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RELATÓRIO - MECANICA DOS SOLOS UNI 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
CAMPUS CARAÚBAS
DOCENTE: DESIREE ALVES DE OLIVEIRA
DISCENTE: ROBERTA SUZY OLIVEIRA SILVA
 LUCAS RODOVALHO
RELATÓRIO ENSAIO LABORATORIAL: ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS (PRINCIPAIS: UMIDADE, PESO ESPECÍFICO NATURAL, PESO ESPECÍFICO DOS GRÃOS, GRANULOMETRIA; COMPLEMENTARES: LIMITE DE LIQUIDEZ, LIMITE DE PLASTICIDADE.)
CARAÚBAS
2018
ROBERTA SUZY OLIVEIRA SILVA
LUCAS RODOVALHO
Relatório referente ao experimento de umidade, peso especifico natural, peso especifico dos grãos, granulometria, limite de liquidez, limite de plasticidade, exigido como requisito parcial, da unidade 1, à aprovação na disciplina, de Mecânica dos Solos 01, turma 01, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) Campus Caraúbas - RN, ministrada pela Professora Desiree Alves de Oliveira.
CARAÚBAS
2018
RESUMO
	A importância do solo no setor de construção civil é extremamente relevante, seu estudo é necessário para que qualquer projeto seja bem executado, dado que ele é responsável por toda sustentação de uma edificação. Além disso, é imprescindível o conhecimento das características do seu perfil. Um exemplo é a granulometria, que estuda as dimensões das partículas do solo, sua finalidade é a compreensão da distribuição granulométrica para representação numa curva e a determinação das principais características físicas. Para a realização dos ensaios de caracterização de solos, referente a disciplina de Mecânica do Solos I, foi usada uma amostra de 1527,2g coletada no Sitio Nova Esperança, localizado na cidade de Caraúbas-RN, que estava disponível no dia 13/11/2018 para efetuação dos processos experimentais de umidade, peso especifico natural, peso especifico dos grãos e granulometria, no laboratório de Mecânica dos Solos da UFERSA – Campus Caraúbas, o fino da amostra do solo (#40) foi usado no dia 16/11/2018 para os ensaios de limite de liquidez e limite de plasticidade realizados no laboratório de Mecânica dos Solos do IFRN – Campus Mossoró. Obedecendo as normas ABNT/NBR 7181/82, ABNT/NBR 6457 ABNT/NBR 6459 e ABNT/NBR 7180/84 referente aos ensaios de granulometria; amostras para ensaios de caracterização; ensaio de Limite de Liquidez (LL) e Limite de Plasticidade (LP), respectivamente. Após todo processo de preparação das amostras e desenvolvimento de cada ensaio, os dados obtidos foram plotados em planilhas e gráficos Microsoft Office Excel para a análise de dados e conclusões. A partir da construção da curva granulométrica, o solo foi defino como “definir o solo”, onde os diâmetros (𝐷𝑒𝑓=0mm; 𝐷30=0mm; 𝐷60=0), coeficiente de uniformidade (𝐶𝑢=0), como 𝐶𝑢 ≤ 0 o solo é classificado como uniforme para “definir solo” e o coeficiente de curvatura (𝐶𝑐=00), como 𝐶𝑐<0 o solo é classificada como solo com graduação descontinua forma degrau na curva. A partir dos resultados obtidos, a amostra foi classificada uniforme para pedregulhos com graduação descontínua e forma degrau na curva, com umidade natural (amostra indeformada) 0%. 
PALAVRAS-CHAVE: Estudo dos solos, umidade, peso específico natural, peso especifico dos grãos, granulometria, limite de liquidez, limite de plasticidade. 
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................5
2. OBJETIVO...............................................................................................................6
3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS............................................................................6
	3.1	MATERIAIS............................................................................................6
	3.2	EQUIPAMENTOS...................................................................................6
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.......................................... ............................7
4.1 COLETA DA AMOSTRA....................................... .....................................7
4.2 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA........................... ......................................7
4.3 EXECUÇÃO DO ENSAIO...........................................................................8
5. ANÁLISE DE DADOS.............................................................................................14
6.RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................14
7. CONCLUSÃO.........................................................................................................15
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................16
INTRODUÇÃO
Para poder se obter uma melhor definição do solo e de sua constituição é necessário executar ensaios para definir suas grandezas mecânicas, afim de classifica-lo e poder direcionar seu emprego em algo onde suas propriedades serão utilizadas de melhor forma possível. Neste relatório será mostrado 5 ensaios feitos em uma amostra de solo especifica. 
ENSAIO I – UMIDADE:
Um fator fundamental e determinante na previsão do comportamento dos solos é a análise do teor de umidade, definida como sendo a relação entre a massa da água existente no solo e massa de suas partículas secas, em porcentagem. É essencial em várias áreas da construção civil como obras de terraplenagens e barragem, se destacando por influenciar de forma direta em características como resistência e compactação do solo. A determinação do percentual de umidade pode ser feita através de diversos métodos, os que mais se destacam são: speedy test, o fogareiro e a estufa padrão. 
No método Speedy test, é utilizado uma esfera, uma ampola de carbureto de cálcio dentro do aparelho e uma amostra de solo úmido anteriormente pesada, onde agitações são provocadas para que o carbureto entre em reação com água da amostra produzindo um gás, que ao expandir aumenta a pressão do recipiente, e sua leitura é feita em um manômetro, essa pressão é comparada com a tabela que relaciona pressão e umidade. Já no método do fogareiro é feita a pesagem de duas capsulas com e sem amostra de solo, que em seguida são colocadas no fogareiro (uma chapa aquecida) e movimentadas para a evaporação da água. 
O método da estufa padrão é o adotado para realização desse procedimento experimental, entre os outros métodos ele é o mais utilizado. Baseia-se nas pesagens da amostra do solo antes e depois da mesma ser deixada na estufa para determinar a quantidade de água existente na amostra, a porcentagem é obtida através da diferença entre a massa da amostra antes de entrar na estufa e a massa após ser retirada da estufa.
ENSAIO II - PESO ESPECÍFICO NATURAL E PESO ESPECIFICO DOS GRÃOS
O peso especifico dos grãos (real) dos grãos é matematicamente definido como o peso dos sólidos dividido pelo seu volume. O valor não tem grande variação de solo para solo, pois o principal fator é sua mineralogia, então sua rocha matriz dirá seu valor aproximado. O ensaio para determinação do peso especifico real tem como norma ABNT NBR 6508/84. Ensaio utilizando como método principal o princípio de Arquimedes, para assim poder determinar o peso seco da amostra.
Já o peso especifico natural tem como ensaio mais comum o método de cilindros de cravação no solo, que tal segue norma ABNT NBR 09813/87. Tal ensaio consiste basicamente em cravar no solo o corpo de prova cilíndrico, com suas dimensões e peso conhecidos, então volume de solo extraído do cilindro será igual ao volume interno do mesmo, e a massa do solo retirada será igual a massa do cilindro vazio menos sua massa do cilindro cheio de amostra.
 GRANULOMETRIA 
A granulometria, estuda as dimensões das partículas do solo. Sua finalidade é a compreensão da distribuição granulométrica para representação numa curva e a determinação das principais características físicas. Usado para obter a percentagem em peso de cada tamanho especificado em determinadas categorias. Corresponde na massa seca totalda amostra utilizada. Os procedimentos usados para o ensaio são três: peneiramento, sedimentação e pela granulometria conjunta (a junção do peneiramento e sedimentação e usado em solos com quantidades significativas de finos). 
O ensaio por peneiramento pode ser considerado um ensaio de caracterização do solo, e o solo grosso (areia e pedregulho) pode ter sua curva granulométrica usando apenas esse ensaio. Existem algumas definições importantes para entender o processo experimental:
Porcentagem que passa: O peso do material que passa em cada peneira, em relação ao peso seco da amostra; 
Porcentagem retida: A porcentagem retida numa peneira, onde é obtida ao dividir o peso do material retido pelo peso seco total e multiplicando o resultado por 100; 
Porcentagem acumulada: A soma do material retido em percentagem na peneira em estudo com percentuais retidos nas peneiras superiores.
Os solos finos, por sua vez, têm sua granulometria obtida pelo método de sedimentação, que junto com o peneiramento forma a análise granulométrica do solo. Baseado na Lei de Stokes, o ensaio por sedimentação faz uma relação do tamanho da partícula com a velocidade da sua sedimentação em um líquido.
LIMITE DE LIQUIDEZ (LL) E LIMITE DE PLASTICIDADE (LP)
Também intitulado como “Limites de Atterberg”, estes ensaios possibilitam determinar os limites de consistência de solos com frações significativas de finos (> 5% passando na #200) sendo este, usado para descrever seu estado físico (liquido, plástico, semi-sólido, sólido) em relação ao teor de umidade da amostra. Sua importância é atribuída ao fato de que só o ensaio de granulometria não caracteriza bem o comportamento dos solos, dessa forma esses procedimentos complementam a caracterização mostrando resultados mais precisos. A imagem a seguir retrata os quatro estados consistência dos solos finos: 
 Imagem 01: Estados de consistência dos solos finos.
 Fonte: Google Imagens.
Neste procedimento experimental, foram realizados apenas os ensaios para definir o limite de liquidez e o limite de plasticidade da amostra de solo. 
Limite de Liquidez (LL): é a quantidade de umidade no qual o solo passa do estado líquido para o estado plástico. Esse procedimento experimental é realizado com auxílio do aparelho de Casagrande no qual se indica o teor de umidade que, com 25 golpes, une os bordos inferiores de uma canelura (um centímetro de comprimento) aberta, na massa de solo, por um cinzel de dimensões normalizadas.
Limite de Plasticidade (LP): é a quantidade de umidade na qual o solo passa do estado plástico para o estado semi-sólido. É o momento em que o solo se quebra em pequenos pedaços, quando enrolado em bastões de 3 mm de diâmetro. Ou seja, é o menor teor de umidade em que o solo se comporta plasticamente.
OBJETIVO
Objetivo Geral
Como objetivo geral, obter evolução no conhecimento do tipo de solo estudado, além de outras características identificadas, desenvolvimento do estudo de um ensaio granulométrico, separação do material estudado para utilização no ensaio de umidade, posteriormente a mensuração da 
Objetivos específicos
O objetivo específico desse trabalho, ao qual o relatório se propõe, é a realização do ensaios de caracterização do solo: umidade, peso especifico natural, peso especifico de grãos, granulometria, limite de liquidez e limite de plasticidade, através das normas regulamentadoras com a finalidade de obter: a curva granulométrica, tipo de graduação, CNU, CC, determinar a porcentagem de umidade presente na amostra entre outras características física do solo, dessa forma podendo classifica-lo adequadamente. 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
 MATERIAIS
Amostra de solo retirado do Sítio Nova Esperança, Furo 04, Profundidade 06m a 0,8m, Amostra 02.
Água destilada.
 EQUIPAMENTOS
ENSAIO I – UMIDADE:
Cápsulas de ferro (aço);
Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;
Estufa capaz de manter a temperatura entre 105o e 110o C;
ENSAIO II – PESO ESPECÍFICO NATURAL E DOS GRÃOS:
PESO ESPECIFICO NATURAL:
Equipamento de cravação;
Balanças que permitam pesar nominalmente 1,5 kg e 10 kg, com resolução de 0,1 e 1 g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis;
Recipiente que permita acondicionar o cilindro de cravação contendo a amostra, sem perda de umidade;
Estufa capaz de manter a temperatura entre 105°e 110°C.
Pá e picareta;
Régua de aço biselada de 30 centímetros;
Espátulas de lâmina flexível com aproximadamente 10 cm e 2 cm de largura e 12 cm e 10 cm de comprimento, respectivamente;
Extrator de corpo-de-prova.
PESO ESPECIFICO DOS GRÃOS:
Peneira 4,8; 
Balança; 
Quarteador; 
Almofariz; 
Mão de gral; 
Bandejas metálicas.
Estufa capaz de manter a temperatura entre 105o e 110o C;
Aparelho de dispersão;
Picnômetro 500 ml;
Bomba de vácuo;
Balança (1,5kg) com resolução de 0,01 g e sensibilidade compatível;
Funil de vidro;
Conta-gotas.
ENSAIO III – GRANULOMETRIA:
Cuba para destorroar;
Recipientes separados,
Estufa capaz de manter a temperatura entre 105o e 110o C; 
Paquímetro;
Peneira #10(2mm); para separar solo fino do grosso;
Peneiras etapa solo grosso 50, 38, 25, 19, 9.5, 4.8, 2;
Peneiras etapa solo fino 1.2, 0.6, 0.42, 0.25, 0.15, 0.075;
ENSAIO VI - DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ:
Peneira de 0,425 mm (Nº 40);
Estufa capaz de manter a temperatura entre 105o e 110o C; 
Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;
Aparelho de Casagrande; 
Cápsula de porcelana com 12 cm de diâmetro; 
Funil de 5 cm diâmetro; 
Espátula de aço. 
ENSAIO V - DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE:
Peneira de 0,425 mm (Nº 40);
Estufa capaz de manter a temperatura entre 105o e 110o C;
Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g; 
Placa de vidro esmerilhado; 
Cápsula de porcelana com 12 cm de comprimento e 5 cm de altura; 
Cilindro de comparação (gabarito); 
Espátula de aço; 
Pinça metálica.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 COLETA DA AMOSTRA
A amostra do solo de 1527,2g foi coletada Sítio Nova Esperança, com a profundidade de 06m a 0,8m, furo: 04 amostra: 02, retirada pelo sondador Eduardo, no dia “18 de julho de 2018”. A mesma já se encontrava disponível no laboratório de Mecânica dos Solos – UFERSA campus Caraúbas, para realização dos ensaios propostos. 
PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
A amostra foi escolhida entre outras disponíveis para realização dos ensaios. Em seguida foram realizados os procedimentos de preparação do solo, de acordo com a NBR 6457/1986 (granulometria) e NBR 6459 (limite de liquidez e plasticidade).
ENSAIOS I E II – UMIDADE, PESO ESPECÍFICO NATURAL E PESO ESPECIFO DOS GRÃOS:
Para os ensaios de umidade, e peso especifico dos grãos, não foram realizados nenhum tipo de preparação da amostra.
ENSAIO III - GRANULOMETRIA:
Seguindo o proposto pela norma, a amostra foi depositado ao ar livre por 24 horas, tendo como objetivo sua secagem até a proximidade da umidade higroscópica. 
O solo apresenta torrões em sua composição natural, que são compostos pela união de partículas finas, dessa forma, a amostra foi destorroada com auxílio de um almofariz, sem que ocorra a quebra dos grãos, como previsto na norma. 
Com o destorroamento completo, foi retirado o maior grão encontrado na amostra e medido através do paquímetro. Sua medida de 19,6mm relacionou a partir da norma, a quantidade mínima de 4kg de solo para realização do ensaio. Como a quantidade de amostra era inferior a 4kg, usou-se todo o solo disponível para os procedimentos experimentais. 
Em seguida, toda amostragem foi passada na peneira #10 (2mm) a fim de separar o solo grosso do fino. 
Depois de separação, a parte retida na peneira #10 foi lavada e colocada para secar na estufa por 24 horas, com temperatura variando entre 105° e 110° C.
ENSAIO VI E V- DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ E LIMITE DE PLASTICIDADE:
Para a preparação da amostra, foram seguidos os procedimentos partir da norma regulamentadora. A amostra anteriormente jádestorroada e secada ao ar livre, foi passada na peneira #40 (0,42 mm). 
Em seguida, separou-se cerca de 200g do material passante para a realização do ensaio no Laboratório de Mecânica dos Solos – IFRN Campus Mossoró. 
O solo fino (passante) foi misturado com água destilada formando uma pasta com boa trabalhabilidade para dar inicio a execução dos ensaios. 
EXECUÇÃO DO ENSAIO
Para os quatro ensaios realizados foram executadas etapas diferentes, tendo em vista que cada experimento busca conclusões diferentes. 
ENSAIO I – UMIDADE:
ENSAIO II – PESO ESPECIFICO NATURAL E PESO ESPECÍFICO DOS GRÃOS:
As amostras para a realização dos ensaios de densidade natural e densidade dos grãos foram coletadas no mesmo dia e local. O equipamento utilizado foi um cilindro metálico, com massa e dimensões conhecidas. O mesmo foi totalmente preenchido de solo e levado para pesagem sem que ocorresse a perca de umidade. A partir desta amostra, foram retiradas três pequenas porções para a realização do ensaio de densidade dos grãos. Estas porções foram colocadas em capsulas de massas conhecidas e em seguida obtivemos as massas destas porções. As capsulas contendo este material foram levadas à estufa e retiradas após um período de 24 horas para nova pesagem, obtendo assim a massa seca dos grão
ENSAIO III – GRANULOMETRIA:
Esse material foi posteriormente utilizado para peneiramento grosso, com o objetivo de classificar os grãos. As peneiras utilizadas no peneiramento grosso foram as de 19, 9.5 e 4.8 mm.
Da massa que passou na peneira de 2 mm, denominada massa passante, foi tomado cerca de 600 g para ser peneirado na peneira de 0,075 mm. O material retido nesta peneira, foi posteriormente lavado e colocado na estufa a 110°C por 24 
horas. Desse material, utilizamos 120g para o peneiramento fino nas peneiras 1.18, 0.6, 0.425, 0.150 e 0.075 mm. As massas retidas e passantes em cada peneira foram anotadas e serão utilizados na análise dos dados.
Ter 2 recipientes previamente tarados;
Obter o peso dos solos (fino e grosso), sem umidade;
Colocar no aparelho meche meche por 15 min o solo fino com as peneiras na sequencia correta;
Obter o peso de cada amostra retida por peneira;
Verificar peso final e analisar com peso inicial;
Depois só fazer o cálculo da composição granulométrica;
ENSAIO VI – DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ:
Para os próximos ensaios foi retirado uma amostra de 200g já previamente destorroado e passado na peneira de 0.42mm.
Coloca-se o material numa cápsula. Acrescenta-se de 15 a 20 cm³ de água destilada. Mistura-se até resultar em uma massa plástica; 
Transfere-se a massa plástica para a concha do aparelho. A massa é moldada de tal forma que, a parte central da concha, apresente uma espessura de aproximadamente 1 cm; 
Com o emprego do cinzel, divide-se a massa do solo em duas partes, abrindo-se uma ranhura no centro, perpendicularmente à articulação da concha; 
Gira-se a manivela, procede-se ao golpeamento da concha contra a base do aparelho, à razão de duas voltas por segundo até que as bordas inferiores da ranhura se unam em 1,3 cm de comprimento, sendo registrado então o número de golpes; 
Retira-se um pedaço de massa plástica do trecho em que ela se uniu. Coloca-se em uma cápsula para a determinação da umidade utilizando a estufa; 
Repetem-se as operações, acima mencionadas, colocando-se agora de 1 a 3 cm³ de água, até se obter 5 pontos. 
ENSAIO V – DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE:
Coloca-se a amostra na cápsula de porcelana, mistura-se água destilada até obter-se uma massa plástica e uniforme; 
Com a massa obtida forma-se uma pequena bola, que deve ser rolada sobre a placa de vidro esmerilhado, com pressão suficiente da mão para que a massa tome a forma de um cilindro de 3 mm de diâmetro por 10 cm de comprimento (gabarito);
Amassa-se o material e procede-se como anteriormente. Continua-se a operação até que, por perda da umidade, o cilindro se fragmente ao atingir as medidas desejadas; 
Logo que o cilindro se quebre transferem-se vários pedaços para um recipiente para a determinação da umidade em estufa; 
Repetem-se as operações anteriores até que se obtenha um mínimo de 3 valores para a umidade. 
ANÁLISE DE DADOS
ENSAIO I – UMIDADE: 
Dados coletados antes e após as amostras serem colocadas na estufa: 
Tabela 01 – Analise de umidade do solo com amostra deformada.
	ANALISE DE UMIDADE DO SOLO COM AMOSTRA DEFORMADA
	
	CAPSULA
	 
	MASSAS (g)
	 
	 
	
	
	CAPSULA
	SOLO ÚMIDO + CAPSULA 
	SOLO ÚMIDO
 
	SOLO SECO + CAPSULA
	SOLO SECO
	
	1
	 12.41
	 46.33
	33.92 
	 43.0
	30.59 
	
	2
	 10.98
	 44.34
	 33.36
	 41.2
	30.22 
	
	3
	 11.13
	44.95 
	33.82 
	 41.5
	30.37 
	
	MÉDIA:
	 -
	- 
	33.70 
	-
	 30.39
	
	 Fonte: Os autores
	
	
	
	
	
	
 
ENSAIO II – PESO ESPECÍFICO NATURAL E PESO ESPECÍFICO DOS GRÃOS:
PESO ESPECIFICO NATURAL: 
MEDIADAS DO ANEL PARA COLETA DA AMOSTRA 
DIÂMETRO = 10 cm 
ALTURA = 5 cm 
MASSA DA AMOSTRA = 578,4 g 
VOLUME DA AMOSTRA = 392,7 𝑐𝑚3
PESO ESPECIFICO DOS GRÃOS:
PESO DO PIQUINÔMETRO (PP) = 33,26 g 
PESO DO PIQUINÔMETRO (PP) + ÁGUA (PA) = 96,45 g 
PESO DO SOLO SECO (PS) = 30 g 
PESO DO PIQUINÔMETRO (PP) + ÁGUA (PA) + SOLO (PS) = 115,40 g 
(PP + PA) + (PS) – (PP + PS + PA) = PESO DO VOLUME DESLOCADO (𝑃𝑊)
ENSAIO III – GRANULOMETRIA:
A partir dos dados coletados em laboratório, foi possível produzir a tabela abaixo para a análise granulométrica da amostragem. 
Tabela 02 – Analise granulométrica
	ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO - NBR 7181 
	CLIENTE: 
	 
	 
	 
	  
	  
	  
	ENSAIO: 
	 
	  
	LOCAL: 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	DATA: 
	 
	 
	AMOSTRA 
	Massa total do solo para o ensaio (g) 
	  
	(1527,2) 
	No.: 
	1
	Solo: 
	  
	Massa do solo seco (g) 
	 
	 
	(1527,2) 
	Prof. (m): 
	superficial 
	 γs(g/cm3)
	  
	Massa total da amostra p/ peneiram. fino (g) 
	(60,1) 
	PENEIRAMENTO 
	 
	Peneiras 
	Massa Retida 
	Massa Ret. 
	Massa Ret. Ac. 
	% R 
	% Rac 
	% P 
	# 
	mm 
	Pesada MRP(g) 
	Calculada MRC (g) 
	MRac (g) 
	retida 
	ret. acum. 
	passa 
	  
	50
	0g
	0g
	0g
	0
	0
	100
	 
	38
	0g
	0g
	0g
	0
	0
	100
	  
	25
	0g
	0g
	0g
	0
	0
	100
	  
	19
	0g
	0g
	0g
	0
	0
	100
	  
	9,5
	23,2g
	23,2g
	23,2g
	0,026
	0,026
	97,4
	4
	4,8
	53,5g
	53,5g
	76,7g
	0,059
	0,086
	91,6
	10
	2
	219,1g
	219,1g
	295,8g
	0,24
	0,331
	66,9
	16
	1,2
	9g
	88,227g
	384,02g
	0,098
	0,4305
	56,95
	30
	0,6
	15,4g
	150,96g
	534,98g
	0,169
	0,599
	40,1
	40
	0,42
	5,4g
	52,93g
	587,91g
	0,059
	0,659
	34,1
	60
	0,25
	9,2g
	90,18g
	678,09g
	0,101
	0,76
	24
	100
	0,15
	9,8g
	96,09g
	774,18g
	0,107
	0,86
	14
	200
	0,075
	11,2g
	109,82g
	884g
	0,123
	0,991
	0,9
	Fundo
	 
	0,8g
	7,84g
	891,84g
	0,0087
	1
	0
	
	
	356,6g
	 
	891,84g
	 
	 
	 
Fonte: Os autores.
Equações utilizadas para montagem da tabela: 
ENSAIO VI – LIMITES DE CONSISTENCIA
	ENSAIOS DE LIMITES DE CONSISTÊNCIA
	
	
	OBRA: 
	
	ALUNO:
	
	PROFUNDIDADE:
	
	FURO:
	
	
	
	
	 
	LIMITE DE LIQUIDEZ
	No. DE GOLPES
	 59
	 33
	 26
	19 
	9
	
	No. CÁPSULA
	 1
	 2
	 3
	 4
	5
	
	SOLO+TARA+AGUA (g)
	19,19
	22,32
	15,33
	20,94
	25,57
	
	SOLO+TARA (g)
	18,6
	19,1
	14,2
	18,5
	23,00
	
	TARA (g)
	16,0
	15,0
	10,5
	12,2
	17,0
	
	ÁGUA (g)
	0,59
	3,22
	1,13
	2,44
	2,57
	
	SOLO (g)
	2,60
	4,10
	3,70
	6,30
	6,00
	
	UMIDADE (%)
	22,69
	78,54
	30,54
	38,73
	42,83
	
	 
	LIMITE DE PLASTICIDADE
	No. CÁPSULA 
	6 
	 7
	 8
	9 
	10
	11
	SOLO+TARA+AGUA (g)
	13,08
	12,62
	12,55
	11,63
	16,71
	13,02
	SOLO+TARA (g)
	13,00
	12,60
	12,50
	11,60
	16,50
	12,90
	TARA (g)
	12,60
	11,70
	12,00
	11,20
	15,60
	12,30
	ÁGUA (g)
	0,02
	0,05
	0,03
	0,21
	0,12
	0,08SOLO (g)
	0,4
	0,9
	0,5
	0,4
	0,9
	0,6
	UMIDADE (%)
	5,0
	5,5
	6,0
	52,2
	13,3
	13,3
	CRITÉRIO DE REJEIÇÃO DE VALORES
	Determinações
	W médio (%)
	ΔW
	Intervalo de Variação – Limite Inferior
	Intervalo de Variação – Limite Superior
	Rejeição
	
	
	42,66
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
RESULTADOS E DISCUSSÃO
RESULTADOS DO ENSAIO I – UMIDADE:
Com os dados da tabela 02, obteve-se os seguintes resultados para o teor de umidade presente na amostra do solo estudado. A partir da relação abaixo, tem-se sua porcentagem:
Onde: 
A partir da tabela 01:
Aplicando os dados na equação: 
Para a realização desse cálculo foi realizada uma média aritmética simples entre as três amostras coletadas e estudadas no ensaio, com objetivo de obter uma maior probabilidade de acerto.
RESULTADOS DO ENSAIO II – PESO ESPECÍFICO NATURAL E PESO ESPECÍFICO DOS GRÃOS: 
PESO ESPECIFICO NATURAL (AMOSTRA INDEFORMADA):
 	Com os dados colhidos no ensaio de peso especifico natural, que se encontram no tópico 5.2 (análise dos dados), efetuamos os seguintes cálculos afim de determinar a densidade do solo, onde o volume do solo (𝑽𝑻) foi determinado pelo volume do cilindro com 10 cm de diâmetro por 5 cm de altura.
(
(
(
PESO ESÉCIFICO DOS GRÃOS:
RESULTADOS ENSAIO III - GRANULOMETRIA:
CURVA GRANULOMÉTRICA
Com os dados obtidos na Tabela 02 utilizou-se o software de criação de planilhas e gráficos Microsoft Office Excel, obtendo-se o gráfico a seguir da curva granulométrica (%𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑥 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡í𝑐𝑢𝑙𝑎) do solo estudado em escala semi-logarítmica na abscissa e escala normal na ordenada. A gráfico abaixo também estará disponível em anexo, em maiores dimensões.
 Gráfico 1: Curva granulométrica.
 Fonte: Os autores. 
A partir da curva granulométrica, obtivemos a seguinte analise das porcentagens de grãos e classificação textural da composição do solo estudado. Para tal utilizamos os limites estabelecidos das fações de solo pelos tamanhos dos grãos de acordo com a norma da ABNT 6502/1995 mostrada abaixo. 
	TABELA 03 - PORCENTAGEM DOS GRÃOS
	
	% ARGILA
	% SILTE
	% AREIA FINA
	% AREIA MEDIA
	% AREIA GROSSA 
	% PEDREGULHO 
	
	 0
	0 
	19.92 
	20 
	26,90 
	33.10
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Com isso podemos concluir que o solo estudado é um solo pedregulhoso com presença de areias (grossa). O coeficiente de não uniformidade (CNU ou Cu) é obtido conforme equação abaixo, a partir dos diâmetros correspondentes as respectivas porcentagens de amostra. Onde:
Onde:
= Diâmetro efetivo. Diâmetro das partículas correspondentes a 10% mais finos;
= Diâmetro correspondente a 60% mais fino;
De acordo com o gráfico 1:
 ; 
Aplicando na equação:
De acordo com a norma, como o CNU 4, o solo será bem graduado para pedregulhos.
O coeficiente de curvatura nos possibilita classificar o comportamento da curva granulométrica. A sua equação é descrita abaixo:
Onde:
 = Diâmetro correspondente a 30%; 
De acordo com o gráfico 1:
 ; 
Aplicando os dados na equação:
De acordo com a norma como Cc < 1, o solo apresenta graduação descontinua formando um degrau na sua curva. 
RESULTADOS ENSAIO VI – LIMITES DE CONSISTENCIA:
LIMITE DE LIQUIDEZ (LL): 31,5%
LIMITE DE PLASTICIDADE (LP): 15,88%
ÍNDICE DE PLASTICIDADE (IP): 31,5 –15,88= 15,62%
CONCLUSÃO
O conhecimento e o estudo do solo são de fundamental importância para à Engenharia civil. Os ensaios realizados nos forneceram dados importantes quanto a composição do solo, distribuição granulométrica e suas propriedades físicas, como as massas específicas e densidade dos grãos. Apesar de estar sujeito a erros experimentais, estes ensaios contribuíram grandemente para a nossa formação enquanto engenheiros, visto que conhecer as características do solo é uma das etapas mais importantes de qualquer tipo de construção civil. Todos os procedimentos foram auxiliados por profissionais aptos e também pelas normas regulamentadoras com o intuito de minimizar qualquer tipo de erro. Utilizando dados experimentais colhidos durante os ensaios e com as relações entre os índices físicos, foi possível obter as características do solo, como a sua umidade. A pratica em laboratório nos permitiu vivenciar as particularidades de cada ensaio, bem como as suas restrições. Cada ensaio exige um procedimento diferente, se assemelhando bastante nos cuidados especiais, pois todos necessitam de máxima atenção. Qualquer erro pode colocar a perder todo o ensaio, vindo daí a necessidade de ter conhecimento prévio sobre o que se está fazendo. A partir da análise granulométrica definimos o solo como pedregulhoso com presença de areia. Definimos também alguns coeficientes a partir da curva, como CNU e CC, que significam Coeficiente de não uniformidade do solo e o coeficiente de curvatura, respectivamente. Quanto aos ensaios de umidade podemos concluir que a amostra indeformada apresenta um maior teor de umidade em relação a amostra deformada, onde podemos atribuir essa diferença de aproximadamente 4% a forma como as amostras foram coletadas, já que a amostra deformada perde sua umidade com mais rapidez no momento da coleta, Quanto ao ensaio de densidade natural do solo, observamos um índice bastante elevado do solo estudado, já que para tal ensaio determinamos um valor um pouco acima do normal. Os demais experimentos nos forneceram valiosas informações sobre as características do solo e que podem ser utilizadas em projetos futuros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PINTO, Carlos de Souza. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 aulas /3ª Ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. 6 ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1988.
DIAS, J. Alveirino. A Análise Sedimentar e o Conhecimento dos Sistemas Marinhos. s.l. 2004.

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