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Aula 7_Melhoramento genético de bovinos

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Melhoramento genético em 
bovinos
Profa: Leni Rodrigues Lima
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA
MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL
Origem e classificação zoológica
Reino: Animalia
Filo: Chordata (vertebrados)
Classe: Mamalia (mamíferos)
Ordem: Artiodactyla (dedos articulados)
Subordem: Ruminantia (ruminantes)
Família: Bovidae
Subfamília: Bovinae
Espécie: Bos Taurus
Subespécies: Bos taurus taurus e Bos taurus indicus
Seleção de raças em bovinos
 Seleção pelo exterior dos bovinos, com base em sua forma e
aparência, tem sido utilizada há centenas de anos.
 Para avaliação, o corpo do bovino pode ser dividido em:
 Cabeça: nuca, fronte, testa, marrafa, chanfro, garganta, boca,
focinho, chifres, orelhas, olhos, narinas, ganachas ou
mandíbula.
 Pescoço: bordo superior e bordo inferior, tábua direita e
esquerda, goteira da jugular e barbela.
Seleção de raças em bovinos
 Tronco: cernelha, giba ou cupim, dorso, lombo, garupa, cauda,
períneo, peito, axilas, costado, flancos, ventre, umbigo, bolsa
escrotal, prepúcio ou bainha, vulva, úbere e tetas.
 Membros anteriores: espádua, braços, antebraços, joelhos,
canelas, boletos, quartelas, coroas e cascos ou unhas.
 Membros posteriores: pernas, jarretes ou curvilhões, canelas,
boletos, quartelas, coroas e cascos ou unhas.
Seleção de raças em bovinos
 Conjunto de características específicas de cada região
Estabelecimento de padrões raciais
Instituição de registros genealógicos 
reunidos em livros de raça. 
 Seleção para características morfométricas:
 Funcional, pois há correlações genéticas entre as características
morfométricas e as características de desempenho produtivo.
 Estabelecimento de padrões de exterior = preconizando um tipo
ideal ou tipo verdadeiro, do termo em inglês true type (bovinos
de corte e bovinos leiteiros).
Bovinos de corte
Características de tipo ideal relacionam-se com bastante precisão à
aptidão do animal:
 Conformação: forma cilíndrica, com corpo alongado e profundo.
 Aspecto geral: corpo musculoso e sem saliências ósseas.
 Cabeça: pequena, com focinhos largos, as narinas abertas e os
olhos bem separados.
Bovinos de corte
 Tronco: cilíndrico, com peito desenvolvido e não saliente.
 Tórax: amplo, costelas bem arqueadas e afastadas entre si.
 Garupa: comprida e larga em toda sua extensão.
 Membros: bem aprumados, com ossatura desenvolvida, mas não
grosseira, e com boa cobertura muscular.
Bovinos de corte
Ferramenta moderna – avaliação morfológica por ultrassonografia:
 Espessura de gordura subcutânea entre a 12ª e a 13ª vértebra
torácica (contrafilé) quanto na região P8 (picanha).
 Região do contrafilé: verifica-se a quantidade de gordura
intramuscular.
 Seção transversal entre a 12ª e 13ª vértebra torácica do
músculo: altamente correlacionada ao peso ao abate e à
quantidade de músculo do animal.
Bovinos leiteiros
Avaliação do tipo ideal:
Observam-se a aparência geral do indivíduo quanto à harmonia e ao
desenvolvimento do conjunto;
O desenvolvimento compatível com a idade;
As regiões do corpo devem ter passagens suaves, sem demonstrar
fragilidade ou excesso de musculatura; feminilidade evidente;
Pele deve ser flexível e macia, coberta de pelos finos, curtos e
sedosos.
Bovinos leiteiros
Avaliação do tipo ideal, pode ser obtida com precisão a partir:
 Conformação: uma boa vaca leiteira lembra a forma de um
triângulo, tem como base os membros posteriores; como lados, as
costelas e espáduas; e como vértice, a cabeça.
 Aspecto geral: animal que expressa feminilidade.
 Cabeça: fina e de tamanho médio, com chanfro e focinho largos,
demostrando boa capacidade respiratória; olhos grandes e
brilhantes.
 Tórax: amplo, com costelas arqueadas e bem espaçadas,
indicando boa capacidade respiratória.
Bovinos leiteiros
 Cruz: bem definida e com pouca massa muscular, com ossatura
desenvolvida, mas não grosseira, e com boa cobertura muscular.
 Dorso-lombo: linha dorso-lombo, longa e horizontal.
 Abdômen: volumoso e bem colocado, indicando boa capacidade
digestiva.
 Garupa: ampla e comprida, não muito musculosa.
 Úbere: de grande tamanho, bem distendido para adiante e de
inserção alta no posterior; com quartos volumosos e simétricos.
Bovinos leiteiros
 Utilização do Sistema de Classificação Linear (SCL), que visa
produzir animais com tipo funcional, ou seja, animais com
padrão capaz de suportar altas produções durante muitas
lactações.
 O principal objetivo do SCL é identificar outras características
associadas à longevidade, que é muito importante para criadores.
Bovinos leiteiros
Características morfométricas padrão do SCL:
 Estatura: é tomada a altura na garupa (íleos), no ponto da
inserção lombo-sacra.
 Profundidade do corpo: avaliado na parte central (no meio) de
uma vaca. A profundidade das últimas costelas é a única medida
quando se avalia uma vaca para essa característica.
 Ângulo da garupa: mensura-se a inclinação dos íleos para os
ísquios.
Características morfométricas padrão do SCL:
 Largura da garupa: distância entre as pontas dos ísquios.
 Posição das pernas posteriores: avalia-se o posicionamento das
pernas posteriores, principalmente nas articulações
correspondentes aos jarretes. A vaca é vista lateralmente. A única
comparação que deve ser notada e/ou medida é o grau de
curvatura dos jarretes.
 Ângulo do pé: medida do ângulo do pé levando em conta a pinça
da unha. Deve-se observar o talão. O ideal é um ângulo de 45°.
Bovinos leiteiros
Características morfométricas padrão do SCL:
 Inserção dos ligamentos anteriores do úbere: mede-se a força dos
ligamentos. Não se deixe influenciar pela profundidade do úbere.
 Altura do úbere posterior: mede-se a distância entre a parte
inferior da vulva e a parte superior do tecido secretor de leite do
úbere posterior.
 Ligamento central do úbere: mede-se unicamente a profundidade
do sulco intermamário observado na parte inferior do úbere. O
ponto exato para observar essa medida é entre os quartos
posteriores do úbere.
Bovinos leiteiros
Características morfométricas padrão do SCL:
 Colocação das tetas anteriores: avalia-se a colocação das tetas
anteriores dos quartos mamários olhando-as por detrás da vaca.
Não se deixe influenciar pela relação entre as tetas anteriores e as
posteriores.
 Comprimento das tetas: avalie o comprimento das tetas sem
considerar o diâmetro.
Bovinos leiteiros
Fatores que interferem na SCL:
 Idade (vacas mais velhas recebem pontuação maior do que vacas de 1ª
cria);
 Estação do ano (principalmente, quando se considera o sistema
mamário);
 Estádio de lactação (fator de maior variação, sendo o início e o final de
lactação atribuídos a maior pontuação, e o meio de lactação atribuído a
menor pontuação);
 Classificador (geralmente, as diferenças entre os jurados são pequenas,
sendo os itens que apresentam maiores divergências: pernas e os pés);
 Intervalo entre o parto e a classificação.
Bovinos leiteiros
 Ano de nascimento: diferenças em peso e medidas
morfométricas têm sido creditadas à ação de fatores climáticos
sobre os animais e as pastagens.
 As comparações devem ser feitas entre animais nascidos no mesmo
ano.
 Mês de nascimento: os efeitos do mês de nascimento estão
associados às condições climáticas em que há maiores flutuações
na qualidade e quantidade das forragens disponíveis.
 As comparações entre os animais devem ser feitas entre os
nascidos em meses que as condições gerais são mais uniformes.
Fatores ambientais que causam variações nas avaliações 
morfométricas Sexo: em geral, os machos são mais pesados do que fêmeas.
 Seleção deve ser feita comparando animais do mesmo sexo.
 Idade da vaca: a idade da vaca interfere no peso dos animais.
Tendência de novilhas de 1ª cria ou de vacas velhas produzirem
bezerros mais leves. O efeito da idade é mais pronunciado sobre
o peso à desmama.
 As comparações devem ser feitas entre animais filhos de vacas de
idades semelhantes.
Fatores ambientais que causam variações nas avaliações 
morfométricas 
Escrituração zootécnica: estabelece os grupos de contemporâneos,
os quais são grupos de indivíduos nascidos em uma mesma
época, pertencentes ao mesmo sexo e que vivem em um sistema
de criação.
Cenário da bovinocultura
Brasil: 215,2 milhões
de cabeças (2º maior
rebanho bovino do
mundo), perdendo
apenas da Índia.
(IBGE, 2016)
Brasil: dimensão
territorial, e condições
climáticas diferentes
em cada região =
desafio aos programas
de melhoramento
genético.
Qual raça criar? Qual produto final produzir: carne, leite ou ambos?
 Processo evolutivo da espécie bovina:
 2 subespécies:
 animais zebuínos (Bos taurus indicus)
 animais europeus (Bos taurus taurus)
Espécie Bos taurus
 Elevada tolerância ao calor.
 Grande resistência aos ecto e endoparasitos.
 Boa capacidade de adaptação ao regime de pasto.
 Período de gestação mais longo (média: 292 dias).
 Orelhas geralmente grandes, largas e pendentes, quase sempre
terminadas em ponta.
 Pescoço curto, estreito e com barbela ampla.
 Presença de cupim ou giba, sendo um dos caracteres mais
importantes na diferenciação das subespécies.
 Tronco estreito.
 Membros longos e com menor cobertura muscular.
 Pele tem pigmentação abundante, com pelos curtos e lisos.
Pereira (2008)
Animais zebuínos
 Pequena tolerância ao calor.
 Menos resistentes aos ecto e endoparasitos.
 Período de gestação é relativamente menor do que no zebu (média
de 281 dias).
 Cabeça pequena, curta e bem larga entre os olhos.
 Orelhas pequenas ou médias, sempre arredondadas, e chifres
curtos e geralmente finos.
 Pescoço curto e amplo, com barbela pouco desenvolvida.
 Ausência de cupim.
Pereira (2008)
Animais europeus
 Tronco desenvolvido, com peito largo e profundo, e costelas
arqueadas, com excelente cobertura muscular.
 Grande capacidade digestiva.
 Membros curtos, com boa cobertura muscular.
 Pele menos elástica do que no zebu, e pêlos mais longos.
 Geralmente precoce, sendo os machos enviados ao abate bastante
jovens, e as fêmeas apresentam produtividade elevada.
Pereira (2008)
Animais europeus
Conceitos
Espécie – são considerados da mesma espécie todos os animais que 
possuem formas semelhantes
do latim: species = "tipo" ou "aparência"
Conceitos
Raça - é um conceito convencional , que diz respeito a um
conjunto de animais da mesma espécie, origem comum, caracteres
particulares que os tornam semelhantes entre si e que são capazes
de gerar, sob as mesmas condições de ambiente, uma descendência
com os mesmos caracteres morfológicos, fisiológicos e
econômicos.
Variedade – diferenciação dentro da raça, limitada a poucos
caracteres.
Conceitos
Raças
Bos taurus
Bos taurus indicus
Bos taurus taurus
Zebu indiano
Zebu africano
Europeu
Africano
Britânicas
Continentais
Raças Britânicas (ou inglesas)
 Shorthorn
 Hereford
 Aberdeen Angus
 Devon
SHORTHORN
Origem: Inglaterrra
Aptidão: carne e leite
Pelagem: Variada – castanho claro, amarelo, vermelho, branco e
rosilho.
SHORTHORN
 Macho: 800 a 1000 kg (1,45 m);
 Fêmea: 500 a 600kg (1,38 m);
 Alta precocidade.
SHORTHORN
Origem: Herefordshire (Inglaterra)
Aptidão: Carne
Pelagem: longa e ondulada;
HEREFORD
Pele mais grossa que
Shorthorn e Aberdeen,
permitindo suporte para
inverno rigoroso.
Uma das mais importantes
raças bovinas de corte do
mundo, tendo se espalhado
em número muito maior do
que qualquer outra e em
muitos países constitui a base
da produção de carne.
HEREFORD
Produz menos leite que as outras raças Britânicas (perde pouco peso
na amamentação)
- Macho: 800 a 1000 kg (1,42 m);
- Fêmea: 540 kg (1,38 m);
- Precoce (mas não tanto quanto Aberdeen Angus, mas supera o
Shorthorn)
HEREFORD
ABERDEEN ANGUS
ABERDEEN (e Red) ANGUS
Originário de duas
variedades de bovinos
mochos existentes nos
condados de Aberdeen e de
Angus (nordeste da
Escócia).
Origem: Escócia
Aptidão: Carne
Pelagem: totalmente preta, não sendo toleradas manchas brancas, a
não ser na região do umbigo. Variedade pelagem vermelha. Pele
pigmentada de preta.
ABERDEEN ANGUS
Cabeça pequena, ausência de chifres;
Tamanho médio, pescoço curto;
Orelhas médias e cobertas de pelos;
Barbela pouco desenvolvida;
Corpo profundo e mais cilíndrico do que a maioria das raças, peito
largo e com boa cobertura muscular, costelas arqueadas e
espaçadas, garupa larga e extremamente musculosa.
Carne marmorizada (gordura intramuscular) e bom acabamento de 
carcaça (3-6 mm de espessura de gordura subcutânea) >> sabor e 
maciez.
- Macho: 900 kg (1,40 m);
-Fêmea: 600 kg (1,20 m);
- Bastante precoce; vacas com boa habilidade materna.
ABERDEEN ANGUS
Capaciade leiteira:
maior que Shorthorn e
menor que Hereford.
ABERDEEN ANGUS
BRANGUS – Angus x Zebuíno 
DEVON
Origem: Condado de Devon (Inglaterra)
Aptidão: Anteriomente dupla aptidão, sofreu seleção para corte
(EUA – linhagem leiteira).
Pelagem: vermelho-rubi; pequenas manchas brancas no úbere e
virilha; pelos longos no inverno e curtos no verão.
DEVON
- Macho: 600 a 900 kg (1,40 m);
- Fêmea: 500 kg (1,30 m).
DEVON
Extrema docilidade e
excepcional habilidade
materna;
Touros rústicos e férteis;
Italianas:
- Chianina;
- Marchigiana;
- Piemontês.
Raças Continentais
Francesas:
- Charolês;
- Limousin;
- Maine-Anjou.
Suíças e Alemãs:
- Simental;
- Pardo suíço.
Chianina
Origem: centro da Itália – Vale Chiano;
• Raça milenar; 
• Utilizado em trabalho de tração desde o séc. VII (aC.);
• Hipótese de que deriva do Bos indicus;
• Resistência ao calor e presença de barbela reforçam a hipótese.
• Aptidão: Produção de carne.
Características raciais:
• Pelagem: branca com vassoura da cauda escura;
• Pele: pigmentada (preta) e despigmentada na região inferior do
corpo.
• Corpo Cilíndrico com musculatura
bem desenvolvida.
• Altura: até 1,84 m.
Chianina
Chianina
• Rápido Crescimento e maturidade tardia;
• Incidência de partos distócicos;
• Baixa produção de leite;
• Adultos ultrapassam 1.200 kg
• Origem: Centro-Sul da Itália – Região de Marquis;
- 40% do rebanho Italiano;
- Chegou ao Brasil em 1970;
- Mais curtos e mais baixos que Chianina;
• Aptidão: carne.
Marchigiana
Características raciais:
• Pelagem: pelos brancos, curtos e lisos com vassoura da cauda preta
e cinza escura;
• Pele - pigmentada (preta).
• Rápido ganho de peso;
•Boa Rusticidade e adaptação às condições tropicais;
Marchigiana
Marchigiana
• Bezerros nascem pesados: 40 a 50 kg, e apresentam
crescimento rápido.
• Machos: 1.200 a 1.400 kg (1,45 – 1,50 m)
• Fêmeas: 650 a 700 kg (1,40 – 1,45 m)
PIEMONTÊS
• Origem: Noroeste da Itália – Região de Piemonte;
- Raça mais difundida do rebanho de corte Italiano;
- Chegou no Brasil em 1974;
- 1996: 1.377 cabeças no Brasil.
• Aptidão: carne.
Características raciais:
• Pelagem: cinza clara e escura com vassoura da cauda preta;
• Pele: preta;
• Boa rusticidade;• Excelente rendimento de carcaça;
• Assim como Chianina e Marchigiana, não sofre restrições
devido ao calor e insolação.
PIEMONTÊS
Italianas:
- Chianina;
- Marchigiana;
- Piemontês.
Raças Continentais
Francesas:
- Charolês;
- Limousin;
- Maine-Anjou.
Suíças e Alemãs:
- Simental;
- Pardo suíço;
CHAROLÊS
• Origem: Comarca de Charolais (Centro-Oeste da França);
- Uma das raças mais antigas do rebanho de corte Francês;
- Bastante difundida na região Sul do Brasil;
• Aptidão: Até 1920 dupla aptidão (carne e trabalho), depois carne;
•Pelagem: Cor creme ou branca; pêlos longos;
• Pele: rósea.
• Bom ganho de peso;
• Excelente rendimento de carcaça;
CHAROLÊS
• Boa marmorização da carne;
• Muito utilizado em
cruzamentos (atenção com
partos distócicos).
Machos: 900 kg (1,44 m)
Fêmeas: 600 kg (1,34 m)
CHAROLÊS
• Origem: Antiga Província de Limousin, na região central da
França;
- Raça criada em várias partes do mundo;
- Chegou ao Brasil em 1897, mas só à partir de 1970 foi
difundida;
• Aptidão: carne.
• Pelagem: amarelo escuro ao alazão;
• Pele: clara.
LIMOUSIN
•Boa rusticidade;
• Excelente rendimento de carcaça;
• Lombos, costelas bem desenvolvidos.
LIMOUSIN
Machos: 940 kg (1,45 m)
Fêmeas: 600 kg (1,35 m)
BLONDE D’AQUITAINE
• Origem: Sudoeste da França, região dos montes Pirineus.
• Fizeram parte da formação inicial das raças Shorthorn inglês,
Charolês e Limousin;
• Aptidão: carne
• Excelente rendimento de carcaça;
• Grande musculatura e
pequena camada de gordura.
MAINE-ANJOU
• Origem: Leste da Bretanha;
• Aptidão: dupla (melhor para carne);
-Raça de maior tamanho dentre as francesas;
-Macho: 1300 a 1400 kg.
-Fêmea: 750 a 900 kg; 
MAINE-ANJOU
Italianas:
- Chianina;
- Marchigiana;
- Piemontês.
Raças Continentais
Francesas:
- Charolês;
- Limousin;
- Maine-Anjou.
Suíças e Alemãs:
- Simental;
- Pardo suíço;
SIMENTAL
• Origem: Vale do Simen na Suíça;
• Aptidão: produção de carne e de leite.
• Pelagem: creme com manchas brancas na cabeça e com vassoura
da cauda branca;
•Pele: pigmentada e escura.
• Animais selecionados para leite: 5.000 – 5.300 kg/vaca em 305 
d (4,0 a 4,5% de gordura);
• Machos: 1.000 a 1.200 kg (1,44 a
1,52 m)
• Fêmeas: 700 a 750 kg (,36 a ,44 m)
SIMENTAL
PARDO SUÍÇO
• Origem: Sudeste da Suíça;
- Vários nomes: - Brown Swiss (EUA);
- Bruna (Itália); - Braunvieh (Suíça);
• Aptidão: carne e de leite;
• Pelagem: cinza clara e escura com pêlos curtos;
• Pele: pigmentada e escura.
• Adaptabilidade às condições tropicais;
• Boa rusticidade;
• Longevidade;
• Docilidade;
• Crescimento e maturidade sexual precoce.
•Machos: 810 a 1.170 kg
•Fêmeas: 585 a 810 kg
PARDO SUÍÇO
RAÇAS ZEBUÍNAS
Raças Zebuínas
Giba (ou cupim)
- Localizada no garrote. 
- Zebu asiático – depósito de gordura;
- Zebu africano – constituída de músculos;
- Mais desenvolvida nos
machos
Raças Zebuínas
Olhos
-Elípticos;
-No terço superior da cabeça, situados mais lateralmente em relação
aos europeus
Raças Zebuínas
Raças Zebuínas
Orelhas
- Médias para grandes, com excessão de algumas raças como Nelore
e Kangaian.
- O centro do pavilão auricular não apresenta pelos.
Barbela
- Bastante desenvolvida, podendo se estender até o umbigo.
Raças Zebuínas
Ossatura
- Mais estreitos que taurinos, com costelas menos arqueadas;
“Temperamento”
- Criados em grandes extensões, pode apresentar-se arisco e bravio,
mas sob cuidados e manejo, tornam-se mansos.
Raças Zebuínas
Maior resistência a carrapatos e bernes
-Pelas características da pele e pelos;
-Secreção oleosa na dobras da pele, efeito repelente;
-Pelos curtos e assentados não oferecem proteção à carrapatos
juvenis.
-Maior movimento do couro.
Resistência ao calor e insolação
-Resultado das características da pele:
1. maior num. glândulas sudoríparas;
2. combinação da cor da pele e pêlos;
3. maior quantidade capilares sanguíneos superficiais
4. pelos curtos, finos e lisos
Raças Zebuínas
Raças Zebuínas
Distribuição geográfica:
- Índia, Paquistão, China, Irã, Arábia, África, Austrália, EUA, 
Antilhas, México, Brasil, outros países da América do Sul.
ZEBU, base da pecuária bovina tropical
Guzerá
- Origem – Gujarat, Índia;
- Mais bela raça indiana;
- Impressionante imponência;
- Orelhas médias, um pouco largas, 
pendentes e pontas arredondadas.
- Pelagem do cinza-claro ao escuro. Terços anteriores e posteriores
geralmente são mais escuros.
- Pele sempre preta, às vezes roseada em regiões sombreadas. É o 
que tem a pele mais escura;
- Maior que o Nelore e Gir;
- Dupla aptidão.
-1a raça zebuína a chegar ao país em 1870, 
pelo Barão de Duas Barras.
-Solução para arrastar os carroções de café
nas montanhas fluminenses.
Guzerá
INDUBRASIL
- Zebu brasileiro (Guzerá x Nelore)
- Gir (1918)
-Peso de 500 a 700 kg na vaca e 700 a 1000 no touro;
-Estatura de 135 a 150 cm na vaca e 145 a 155 cm no touro;
-A pelagem é branca, cinza ou vermelha, sempre sobre pele escura, 
bem pigmentada.
- Bezerros com maior peso ao nascimento.
GIR
Gir
-Origem: indiana;
-Dupla aptidão;
- Orelhas sempre compridas, enroladas (lembra uma folha enrolada);
- Olhos situados lateralmente;
pretos e elípticos, dando ao animal
um aspecto sonolente;
-Pelagem: vermelho + ou – escuro,
mesclado com branco bem
característico.
Tabapuã
- Origem brasileira
- Guzerá x Nelore x Gir
- Terceria raça a ser criada, depois do Indubrasil e Brahman
BRAHMAN
-Origem: Sul EUA (Texas)
-Provenientes de uma pequena população de zebuínos puros;
-Preocupação com características para corte;
-Neozebuíno, assim como Tabapuã e Indubrasil.
RAÇAS LEITEIRAS
Raças leiteiras
Existem várias opções de raças e cruzamentos para produção de
leite, sendo que as principais são:
A) Raças europeias puras;
B) Raças europeias dupla aptidão;
C) Raças Zebú Leiteiras.
A)Raças européias puras
Especialmente selecionada para produção de leite, como a
Holandesa, Parda-Suíça (ou Schwyz), Jersey, Guernsey e Ayrshire.
A) Raças européias puras:
Holandesa
- Resultado de uma série de cruzamentos entre bovinos de diversas
regiões da Europa;
- Seu úbere possui grande capacidade e boa conformação.
-Universalmente conhecida como a de maior potencial para
produção de leite;
- Apresenta pelagem branca e preta ou branca e vermelha.
Holandesa
A) Raças européias puras:
Jersey
Origem: da pequena ilha de Jersey, formada há séculos, pelo
cruzamento de animais provenientes da Normandia e da Bretanha.
É uma raça criada em quase todo o mundo, inclusive no Brasil .
A) Raças européias puras:
Jersey
- Apresentam uma estatura baixa, de 115 a 120 cm nas vacas.
A) Raças européias puras:
Jersey
- O úbere é quadrado, bem irrigado, volumoso;
- Leite é apreciado para a produção de manteiga.
- Produz em média 3.300 kg de leite com média de 5,0% de
gordura;
- É a mais precoce das vacas leiteiras;
Pardo-Suíça
Origem: sudeste da Suíça, sendo disseminada em todos os países
vizinhos
Pelagem parda clara a cinzenta
escura.
A) Raças européias puras:
Pardo-Suíça
A aptidão predominante é a leiteira, mas também possui uma boa 
capacidade para produção de carne.
A) Raças européias puras:
Guernsey
- Origem: ilha de Guernsey.
- Exportado para a Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Austrália,
Brasil e outros países .
A) Raças européias puras:
Ayrshire- Origem: Escócia, descende do gado dos condados de Ayr e Lanark.
- Recebeu sangue de várias raças especializadas, entre elas o
Holandês.
É criada na Escócia, Irlanda e
arredores de algumas cidades
inglesas, Estados Unidos, entre
outros países.
A) Raças européias puras:
- A aptidão dominante da raça Ayrshire é leiteira, sua pelagem é
malhada de vermelho, bem definido.
- Leite bastante utilizado para
fabricação de queijos.
A) Raças européias puras:
Ayrshire 
B) Raças européias dupla aptidão
Simental, Dinamarquesa, Red Poll.
B) Raças européias dupla aptidão
Simental
• Animais selecionados pra leite: 5.000 – 5.300 kg/vaca em 305 d 
(4,0 a 4,5% de gordura);
B) Raças européias dupla aptidão
Simental
B) Raças européias dupla aptidão
Dinamarquesa
Embora a seleção tenha se
baseado durante muito tempo
na produção leiteira,
atualmente também leva em
conta a velocidade de
crescimento e o bom
desenvolvimento muscular.
B) Raças européias dupla aptidão
Red Poll
Resultante do cruzamento das raças inglesas norfolk e suffolk, a red
polled é mocha e tem pelagem vermelha.
Sendo sua carne excelente, as
fêmeas destinadas ao abate
alcançam melhor cotação que as
das raças especializadas para leite.
C) Raças Zebu Leiteiras
Gir; Guzerá
C) Raças Zebu Leiteiras
Gir
Origem: Índia, ao sul da península de Catiavar e largamente criada
no interior do continente. É uma raça mista, produtora de carne e
com boa aptidão leiteira.
Girolando = usado 5/8 holandês + 3/8 Gir, onde é possível
conjugar a rusticidade do Gir e a produção do Holandesa
C) Raças Zebu Leiteiras
Gir
Considerada por muitos como a mais importante raça leiteira de
clima tropical no mundo.
Destaca-se pela rusticidade, precocidade, longevidade, fertilidade
e alta capacidade de adaptação a diferentes tipos de manejo e
climas.
Origem: décadas de 1940 e 1950, Vale do Paraíba-SP.
Touro da raça Gir invadiu uma pastagem vizinha e cobriu algumas
vacas da raça Holandesa.
1989: normas para formação da raça Girolando
1996: aprovado o padrão racial.
C) Raças Zebu Leiteiras
Girolando
C) Raças Zebu Leiteiras
Guzerá
- No Brasil, os núcleos
leiteiros de Guzerá estão em
Cantagalo (RJ), Governador
Valadares (MG);
- Alto teor de gordura (7 a
10%)
Até a próxima aula

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