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Prof. Jorge * Posições relativas de duas retas * Prof. Jorge Retas paralelas e retas concorrentes Duas retas distintas de um plano podem ocupar duas posições relativas. Elas podem ser: Paralelas, se não têm ponto em comum; Concorrentes ou secantes, se têm um único ponto comum; r s t u * Prof. Jorge Retas paralelas e retas concorrentes Quando duas retas estão contidas no plano cartesiano xOy, podemos analisar suas posições relativas, a partir de suas equações: Para duas retas horizontais ou verticais essa análise é simples. * Prof. Jorge Exemplo Qual é a posição relativa das retas de equações x = 3 e x = –5? E das retas y = –2 e y = 1? E das retas x = 1 e y = 6? Em que ponto as duas últimas retas se cortam? x y O 3 –5 r ∕∕ s r s * Prof. Jorge Exemplo Qual é a posição relativa das retas de equações x = 3 e x = –5? E das retas y = –2 e y = 1? E das retas x = 1 e y = 6? Em que ponto as duas últimas retas se cortam? x y O –2 1 t u t ∕∕ u * Prof. Jorge Exemplo Qual é a posição relativa das retas de equações x = 3 e x = –5? E das retas y = –2 e y = 1? E das retas x = 1 e y = 6? Em que ponto as duas últimas retas se cortam? x y O 6 1 m e n → concorrentes no ponto P(1, 6). m n P * Prof. Jorge Retas não-paralelas aos eixos No caso de as retas serem não-paralelas aos eixos, tudo depende da comparação das inclinações das retas. Por isso vamos trabalhar com suas equações reduzidas. * Prof. Jorge Retas não-paralelas aos eixos Suponhamos as retas r e s no plano xOy. Se α e α’ são os respectivos ângulos de inclinação de (r) e (s), sabemos que tg α = a e tg α’ = a’. x y O r α α’ s r ∕∕ s ⇕ α = α’ tg α = tg α’ a = a’ ⇕ ⇕ * Prof. Jorge Retas não-paralelas aos eixos Suponhamos as retas r e s no plano xOy. Se α e α’ são os respectivos ângulos de inclinação de (r) e (s), sabemos que tg α = a e tg α’ = a’. x y O r α α’ s r é secante a s ⇕ α ≠ α’ tg α ≠ tg α’ a ≠ a’ ⇕ ⇕ * Prof. Jorge Retas não-paralelas aos eixos - Resumo Dadas duas retas (r) e (s) no plano xOy, de equações reduzidas r: y = ax + b e s: y = a’x + b’, definimos: r e s são paralelas ⇔ a = a’ e b ≠ b’. r e s são concorrentes ⇔ a ≠ a’. No caso de as retas serem concorrentes, pode-se obter o ponto de interseção. Basta resolver o sistema formado pelas equações das duas retas. * Prof. Jorge Exemplos Mostrar que as retas r: 2x + y + 3 = 0 e s: 3x – y + 7 = 0 são retas concorrentes e obter seu ponto de interseção. Primeiro vamos escrever (r) e (s) na forma reduzida. r: 2x + y + 3 = 0 s: 3x – y + 7 = 0 ⇒ y = –2x – 3 ⇒ y = 3x + 7 a = –2 a’ = 3 a ≠ a’ ⇒ as retas r e s são concorrentes. * Prof. Jorge Exemplos Mostrar que as retas r: 2x + y + 3 = 0 e s: 3x – y + 7 = 0 são retas concorrentes e obter seu ponto de interseção. O ponto de interseção é obtido resolvendo o sistema formado pelas equações de (r) e (s). y = –2x – 3 y = 3x + 7 ⇒ 3x + 7 = –2x – 3 ⇒ 5x = –10 ⇒ x = –2 y = 3x + 7 ⇒ y = 3.(–2) + 7 ⇒ y = 1 O ponto de interseção de (r) e (s) é P(–2, 1). * Prof. Jorge Exemplos Mostrar que as retas r: 2x + y + 3 = 0 e s: 3x – y + 7 = 0 são retas concorrentes e obter seu ponto de interseção. Na figura, podemos visualizar o problema. x y O r s –2 1 * Prof. Jorge Exemplos Calcular o parâmetro k, para que sejam paralelas as retas r: x + 2y – 3 = 0 e s: kx – 4y + 2 = 0. Primeiro vamos escrever (r) e (s) na forma reduzida. r: x + 2y – 3 = 0 s: kx – 4y + 2 = 0 ⇒ 2y = –x + 3 ⇒ 4y = kx + 2 ⇒ y = (–1/2)x + 3/2 ⇒ y = (k/4)x + 1/2 Retas paralelas, os coeficientes lineares diferentes e as inclinações iguais. 4 k 2 –1 = ⇒ 2k = –4 ⇒ k = –2 * Prof. Jorge Exemplos Obter a equação reduzida de (s), paralelas à reta (r) de equação 2x – y – 1 = 0 pelo ponto P(2, 1). A figura ilustra o problema. x y O r s 2 1 * Prof. Jorge Exemplos Obter a equação reduzida de (s), paralelas à reta (r) de equação 2x – y – 1 = 0 pelo ponto P(2, 1). Primeiro, vamos obter a equação reduzida de (r). r: 2x – y – 1 = 0 ⇒ y = 2x – 1 a = 2 s ∕∕ r ⇒ a inclinação de s a’ = 2. A equação reduzida de (s) é do tipo y = 2x + b. 1 = 2.2 + b Fazendo x = 2 e y = 1 na equação y = 2x + b, temos ⇒ 1 = 4 + b ⇒ b = –3 A equação reduzida de s é y = 2x – 3. Prof. Jorge * Retas perpendiculares * Prof. Jorge Retas perpendiculares Se duas retas concorrentes formam quatro ângulos retos, dizemos que elas são perpendiculares. No plano cartesiano, uma reta horizontal e uma vertical são perpendiculares. Quando duas retas não-paralelas aos eixos são perpendiculares entre si, suas inclinações obedecem a uma relação importante. * Prof. Jorge Retas perpendiculares Na figura as retas (r) e (s), não paralelas aos eixos, são perpendiculares entre si. x y O r α α’ s β tg β = – tg α’ tg β = tg α 1 ( 1 ) ( 2 ) tg α = a; tg α’ = a’ = – tg α’ tg α 1 1 = – tg α . tg α’ a . a’ = –1 * Prof. Jorge Retas perpendiculares Dadas duas retas (r) e (s) no plano xOy, de equações reduzidas r: y = ax + b e s: y = a’x + b’, definimos: (r) é perpendicular a (s) ⇔ a . a’ = –1 * Prof. Jorge Exemplos Verificar se as retas 2x + 3y – 1 = 0 e 3x – 2y + 5 = 0 são perpendiculares e determinar o ponto em que elas se cortam. Vamos escrever as equações na forma reduzida. r: 2x + 3y – 1 = 0 s: 3x – 2y + 5 = 0 ⇒ 3y = –2x + 1 ⇒ 2y = 3x + 5 a . a’ = –1 ⇒ as retas (r) e (s) são perpendiculares. ⇒ y = (–2/3)x + 1/3 ⇒ y = (3/2)x + 5/2 . 3 –2 2 3 = –1 * Prof. Jorge Exemplos Verificar se as retas 2x + 3y – 1 = 0 e 3x – 2y + 5 = 0 são perpendiculares e determinar o ponto em que elas se cortam. O ponto de interseção é obtido resolvendo-se o sistema. 2x + 3y – 1 = 0 3x – 2y + 5 = 0 ⇒ y = 1 O ponto de interseção de (r) e (s) é P(–1, 1). ⇒ 6x + 9y – 3 = 0 –6x + 4y – 10 = 0 x(3) x(–2) + 13y – 13 = 0 e x = –1 * Prof. Jorge Exemplos Verificar se as retas 2x + 3y – 1 = 0 e 3x – 2y + 5 = 0 são perpendiculares e determinar o ponto em que elas se cortam. A figura ilustra o problema. x y O r s –1 1 * Prof. Jorge Exemplos Obter uma equação geral da reta r perpendicular à reta s: 3x + y – 2 = 0, no ponto em que s corta o eixo y. Fazendo x = 0, na equação de (s) (s intercepta o eixo y). x = 0 ⇒ 3.0 + y – 2 = 0 ⇒ y = 2 A reta s intercepta o eixo y no ponto P(0, 2). Vamos obter a inclinação de (r). s: 3x + y – 2 = 0 ⇒ y = –3x + 2 a . a’ = –1 ⇒ a = –3 ⇒ (–3) . a’ = –1 ⇒ a’ = 1/3 * Prof. Jorge Exemplos Obter uma equação geral da reta r perpendicular à reta s: 3x + y – 2 = 0, no ponto em que s corta o eixo y. A reta (r) passa por P(0, 2) e tem inclinação 1/3. y – yP = a(x – xP) ⇒ y – 2 = 1/3(x – 0) ⇒ y – 2 = 1/3x x (3) ⇒ 3y – 6 = x ⇒ x – 3y + 6 = 0 * Prof. Jorge Exemplos Obter uma equação geral da reta r perpendicular à reta s: 3x + y – 2 = 0, no ponto em que s corta o eixo y. Veja a solução gráfica do problema. x y O r s 2 Prof. Jorge * Distância de um ponto a uma reta * Prof. Jorge Projeção ortogonal Dado um ponto P e uma reta r, chama-se projeção ortogonal de P sobre r o ponto Q interseção da reta r com a reta s que passa por P e é perpendicular a r. P r s Q Distância do ponto P à reta r. d = PQ * Prof. Jorge Exemplos Obter a projeção do ponto P(1, 5) sobre a reta (r) de equação geral x + y – 2 = 0. Primeiro obtemos a inclinação de (r) → (r ⊥ s). r: x + y – 2 = 0 ⇒ y = –x + 2 a . a’ = –1 ⇒ a = –1 ⇒ (–1) . a’ = –1 ⇒ a’ = 1 Equação de s que passa por P(1, 5). y – yP = a(x – xP) ⇒ y – 5 = 1(x – 1) ⇒ y – 5 = x – 1 ⇒ x – y + 4 = 0. * Prof. Jorge Exemplos Obter a projeção do ponto P(1, 5) sobre a reta (r) de equação geral x + y – 2 = 0. Obtendo o pontoQ, projeção de P sobre (r). x + y – 2 = 0 x – y + 4 = 0 ⇒ x = –1 A projeção de P sobre (r) é o ponto Q(–1, 3). + 2x + 2 = 0 e y = 3 * Prof. Jorge Exemplos A distância do ponto P(1, 5) até a reta (r) de equação geral x + y – 2 = 0 é dado por: dP,r = PQ A partir dos pontos P(1, 5) e Q(–1, 3), obtemos a dP,r. dP, r = PQ = dP, r = PQ = * Prof. Jorge Distância de um ponto até uma reta. Existe uma fórmula muito simples para o cálculo dessa distância. Se uma reta (r) é dada por uma de suas equações gerais, Ax + By + C = 0, a distância do ponto P(xP, yP) à reta (r) é dado por * Prof. Jorge Exemplos Calcular a distância do ponto P(1, 5) até a reta (r) de equação geral x + y – 2 = 0. d = |AxP + ByP + C| No caso, xP = 1, yP = 5, A = 1, B = 1 e C = –2. = |1.1 + 1.5 + (–2)| = 4 = = 2
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