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DR. SIMON G. CHIOSSI @ GMA / UFF C2A - VE2 - 06/12/2017 Cálculo 2 A – 2017.2 turma M1 Prova VE2 Nome (MAIÚSCULO): Matrícula: RESPOSTAS SEM AS DEVIDAS JUSTIFICATIVAS SERÃO DESCONSIDERADAS. (1) Calcule a integral geral y = y(x) da equação diferencial [2] y ′′− y ′−6y −x e3x = 0. (2) Seja b um número real e considere a equação [2] (y e2xy +x)dx+bx e2xy dy = 0. a) Determinar para qual valor b a equação é exata. b) Resolver para este valor. (3) Considere a função [1] p(x)= ln(x)p x , x ∈ [1,4], e calcule o volume do sólido obtido por rotação de graf (p) ao redor do eixo x. (4) Resolva a equação diferencial [2.5] y ′ ex+e−x = y 2. Determine o domínio de cada solução y(x). (5) Seja a um número real (fixo). Resolva o problema de valor inicial [2.5]{ y ′ = a y x +3x y(2)= 1 para x ∈ [2,+∞). (Observação: durante a solução será importante distinguir dois casos: a = 2 e a 6= 2. . . ) 1 DR. SIMON G. CHIOSSI @ GMA / UFF C2A - VE2 - 06/12/2017 GABARITO 1. A solução de y ′′ − y ′ − 6y − x e3x = 0 é soma y = yh + yp da integral geral yh da equação homogênea associada y ′′− y ′−6y = 0 e de uma integral particular yp . O polinômio caraterístico χ(t )= t2− t −6 tem raízes t = 3,−2 então yh(x)= c1 e3x+c2 e−2x , c1,c2 ∈R. Para achar yp consideramos os aniquiladores: (D−3)(D+2)yh = 0, (D−3)2(x e3x)= 0. Assim (D−3)3(D+2)yp = 0 e portanto podemos tomar a integral particular desta forma yp = (αx2+βx)e3x , para uns α,β,∈R. (Podemos economizar e não incluir o termo γe3x pois este está incluído em yh). Substituindo yp na equação originária x e3x = (D2−D−6)((αx2+βx)e3x) produz α=−1/10,β=−1/25, e assim y(x)= c1 e−2x+ ( c2+ 1 2 x+ 1 4 x2 ) e3x é a solução geral, com c1,c2 ∈R. Gráfico da solução y = y(x) com c1 =−1,c2 = 1 2. Se (y e2xy +x)dx+bx e2xy dy = 0 for exata, em primeiro lugar necessariamente há ∂ ∂y (y e2xy +x)= ∂ ∂x (bx e2xy ) isso é e2xy +2xy e2xy = b e2xy +2byx e2xy =⇒ b = 1. Como as funções M = y e2xy +x, N = bx e2xy são na verdade de classe C 1, b = 1 ⇐⇒ a equação é exata. De fato, impondo M = fx ,N = fy para uma função diferenciável f = f (x, y), fx = y e2xy +x =⇒ f = 1 2 e2xy +1 2 x2+ c(y) fy = x e2xy =⇒ f = 1 2 e2xy +g (x) 2 DR. SIMON G. CHIOSSI @ GMA / UFF C2A - VE2 - 06/12/2017 donde 1 2 x2+ c(y)= g (x) então 1 2 x2 = g (x), c(y)= 0. Assim a família de curvas integrais é dada impli- citamente pelas curvas de nível e2xy +x2 = c, c ∈R+, ou, equivalentemente (explicitando), pelas funções y(x)= ln(c−x 2) 2x , c ∈R+. Curvas de nível Confiram o site https://www.desmos.com/calculator/scxe341uyn para ver como variam as curvas de nível em relação à escolha de c. 3. A função p(x) = ln(x)p x , x ∈ [1,4], é não negativa: p(x) Ê 0 para todo x ∈ [1,4]. O volume do sólido é dado pela integral pi ∫ 4 1 ( p(x) )2dx =pi∫ 4 1 ln2(x) x dx =pi ∫ 4 1 ln2(x)d(ln(x)) = pi 3 ln3(x) ∣∣∣4 1 = pi 3 ln3(4)= 8 ln 3(2) 3 pi. Gráfico de y = p(x), x ∈ [1,4]. 3 DR. SIMON G. CHIOSSI @ GMA / UFF C2A - VE2 - 06/12/2017 4. A equação y ′ ex+e−x = y 2 é da ordem 1, não linear e separável. Tem integral particular y∗(x)= 0, que está definida em Dom(y∗)=R. As soluções não constantes são dadas por y ′ y2 = ex+e−x = 2cosh(x)=⇒ ∫ dy y2 = 2 ∫ cosh(x)dx =⇒− 1 y = 2sinh(x)+ c, então yc (x)= 1 c−2sinh(x) , c ∈R. Como o seno hiperbólico é uma função crescente R→R, então invertível, pondo C = sinh−1(c/2)= ln ( c+ p c2+16 4 ) temos Dom(yc )=R\ {C }. Gráfico da solução y = y−3(x). 5. Aplicamos logo a fórmula para equações lineares da 1a ordem y = ea ∫ dx/x ( 3 ∫ e−a ∫ dx/x x dx ) = xa ( 3 ∫ x1−a dx ) Agora devemos distinguir os casos: 1−a =−1 (i.é: a = 2) e 1−a 6= −1 (a 6= 2): xa ( 3 ∫ x1−a dx ) = xa 3 2−a x 2−a + cx, a 6= 2 3xa lnx+ cxa , a = 2 . A condição inicial impõe c = 1 2a ( 1− 12 2−a ) , a 6= 2 c = 1 2a −3 ln2, a = 2 . Portanto a solução geral é y = 3 2−a x 2+ 1 2a ( 1− 12 2−a ) x, a 6= 2 3x2 lnx+ ( 1 4 −3 ln2 ) x2, a = 2 . 4
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