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Tópicos especiais: atividade física Carboidratos e atividade física Prof. Msc. Sebastião Sergio Lima Roteiro • Cronograma • Classificação – Índice glicêmico • Carboidratos e desempenho físico • Supercompensação de carboidratos • Carboidratos e endurance Cronograma FEVEREIRO 09 Apresentação da disciplina 16 Feriado 23 Fibra muscular e atividade física MARÇO 02 Energia e atividade física 09 Carboidratos e desempenho físico 16 Proteínas e desempenho físico 23 Lipídeos e desempenho físico 30 Hidratação, vitaminas e minerais Cronograma ABRIL 06 A1 13 Elementos ergogênicos 20 Variação na composição corporal e overtraining 27 Nutrição nas modalidades com controle de peso MAIO 04 Nutrição em condições extremas 11 Nutrição nas provas de endurance 18 Nutrição nas provas de força 25 Atividade física e saúde Cronograma JUNHO 01 Feriado 08 A2 15 Vista 22 A3 Carboidratos • Substrato energético • Saciedade e doçura • Glicemia e insulinemia • Fermentação no cólon – Efeito prebiótico • Biodisponibilidade de nutrientes – Sódio, cálcio e aminoácidos Metabolismo Metabolismo • Principais carboidratos da dieta e seus produtos finais de digestão: Carboidratos Absorção • Transportadores de glicose (GLUT) – Glucose Transporters: Existem 7 tipos de proteínas de membrana que transportam glicose a favor do gradiente de concentração • Nos enterócitos, encontram-se expressos: – GLUT 2 transporta glicose e galactose; – GLUT5 transporta frutose Biodisponibilidade • Fatores que influenciam a absorção – Natureza do nutriente • Complexidade de sua estrutura • Característica química – Interação com componentes dos alimentos • Fibras e outros compostos inabsorvíveis • Nutrientes • Fármacos – Forma do alimento – Capacidade funcional Resposta Glicêmica • Resposta de glicemia e insulinemia Carboidratos • Velocidade varia de acordo com o tipo – Ex.: Amilose (legumes) amilopectina (milho) Frutose e sacarose • Grau de hidratação – Carboidratos mais hidratados tem digestão mais rápida • Fracionamento – Quanto mais processado maior a taxa de absorção • Cocção – Calor úmido é mais eficiente que calor seco Estoque Energético • Glicogênio muscular – 300 a 400g 1.200 a 1.600 Kcal • Glicogênio hepático – 75 a 100g 300 a 400 kcal • Glicemia – 25g 100 kcal Estoque Energético • Não treinados – 80 a 90 mmol/kg de músculo • Atletas de resistência – 130 a 135 mmol/kg de músculo • Supercompensação de carboidratos – 210 a 230 mmol/kg de músculo • Substrato preferencial quando a 65% do VO2 máx. – Fornece 1/2 da energia após 65% e 2/3 após 85% Glicogênio • Glicemia – Captação de glicose muscular no exercício aumenta até 30 vezes • Gliconeogênese hepática – Baixa de insulina e glicemia – Elevação de cortisol, glucagon e interleucina 6 (liberada pelo músculo) Carboidratos e Desempenho Físico Rica em carboidratos 240 min. Glicogênio muscular 40 g/kg Mista 120 min. Glicogênio muscular 20 g/kg Rica em gorduras 85 min. Glicogênio muscular 6 g/kg Recomendação Geral de Carboidratos • Quantidade em ralação a massa corporal – 5 a 8 g/kg restabelecimento usual de glicogênio diário – 8 a 10 g/kg atividades com mais de 70% VO2 máx. por várias horas – 6 g/kg atividades com mais de 70% VO2 máx. por 1 hora ou menos Biesek, S., Alves L. A., Guerra, I. 2015 Intensidade do exercício/duração Recomendação Baixa 3 a 5 g/kg Média por 1 hora 5 a 7 g/kg Média a alta por 1 a 3 horas 6 a 10 g/kg Média a alta por 4 a 5 horas 8 a 12 g/kg American College of Sports Medicine, 2016 Supercompensação de carboidratos • Estratégia para incrementar o glicogênio muscular – Posterga a fadiga central • Modalidades de interesse – Triatlo, maratona, ultramaratona e ciclismo – Duração superior a 90 minutos – Provas múltiplas em um dia ou em poucos dias seguidos • Modelos – Clássico – Sherman (1981) Supercompensação Clássica • Duração de 7 dias • 3 primeiros dias – Dieta pobre em carboidratos – Exercícios normais (iguais ao da competição) • 3 últimos dias – Dieta rica em carboidratos – Descanso • Ultimo dia é a competição Supercompensação Clássica • Problemas iniciais – Cetose – Náuseas – Fadiga – Tontura e irritabilidade – Risco de lesão • Problemas posteriores – Aumento de peso (3g de água para 1g de glicogênio) – Biomecânica Supercompensação Carboidratos e endurance • Conceitos chave – Índice glicêmico e carga glicêmica • Momentos críticos – 3 a 4 horas antes da atividade – 30 a 60 minutos antes da atividade – Durante o exercício (5 a 10 minutos antes é equivalente) – Imediatamente após o exercício Índice Glicêmico (IG) • Definição: Uma variação do efeito sobre a glicose sanguínea do consumo de um único alimento relativo a um carboidrato de referência (por exemplo, pão branco ou glicose) 70 90 110 130 150 Glicemia mg/dL Tempo horas 1 2 3 4 5 Resposta glicêmica de diferentes refeições Alto Índice Glicêmico Médio Índice Glicêmico Baixo Índice Glicêmico Início da refeição 0 50 Carga Glicêmica • Relação entre o índice glicêmico e quantidade de carboidrato. CG= HCO X IG 100 3 a 4 horas antes • Baixo IG – Menor Glicemia e insulinemia 30 a 60 minutos pós-prandial – Menor oxidação de carboidratos durante o exercício – Maiores níveis de ácidos graxos livres – Maior tempo de tolerância ao exercício (9 a 20 minutos) • Combinação com fibras e lipídeos – Redução no IG e prolongamento da saciedade – Recuperação de glicogênio muscular 3 a 4 horas antes • Recomendação Situação Recomendação Preparação para competição de até 90 min (36 a 48 h) 10 a 12 g/kg Preparação para competição com mais de 60 min (1 a 4 h) 1 a 4 g/kg American College of Sports Medicine, 2016 30 a 60 minutos antes • Queda de glicemia nos 15 primeiros minutos de atividade física – Aumento de insulina bloqueia lipólise – Aumento precoce no consumo de glicogênio hepático • Variação individual da hipoglicemia de rebote – Adaptação a hipoglicemia – Efeito das demais refeições – Efeito do índice glicêmico • Avaliar individualmente o atleta durante o período de treinos! Durante • Considerar o período 35 minutos antes da fadiga ou término da prova • Dose geral – 40 a 75 g/hora – Solução entre 6 e 10% de carboidratos (alto IG) • Bochecho de carboidratos – Para atividades de alta intensidade (75% VO2 max.) e tempo inferior a 1 hora – Estimula centros cerebrais de recompensa Durante • Recomendação Intensidade/tempo Recomendação Menor que 45 min Não é necessário Alta entre 45 e 75 minutos Bochecho Entre 1 e 2,5 horas 30 a 60 g/h Acima de 2,5 horas Acima de 90 g/h Durante Após • Carboidratos logo após o exercício – Maior fluxo sanguíneo – Maior sensibilidade a insulina – Glicogênio sintetase está em atividade máxima • Forma de consumo – Bebidas e gel – Menor apetite logo após o exercício – Alto IG (aproximadamente 30% mais eficiente) – Combinação com proteína Após • Recomendação – Alto IG combinado com proteínas com início imediato após término do exercício – 0,7-1,5 g/Kg a cada 2h durante 6h ou 600g nas próximas 24h – Carboidratos dos repositores hidroeletrolíticos devem ser considerados Situação Recomendação Recuperação rápida 1 a 1,2 g/kg/h durante 4 horas Recuperação treino 7 a 12 g/kg/dia American College of Sports Medicine, 2016 Resumo RecomendaçõesAntes: Baixo IG entre 1 e 4 horas antes do treino, preferencialmente entre 2 e 3 horas. Durante: Alto IG a partir de 35 minutos antes da previsão de exaustão 30 a 60g/h em bebidas hidreletrolíticas com 4 a 8% (máximo 10%) Após: Alto IG com início imediatamente após término do exercício 0,7-1,5 g/Kg a cada 2h durante 6h ou 600g nas próximas 24h Total: até 75% do VET ou de 6 a 12g/Kg Tempo (horas) 2 4-1-2-3-4 Atividade Física 1 3 Alimentação Antes do Treino -5-6 5 6 Alimentação Após o Treino Alimentação Durante o Treino -5 min 35 min Leia mais em... • https://journals.lww.com/acsm- msse/Fulltext/2016/03000/Nutrition_and_Athletic_Performan ce.25.aspx Obrigado professorsergiolima@yahoo.com.br
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