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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO Maria Arlene Pimenta Uchôa 1702399 UNIP - Centro 2019 HISTORIA DA RIQUEZA E DA POBREZA Um dia um pai de família rica decidiu ensinar ao seu filho como é bom ser rico. Resolveu levar o garoto para viajar para o interior e mostrar como é difícil a vida de pessoas pobres. Eles passaram um dia e uma noite num pequeno sítio de uma família muito pobre. Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho: – Como foi a viagem? – Muito boa, papai! – Você entendeu a diferença entre a riqueza e a pobreza? – Sim. – E o que você aprendeu? Perguntou o pai. O filho respondeu: – Eu vi que nos temos um cachorro em casa. Eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada; eles têm uma floresta inteira… Ao final da resposta, o pai ficou boquiaberto, sem reação. E o garotinho, abraçando fortemente o seu pai, completou: – Obrigado, pai, por me mostrar o quanto nós somos pobres! Este garotinho talvez tenha ensinado a maior lição a seu pai. Tudo depende da maneira como você olha para as coisas. As coisas que realmente importam não têm preço. Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, você tem tudo! Se você é “pobre de espírito”, você não tem nada! (Autor Desconhecido) REFLEXÕES O papel de educador deve ser exercido pautado na intenção de formar o pensamento crítico nos alunos, como afirma Paulo Freire em “A pedagogia do oprimido”, o que ele chama de Pedagogia da Consciência. Dessa forma, o papel do educador deve ser criar a consciência crítica dos educandos, evitando passar sua visão de mundo como verdade e estimulando a perspectiva dos que estão sob sua tutela educacional. Ao exemplo do texto, o pai (como tutor educacional) tentava passar para seu filho, a sua visão sobre a classe social a qual pertenciam. Deparando-se com as diferenças, o garoto criou sua própria opinião sobre o que foi apresentado, exercendo o seu senso crítico e contrariando o que esperava seu educador. Essa história mostra justamente o papel que o professor não deve tomar: o de agente fornecedor de conhecimento. Pois sua visão não será igual ao dos estudantes e colocá-la como verdade para os jovens, vai de encontro com a individualidade de cada um. Ou seja, explicitando que o Educador não deve passar sua visão de mundo, mas ser o meio facilitador para a formação individual dessa visão para cada um. REFERÊNCIAS http://www.institutoiunes.com.br/index.php/artigos/34-paulo-freire-pensamentos https://www.refletirpararefletir.com.br/historias-para-reflexao SCHRAM, Sandra e CARVALHO, Marco. O PENSAR EDUCAÇÃO EM PAULO FREIRE. 2007. Pedagogia do Oprimido. 24ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997 FREIRE, Paulo e NOGUEIRA, Adriano. Que fazer: teoria e prática em educação popular. 8ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
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