relatorio de quimica organica

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE AGROTECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA
CURSO: AGRONOMIA
TURMA: 2016.1 T01
DATA: 01/08/2016
DOCENTE: CLÁUDIO COSTA DOS SANTOS
AULA PRÁTICA 01: UTILIZAÇÃO DE VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE UM LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA
DISCENTES:
CARLA SONALE AZEVÊDO SOARES
MATHEUS HENRIQUE MORAIS DO ROSÁRIO
RAÍRES IRLENIZIA DA SILVA FREIRE
RUANA KAROLINE VIANA PEREIRA
SAMUEL FELIPE LIMA ARAÚJO
MOSSORÓ
2016
SUMÁRIO
2. INTRODUÇÃO	4
3. OBJETIVOS	5
3.1 OBJETIVOS GERAIS	5
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	5
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	6
4.1 VIDRARIAS BÁSICAS DE UM LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA:	6
4.2 EQUIPAMENTOS DE UM LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA:	6
4.3 AFERIÇÃO DE MENISCO	7
5. MATERIAIS E REAGENTES	8
6. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	10
8. CONCLUSÃO	13
9. REFERÊNCIAS	14
1. ASSUNTO
Utilização de vidrarias e equipamentos básicos de um laboratório de Química Orgânica. 
2. INTRODUÇÃO
Na aula prática número 01 de laboratório de Química Orgânica foram realizados alguns experimentos básicos para mostrar aos alunos como funcionam determinados equipamentos, além da exibição das principais vidrarias e equipamentos que compõe o ambiente. Na aula em questão, nos foi mostrado como manusear uma balança analítica digital e uma pipeta graduada.
Para a utilização adequada da pipeta, foi necessário acoplar a “pera” – instrumento que funciona como uma bomba -, e só então fazer as medições do líquido. Durante o processo, tivemos que fazer a aferição do menisco, que é indispensável para que se faça qualquer medição de líquidos.
Em seguida, vimos na prática, o professor realizar a medição de um sólido granulado (Cloreto de sódio). Antes disso, nos foi advertido que para utilizar a balança, deve-se tomar uma série de procedimentos de segurança, como ligar o equipamento alguns minutos antes de fazer qualquer pesagem. Todas as instruções dadas são indispensáveis, pois futuramente iremos manusear esse mesmo equipamento, e devemos fazer isso corretamente.
 3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVOS GERAIS
Adquirir conhecimentos para manusear corretamente as vidrarias e os equipamentos básicos de um laboratório. Tendo em mente o uso correto dos procedimentos de laboratoriais para evitar o risco de acidentes e no caso de tal ocorrência, executar os devidos procedimentos evitando assim, danos maiores ou permanentes.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
- Conhecer as funções de cada vidraria e equipamento do laboratório;
- Aprender como manusear esses utensílios;
- Aprender aferir o menisco; 
- Aprender os procedimentos básicos da utilização da balança analítica digital.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 VIDRARIAS BÁSICAS DE UM LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA:
- Tubo de ensaio: usado nos testes de reação.
- Becker: usado para o aquecimento de líquido e reação de precipitação.
- Erlemnmeyer: usado para titulações e aquecimento de líquidos.
- Proveta: equipamento para medir e transferir volumes variáveis de líquidos.
- Bureta: instrumento utilizado em titulações para medidas exatas de líquidos.
- Pipeta volumétrica: usada para medir volumes fixos e transferir líquidos.
- Pipeta graduada: usada para medir volumes variaveis e transferir líquidos.
- Funil de separação: Utilizado na separação de misturas heterogêneas de líquidos não miscíveis e na extração líquido/líquido.
- Balão de fundo redondo: Utilizado em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo.
- Balão de fundo chato: Recipiente para conter líquidos ou soluções, é usado em reações com desprendimento de gases.
- Balão Volumétrico: Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções com quantidades mais precisas.
- Funil de Bucher: usada para filtração a vácuo.
- Placa de Petri: usado pra fins diversos.
- Vidro de relógio: usada para cobrir beckers.
- Kitassato: usado para filtração a vácuo.
- Bastão de vidro: usado para agitar soluções.
- Condensador: usado para condensar os gases ou vapores na destilação.
- Termômetro: usado para medidas de temperaturas.
4.2 EQUIPAMENTOS DE UM LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA:
- Dessecador: usado para resfriar substancias em ausência de unidades.
- Estufa: usado para secagem de material.
- Balança Digital: para a medida de massa de sólidos e líquidos não voláteis com grande precisão.
- Bico de Buncen: É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Mas contemporaneamente tem sido substituído pelas mantas e chapas de aquecimento.
- Estante para tubo de ensaio: é usada para suporte de os tubos de ensaio.
- Garra de Condensador: usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças como balões, erlenmeyers etc.
- Pisseta ou Frasco Lavador: usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes.
- Suporte Universal: utilizado em operações como: Filtração, Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação etc. Serve também para sustentar peças em geral. 
- Tela de Amianto: suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo bico de bunsen.
- Tripé: Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias.
4.3 AFERIÇÃO DE MENISCO
	O menisco consiste numa curva formada na superfície do líquido analisado, podendo ser côncavo ou convexo (LIRA, 2015). Esse fenômeno ocorre porque as moléculas de líquido se atraem com maior intensidade com moléculas do recipiente, geralmente feito de vidro, de que elas próprias. 
	Para fazer uma aferição precisa do menisco, deve-se observar a linha inferior das curvas côncavas e a linha superior das convexas. Fazendo isso, o observador obterá o volume do líquido no determinado recipiente (LIMA, 2015). 
5. MATERIAIS E REAGENTES
Na primeira aula pratica do laboratório de química orgânica foram exibidas as seguintes vidrarias, equipamentos e reagentes:
- Tubo de ensaio
- Becker
- Erlemnmeyer
- Proveta
- Bureta
- Pipeta volumétrica
- Pipeta graduada
- Funil de separação
- Balão de fundo redondo
- Balão de fundo chato.
- Balão Volumétrico
- Funil de Bucher
- Placa de Petri 
- Amofariz e pistilo
- Vidro de relógio
- Kitassato
- Bastão de vidro
- Condensador 
- Balança Digital
- Bico de Buncen
- Estante para tubo de ensaio
- Garra de Condensador
- Pisseta ou Frasco Lavador
- Tela de Amianto
- Tripé
- Pêra
- Água destilada (H2O)
- Cloreto de sódio (NaCl) 
- Indicador de Ph
6. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
A pipeta é um instrumento usado para medição de líquidos, podendo ser graduada - de menor precisão - ou volumétrica - de maior precisão. No primeiro experimento realizado, utilizamos a pipeta graduada (10 ml), “pêra” e béquer.
Inicialmente, fizemos a captação da água destilada do béquer já disponibilizado pelo professor. Para isso, tivemos que acoplar a “pêra” à pipeta, e em seguida, secá-la pressionando a válvula “A”. Após isso, fizemos a sucção do líquido - água destilada (H2O) - utilizando a válvula “S” até zerar a pipeta, na marca de 10 mL.
Para saber se o instrumento está devidamente zerado, deve-se fazer a aferição do menisco. No nosso caso, o menisco era côncavo, portanto, a linha inferior deveria estar exatamente na marcação. Antes disso, recebemos a instrução para fazer a medição de 8 mL. Alcançamos tal meta ao deixar o menisco na marcação de 2 mL da pipeta graduada.
A balança analítica é um equipamento para medição de massas, com alta precisão. Existe diversos tipos e marcas de balança de laboratório, a utilizada no experimento era da marca Marte e modelo AY220, de até 5 casas decimais, com recomendação de carga máxima 220 g e mínima de 0,01 g. 
Para o uso da balança é preciso conhecer alguns pré-requisitos antes de manusea-la, como: ligar o equipamento pelo menos 30 minutos antes de realizar qualquer pesagem, por mais que a balança esteja em um local plano é necessária à realização do nivelamento,para que não ocorra nenhuma interferência no resultado da medição da massa. Outros fatores que podem interferir no resultado final são as massas externas, e para que isso seja evitado, a balança vem acompanhada com um cubo de vidro para isolar a substancia analisada do meio. 
Antes de começar a pesagem é preciso colocar a vidraria no prato da balança para estabilizar, e anular a medição da sua massa no equipamento, ou seja, tarar. Em seguida, pode iniciar o procedimento e verificar a massa. 
No segundo experimento, foram utilizados os instrumentos da balança analítica, béquer, espátula e o cloreto de sódio (NaCl). O docente tinha que pesar 0,500 g podendo ter 1% de margem de erro. Inicialmente essa margem foi ultrapassada. Foi feita a retirada do béquer com auxilio de papel para que não houvesse a transferência da oleosidade da mão para a vidraria, retirou-se um pouco da NaCl e retomou o processo normalmente. Assim, atingindo a sua meta de 0,5032 g.
7. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 1: 
Aferição de menisco
, Mossoró 2016.	A leitura do menisco é experimentalmente um passo crítico, tanto na calibração como na medição de volume em qualquer instrumento volumétrico utilizado em laboratório e deve ser realizada de forma correta para se evitar erros de leitura do operador (BATISTA, et al;. 2005). No primeiro experimento foram necessárias três tentativas para alcançar a marca solicitada pelo professor. A primeira tentativa a curva do menisco ficou abaixo da linha que marcava 8 mL, assim obtendo maior volume do liquido do que desejado. Na segunda tentativa o erro ocorreu na hora de zerar a pipeta, devido à curva do menisco se encontrar abaixo da marcação de 10 mL. Finalmente conseguimos obter o valor solicitado como mostra na figura 1. 
 
Na segunda etapa da aula, foram necessárias duas tentativas de medição para conseguir o peso solicitado (0, 500 g) sendo aceitável margem de erro de 1%. A margem de erro da primeira tentativa foi ultrapassada, com isso, foi retirada uma pequena quantia do solido (NaCl), para que pudesse atingir o valor correto obedecendo o máximo valor tolerável. 
8. CONCLUSÃO 
	Diante do que foi proposto, concluímos que obter conhecimentos das vidrarias e equipamentos é essencial para realização correta de qualquer experimento em laboratório de química, inclusive nas aulas vindouras.
9. REFERÊNCIAS
ALVES, Lira. “De olho no menisco”. 2015. Disponível em <http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/de-olho-no-menisco.htm>. Acesso em 25/07/ 2016.
BATISTA, Elza; FILIPE, Eduarda; LOURENÇO, Henrique. “influência da leitura do menisco na calibração de instrumentos volumétricos”. 2005 Disponível em <http://www.spmet.pt/Eventos/Encontro2/Elsa_Batista.pdf>. Acesso em 02/08/2016
GRUPO ESCOLAR. Vidrarias em laboratório e sua importância. 2016. Disponível em: <http://www.grupoescolar.com/pesquisa/vidrarias-em-laboratorios-e-sua-importancia.html>. Acesso em: 01/08/2016.
LIMA, Diego. “Aferição e testes de precisão e exatidão de vários instrumentos”. 2015. Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABZcYAB/afericao-teste-precisao-exatidao-varios-instrumentos>. Acesso em 25/07/2016.