Buscar

REVISÃ__O1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REVISÃO
1-QUAL A DIFERENÇA ENTRE HEMOGLOBINA GLICADA E GLICEMIA EM JEJUM¿ QUAIS AS VANTAGEM DE CADA UMA¿
Os exames de glicemia e hemoglobina glicada medem a quantidade de glicose no sangue. 
O teste de glicemia detecta a hipo e a hiperglicemia, ou seja, quando há pouco ou muito açúcar em circulação. O segundo quadro denuncia o diabetes mesmo quando não há sintomas da doença.
Já a hemoglobina glicada também dosa a glicose, mas por meio da análise de uma porção do sangue que se liga a ela: a tal hemoglobina. Assim, consegue determinar o consumo médio de açúcar dos últimos 90 dias, que é o tempo de vida da molécula.
A glicemia não deve passar de 100mg/dl em jejum de oito horas. Se a concentração estiver acima de 126 mg/dl, é bem provável que o diabetes já esteja instalado. A hemoglobina glicada é medida em porcentagem e tem os seguintes valores de referência:
No diagnóstico do diabetes:
Menor do que 5,7%: baixo risco de diabetes
Entre 5,7 e 6,4%: pré-diabetes
Maior ou igual a 6,5%: diagnóstico de diabetes (a ser confirmado com segunda dosagem)
No controle do diabetes:
Abaixo de 7%: sujeito a menos complicações vasculares
Maior que 7%: diabetes mal controlado
FALE SORE O ÁCIDO URICO E O SEU SIGNIFICADO LABORATORIAL 
O exame de ácido úrico acusa a alta ou baixa concentração dessa substância no nosso corpo, utilizando uma amostra de sangue ou de urina do paciente. O ácido úrico é resultado do metabolismo das purinas, compostos encontrados principalmente nas células do corpo humano e em alguns alimentos. Serve para checar o excesso (hiperuricemia) ou a falta (hipouricemia) do ácido úrico no organismo. No primeiro caso, ele se deposita em alguns órgãos, como os rins, e lá causa a formação de cálculos renais (as dolorosas pedras) e até insuficiência. Além disso, sua abundância afeta as articulações e é um sinal importante da doença conhecida como gota, que causa inflamação e dor intensa. Alguns estudos relacionam níveis altos de ácido úrico a um maior risco para o desenvolvimento de disfunções cardiovasculares. Já a hipouricemia é uma condição mais rara. Ela está ligada a determinados males hepáticos e renais, assim como à exposição de substâncias tóxicas. O teste é feito com uma coleta simples de sangue, realizada em poucos minutos. O ácido úrico também pode ser medido na urina, quando o alvo da análise são os cálculos renais. Os resultados variam entre os laboratórios e necessitam de uma análise do médico. Contudo, normalmente são considerados saudáveis:
Para homens: entre 3,4 a 7 mg/dl de ácido úrico
Para mulheres: entre 2,4 e 6 mg/dl
O QUE SÃO MARCADORES TUMORAIS¿ QUAIS OS PRINCIPAIS USADOS NO DIAGNOSTICO DE ALGUNS TIPOS DE CANCER¿
Os marcadores tumorais (ou marcadores biológicos) são substâncias encontradas no sangue, na urina ou em outros fluídos corporais e tecidos que podem estar em quantidades aumentadas quando um determinado tipo de câncer está presente.
Por tanto, essas substâncias funcionam como indicadores da presença de câncer, e podem ser produzidas diretamente pelo tumor ou pelo organismo, em resposta à presença do tumor. Os marcadores tumorais, em sua maioria, são proteínas ou pedaços de proteínas, incluindo antígenos de superfície celular, proteínas citoplasmáticas, enzimas e hormônios.
Existem vários marcadores tumorais. Alguns estão ligados a um único tipo de câncer, enquanto que outros podem ser encontrados em vários. Para verificar a presença de um marcador tumoral, uma amostra de sangue ou urina do paciente é enviada para análise em um laboratório de patologia. Às vezes é enviada uma amostra do próprio tumor.
Entretanto, os marcadores tumorais só raramente são suficientes para indicar a presença de um câncer. Às vezes, doenças benignas também podem aumentar os níveis de determinados marcadores tumorais. Por outro lado, nem todas as pessoas com câncer poderão ter níveis aumentados de um marcador tumoral.
Por essa razão, a maioria dos médicos usa apenas determinados marcadores tumorais. E quando avalia o resultado de um marcador tumoral, leva em consideração o histórico do paciente, exame físico assim como exames de laboratório e de imagem.
Marcadores tumorais mais frequentemente utilizados:
Alfafetoproteína (AFP)
A AFP pode ajudar a diagnosticar e orientar o tratamento de câncer de fígado. Os níveis normais de AFP são geralmente menores a 10 ng/ml. Os níveis da AFP estão aumentados na maioria dos pacientes com câncer hepático. A AFP também pode estar elevada na hepatite aguda e crônica, mas raramente acima de 100 ng/mL nestas doenças. A AFP é útil no acompanhamento da resposta ao tratamento do câncer de fígado. Se o tumor for completamente removido cirurgicamente, o nível da AFP deve voltar a valores normais. Se o nível subir, pode significar uma recidiva da doença. A AFP também é maior em determinados tumores de células germinativas, como alguns tipos de câncer de testículo, certos tipos raros de câncer de ovário e os tumores de células germinativas que se originam na região torácica.
Quinase do Linfoma Anaplásico (ALK) - Alguns cânceres de pulmão têm alterações no gene ALK que induz as células cancerígenas a produzirem uma proteína que provoca o crescimento fora de controle. Os tecidos tumorais podem ser estudados para alterações desse gene.
BCR-ABL - As células da leucemia mieloide crônica (LMC) contém um gene anormal denominado BCR-ABL. O exame de PCR pode detectar este gene em quantidades muito pequenas no sangue ou na medula óssea. Em pessoas com alterações no sangue e medula óssea que se parecem com as observadas na LMC, encontrar o gene confirma o diagnóstico. Além disso, o achado do gene e seu valor podem ser medidos e usados para guiar o tratamento.
Beta-2-Microglobulina (B2M) - Os níveis sanguíneos do B2M estão elevados no mieloma múltiplo, leucemia linfóide crônica e alguns linfomas, incluindo Macroglobulinemia de Waldenström. Esses níveis também podem estar elevados em outras condições, como em doenças renais e a hepatite. O B2M é útil no prognóstico a longo prazo em alguns desses tipos de câncer. O B2M também é verificado durante o tratamento do mieloma múltiplo e da Macroglobulinemia de Waldenström para avaliar a resposta terapêutica.
BRAF - Mutações no gene BRAF podem ser encontradas no melanoma, no câncer de tireoide e no câncer colorretal. Cerca da metade dos melanomas têm uma mutação BRAF, na maioria das vezes o chamado BRAF V600. Esta mutação faz com que o gene produza uma proteína BRAF alterada, que sinaliza as células de melanoma para crescerem e se dividirem. Esta mutação pode ser estudada no tecido tumoral.
CA 15-3 - O marcador tumoral CA 15-3 é usado principalmente em pacientes com câncer de mama. Níveis sanguíneos elevados são encontrados em cerca de 10% dos pacientes com doença inicial e em cerca de 70% dos pacientes com doença avançada.
O valor normal é geralmente inferior a 30 U/ml, dependendo do laboratório. Mas, valores da ordem de 100 U/mL podem ser observados em mulheres que não têm câncer. Níveis deste marcador também podem estar elevados em outros tipos de câncer, como o de pulmão, cólon, pâncreas e ovário.
CA 19-9 - O marcador tumoral CA 19-9 foi desenvolvido para a detecção do câncer colorretal, mas é mais frequentemente usado em pacientes com câncer de pâncreas. Na doença inicial, o nível pode ser normal, por isso não é um bom marcador para triagem. Ainda assim, é o melhor marcador tumoral para acompanhamento de pacientes com câncer de pâncreas.
O CA 19-9 pode estar aumentado em outros tipos de câncer do trato digestivo, como no câncer de estômago e de vias biliares, e, em algumas condições benignas, como doenças da tireoide, artrite reumatoide, doença inflamatória intestinal e pancreatite.
CA 27-29 - O CA 27-29 é outro marcador que pode ser utilizado para o acompanhamento de pacientes com câncer de mama, durante ou após o tratamento. Embora seja um exame mais moderno que o CA 15-3, não é superior na detecção da doença inicial ou avançada. E não se encontra aumentado em todas as pacientes com câncer de mama.Os valores normais geralmente são inferiores a 40 U/ml, dependendo do laboratório. Este marcador pode estar aumentado em outros tipos de câncer, como câncer do cólon, estômago, rim, pulmão, ovário, pâncreas, útero e fígado. Ele também pode estar elevado em algumas condições benignas, por exemplo, em mulheres durante o primeiro trimestre de gravidez e em pessoas com endometriose, cistos ovarianos, doença benigna da mama, cálculos renais e doenças hepáticas.
CA 125 - CA 125 é o marcador tumoral padrão usado para acompanhar as mulheres durante ou após o tratamento do câncer epitelial de ovário. Os níveis sanguíneos normais são normalmente inferiores a 35 U/ml. Mais de 90% das mulheres com câncer de ovário avançado apresentam altos níveis de CA 125. Os níveis desse marcador também podem ser elevados em homens e mulheres com câncer de pulmão, pâncreas, mama, fígado e cólon, e em pessoas que já tiveram câncer.
Calcitonina - A calcitonina é um hormônio produzido pelas células parafoliculares C da glândula tireoide, que normalmente ajuda a regular os níveis de cálcio no sangue. Os valores de calcitonina normais devem estar abaixo 5 a 12 pg/mL. No carcinoma medular da tireoide (MTC), um tipo raro de câncer que começa nas células parafoliculares C, os níveis sanguíneos deste hormônio são frequentemente superiores a 100 pg/ml.
Antígeno Carcinoembrionário (CEA) - O CEA não é usado para diagnosticar ou detectar o câncer de intestino, mas é o marcador de tumor preferido para ajudar a prever o prognóstico em pacientes com câncer colorretal.
Cromogranina A - A cromogranina A (CgA) é produzida por tumores neuroendócrinos, que incluem tumores carcinoides, neuroblastoma e câncer de pulmão de pequenas células. Os valores de CgA estão muitas vezes aumentados em pacientes com essas doenças. É, provavelmente, o marcador tumoral mais sensível para os tumores carcinoides. Está alterado em 1 de cada 3 pacientes com doença localizada e em 2 de cada 3 pacientes com doença metastática. 
Receptor do Fator de Crescimento Epidérmico (EGFR) - Esta proteína, também conhecida como HER1, é um receptor que ajuda no crescimento celular. O EGFR pode ser utilizado para guiar o tratamento e prever os resultados do câncer de pulmão de não pequenas células, câncer de cabeça e pescoço, câncer colorretal, câncer do pâncreas ou do câncer de mama. 
HE-4 - Alguns tipos de câncer de ovário manifestam o gene HE-4, produzindo quantidades maiores da proteína HE-4. Os níveis dessa proteína são medidos no sangue e utilizados da mesma forma que o CA-125 para orientar o tratamento. Este exame é mais frequentemente usado em pacientes com níveis normais de CA 125. Os valores de HE-4 podem também aumentar em algumas condições benignas, bem como com alguns outros tipos de câncer, por isso não é usado como teste de triagem.
HER2 (HER2/neu, erbB-2 ou EGFR2) - HER2 é uma proteína que induz algumas células cancerígenas a crescer. Ela está presente em quantidade maior do que o normal na superfície de células cancerígenas em 1 em cada 5 pacientes com câncer de mama. Níveis superiores aos normais também podem ser encontrados no câncer de estômago e esôfago. Os tumores HER2-positivos tendem a crescer e se espalharem mais rapidamente do que outros tipos de câncer. Todos os cânceres de mama diagnosticados e cânceres avançados do estômago devem ser investigados para HER2. Os tumores HER2-positivos responderem a medicamentos que agem contra o receptor HER2.
Receptores Hormonais - As amostras de tumores de mama - não amostras de sangue - de todos os pacientes com câncer de mama (mulheres e homens) são investigadas para receptores de estrogênio e progesterona. Os cânceres de mama que contêm receptores de estrogênio são denominados ER-positivo, e os com receptores de progesterona são PR-positivo. Tumores com esses receptores hormonais positivos tendem a crescer mais lentamente e podem ter um melhor prognóstico.
Alguns tumores ginecológicos, como os cânceres de endométrio e sarcomas do estroma endometrial, também são investigados para os receptores hormonais.
Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG) - Os níveis de HCG ou beta-HCG ou β-HCG no sangue estão aumentados em pacientes com alguns tipos de câncer de testículo e ovário (tumores de células germinativas) e doença trofoblástica gestacional, principalmente coriocarcinoma. Eles também estão aumentados em alguns pacientes com tumores de células germinativas do mediastino. Os níveis de HCG podem ser usados no diagnóstico, para monitorar a resposta ao tratamento e para detectar precocemente uma recidiva.
É difícil definir o valor normal HCG porque existem diferentes maneiras de avaliar este marcador e cada um tem o seu próprio parâmetro.
Imunoglobulinas - As imunoglobulinas não são marcadores tumorais clássicos, são anticorpos, constituídos de proteína, normalmente produzidas por células do sistema imunológico para ajudar a combater infecções. Existem muitos tipos de imunoglobulinas, incluindo IgA, IgG, IgD e IgM. Os cânceres da medula óssea, como mieloma múltiplo e Macroglobulinemia de Waldenström, mostram aumento de um tipo de imunoglobulina no sangue. Um valor aumentado de imunoglobulinas pode ser um sinal de uma dessas doenças. Isto pode ser verificado no exame eletroforese de proteínas. No entanto, o diagnóstico do mieloma múltiplo ou da Macroglobulinemia de Waldenström, deve ser confirmado por biópsia da medula óssea.
Os níveis da imunoglobulina também podem ser acompanhados ao longo do tempo para monitorar a resposta terapêutica.
Cadeias Leves Livres - As imunoglobulinas são compostas de cadeias de proteínas: duas cadeias longas cadeias (pesadas) e 2 cadeias curtas (leves). Às vezes, no mieloma múltiplo uma proteína M não pode ser encontrada, mas o nível da parte da cadeia leve no sangue está elevado. Este valor pode ser medido com o exame cadeias leves e pode ser usado para ajudar a orientar o tratamento.
KRAS - O cetuximabe e o panitumumabe são dois medicamentos que têm como alvo a proteína EGFR, e podem ser úteis no tratamento do câncer colorretal avançado. Mas esses medicamentos não atuam eficazmente no tratamento do câncer colorretal com mutações no gene KRAS. Por essa razão, os pacientes devem ser estudados para verificar se tem mutação nesse gene antes de iniciar o tratamento.
 Desidrogenase Lática (LDH) - O LDH é utilizado como marcador tumoral para o câncer de testículo e outros tumores de células germinativas. Não é tão útil como o AFP e o HCG para o diagnóstico, pois se eleva com muitas outras condições além do câncer, incluindo problemas no sangue e fígado. Ainda assim, os níveis aumentados de LDH não mostram um bom prognóstico de sobrevida. Os níveis de LDH, também são utilizados para monitorar a resposta ao tratamento e a detecção de uma recidiva. O LDH pode ser usado também em outros tipos de câncer, como linfoma, melanoma e neuroblastoma.
Enolase Neurônio Específa (NSE) - O NSE, assim como a cromogranina A, é um marcador de tumores neuroendócrinos, como o câncer de pulmão de pequenas células, neuroblastoma e tumor carcinoide.
É um marcador útil no acompanhamento de pacientes com esses tipos de câncer. Níveis elevados de NSE também podem ser encontrados no câncer medular da tireoide, melanoma e tumores endócrinos pancreáticos.
NMP22 - O NMP22 é uma proteína encontrada no núcleo das células. Os níveis de NMP22 estão frequentemente elevados na urina de pacientes com câncer de bexiga.
Antígeno Prostático Específico (PSA) - O PSA é um marcador tumoral para o câncer de próstata. O PSA é uma proteína produzida pelas células da glândula prostática, é encontrada apenas em homens. O nível de PSA no sangue pode estar elevado no câncer de próstata, mas também pode ser afetado por outras razões. Homens com hiperplasia prostática benigna, um crescimento benigno da próstata, frequentemente têm níveis mais elevados. O nível de PSA também tende a ser maior em homens mais velhos e aqueles com próstatas infeccionadas ou inflamadas. Ele também pode estar elevado um dia ou dois após a ejaculação. O PSAé importante no monitoramento da resposta terapêutica e no acompanhamento de homens com câncer de próstata. Nos homens tratados cirurgicamente com objetivo de cura, o PSA deve cair para um nível indetectável. O PSA também deve cair após o tratamento radioterápico. Um aumento no nível do PSA pode ser sinal de recidiva.
Fosfatase Ácida Prostática (PAP) - O PAP foi o primeiro marcador tumoral usado no câncer de próstata. Este marcador possui limitações, pois costuma se apresentar elevado apenas nos estágios mais avançados da doença, não sendo por isso, de muita utilidade nos estágios iniciais. Após o surgimento do PSA como marcador para o câncer de próstata, o PAP caiu em desuso.
S-100 - S-100 é uma proteína encontrada na maioria das células de melanoma. As amostras suspeitas de tecidos podem ser analisadas por este marcador para ajudar no diagnóstico.
Peptídeos Solúveis relacionados a Mesotelina (SMRP) - Este exame é muitas vezes usado em conjunto com exames de imagem para diagnosticar o mesotelioma. Também pode ser realizado para verificar uma recidiva após o tratamento.
Os pesquisadores estão avaliando se o SMRP pode ser usado como uma ferramenta de rastreamento em pessoas com alto risco para o mesotelioma. Tireoglobulina - A tireoglobulina é uma proteína produzida pela glândula tireoide. Os níveis sanguíneos normais dependem da idade e sexo da pessoa. Os níveis da tireoglobulina se apresentam elevados em muitas doenças da tireoide, incluindo algumas formas comuns de câncer da tireoide. Os níveis de tireoglobulina no sangue devem cair para níveis indetectáveis após o tratamento de um câncer da tireoide. Um aumento no nível da tireoglobulina após o tratamento pode significar uma recidiva. O sistema imunológico de algumas pessoas produzem anticorpos contra a tireoglobulina, que podem afetar os resultados deste exame. Devido a isso, os níveis de anticorpos antitiroglobulina são frequentemente investigados simultaneamente.
4-DEFINA DISTURBIOS DO EQUILIBRIO ÁCIDOS-BASICOS E QUAIS ORGÃOS ESTÃO ENVOLVIDOS¿ ver ATA
5-O QUE SÃO AS DISLIPIDEMIAS¿ E QUAIS OS EXAMES QUE SÃO UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DO PERFIL LIPIDICO¿
Denomina-se dislipidemia um distúrbio caracterizado pela presença excessiva ou anormal de colesterol e triglicérides no sangue. Esta anormalidade é causada em muitos casos devido a hábitos alimentares incorretos, dos quais estão inclusos o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadase trans, como também ao estilo de vida sedentário. No entanto, a dislipidemia pode ser ocasionada devido a fatores genéticos, pela ingestão de certos medicamentos e também desenvolvida por outras doenças, como nos casos de obesidade, diabetes, hipotireoidismo, doenças das vias biliares e insuficiência renal. No sangue de indivíduos normais é comum a presença de colesterol e triglicérides, que podem ser oriundos da alimentação ou de fontes endógenas (produzidos dentro do corpo). Cada um deles desempenha papel essencial para o bom funcionamento de todo o organismo humano. O colesterol tem papel fundamental na construção de membranas celulares, hormônios esteróides (estrógeno, progesterona, testosterona, cortisol e aldosterona) e ácidos biliares. Quando chega ao fígado o colesterol que é convertido em bile, solubiliza gorduras no trato digestivo, ajuda na absorção intestinal de moléculas de gordura, e absorve as vitaminas solúveis em gordura (Vitamina A, D, E, K).
Já os triglicérides são um tipo de gordura que o organismo utiliza para armazenar energia. As calorias ingeridas em uma refeição quando não são utilizadas imediatamente pelos tecidos, são convertidas em triglicérides e transportadas para as células adiposas para serem armazenadas. Assim, toda vez que o corpo humano precisa de energia, os hormônios libertam os triglicérides do tecido adiposo para que eles possam satisfazer as necessidades do corpo.
Porém, quando existe um excesso de colesterol e triglicérides na concentração do sangue circulante (dislipidemia), várias complicações de longo prazo podem ocorrer, como o aparecimento da aterosclerose, que é uma doença caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura (ateromas) na parede das artérias e que infelizmente é umas das principais causas de morte no Brasil.
Como a dislipidemia é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas, é muito importante realizar exames para medir as dosagens de colesterol e triglicérides periodicamente, para detectar a presença ou não de dislipidemia.  O diagnóstico de dislipidemia é feito através da dosagem do colesterol total e suas frações
6-QUAL EXAME BIOQUIMICO PODEM DETERMINAR O ESTOQUE DE FERRO NO ORGANISMO¿
A ferritina é a principal proteína de armazenamento intracelular de ferro, mantendo-o em uma forma solúvel e não-tóxica. 
7-FALE SOBRE HIPER E HIPOTIREOIDISMO E QUAIS EXAMES SÃO NECESSÁRIOS PARA DIAGNOSTICO¿
O hipotireoidismo é um problema no qual a glândula da tireoide não produz hormônios suficientes para a necessidade do organismo. Ela é responsável pela produção de 2 hormônios: a triiodotironina (T3) e a tetraiodotironina (T4). Estes hormônios controlam como cada célula do corpo gasta energia – o chamado metabolismo.
A produção do T3 e T4 é regulada pelo hormônio TSH, que é produzido na glândula hipófise. O TSH age como se fosse um interruptor: quando faltam T3 e T4 no sangue, o TSH sobe (fica “ligado”) e com isso tenta normalizar os níveis destes hormônios. De forma inversa, quando T3 e T4 estão elevados no sangue o TSH fica “desligado” e seus níveis no sangue caem.
O hipotireoidismo acontece quando os níveis de T3 e T4 estão baixos. 
O hipertireoidismo é um problema no qual a glândula tireoide produz hormônios em excesso, o que impacta em diversas funções do organismo. Aqui a glândula é hiperativa, ou seja, trabalha em excesso.
Ela é o contrário do hipotireoidismo, em que a tireoide não produz hormônios suficientes para regulação do organismo. O hipertireoidismo ocorre quando a tireoide produz grandes quantidades desses hormônios em um período curto (agudo) ou longo (crônico) de tempo. 
Os exames necessários são: 
8-PARA O DIAGNOSTICO DE ANGINA E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, QUAL OU QUAIS MARCADORES DEVEM SER SOLICITADOS¿ E QUAL O QUE MAIS SE ELEVA NESSES CASOS¿
A doença isquêmica do coração representa uma das principais causas de óbito em homens e mulheres acima de trinta anos de idade. O diagnóstico é feito com base no quadro clínico, nas alterações eletrocardiográficas e na elevação dos marcadores bioquímicos de necrose. O diagnóstico baseado somente em critérios clínicos e eletrocardiográficos, pode ser difícil sendo necessária também realização de exames laboratoriais. A avaliação laboratorial baseia-se na determinação de macromoléculas intracelulares na circulação, especialmente proteínas e enzimas, que extravasam das células miocárdicas fatalmente lesadas através de uma membrana sarcolemal comprometida. As proteínas e enzimas mais utilizadas e mais específicas para no diagnóstico laboratorial são a mioglobina, troponinas I e CK-MB.
A principal conseqüência bioquímica inicial da isquemia do miocárdio consiste na cessação de glicólise aeróbica e consequentemente no estabelecimento da glicólise anaeróbica dentro de poucos segundos. Isso acarreta numa produção inadequada de fosfatos de alta energia (p. ex., creatina-fosfato e trifosfato de adenosina [ATP]) e ao acúmulo de ácido láctico, o que resulta na diminuição do pH celular e alterações metabólicas importantes. Sem energia para a manutenção da sua atividade metabólica normal e integridade da membrana celular a célula morre por necrose, liberando suas macromoléculas na circulação. As macromoléculas que são diagnosticadas em laboratório para o IAM são: Creatina-quinase (CK); Aspartatoaminotransferase (AST); Lactatodesidrogenase (LDH); Troponina T e Troponina I (TnT e TnI) e Mioglobina
9-O QUE SÃO AS ENZIMAS CK¿ E ONDE SÃO LOCALIZADAS¿ 
A Creatina Quinase (CK), Creatinofosfoquinase ou Creatina Fosfoquinase (CPK) é uma enzima presente em vários tecidos e tipos de célula. A CK catalisaa conversão da creatina e consome trifosfato de adenosina (ATP) para criar fosfocreatina (PCr) e difosfato de adenosina (ADP). Esta reação da enzima CK é reversível e, assim, o ATP pode ser gerado a partir de PCr e ADP.
Em tecidos e células que consomem ATP rapidamente (músculo esquelético, cérebro, fotorreceptores da retina, células ciliadasdo ouvido interno, espermatozóides e músculo liso) a fosfocreatina serve como um reservatório de energia para regeneração rápida in situ, bem como para transporte de energia intracelular pelo circuito PCr.[3] Isso torna essa enzima importante para esses tecidos.
Clinicamente, a Creatina quinase é usada em testes de sangue como um marcador do infarto do miocárdio, rabdomiólise, distrofia muscular, inflamações musculares autoimunes e falência renal aguda.
10-QUAL ENZIMA É PRODUZIDA NO 3º TRIMESTRE DE GRAVIDEZ E PODE SER USADA COMO DIAGNOSTICO DE DOENÇAS HEPATICAS E RAQUITISMO¿
Alanina Aminotransferase (ALT)
Aspartato Aminotransferase (AST)
Fosfatase Alcalina (ALP)
Gama – GT
Colinesterase (CHE)
 TGP / TGO
11-QUAL ENZIMA PODE SER UTILIZADA PARA DIAGNOSTICO DE ENFERMIDADES PANCREÁTICAS¿
Amilase (AMS)
Lipase (LPS)
QUAIS MARCADORES DA FUNÇÃO RENAL¿
Albumina é a proteína mais abundante no plasma, é sintetizada no fígado e contribui em 80% para osmolaridade do plasma sanguíneo, sendo também uma importante reserva protéica. Sua principal função é como transportador de substâncias (ácidos graxos livres, aminoácidos, metais, cálcio, hormônios e bilirrubina) através da corrente circulatória. 
Atua na regulação do pH sanguíneo, atuando como ânion. A concentração de albumina é afetada pelo funcionamento hepático, pela quantidade de proteínas presentes na dieta, pelo equilíbrio hidroeletrolítico e por perdas de proteínas em algumas doenças. A desidratação causa aumento da albumina plasmática enquanto dano hepático, déficit alimentar, síndrome de má absorção parasitismo e hemorragias causam redução nos níveis plasmáticos. Nas doenças renais, as lesões glomerulares e tubulares, causam aumento da filtração das proteínas plasmáticas e redução da reabsorção das mesmas, levando a hipoalbuminemia.
 A concentração de albumina sérica juntamente com a presença de proteínas na urina são indicadores de alteração na função renal. 
 A creatinina plasmática é derivada, praticamente na sua totalidade, do catabolismo da creatina presente no tecido muscular. 
A creatina é um metabólito utilizado para armazenar energia no músculo, na forma de fosfocreatina, e sua degradação para creatinina ocorre de maneira constante, ao redor de 2% do total de creatina diariamente.
A conversão de fosfocreatina em creatinina é uma reação não enzimática e irreversível, na qual participam as enzimas arginina: glicina amidinotransferase (AGAT), guanidinoacetato.

Continue navegando