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Artigo Cientifico Sthefany Atallah

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METODOLOGIA PBL – CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
ARTIGO CIENTÍFICO 
SUSPENSÃO CONDICIONAL DA EXECUÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE E LIVRAMENTO CONDICIONAL
Sthefany Atallah[1: Acadêmica de Direito, Centro Universitário Sociesc-Unisociesc, sthefanyatallah@hotmail.com;]
RESUMO: O presente trabalho tem o objetivo de analisar os pressupostos da suspensão condicional da execução de pena privativa de liberdade e o livramento condicional. Para a construção do conhecimento discorreu-se inicialmente sobre a coibição e criminalização de condutas consideradas socialmente ilícitas, quando esta revelar-se necessária e idônea ao fim a que se destina. Tratou-se dos princípios que regem a tipificação penal, como a classificação das penas, sendo que as de privação ou restrição de liberdade são aquelas que suprimem ou restringem a liberade, enquanto as penas privativas ou restritivas de direitos excluem ou limitam determinados direitos. Em seguida discorreu-se sobre as penas privativas de liberdade, e os critérios para a reclusão e detenção . Também se discorreu sobre a suspensão condicional da execução da pena privativa de liberdade que possibilita ao juiz liberar o condenado do cumprimento da pena privativa de liberdade ficando em liberdade durante o tempo denominado período de prova. Tratou-se dos requisitos, condições e da revogação. Quanto ao livramento condicional, medida de concessão de liberdade antecipada ao condenado, se cumpridos requisitos e condicionada a determinadas exigências durante o restante da pena que deveria cumprir.
PALAVRAS-CHAVES:. Suspensão Condicional. Pena Privativa de Liberdade. Livramento Condicional.
1 INTRODUÇÃO	
A presente pesquisa tem como objeto o estudo da suspensão condicional da pena privativa de liberdade e do livramento condicional.
Partindo-se da idéia de pena como uma medida imposta pelo Estado para coibir uma conduta ilícita, que de acordo com o art. 1º do Código Penal Brasileiro, deve estar tipificada em lei anteriormente ao fato criminoso.
Assim, para atingir o objetivo proposto, urilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica na doutrina que trata do tema.
Discorreu-se sobre as penas e suas classificações, tratando-se em seguida das penas privativas de liberdade, e os regimes de cumprimento fechado, semiaberto e aberto.
Na terceira parte tratou-se da suspensão condicional da execução da pena privativa de liberdade, com os pressupostos, espécies e condições impostas aos sentenciados para concessão da medida.
Na quarta parte, discorreu-se sobre o livramento condicional, com os requisitos objetivos e subjetivos que conferem ao sentenciado o requerimento do benefício.
Por fim, a conclusão que se obteve do estudo ora analisado.
2 DAS PENAS 
Inicialmente, torna-se necessária o entendimento de como se dá a tipificação penal, em lato senso, de acordo com os institutos e prerrogativas jurídicos tidos como precípuos em nosso ordenamento jurídico. 
Insta salientar o art. 1º do Código Penal Brasileiro de que “não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal”, regendo-se e constituindo-se a partir de dois princípios: o princípio da reserva legal e o princípio da anterioridade da norma penal (MIRABETE; FABBRINI, 2012, p. 39). 
Nesse sentido, Cunha (2015, pg. 21) ensina que “não basta que a norma penal incriminadora tenha sido instituída por lei em sentido estrito (princípio da reserva legal), mas esta deve também ser anterior ao fato criminoso (princípio da anterioridade), escrita, estrita, certa e necessária [...]”. 
	Assim, entende-se que a existência anterior de lei em sentido estrito, não é o bastante, para que haja tipificação, deve-se ter como prerrogativa também, que a norma incriminadora seja anterior ao respectivo fato gerador da regra, o ilícito penal, de modo escrito, certo e necessário (CUNHA, 2015).
	 Mirabete e Fabbrini (2012, p. 232) explicam que a pena deve ter como características a “legalidade, personalidade, proporcionalidade e inderrogabilidade”.
	Ainda conforme os autores (2012, p. 232):
O principio da legalidade consiste na existencia previa de lei para a imposição da pena (nulla poena sine lege), previsto no art. 1º do Código Penal. A característica da personalidade refere-se à impossibilidade de estender-se a terceiros a imposição da pena. Por isso, determina-se que “nenhuma pena passará da pessoa do condenado” (art. 5º, XLV, primeira parte, da CF), proibindo-se, por exemplo, as penas infamantes. 
	
Pode-se dizer que para a tipificação o indivíduo deve incorrer em ilícito penal, cumprindo uma série de prerrogativas tidas como base para constituição do tipo penal. 
Ademais, a visão incriminadora constante do Código Penal, adota o principio da intervenção mínima, pelo qual o direito penal só deve interferir caso haja a violação de um direito crucial, e esteja flagrada a falha da tutela pelos demais ramos do direito, evitando o cometimento de ilícitos que afetam de forma intolerável os bens jurídicos penalmente tutelados. (MIRABETE, 2012).
Quanto a classificação, Azevedo e Salim (2015, p. 367) elencam:
Segundo a Constituição Federal, art. 5°, XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adorará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; e) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos.
Nos termos do Código Penal: art. 32. As penas são: I – privativas de liberdade; li - restritivas de direitos; Ili - de multa.
De acordo com a Lei das Contravenções Penais (DL n° 3.688/1941), as penas principais são: 1- prisão simples; li - multa. (art. 5°).
Pode-se dizer, que as penas de privação ou restrição de liberdade são aquelas que suprimem ou restringem a liberade, enquanto as penas privativas ou restritivas de direitos excluem ou limitam determinados direitos.
2.1 DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE
O Código Penal Brasileiro dispõe no seu art. 33 sobre as penas privativas de lberdade:
Art. 33. A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. 
 § 1º Considera-se:
a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;
b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;
c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado
Azevedo e Salim (2015, p. 369) explicam que “as penas de reclusão e detenção são as duas espécies de penas privativas de liberdade previstas para os crimes, ao passo que a prisão simples é reservada às contravenções penais”.
Cunha (2015, p. 161-162) descrevem que “fixada a pena privativa de liberdade, deverá o magistrado, com fulcro no artigo 33 do CP, estipular seu regime inicial de cumprimento, atentando-se para critérios objetivos e subjetivos”, se reclusão, detenção ou prisão simples, a quantidade da pena, a primariedade ou reincidência, e as circunstâncias judiciais.
Mirabete e Fabbrini (2012, p. 239), ministram sobre as condições especiais aplicadas as mulheres:
As mulheres estão sujeitas a um regime especial, cumprindo pena em estabelecimento póprio, devendo ser observados os deveres e os direitos inerentes à condição pessoal da sentenciada, bem como, no que couber, as regras referentes às penas privativas de liberdade (art. 37). Dispõe inclusive a Constituição Federal que “as presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus fuilhos durante o período de amamentação” (art. 5º, L).
	Masson (2014, p. 441) explica que o “regime ou sistema penitenciário é o meio pelo qual se efetiva o cumprimento da pena privativa de liberdade”. De acordo com o art. 33, § 1º, do CP os regimes podem ser fechado, semiaberto ou aberto. 
No regime fechado a pena privativa de liberdade é executada em estabelecimento de segurança máxima ou média. O regime semiaberto a pena privativa de liberdade éexecutada em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar; e no regime aberto a pena privativa de liberdade é executada em casa de albergado ou estabelecimento adequado.
Assim, Jesus (2011, p. 568) ensina que:
Em atenção a uma forma progressiva de execução, de acordo com o
mérito do condenado, o início do cumprimento da pena se dará da seguinte
forma, nos termos do art. 33, § 2.º, do CP:
1.º) o condenado a pena superior a oito anos deverá começar a cumpri- -la em regime fechado (al. a);
2.º) o não reincidente, cuja pena seja superior a quatro anos e não exceda
a oito, poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semiaberto (al. b);
3.º) o não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a quatro anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto (al. c).
	Conforme ministra Mirabete e Fabbrini (2012, p. 243), sendo o regime de cumprimento de pena privativa de liberdade matéria de direito penal, ficam sujeitas aos princípios da retroatividade da lei mais benigna e da irretroavidade da lei mais severa. 	
3 DA SUSPENÇÃO CONDICIONAL DA PENA
	Segundo Mirabete e Fabbrini (2012, p. 313-314), “o que mais importa ao Estado não é punir, mas reducar o delinquente e conduzi-lo à sociedade como parte integrante daqueles que respeitam o direito de liberdade alheia, em seu mais amplo entendimento, que é o limite de outro direito”.
	Ainda segundo os referidos autores (2012, p. 314), a suspensão condicional da pena refere-se a “um crédito de confiança ao criminoso, estimulando-o a que não volte a delinquir e, além disso, prevê-se uma medida profilática de saneamento, evitando-se que o indivíduo que resvalou para o crime fique no convivio de criminosos irrecuperáveis”.
	A suspensão condicional da pena ou sursis, está prevista nos arts. 77 a 82 do Código Penal, e se constitui num direito do sentenciado que preencha os requisitos indispensáveis à sua concessão.
Conforme ensina Azevedo e Salim (2015, p. 463), “trata-se da possibilidade do juiz liberar o condenado do cumprimento da pena privativa de liberdade ficando em liberdade durante certo lapso de tempo denominado período de prova”. Após o transcurso desse período, e cumpridas certas condições, a pena suspensa será extinta. Se houver a revogação do sursis o apenado iniciará o cumprimento da pena. 
Ainda segundo Azevedo e salim (2015) o sursis é uma medida de natureza restritiva da liberdade, de repressão e prevenção, mas tem a vantagem de evitar o cárcere e suas mazelas.
De acordo com o art. 77 do CP in verbis:
Art. 77. A execução da pena privativa de liberdade, não superior
a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4
(quatro) anos, desde que:
I – o condenado não seja reincidente em crime doloso;
II – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade
do agente, bem como os motivos e as circunstâncias
autorizem a concessão do benefício;
III – Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art.
44 deste Código.
§ 1º A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão
do benefício.
§ 2º A execução da pena privativa de liberdade, não superior a
quatro anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis anos, desde
que o condenado seja maior de setenta anos de idade, ou razões
de saúde justifiquem a suspensão.
Segundo ensina Masson (2014, p. 658), o Código Penal adotou o sistema franco-belga, no qual “o réu é processado normalmente, e, com a condenação, a ele é atribuída uma pena privativa de liberdade”.
Ainda de acordo com Masson (2014, p. 658), o juiz “levando em conta condições legalmente previstas, suspende a execução da pena por determinado período, dentro do qual o acusado deve revelar bom comportamento e atender as condições impostas”.
Quanto à forma, Jesus (2011, p. 659) classifica:
O sursis apresenta duas formas:
1.ª) suspensão simples;
2.ª) suspensão especial.
O sursis simples está previsto no art. 77 do CP.
O sursis especial se encontra disciplinado no art. 78, § 2.º.
Complementando, Mirabete e Fabbrini (2012, p. 315) destacam que é necessário ainda que estejam preenchidos os pressupostos subjetivos previstos no ar. 77, incisos I e II:
Que o condenado não seja reincidente em crime doloso;
Que a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstancias autorizem a concessão do benefício.
Já quanto a espécie simples, Mirabete e Fabbrini (2012, p. 317) ministram que: 
O sursis simples, apesar da denominação de suspensão condicional da pena, implica verdadeira execução de sanção penal, já que o sentenciado deverá cumprir por ium ano as reprimendas\estabelecidas pelo art. 46 ou pelo art. 48. Ciente da finalidade retributiva e de prevenção especial da sanção penal, entendeu o egislador modificar a suspensão da pena, de molde a tornar mais eficaz o instituto, nele encartando condições que correspondem às penas restritivas de direitos mencionadas.
Já o sursis especial, segundo Mirabete e Fabbrini (2012, p. 318) é mais benigno que a substituição por pena restritiva de direito, pois observa as condições estabelecidas\no art. 78 durante o prazo da suspensão, o que poderá beneficiar um apenado de pena igaul ou superior a um ano e não superior a dois do que o condenado a uma pena inferior a um ano.
Vale destacar ainda, de acordo com Azevedo e Salim (2015, p. 466) outros dis tipos de sursis:
e) sursis etário (art. 77, § 2º): a execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de idade ( ... ).
d) sursis humanitário (art. 77, § 2°, segunda parte): a execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis anos, desde que ( ... ) razões de saúde justifiquem a suspensã
Quanto à revogação, Masson (2014, p. 664) ensina:
Revogado o sursis, o condenado deverá cumprir integralmente a pena privativa de liberdade que se encontrava suspensa, 663/3065 observando se o regime prisional determinado na sentença. Não se considera o tempo em que permaneceu no período de prova, ainda que, nesse intervalo, tenha cumprido as condições impostas. A revogação pode ser de duas espécies: obrigatória ou facultativa. A revogação obrigatória decorre da lei. É dever do juiz decretá-la, não havendo margem para discricionariedade acerca da decisão de manter ou não a suspensão. A revogação facultativa permite ao juiz a liberdade de revogar ou não o benefício
	
	Por fim, o art. 706 do Código de Processo penal dispõe que “a suspensão também ficará sem efeitos se, em virtude de recurso, for aumentada a pena de modo que exclua a concessão do benefício”.
4 DA LIVRAMENTO CONDICIONAL
Considerando-se que um dos fins da sanção penal é a readaptação do criminoso, coloca-se de novo no convivio social aquele que já apresenta indice suficiente de regeneração, constituindo-se portanto, na concessão de liberdade antecipada ao condenado, se cumpridos requisitos e condicionada a determinadas exigencias durante o restante da pena que deveria cumprir.
É o que está estabelecido no art. 83, in verbis:
Art. 83. O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: 
 I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes
II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso
III - comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto; 
 IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração; 
 V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessanatureza. 
 
Parágrafo único. Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir
Segundo Mirabete e Fabbrini (2012, p. 327), o livramento condicional tem como pressupostos subjetivos ter bons antecedentes, comportaento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto.
Cumpridos os requisitos, o livramento condicional é concedido mediante requerimento do condenado, de seu conjuge, parente em linha reta, pelo diretor do estabelecimento prisional, ou ainda pelo Conselho Penitenciário.
Entretanto, conforme ensina Mirabete e Fabbrini (2012, p. 329), obrigatoriamente exige-se “parecer a respeito da admissibilidade, conveniência e oportunidade do benefício por parte do Conselho Penitenciário” e do Ministério Público.
A Lei de Execução Penal impõe no art. 132 outras condições obrigatórias e facultativas, a saber:
Obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho;
b) comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação;
c) não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem prévia autorização deste.
§ 2° Poderão ainda ser impostas ao liberado condicional, entre outras obrigações, as seguintes:
a) não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção;
b) recolher-se à habitação em hora fixada;
	c) não freqüentar determinados lugares.
Quanto à revogação, Azevedo e Salim (2015, p. 474) destacam que a revogação será obrigatória se o liberado vier a ser condenado a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível, por crime cometido durante a vigência do período de prova.
Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido em relação à mesma pena, não sendo óbice o livramento em relação à nova pena imposta, e não se computará como tempo de cumprimento da pena o período de prova, como não será permitida, para a concessão de novo livramento, a soma do tempo das duas penas.
5 CONCLUSÃO
 
	Diante do exposto, verificou-se que a suspensão condicional da execução da pena privativa de liberdade é uma medida que tem como finalidade estabelecer um pacto de confiança com o condenado, a fim de possibilitar que não volte a delinquir e, sendo uma medida profilática de saneamento. A sua concessão está prevista no art. 77 do CP, e depende de requisitos. Assim, o juiz considerando as condições legalmente estabelecidas, suspende a execução da pena por um determinado período, dentro do qual o apenado deve demonstrar bom comportamento e atender as condições a ele impostas.
	Quanto ao livramento condicional, estabelecido nos arts. 83 do CP e 132 da LEP, concede ao condenado que cumpra o restante da pena a que foi sentenciado em liberdade, desde que cumpra com os requisitos objetivos e subjetivos dispostas na lei que o regulamenta.
6 REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Marcelo André de. SALIM, Alexandre. Coleção Sinopses para Concursos. Direito Penal. 5ª ed. Rev, atual. e ampl. São Paulo: JusPodivm, 2015.
BRASIL. Coletânea Básica Penal. Brasília, DF: Senado Federal, 2015.
CUNHA, Rogério. Código Penal Para Concursos. 8º ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
JESUS, Damásio de. Direito Penal. Vol. I. Parte Geral. 32ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
MASSON, Cleber. Código Penal Comentado. 2ª ed. Rev, atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2014.
MIRABETE, Júlio Fabbrini; FABBRINI, Renato N. Manual de Direito Penal. Parte Geral. Arts. 1º ao 120 do CP. 28º ed. São Paulo: Atlas, 2012.
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