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APS - Educação física adaptada

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
ICS – CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS)
APRESENTAÇÃO DA ATIVIDADE
TEMA: A educação física escolar como meio para a inclusão de alunos com deficiência.
DISCIPLINAS DO SEMESTRE RELACIONADAS AO TEMA: Educação física adaptada.
OBJETIVO DO TRABALHO DE APS: O objetivo do trabalho é entender a importância de se trabalhar a inclusão de alunos com deficiência em escolas, onde há uma grande diversidade de alunos, com pensamentos e conhecimentos diferentes, buscando o respeito e a adaptação para inclusão desses alunos.
JUSTIFICATIVA: Este trabalho foi produzido com o intuito de compreender a importância da inclusão de alunos com deficiências em escolas, com o importante papel do instituto de ensinar o respeito a diversidade.
	
DESENVOLVIMENTO
De acordo com a Lei nº 7.853:  obrigatoriedade de todas as escolas em aceitar matrículas de alunos com deficiência e transforma em crime a recusa a esse direito. Aprovada em 1989 e regulamentada em 1999. A lei diz claro que todas as crianças têm o direito a educação, as escolas devem ter seus planos anuais de aula buscando a diversidade e o trabalho em conjunto com todas as crianças.
A escola não trabalha sozinha de acordo com a Lei 1690/15 que acrescenta a exigência à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9.394/96). Os alunos têm direito a educação regular em qualquer de instituição de ensino público ou estadual, onde o estado tem o dever de oferecer assistência técnica ao aluno, como por exemplo interpretes para transmitir em libras o que está sendo tratado em aula.
Voltando na história RECHINELI (2008) diz que a falta de inclusão não é um tema atual, pois em sociedades passadas pessoas com algum tipo de deficiência eram menosprezadas, descartadas e até mesmo mortas, as que seguiam vivas tinham que lidar com os excessos de discriminações, a ponto da própria igreja condenar a deficiência como um pecado. Com esses relatos se vê a importância da criação de leis citadas acima como uma forma de buscar igualdade, inclusão e o respeito a diversidade. 
Retomando inclusão no âmbito escolar, autor RODRIGUES (2003) afirma que no ensino regular está inserida a educação física que é um dos pontos fundamentais no processo de inclusão social, e que não pode e nem deve ficar neutra no processo inclusivo, não apenas de alunos comuns, mas também de alunos deficientes. De acordo com DUARTE e AGUIAR (2005), a prática de inclusão de todos, deve ocorrer independentemente do seu talento, deficiência, etnia ou cultura.
Dentro do artigo realizado por AGUIAR e DUARTE (2005), foi realizado um estudo sobre a maneira como professores de Educação Física agem e reagem perante a proposta de educação inclusiva. Vale ressaltar que os estudos foram feitos acerca de 14 anos. 
O estudo foi realizado com 67 assistentes técnicos pedagógicos de Educação Física de Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo. Desses, 56,7% tinham apenas graduação em Educação Física e 43,3% tinham graduação e especialização na área. Cabe ressaltar ainda, que a grande maioria dos professores pesquisados (85%) tinha mais de 10 anos de tempo de atuação na Educação Física escolar. 
Dentro da mesma pesquisa os autores AGUIAR e DUARTE (2005) constataram que 82,1% dos participantes disseram ter conhecimentos sobre educação especial e Educação Física adaptada. Desses, 62,7% disseram ter obtido conhecimentos em palestras; 47,8% em leituras independentes; 38,8% em outras fontes; 29,9% em cursos de extensão; 13,4% em curso de graduação e 7,5% em curso de especialização. Vale lembrar que nessa questão os professores puderam assinalar mais de uma alternativa.
Por fim vem os dois pontos mais alarmantes, o primeiro os autores destacam que 71,6% dos professores disseram ter em suas escolas alunos com necessidades especiais e apenas 28,4% disseram não ter. Quanto ao tipo de deficiência, a maior parte era pessoa com de deficiência física, seguida da auditiva, visual e intelectual. Desses (62,7%), responderam que não tinham conhecimentos suficientes para incluir alunos deficientes em suas aulas.
Ao fazer uma breve analise sobre os dados obtidos na pesquisa realizada, mostra que ao mesmo tempo que os professores têm consciência da importância da Educação Física como uma grande porta de oportunidades para a inclusão, e demostrem uma certa preocupação com o assunto, com a maneira como se deve agir nas mais diversas situações, porém o preparo dos educadores deixa a desejar quando o assunto é a educação física adaptada e suas formas de inclusão, como cita RODRIGUES (2003) ao falar sobre a grande distância que existe entre as “aparências” que tenta mostrar que realmente existe uma grande inclusão em todas as escolas e verdadeira realidade sobre a inclusão que ocorre em pequena escala. 
O autor cita algumas sugestões para que ocorra a inclusão de forma efetiva, como recomendação o autor destaca o trabalho com a educação motora que a educação física aborda com prioridade, que tem como objetivo desenvolver competências físico-motoras e psicomotoras das crianças, com o auxílio e manuseamento de materiais variados e adequados, assim como de equipamentos didáticos. Ao brincar, jogar, imitar, criar ritmos e movimentos, as crianças adquirem de forma harmoniosa o conhecimento do seu corpo e do seu movimento. Outra sugestão é voltada ao educador, que deve conhecer, estudar e se apropriar dos conteúdos que compõem a educação física adaptada, para que seja um profissional de qualidade. A competição não deve ser um tema abordado nessas aulas, pois espera-se que o aluno valorize a cooperação. A educação física é a chave para torna inclusão mais fácil tanto para pessoas com deficiência, para os professores e também alunos sem deficiência.
O PAPEL DO PROFESSOR
É cada a vez maior a necessidade de se discutir assuntos como de inclusão social, afim de gerar transformação de uma sociedade, que deve ser capaz de incluir todo e qualquer tipo de diferenças, sejam elas religiosas, físicas, psicológicas ou socioeconômicas. 
A necessidade de discussão sobre inclusão social tem se tornado cada vez maior em função de tentativas de transformação da sociedade, através da busca por justiça e igualdade. Na qual o respeito a adversidade e a garantia ao direito, a participação social de cada pessoa, o respeito as suas características (étnicas, socioeconômicas, religiosas, físicas e psicológicas) tem emergido como uma questão ética (DELLANI e MORAES, 2012, p.1-13). 
A inclusão no ambiente da educação física está presente no nosso cotidiano, porém ainda caminha em passos lentos, muitas barreiras ainda precisam ser quebradas perante a sociedade. 
Até pouco tempo atrás, achava-se que os alunos deficientes não poderiam participar das aulas de educação física escolar convencional devido as suas limitações, apresentando um melhor resultado sendo incluído em um sistema especial. Apenas recentemente é que algumas escolas têm buscado implementar o programa de educação física integrada em seu currículo, a partir desta pratica conclui-se que a falta de acessibilidade dos alunos especiais a pratica de educação física escolar priva a sua possibilidade de adquirir aptidão física. (GORGATTI, ET. AL., 2004 p.63).
É necessário que esse aluno tenha oportunidades como qualquer outro aluno, de participar das atividades propostas e desenvolva o aprimoramento e facilitação das tarefas motoras, sem vivencia é obvio que o mesmo terá sempre mais dificuldades e tardará o seu desenvolvimento. Todavia as escolas precisam dar suporte para esses docentes se sentirem aptos e preparados para lidar com esse aluno, o professor é uma peça fundamental nesse processo. Sendo assim torna-se necessário que este busque uma formação voltada à compreensão da diversidade, praticando ações inovadoras no sentido de aprimorar seus conhecimentos sobre como lidar com as especificidades de cada aluno, uma vez que sem a mudança de postura, não ocorrera a inclusão de maneira significativa.A criança sente o mundo com todas as possibilidades que tem e, se isso não for suficiente, cria ainda outras, desenvolve novas formas para conhecer, experimentar, descobrir. A criança, mais do que proprietária de um corpo, é corpo na sua totalidade, e faz do corpo a sua marca de ser no mundo, de experimentá-lo e vivenciá-lo. (PROBST E KRAEMER, 2011, p.116)
Utilizando do jogo, brincadeiras e brinquedos nas aulas de Educação Física, conforme o pensamento de CHICON (2013), a criança se relaciona com conteúdo culturais dos quais ela se apropria, reproduz e cria novos significados. A brincadeira também é um meio de a criança viver a cultura que a rodeia como ela é verdadeiramente e não como ela deveria ser. 
O professor no processo de interação dos alunos com deficiência nas turmas regulares, têm papel muito importante na promoção de avanços no desenvolvimento da criança, o que talvez não aconteceria de forma espontânea.
Mediação, em termos genéricos, é o processo de intervenção de um elemento intermediário numa relação; a relação deixa, então, de ser direta e passa a ser mediada por esse elemento. (OLIVEIRA,1993, p.26)
 No brincar, pode ser verificado quanto a ação mediadora dos professores é importante para que a inclusão se estabeleça.
Podemos concluir que, para o desenvolvimento de culturas inclusivas não podemos deixar de considerar a importância de se trabalhar com as crianças as questões das diferenças e diversidade, seja por meio do ato de contar história, seja com a presença da família, com o intuito de trazer informações sobre a presença de crianças com deficiência nos grupos, proporcionando um ambiente de compreensão, aceitação, e acolhimento, desenvolvam atitudes de acolhimento aos grupos diferenciados da sociedade. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do trabalho desenvolvido, pode-se notar a tamanha importância por trás da educação física adaptada, pois é nela onde contém os fundamentos e ferramentas para que se haja uma inclusão de qualidade nas escolas, é por ela onde o aluno desenvolverá aspectos motores (finos e grossos), aspectos sócio afetivos, que é um dos principais pontos discutidos dentro da Educação Física Adaptada.
Como citado na pesquisa, o preconceito é um dos grandes empecilhos que o aluno com alguma deficiência tem que lidar, e infelizmente isso não é algo atual, mas historicamente os relatos passados chegam a ser horrendos, a inclusão é um dos principais meios de se tentar erradicar de vez toda forma de preconceito, fazer com que as crianças desde pequenas tenham contato com aquilo que é diferente (no caso uma deficiência) faz com que elas cresçam cidadãos respeitoso e que fazem a inclusão de forma natural e não por dó.
O professor deve ser o grande maestro dessa inclusão, ensinar seus alunos da melhor forma possível, capacitar-se para atender qualquer tipo de deficiência, e por fim transformar seus alunos em ótimos cidadãos, ensinando-os a lidar não apenas com a deficiência, mas saber lidar com pessoas sejam elas como for.
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AGUIAR, J.S; DUARTE, E. Educação inclusiva: um estudo na área da Educação Física. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbee/v11n2/v11n2a5.pdf, 2005.
CHICON, J. F. Jogo, mediação pedagógica e inclusão: um mergulho no brincar. Várzea Paulista, SP: Fontoura, 2013.
CUNHA, NYLSE. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. São Paulo: Maltese, 1994.
DELLANI, M. P.: MORAES, D. N. M. Inclusão: caminhos, encontros e descobertas. Revista de educação do ideal, v 7 p. 1-13, 2012
GORGATTI, M. G.: PENTEADO, S. H. N. W: PINGE, M. D DE ROSE JUNIOR.D. Atitudes dos professores de educação física do ensino regular com relação a alunos portadores de deficiência. Revista brasileira de ciência e movimento, Brasília, v.12, n.2, p. 63-68, 2004.
LEI N. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, ano CXXXIV.
OLIVEIRA, MARTA KOHL. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio histórico. São Paulo: Scipione, 1993.
PROBST, MELISSA, KRAEMER, CELSO. Corpo, biopolítica, educação e filosofia. Poiésis: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação, Tubarão, p. 103-119, 2011. Número especial.
RECHINELI, A. et al. Corpos deficientes, eficientes e diferentes: uma visão a partir da Educação Física, 2008.
RODRIGUES, D. A Educação Física perante a educação inclusiva: reflexões conceptuais e metodológicas, 2003.
TANISE COBCLI - Especialista em Educação Física Escolar com ênfase: em recreação, saúde e fisiologia. Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira-FETREMIS.

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