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TENOSSINOVITE DE QUERVAIN Foi descoberta por um médico suíço chamado Fritz de Quervain no final do século XIX, que descreveu o entorse das lavadeiras TENOSSINOVITE Distúrbio osteomuscular relacionados ao trabalho, DORT, associados aos movimentos repetitivos do punho e polegar, exercícios excessivos e posturas inadequadas. Trabalho muscular deformação e perda da perfusão sanguínea capacidade de tensão dos tendões Chances de desenvolvimento de lesões tendíneas. TENOSSINOVITE DE QUERVAIN Trata-se da inflamação dolorosa do revestimento da bainha sinovial dos tendões dos músculos extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar ao nível do punho. FISIOPATOLOGIA Atritos ou movimentos repetitivos Excedem a capacidade dos tendões se deslizarem dentro da bainha comum Inflamação EPIDEMIOLOGIA Maior incidência entre as mulheres na faixa etária entre 30 e 50 anos, na qual as mulheres são acometidas numa razão de a cada 8 mulheres 1 adquire a patologia em relação aos homens, mas as pessoas de qualquer idade e sexo podem vir a apresentar patologia ETIOLOGIA Traumatismo direto da bainha tendinosa ou, irritação mecânica repetitiva, tais como: supinação e pronação do antebraço, desvio ulnar e radial do punho, abdução e extensão do polegar e preensão com desvio ulnar, reumatismo, artrite reumatóide, trauma agudo, gravidez e durante o período pós parto. TENOSSINOVITE DE QUERVAIN Um dos principais fatores causadores deste tipo de lesão está no ato de fazer força torcendo o punho. Comum em trabalhadores que usam alicate, chaves, etc. SINAIS E SINTOMAS Dor muito forte no dorso do polegar ao agarrar e segurar objetos Edema a nível radial e dorsal do punho e polegar; Fenômenos inflamatórios e, em alguns casos, pode haver crepitação durante movimentação do polegar; Dor irradiada para o polegar e o antebraço distal (superfície radial) SINAIS E SINTOMAS Impotência funcional do polegar Hipersensibilidade sobre o processo estilóide do rádio Pode ocorrer na gravidez pelos hormônios e edema Alterações de sensibilidade de inervação no ramo superficial do radial. ESTÁGIOS DA TENOSSINOVITE: Estágio I – Fase Hipertrófica. Dor e edema. A pele quente, avermelhada, com sudorese excessiva, hipoestesia. Em alguns casos, redução ou aumento dos pêlos e unhas; Estágio II – Distrófica. Endurecimento da pele, atrofia do tecido subcutâneo, redução da força dos músculos; Estágio III - Atrófica (sequela), presença de deformidades do segmento acometido. COMPLICAÇÕES Dor cônica Perda de força Perda do movimento do polegar e de forma rara a ruptura do tendão Infecção Ulcera Edema crônico, atrofia Contratura do segmento acometido DIAGNÓSTICO EXAME FÍSICO: Teste de Finkelstein EXAMES COMPLEMENTARES: Radiografia de punho Tomografia Ressonância Magnética Ultrassonografia TESTE FINKELSTEIN Paciente sentado ou em pé, com o polegar aduzido e fletido, sendo “segurado pelos outros dedos”, associado a um desvio ulnar. O terapeuta instrui o paciente para realizar ativamente ou passivamente o desvio ulnar estando com o polegar aduzido e fletido na palma da mão. TESTE FINKELSTEIN Dor com forte sensação de “agulhada” sobre o processo estilóide do rádio. TRATAMENTO É necessário um afastamento da atividade que gerou tal condição Aplicação de calor, iontoforese com creme de hidrocortisona a 10%, exercícios de movimentação ativa e passiva que não aumentam a dor ou irritação. Os casos mais rebeldes exigem, às vezes, injeção de corticosteróides ou incisão cirúrgica com liberação da bainha irritada que cobre o tendão TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO OBJETIVOS: Promover analgesia Reduzir edema e inflamação Ganhar ADM Diminuir rigidez articular Promover fortalecimento muscular Promover reeducação postural TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO CONDUTAS: RECURSOS ELETROTERAPEUTICOS: Ultrassom e iontoforese, laser KENESIO TAPING: extensor curto e adutor longo do polegar ALONGAMENTOS: passivo e ativo dos músculos extensor curto do polegar e do abdutor longo do polegar, e dos músculos flexores e extensores extrínsecos do polegar TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO MOBILIZAÇÃO ARTICULAR : Punho e mediocarpal. Manobras de Maitland e Kaltenborn EXERCICIOS ATIVOS LIVRES: Movimentos de circundução, flexão e extensão de punho. Exercicios realizando flexão e extensão das falanges, movimentos de pinçamento TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO FORTALECIMENTO MUSCULAR: utilizando exercicios que envolva os movimentos de preensão e pinçamento (massa de modelar, prendedor de roupa, bola macia, exercitador de mãos REFERENCIAS Medeiros MSD, Santana DVG, Souza GD, Souza LRQ . Tenossinovite de Quervain: aspectos diagnósticos. Revista Medicina e Saúde de Brasília. Brasília-DF; ano 2016 BRUSCHI, F. J., 2009, InterFisio. Tratamento Fisioterapêutico da Tenossinovite de DeQuervain: estudo de caso. . Acesso em 16/10/2016. DEFILIPPO, M., 2016, Tenossinovite de DeQuervain. Disponível em: http://www.fisioterapiaparatodos.com/p/dor-na-mao/tenossinovite-de-de-quervain/. Acesso em 16/10/2016. SILVA, Ernani M. V. Fisioweb wgate. A Intervenção Cinesioterapica na Tenossinovite Estenosante de De Quervain Relacionada ao Trabalho. Disponível em http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/cinesio/monografia_ernanimonteiro.htm. Acesso em 31/10/2016 MAIA, J., 2013, Teste de Finkelstein. Disponível {online} http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.com.br/2013/10/teste-de-finkelstein.html. Acesso em 16/10/2016 URIBE, J., A., W., et al. Tenossinovites De Quervain: Uma Nova Proposta no Tratamento Cirúrgico. r.v. Brasileira de Cirurgia Plastica. v. 25. n. 3. p. 7, 2010.
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