, 
devendo ser utilizados enfoques distintos para desempenhar diferentes tarefas, assim torna-se 
necessário um modelo apropriado para cada situação e o sucesso das organizações encontra-se 
 
 
 
3 
no equilíbrio entre estratégia, estrutura, tecnologia, envolvimento e necessidades das pessoas, 
todos ajustados ao ambiente externo. 
Para Donaldson (2007) a estratégia e o tamanho da empresa também são vistos como 
fatores influenciadores para o bom desempenho, além disso, o autor destaca que a constante 
incerteza é o que desafia as empresas a buscarem a inovação, sendo esse fator chave no cerne 
do pensamento desenvolvido pela Teoria da Contingência. 
Caravantes (1999) acrescenta que a gerência quando passa a se preocupar com o 
ambiente, visualiza, também, seu mercado competidor, as posições de apoio, os clientes e os 
resultados pretendidos. Ainda descreve que a interação organização-ambiente é ilimitada e 
compreendem fatores culturais, políticos e legais, levando assim ao “tudo depende”, pois cada 
condição encontrada implicará uma forma diferente de gestão. 
De acordo com Ferreira, Reis e Pereira (2002), os precursores da teoria da 
contingência, verificaram que para algumas empresas os métodos administrativos utilizados, 
não obtinham os mesmos resultados em todas elas, assim começaram a procurar justificativas 
para esses resultados divergentes. E mediante a muita análise e pesquisa, concluíram que as 
respostas eram distintas, porque as situações envolvidas também eram diferentes, os 
resultados eram incertos e dependiam de muitos fatores, daí o nome de contingência. 
O conceito skinneriano de contingência envolve três elementos: o estado ambiental, o 
comportamento e uma consequência. Skinner enfatiza as consequências ambientais como 
mecanismos controladores do comportamento aprendido, e essas consequências são geradas 
através da atuação do comportamento sobre o ambiente. Ele pode ser mantido, reforçado, 
alterado ou suprimido de acordo com as consequências produzidas. Essa abordagem é 
eminentemente externa: enfatiza o efeito das consequências ambientais sobre o 
comportamento observável e o objetivo das pessoas (CHIAVENATO, 2003). 
 
2.2 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO (TI) 
 
Mediante ao cenário atual globalizado e o aumento da competitividade das empresas, 
as inovações tecnológicas são aliadas importantíssimos na conquista e permanência no 
mercado. As novas tecnologias são utilizadas como ferramentas de melhorias na produção e 
na qualidade dos serviços prestados pelas empresas (ALVES; LEITE, 2011) e criam 
 
 
 
4 
oportunidades de aplicabilidade de si mesmas, o que torna imprescindível a realização de 
significativos investimentos em TI (ALBERTIN, 2001). 
Para Souza et al. (2013) as Incubadoras de Empresas são consideradas espaços que 
propiciam e incentivam as inovações tecnológicas. Farias et al. (2011) relata que a tecnologia 
é desenvolvida nas organizações através do conhecimento e do saber, e acrescenta que os 
resultados são obtidos com os serviços e produtos. Para tal, os autores afirmam que a 
tecnologia está presente no dia a dia das empresas, transformando as matérias primas em 
produtos de consumo para a humanidade. 
Joan Woodward, socióloga industrial, pesquisou o relacionamento dos princípios da 
administração propostos pelas teorias administrativas com êxito do negócio quando colocados 
em prática. Ela analisou 100 empresas de vários tipos de negócios, nas quais foram 
classificadas em três grupos de tecnologia de produção: produção unitária ou oficina (a 
produção é realizada por unidades ou pequenas quantidades, nesse caso o processo produtivo 
é menos padronizado e pouco automatizado, por exemplo, a produção de navios, aviões, 
locomotivas, geradores e motores de grande porte); produção em massa (é feita em grande 
quantidade e linha de montagem, requer maquinas e linha de produção ou montagem 
padronizada, como empresas montadoras de brinquedos e de automóveis); produção continua 
(produção em processamento contínuo em que um ou poucos operários monitorizam um 
processo totalou parcialmente automático de produção, como as refinarias de petróleo, 
cimento, produção química ou petroquímica). A autora concluiu que a tecnologia adotada pela 
empresa determina a sua estrutura e comportamento organizacional, fortalecendo a ideia da 
existência de um imperativo tecnológico (CHIAVENATO, 2002; FARIAS et al., 2011). 
Chiavenato (2003) considera que a tecnologia pode ser analisada sob dois ângulos 
diferentes: primeiro como uma variável ambiental e externa e segundo como uma variável 
organizacional e interna: Tecnologia como variável ambiental incorporam as tecnologias do 
sistema, somando com as das próprias empresas; Tecnologia como variável organizacional 
influencia o seu próprio meio de tarefas. 
 
3 METODOLOGIA 
 
O estudo foi desenvolvido na Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG 
Unidade Carangola, no período de novembro de 2014 a abril de 2016. 
 
 
 
5 
Quanto ao método da pesquisa podemos descrever que do ponto de vista da natureza é 
aplicada, pois objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigida à solução de 
problemas específicos e envolve verdades e interesses locais. A forma de abordagem utilizada 
na pesquisa é de caráter quantitativo, possui finalidade descritiva devido à forma de 
levantamento de dados sistematizados e quanto ao procedimento técnico é considerada um 
estudo de caso, pois envolve o estudo de poucos objetos permitindo ampliar e detalhar com 
mais afinco o conhecimento do assunto (KAUARK; MANHÃES; MEDEIROS, 2010). 
De acordo com Yin (2005) o estudo de caso pode ser uma pesquisa empírica que 
busca pesquisar fenômenos contemporâneos, principalmente quando não existe uma coesão 
entre o fenômeno e o contexto. Conforme Gil (2006) o estudo caso busca pesquisar diferentes 
propósitos, tais como: estudar situações da vida real, fazer a descrição da conjuntura do 
contexto em que está sendo feita a investigação e esclarecer as variáveis causais de 
determinado fenômeno em situações que não é possível fazer uso de experimentos e 
levantamentos. Para Yin (2005) o estudo de caso contempla as seguintes etapas da pesquisa. 
As questões do estudo, encontrando as perguntas para as respostas. As hipóteses valem 
ressaltar que nem em todos os estudos de casos existem hipóteses. As unidades de análises, 
escolhendo as que serão usadas no estudo, como por exemplo, pessoas, empresas e a lógica 
que une os dados às proposições e critérios para interpretar as constatações. Um estudo de 
caso verifica um ou poucos casos com profundidade e deve ser utilizado principalmente em 
pesquisas exploratórias e no começo de pesquisas mais complexas (SILVA, 2003). 
Tendo como base a tecnologia organizacional, o sistema on-line Participa, foi 
desenvolvido através da linguagem de programação PHP ("PHP: Hypertext Preprocessor", 
originalmente Personal Home Page), JavaScript, CSS (Cascading Style Sheets) e seu banco de 
dados desenvolvido em SQL (Structured Query Language, ou Linguagem de Consulta 
Estruturada), utilizando o frameworks Bootstrap. 
A plataforma disponibiliza as seguintes funções: 
 Cadastro da entidade responsável pelo uso da plataforma; 
 Cadastro dos cursos e usuários para gerenciar a plataforma; 
 Cadastro dos dados de uso em comum (Estado, Escolaridade, Etc.); 
 Cadastro de eventos e subeventos; 
 Cadastro dos participantes; 
 Inscrição dos participantes aos eventos oferecidos; 
 Integração com Gateway de pagamento; 
 Emissão de boleto para pagamento da inscrição; 
 Emissão de recibos de inscrição; 
 
 
 
6 
 Emissão de certificado de participação; 
 Manutenção dos cadastros de eventos, subeventos, participantes, usuários e 
certificados; 
 Manutenção de inscrições de eventos, subeventos e participantes; 
 Manutenção de participação dos eventos, recebimentos e certificados; 
 Relatórios de inscrição dos eventos, subeventos, qualitativos e quantitativos; 
 Relatórios de participação dos eventos, subeventos, recebimentos, certificados, 
qualitativos e quantitativos; 
 Relatórios de emissão de certificados por entidade, curso e participantes; 
 Painéis de controle Administrativo e por usuário; 
 Controle de usuário por nível de permissão no painel de administração; 
 Painel com informações independentes por entidade; 
 Os participantes podem se inscrever em vários eventos e subeventos, 
mas não poderá se inscrever em mais de um evento que ocorrerá no mesmo 
período de tempo. 
 Durante o processo de inscrição será solicitado o cadastro do 
participante e será emitido o comprovante de inscrição, caso necessário e emitido o 
boleto de pagamento da inscrição ou da participação no evento. 
 A manutenção dos dados de inscrição, pagamento, participação e 
certificação dentro da plataforma e de responsabilidade dos usuários 
administradores, sendo que apenas os administradores têm permissão para executar 
o processo. 
 O usuário participante terá acesso somente ao painel de controle de 
participante, podendo alterar seus dados pessoais e visualizar os eventos que 
participou e eventos disponíveis para participação na plataforma. 
 A emissão de comprovante de inscrição ficará disponível no painel de 
controle do participante. 
 A emissão de boleto de pagamento referente às inscrições nos eventos ficará 
disponível no painel de controle do participante para reemissão caso necessário. 
 Plataforma web, uso on-line. 
 
4 RESULTADOS 
 
A Teoria da Contingência veio ao encontro das ideias de criação e desenvolvimento da 
plataforma on-line Participa, embasando a nova proposta para a organização de eventos 
realizados na Universidade, possibilitando o controle mais assertivo e menos oneroso quanto 
ao desperdício de tempo com o preenchimento manual dos formulários necessários para as 
inscrições nos eventos acadêmicos. 
A Semana Acadêmica 2014 do curso de Administração da UEMG Unidade Carangola, 
foi utilizada como projeto piloto na aplicabilidade do sistema de gestão desenvolvido, 
 
 
 
7 
permitindo uma inovação tecnológica na sistemática do controle de eventos da instituição. 
Obteve 181 inscrições realizadas pelo sistema on-line Participa, equivalente a 81% dos 221 
alunos matriculados no segundo semestre do curso de Administração – o que há de se notar, 
como informação pertinente, é que 3 alunos não conseguiram efetuar o cadastro, alegaram não 
terem afinidade às tecnologias. Contrapondo a essa informação, verifica-se que 98,34% dos 
alunos envolvidos conseguiram se inscrever em 4 dias, tempo esse disponibilizado para 
inscrição no sistema on-line Participa, demonstrando que a tecnologia não foi empecilho para 
a busca do conhecimento. 
Com o passar dos tempos a plataforma on-line Participa, foi disponibilizada para o uso 
de todos os cursos da UEMG Unidade Carangola, assim a comunidade acadêmica foi se 
adaptando e aprimorando seu funcionamento, desta forma obtive-se mais dados para analisar 
o comportamento dos estudantes quanto à participação dos eventos acadêmicos 
disponibilizados pela instituição. Em abril de 2016 encontra-se cadastrados 1062 usuários, 
sendo 989 alunos UEMG e 73 não alunos, foram gerenciados 30 eventos desde 2014 e 
liberados 2821 certificados de participação. A partir do banco de dados detecta-se que 697 
cadastrados são do gênero feminino e 365 do gênero masculino, números que auxiliam na 
construção de estratégias específicas para cada público, assim como os dados de escolaridade 
(Figura 3 – Gráfico de Escolaridade dos inscritos na Plataforma Participa), também podem 
ser auxiliadores na elaboração de planos educativos que podem potencializar a capacidade de 
ensino e aprendizagem. 
 
 
 
 
8 
 
Figura 3 – Gráficode Escolaridade dos inscritos na Plataforma Participa. 
 
Pode-se verificar que o ensino oferecido pela UEMG Unidade Carangola, se estende a 
31 cidades, (Figura 4 – Gráfico das Cidades dos inscritos na Plataforma Participa), sendo a 
opção outras cidades, composta por inscritos das cidades de Manhumirim, Santa Margarida, 
Itaperuna, São João da Manhuaçu, Alto Caparaó, Muriaé, Alvorada, Guaçuí, Rio de Janeiro, 
Alegre, Cataguases, Divino de São Lourenço, Natividade, Ponte Alta de Minas, Ribeirão 
Preto e Viçosa, que se encaixam na faixa de 1 a 9 inscritos na plataforma. Sendo as cidades 
envolvidas com distância máxima da UEMG Unidade Carangola de 872 km, o que corrobora 
que o saber difundido nesta instituição está atingindo várias localidades. Com essas 
informações podemos compreendem fatores culturais da população envolvida e a 
Universidade poderá desenvolver mais cursos que atinjam as necessidades da comunidade, 
porém são ilimitadas as possibilidades de aprendizagem, levando assim ao “tudo depende”, 
conforme descrito na Teoria Contingencial, pois cada condição encontrada implicará uma 
forma diferente de gestão. 
 
 
 
 
9 
 
Figura 4 – Gráfico das cidades dos inscritos na Plataforma Participa. 
 
As tecnologias de informação são de grande importância para a melhoria da qualidade 
dos serviços e promovem um avanço na metodologia do trabalho prestado pelas empresas, 
com esse novo recurso de gestão disponível - Plataforma Participa - a Universidade possibilita 
uma administração de eventos mais cabível com o cenário globalizado. 
 
5 CONCLUSÃO 
 
A máxima da Teoria da Contingência é que na Administração não há um modelo ideal 
de gerenciamento, não existe um jeito único de gerência, pois fatores contingenciais sempre 
estarão interferindo e transformando o ambiente em que a organização está inserida e, dentre 
os fatores contingenciais mais importantes, estão à estrutura, a tecnologia e, 
fundamentalmente, o ambiente, dentre outros. 
Nesse contexto, torna-se fácil entender que para cada região, estado ou país o modelo 
de gerenciamento sempre terá condições de ambiente diferentes, visto que serão influenciados 
diretamente pela cultura, religião e política do lugar o que produz necessidades diferentes de 
 
 
 
10 
todos os envolvidos com o sistema, seja consumidores, colaboradores, sociedade e a 
organização propriamente dita. 
Com o desenvolvimento da plataforma on-line Participa os eventos acadêmicos 
gerenciados por ela de 2014 a 2016, realizados na Universidade do Estado de Minas Gerais – 
UEMG, Unidade Carangola, ficaram menos burocrática além de servir como um excelente 
banco de dados para elaboração de planos estratégicos que auxiliam o processo educativo. 
Por fim, reafirma-se a fundamental importância da teoria contingencial como 
ferramenta e aprimoramento ao processo gerencial, por ser fundamental à sustentabilidade dos 
negócios e desenvolvimento educacional. Contudo, também se torna mais complexo em face 
da globalização, da velocidade de comunicação e das constantes evoluções tecnológicas, 
confirmando que não existe um jeito único de fazer ou uma melhor forma de administrar; 
deve-se assumir a condição de que é essencial estar preparado e pronto para uma constante 
evolução do mercado. 
 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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nos centros de saúde. In: XXI Jornadas Hipano-Lusas de Gestão Científica 
“Responsabilidade Social e Inovação nas Fases Recessivas do Ciclo”, Córdoba, Espanha, 2 
a 4 de fev, 2011. 
 
ALBERTIN, A.; L. Valor estratégico dos projetos de Tecnologia de Informação. RAE - 
Revista de Administração de Empresas. v. 41 , n. 3 , p. 42-50. Jul./Set. 2001. 
 
CARAVANTES, G. R. Teoria Geral da Administração: Pensando e Fazendo. 4.ª Ed. Porto 
Alegre: AGE, 1999. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 6.º Ed. Rio de Janeiro: 
Campus, 2002. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão 
abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 
 
 
 
 
11 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. São Paulo: 
Elsevier, 2004. 
 
DONALDSON, L. Teoria da contingência estrutural. In: CLEGG, S.; C. HARDY, C.; 
NORD, w. (Org.). Handbook de estudos organizacionais: modelos de análise e novas 
questões em estudos organizacionais. Vol. 1. p. 105-133, São Paulo: Atlas, 1998. 
 
FARIAS et al. Abordagem Contingencial.2011.25f. Trabalho apresentado à disciplina de 
Administração (Graduação) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de 
Grande do Sul, Canoas, 2011. 
 
FERREIRA, A,; REIS, A.; PEREIRA, M. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias. 
São Paulo: Pioneira, 2002. 
 
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
GORLA, M.C.; LAVARDA, C.E.F. Teoria da Contingência e Pesquisa Contábil. Revista de 
Administração, Contabilidade e Economia da Fundace, Ribeirão Preto, 2012. 
 
KAUARK, Fabiana da Silva; MANHÃES, Fernanda Castro; MEDEIROS, Carlos Henrique. 
Metodologia da pesquisa: um guia prático. Bahia: Via Litterarum, 2010. 
 
MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. 1ª edição. São Paulo: Atlas, 1996. 
 
PEREIRA, D. S.; RODRIGUES, M. R.; GESSI, N. L. Teoria contingencial: uma abordagem 
teórica sobre sua evolução. Disponível em: 
<http://redcidir.org/multimedia/pdf/trabajos_seleccionados/Seleccionados-
VSimposio/Asociativismo-empresas-e-innovaci%C3%B3n/78-TEORIA-
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SILVA, A. C. R. Metodologia da pesquisa aplicada à contabilidade: orientações de 
estudos, projetos, relatórios, monografias, dissertações, teses. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 
2003. 
 
 
 
12 
 
SOUZA et al. A teoria da contingência e suas implicações para a estratégia em empresas 
inovadoras incubadas.XXXIII Encontro Nacional de Engenharia De Produção. Salvador, 
2013. 
 
YIN, R. K. Estudo de Caso: Planejamento e Método. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

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