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PROJETO INTEGRADOR - GRUPO DE APIAÍ


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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
ALDINEI PEREIRA DE MORAIS
CAROLINE NIZETE DE OLIVEIRA 
EVERTON SANTOS DE FRANÇA AZEVEDO
GILCELIA SIQUEIRA MONTEIRO MADUREIRA
MARIANA CONCEIÇÃO
THAIS MARY DE OLIVEIRA AMARAL
A IMPORTANCIA DAS AULAS DE INFORMATICA NO ENSINO INFANTIL PARA O DESENVOLVIMENTO DOS ALUNOS
APIAÍ - SP 2019
�
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
A IMPORTANCIA DAS AULAS DE INFORMATICA NO ENSINO INFANTIL PARA O DESENVOLVIMENTO DOS ALUNOS
Trabalho apresentado na disciplina de Projeto Integrador do Curso de Licenciatura de Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo - UNIVESP
Tutor: Professora Doutora Lucia Helena Sasseron
APIAÍ - SP 2019
MORAIS, Aldinei Pereira; OLIVEIRA, Caroline Nizete; AZEVEDO, Everton Santos de França; MADUREIRA, Gilcelia Siqueira Monteiro; CONCEIÇÃO, Mariana; Amaral, Thais Mary de Oliveira.�
Tema: A importância das aulas de informáticas no ensino infantil para o desenvolvimento dos alunos.
Relatório Técnico: (Licenciatura em Pedagogia) - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. 
Tutor: Professora Doutora Lucia Helena Sasseron
Pólo: Ribeira - SP, 2019.
RESUMO
Os objetivos da introdução dos computadores na vida das crianças é que esta tecnologia estimule suas mentes e potencialize seu desenvolvimento intelectual e cognitivo, paralelamente ao seu desenvolvimento psicossocial, uma vez que sua coordenação motora está se estabelecendo concomitantemente a seus gostos e relações sociais.
PALAVRAS-CHAVE: Comunicação; Inclusão; Experiência; Interação;
MORAIS, Aldinei Pereira; OLIVEIRA, Caroline Nizete; AZEVEDO, Everton Santos de França; MADUREIRA, Gilcelia Siqueira Monteiro; CONCEIÇÃO, Mariana; Amaral, Thais Mary de Oliveira.�
Tema: A importância das aulas de informáticas no ensino infantil para o desenvolvimento dos alunos.
Relatório Técnico: (Licenciatura em Pedagogia) - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. 
Tutor: Professora Doutora Lucia Helena Sasseron
Pólo: Ribeira - SP, 2019.
ABSTRACT
The goal of introducing computers into children's lives is for this technology to stimulate their minds and to potentiate their intellectual and cognitive development, in parallel with their psychosocial development, as their motor coordination is being established concomitantly with their tastes and social relationships.
KEY WORDS: Communication; Inclusion; Experience; Interaction
SUMÁRIO 
�
INTRODUÇÃO.	7
Problema e objetivos.	8
Justificativa.	9
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.	11
MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS.	16
ANÁLISES E DISCUSSÕES DE RESULTADOS.	21
Proposta Inicial de intervenção	22
CONSIDERAÇÕES FINAIS.	32
REFERÊNCIAS.	34
ANEXOS.	35
APÊNDICES.	36
�
INTRODUÇÃO
�
Um dos objetivos da introdução dos computadores na vida das crianças é que esta tecnologia estimule suas mentes e potencialize seu desenvolvimento intelectual, paralelamente ao seu desenvolvimento psicossocial, uma vez que sua coordenação motora está se estabelecendo concomitantemente a seus gostos e relações sociais. 
A proposta de utilizar os computadores no processo educativo desde as séries iniciais é de Papert, pois segundo sua proposta o computador iria “ampliar a escola”, revolucionar a educação e reformular a mente das crianças. Sua linguagem de programação, projetada especialmente para crianças, deveria provocar o estímulo para essa revolução. Influenciado pelo psicólogo e filósofo Jean Piaget, com quem estudou, Papert afirma ter combinado complexas teorias de desenvolvimento infantil de Piaget com seu próprio trabalho no campo da inteligência artificial. 
Essa fusão aparente levou à criação da linguagem Logo, que Papert esperava a sistematização do uso de computadores no aprendizado, iniciando-se na pré-escola ou até mesmo em anos anteriores. No sistema educacional brasileiro a implantação de computadores nas escolas é mais comum a partir do início do Ensino Fundamental, embora algumas instituições iniciem esse processo desde a Educação Infantil, o que, no entanto, não representa um número expressivo. Portanto, segundo a realidade brasileira, os primeiros contatos da criança com o computador em seu processo de aprendizado se darão, aproximadamente, a partir dos seis a sete anos de idade.
Segundo Erickson, a criança dessa faixa etária encontra-se na fase de latência na teoria freudiana, esta é a idade do domínio versus inferioridade, que vai dos seis aos doze anos. A principal realização deste estágio de aprendizagem das habilidades tanto na escola quanto fora dela. Em Piaget, este período corresponde à fase de centralização, onde a criança consegue perceber apenas um dos aspectos de um objeto ou acontecimento (estágio das operações concretas), ela não é capaz de relacionar a si mesma com os diferentes aspectos e dimensões de uma situação.
Para a inicialização da criança com o computador, é missão da escola atender a esse aprendiz, tornando significativo o seu aprendizado, enfatizando o “aprender” e não o “ensinar”, pois o conhecimento provoca mudanças e transformações.
Cabe ao educador tornar o computador uma parte do ambiente natural da criança, explorando todas as possibilidades que o computador lhes oferece, assim como afirmava Papert, trabalhando principalmente os softwares, em que grande parte da atenção está voltada, sendo eles: Logo, softwares educacionais, softwares de simulação e programação, softwares gráficos.
Para a aplicação dos softwares como ferramenta pedagógica, cabe ao educador considerar as competências intelectuais autônomas do ser - humano. Em Gardner, temos postuladas sete competências, ou inteligências múltipas, a saber, inteligência lingüística; inteligência lógico-matemática; inteligência corporal-cinestésica; inteligência musical; inteligência espacial; inteligência intrapessoal; inteligência interpessoal. Gardner ainda explora uma oitava inteligência e, embora existam outras, ainda se encontram em fases de pesquisa. Através da utilização do computador no processo educacional, diversas habilidades podem ser desenvolvidas simultaneamente, facilitando a formação de indivíduos polivalentes e multifuncionais, diferentemente.
Espera-se que sua utilização promova aulas mais criativas, motivadoras, dinâmicas e que envolvam os alunos para novas descobertas e aprendizagens, proporcionando aos mesmos autonomia, curiosidade, cooperação e socialização, principalmente quando da utilização da internet que possibilita diversos tipos de comunicação e interações entre as culturas de forma bastante enriquecedora.
Portanto, durante estes primeiros contatos, considerando o desenvolvimento intelectual e psicológico dessas crianças e o material pedagógico trabalhado durante este período, elas apresentam um comportamento de interesse e motivação, embora algumas se sentem apreensivas diante desse primeiro contato e de suas novas descobertas.
A tecnologia transformou e continua transformando o modo como vivemos e nos comunicamos. A cada momento, novos recursos surgem para facilitar a vida das pessoas.
No ambiente escolar, por exemplo, implantar tecnologia possibilita a criação de inúmeras formas de envolver, estimular os estudantes e explorar novas estratégias dentro da sala de aula.
Analisando a proposta deste projeto sobre a importância das aulas de informática no ensino infantil para o desenvolvimento dos alunos, observamos que a escola precisa estar atenta às necessidades do estudante de hoje, que interage com o conteúdo de forma mais participativa. Esse estudante quer interagir com os outros, criar e enfrentar sempre novos desafios.
O papel da escola é o de oferecer recursos para que os alunos possam viver o conhecimento de forma plena, e a tecnologia educacional pode ser uma grandealiada neste processo. 
Razões para implantar tecnologia na escola e ser referência quando o assunto é tecnologia educacional.
Aprender se torna interessante, pois equipada de acordo com as necessidades do mundo atual, a escola desafia, estimula e fala a mesma língua dos estudantes.
Tecnologias educacionais expandem a experiência de aprendizado, tornando o ensino mais dinâmico e interativo para os alunos.
A tecnologia pode ser uma grande aliada no desenvolvimento docente, ampliando e aprimorando as competências dos professores.
Desenvolve as habilidades do século XXI em que a escola estará preparada para formar cidadãos competentes para atuar na era da informação.
A escola que utiliza tecnologia na Educação é uma escola orientada para o futuro. O mundo multitelas já é uma realidade e precisamos aprender a lidar com isso. A tecnologia está transformando diversas áreas e a escola não pode ficar para trás.
O uso de tecnologia educacional expande horizontes e o aprendizado pode acontecer em qualquer hora, em qualquer lugar. O mundo cabe dentro da sala de aula.
Motiva e desafia os educadores. A tecnologia leva os educadores a atualizarem sua prática, com ganhos expressivos para a qualidade de suas aulas.
Com a implantação de ambientes e projetos de tecnologia na escola, a instituição fortalece os seus diferenciais competitivos e consolida uma imagem inovadora e de vanguarda frente a sua comunidade escolar.
Estimulando experiências mais ricas, dentro e fora da sala de aula, as tecnologias educacionais tornam-se aliados importantes na preparação dos alunos para o mercado de trabalho e também para a modernização do ensino.
Ao implantar a tecnologia, a escola reforça o seu papel de agente decisivo na transformação da sociedade e na construção de um país melhor, mais inovador, criativo e em constante avanço.
A implantação de tecnologia traz inúmeros ganhos para a escola, alunos, pais e professores. 
As vantagens de utilizar a tecnologia na sala de aula é que as ferramentas que a educação dispõe no momento atual permitem uma variedade de formas de usar a tecnologia no ambiente escolar. Isso dependerá da capacidade de investimento e da criatividade dos educadores.
Independentemente da forma com que essas soluções são utilizadas, as vantagens percebidas costumam ser as mesmas. 
A Melhora na interpretação das informações são observadas nas crianças de hoje em dia onde estão muito mais ativas. Isso se deve, também, pela quantidade de informação com que são bombardeadas diariamente. Ás vezes temos a impressão que os bebês já nascem sabendo utilizar as tecnologias.
Usar a tecnologia na sala de aula, a favor da aprendizagem aguça a percepção das crianças. Com um equipamento de realidade virtual, por exemplo, o encanto por determinada matéria pode ser amplificado e o aprendizado mais facilmente consolidado.
Podemos possibilitar a discussão dos temas das aulas com o uso de smartphone com acesso à internet na escola utilizando a favor da educação. A criação de fóruns para debate dos temas tratados em sala de aula estimula a troca de informações, permite a interação entre os envolvidos e fornece o aprendizado.
Os estudantes que têm a possibilidade de ensinar alunos mais novos acabam por reforçar ainda mais o seu próprio conhecimento com a troca de informações. Os equipamentos com acesso à rede mundial de computadores propiciam um debate mais rico, pois as informações compartilhadas pelos professores são facilmente validadas pelos alunos.
A utilização de ferramentas tecnológicas deixa a aula mais dinâmica e atraente. Por muitas vezes estarem acostumadas à utilização de aparatos tecnológicos desde a mais tenra idade, as crianças não se sentem tão estimuladas com aulas exclusivamente expositivas.
Quando estão diante a dispositivos tecnológicos, é como se uma mágica acontecesse e a atenção de todos eles costuma se voltar para o aprendizado. O foco no que realmente importa é uma vantagem considerável do uso da tecnologia na sala de aula.
Podemos ainda facilitar a organização das informações, quando um aluno conta com ferramentas tecnológicas como um computador ou tablet, fica mais fácil localizar suas anotações para os estudos.
O caderno pode ser destinado à prática da escrita, que é essencial e necessária. Usufruir dos benefícios, como ferramentas de buscas e compartilhamento de anotações, o avanço tecnológico nos possibilita na educação, reforçando o aprendizado e otimizando os estudos se torna indispensável.
Estimular o autodidatismo através da internet é surpreendente. Talvez, você já tenha buscado algum vídeo do tipo DIY (do it yourself, ou faça você mesmo) para aprender a fazer uma receita ou arrumar alguma coisa em casa. Da mesma forma, a web pode ser utilizada para o aprendizado das crianças.
As escolas podem utilizar a internet como uma fonte rica de informação constante na potencialização do ensino. Um exemplo disso é a apresentação de canais de vídeo ou perfis de personalidades do ensino, além de estimular a busca constante por informações.
A Redução da evasão escolar, quando a instituição de ensino oferece salas de aulas atrativas e conteúdos envolventes, respaldada em professores com qualidade reconhecida e uma estrutura adequada, fica fácil de imaginar porque a evasão escolar é reduzida.
Desenvolvendo o gosto pelo aprendizado nos alunos, certamente eles não terão preguiça para ir à escola ou se preparar para os trabalhos e provas, o que é grande vantagem ao usar a tecnologia em sala de aula.
Incluir os diferentes tipos de alunos faz da tecnologia é um fator com enorme capacidade de abrangência. É possível utilizá-la, por exemplo, na inclusão de alunos com necessidades especiais. As telas de computadores ou tablet são facilmente adaptadas para as crianças com alguma acuidade visual e os equipamentos chamados de periféricos, como o mouse, podem ter design especial para facilitar a educação de crianças com limitações motoras.
O uso da tecnologia na sala de aula é vantajoso para o aprendizado dos alunos e deve ser uma das características avaliadas para escolher a melhor escola para o seu filho. Afinal, ao mesmo tempo em que permite uma gama maior de formas de aprender, estimula as pessoas e auxilia na consolidação do aprendizado.
O maior empecilho para fazer uso dessa nova forma de ensinar é o despreparo físico da escola para receber recursos como: televisão conectada a notebook, data show, internet Wi-fi e uma sala de computação. Os mesmos acabam por requerer um investimento alto para a instituição de ensino.
Um segundo ponto a ser considerado é que o acesso a internet, sendo feito ou pelo celular do aluno ou computador da escola, pode vir a ser uma grande distração, se não for feita de forma organizada. Competir com as redes sociais é uma função desleal para o professor.
Por isso, nas aulas, o docente deve redobrar sua atenção e ver se o estudante está realmente utilizando o recurso da forma proposta ou apenas para entretenimento fora de hora. Uma solução é estipular um tempo livre para o aluno que cumprir a atividade planejada e que participe com suas idéias e opiniões. Dessa forma, o estudante recebe um estímulo positivo para interagir em sala.
Mas para que isso funcione da forma correta, o professor precisa ter conhecimento sobre a funcionalidade desses novos objetos de aprendizagem. Ou seja, a aula que pretendia guiar o aluno para assimilar o conteúdo, de forma a fazer uma reflexão crítica sobre ele, acaba tornando-se um momento de diversão fora de hora. 
Em resumo, os maiores desafios são:
Requerimento de maior atenção do professor;
Exigência de um planejamento de aula mais detalhado;
Falta de infraestrutura da instituição de ensino;
Distração dos alunos com os novos recursos;
Falta de entrosamento do professor com as novas tecnologias.
É inegável que a tecnologia na sala de aula faz parte do cotidiano dos professores e alunos. Ela é uma forma inovadora para despertar no estudanteum maior interesse pela matéria apresentada. Com o devido planejamento escolar, a missão de fazer a aula voltada para o aluno da nova geração torna-se mais fácil.
A revolução dos aparelhos tecnológicos já chegou, agora cabe ao professor adaptar-se a essa realidade, fazendo o melhor uso das ferramentas que possui. E, claro, sempre com foco no aprendizado e evolução constantes. 
1.1 Problema
O uso dos computadores na educação não pode mais ser questionado, porém não se deve adotá-lo como uma solução utópica para os problemas educacionais. Se a realidade atual mostra grandes transformações em todas as áreas da vida humana, os movimentos e as práticas educacionais não estão, e nem poderiam estar, alheios a esses fatos. "A educação faz parte desse tecido social e sua participação no contexto da sociedade é de grande relevância, não só pela formação dos cidadãos que atuam nesta sociedade, mas e principalmente, pelo potencial criativo que ao homem está destinado no seu próprio processo de desenvolvimento." GRINSPUN (1999). [1]
Trabalhar com a educação é uma experiência que proporciona um aprendizado da transformação de informações em conhecimento, e este conhecimento em sabedoria. É isto que dá ao ser humano o poder de saber optar refletindo e até gerenciando autonomamente suas opções; para isso a inteligência possibilita condições de transferir os conhecimentos de uma área para outra, fazendo assim, a inter-relação dos conhecimentos já estruturados.
Reforça-se a constatação de que a escola não pode excluir-se dessa realidade. Os alunos precisam sentir que seus professores são atuais e atuantes. As metodologias aplicadas pelos educadores devem corresponder às realidades vividas pelos alunos no seu dia-a-dia e, mais do que nunca, essas tecnologias disponíveis devem ter sua função educativa, participando da construção do conhecimento, principalmente em se tratando de alunos de escolas públicas. Dentro desta perspectiva há questões sobre como preparar o professor para atuar nessa nova realidade.
2. Objetivos
2.1 Objetivo Geral
Identificar e descrever os fatores motivações do corpo docente e discentes e gestores quanto ao uso de novas tecnologias ( computadores e outros). No processo de construção do conhecimento.
2.2 Objetivos Específicos
- Discutir as possibilidades das Tecnologias de Informação e Comunicação como estratégia inovadora e suas contribuições para as soluções de problemas que afetam a Educação, buscando soluções que contribuam para o pleno desenvolvimento da educação infantil na escola da cidade de Apiaí;
- Explorar práticas pedagógicas em diversas disciplinas  com o auxílio de ambientes computacionais;
- Discutir com os gestores, coordenadores, professores e alunos como implementar alternativas de utilização dos recursos computacionais pode contribuir na melhoria da prática docente e discente. 
Justificativa
O interesse pelo tema deste projeto tem suas origens na necessidade de mudanças da prática pedagógica, principalmente no que se refere aos novos papéis que o professor deverá desempenhar, nos novos modos de formação que possam prepará-lo para o uso pedagógico do computador, bem como em sua atitude frente ao conhecimento e à aprendizagem.
As mudanças provocadas com o advento da tecnologia trazem a tona questionamentos em relação à postura de qualquer profissional e, sobretudo, do profissional da educação infantil diante do seu compromisso frente a seus aprendizes e da sociedade a qual ele pertence, onde não basta conhecer, mas necessita-se diversificar a forma de trabalho e as propostas pedagógicas, que hoje têm ligação direta com o processo tecnológico emergente.
Levantam diversos questionamentos de como proceder, como encaminhar, que metodologias devem ser utilizadas, qual é o principal objetivo a ser atingido nesse processo do uso das Tecnologias de Informação e Comunicações (TICs), são constantes no cotidiano de qualquer profissional e preocupa o docente, pois esta tecnologia ainda é recente no universo escolar, trazendo uma constante, que são os encaminhamentos para seu uso em todas as áreas do conhecimento, principalmente com alunos da rede pública seja ela municipal ou estadual.
Conforme nossas pesquisas realizadas na Escola do Bairro Caximba, aqui na cidade de Apiaí – SP observou-se que a escola possuía uma sala de informática quando essa pertencia ao estado, devido a municipalização da educação infantil esta sala de informática foi desativada e os professores não possuem outro tipo de tecnologia para realizar atividades diversificada, como a informática para trabalhar os conteúdos em sala de aula.
Um coletivo de inexperiência com o uso do computador agregado a falta de conhecimento do professor em utilizar e criar atividades diversificadas com o instrumental que ora esta indisponível tem levado a uma preocupação em buscar ativar caminhos e metodologias que modifique a realidade da escola e deste profissional.
A falta de preparo e informação do professor em relação aos recursos tecnológicos  contribuem para que a informática educacional se torne um processo frustrante e pouco utilizado no processo educacional, ou seja, algumas escolas possuem em seu quadro docente profissional desatualizado, sem preparo e sem interesse mesmo de se qualificar ou se adaptar a novas ferramentas tecnológicas.
Por todos esses motivos acreditamos que nossa pesquisa ainda se justifica, pois a mesma tem a intenção de dar uma alerta a esse  tipo de docente, que insiste em usar métodos  pedagógicos ultrapassados, em suas  atividades profissionais.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A influência da informática no desenvolvimento infantil. 
• A inserção da informática na educação infantil estimula a mente e a capacidade intelectual das crianças despertando nelas uma curiosidade que geralmente em uma sala comum não desperta, a aula também não e só uma brincadeira,tem atividades direcionadas pelo educador afim de se trabalhar determinados temas ou fazer uma atividade diferenciada. 
• Não há como não reconhecer a importância da informática já que estamos vivendo em um mundo tecnológico e mais que nunca ela é necessária para o futuro profissional da sociedade. Os que temos que fazer é preparar nossas crianças para o mundo alem da sala de aula, mundo este, que esta cada vez mais digital. Excluir a informática da escola é esquecer a importância da inovação no ensino. O professor tem que ter consciência da importância das ferramentas tecnológicas em sala de aula, e promover um ensino diferente e inovador para seus alunos. A informática não será a solução mágica para Educação, mas é um instrumento pedagógico útil para enriquecer e melhorar o aprendizado principalmente na Educação infantil. .As crianças crescem familiarizadas com as tecnologias como computadores, internet, vídeo, jogos, tabletes e celulares, usando para brincar, aprender e comunicar. As linguagem Digital faz parte da vida deste nativos digitais. Também é bom ressaltar a importância de separar o espaço profissional do espaço pessoal que tem nas redes sociais.
Referencias.bibliográficas hhttps:peddigital.wordepress.com. 
• Inclusão digital, outro beneficio que o ensino da informática educativa proporciona e a inclusão digital, disponibilizando não apenas acesso as novas tecnologias para os alunos.e os profissionais da escola, mais também desempenhando um papel muito importante que o leva o conhecimento do ensino da informática para toda a comunidade, o grande objetivo principal da inclusão digital é disponibilizar o acesso para toda a sociedade.
Referencias. Kenski.v m.educaçao e tecnologias: o novo ritmo. Da informaçao 8 ed.campinas sp.papirus,2012..
A informática como ferramenta educacional
Nosso objetivo em introduzir os computadores no cotidiano das crianças, é que essa tecnologia incentive a mente e o aprendizado, potencializando assim o seu avanço intelectual, simultaneamente ao seu desenvolvimento psicossocial, considerando que suacoordenação motora está se estabelecendo em conjunto com seus gostos e relações sociais.
Segundo Papert, a idéia da utilização de computadores no processo educacional desde as séries iniciais poderia ampliar a escola, inovar a educação e transformar a mente das crianças. Essa linguagem de programação, elaborada especialmente para as crianças deveria provocar um estímulo para essa revolução.
Com influências do psicólogo e filósofo Jean Piaget, com quem Papert estudou, ele afirma ter estabelecido complexas teorias de desenvolvimento infantil de Piaget com o seu próprio trabalho de inteligência artificial.
Essa junção aparente levou a criação da linguagem LOGO, que Papert esperava a sistematização do uso de computadores no aprendizado, tendo início na pré-escola ou até mesmo em anos anteriores.
No sistema educacional brasileiro a inserção de computadores nas escolas é mais comum a partir do início do ensino fundamental, no entanto algumas instituições iniciam esse processo desde a educação infantil, embora, isso não seja um número expressivo. Portanto, no Brasil os primeiros contatos da criança com o computador em seu processo de aprendizado se dá aproximadamente, a partir dos 6 aos 7 anos de idade.
Segundo Erickson, as crianças dessa faixa etária estão na fase de latência na teoria freudiana, essa é a idade do domínio X inferioridade, que vai dos 6 aos 12 anos. A efetuação deste estágio de aprendizagem das habilidades tanto na escola quanto fora dela é primordial.
Para Piaget, este período diz respeito a fase de concentração, onde a criança consegue perceber apenas um dos pontos de um objeto ou episódio (estágio das operações concretas), a criança não tem a capacidade de associar a si mesma com os diferentes aspectos e proporções de uma situação.
A escola tem a missão de atender a esse aprendiz, tornando significativo o seu aprendizado, reforçando o “aprender” e não o “ensinar”, para a inicialização da criança com o computador, pois o conhecimento gera mudanças e transformações.
Papert afirmava que, é papel do educador tornar o computador uma parte do ambiente natural das crianças, explorando todas as possibilidades que o computador pode proporcionar, trabalhando principalmente os softwares, onde está a maior parte da atenção, sendo eles: Logo, softwares educacionais, softwares de simulação e programação, softwares gráficos.
Cabe ao educador considerar as competências intelectuais autônomas do ser humano para a aplicação dossoftwares como ferramenta pedagógica.
Segundo Gardner, temos postuladas sete competências, ou inteligências múltiplas, são elas:
Inteligência linguística; 2) Inteligência lógica - matemática; 3) Inteligência corporal– cinestésica; 4) Inteligência musical; 5) Inteligência espacial; 6) Inteligência intrapessoal; 7) Inteligência interpessoal.
Gardner também explora uma oitava inteligência e, embora existam outras, ainda estão em fase de pesquisa.
Através do uso do computador no processo educacional, muitas habilidades podem ser desenvolvidas conjuntamente, tornando assim mais fácil a formação de indivíduos polivalentes e multifuncionais, diferentemente.
Com a sua utilização espera-se por aulas mais criativas, motivadoras, dinâmicas e que promovam o envolvimento dos alunos para novas descobertas e aprendizagens, garantindo aos mesmos curiosidade, autonomia, socialização e cooperação, principalmente quando utilizada a internet que possibilita vários tipos de interações e comunicação entre as culturas de forma muito enriquecedora.
Por conseguinte, durante estes primeiros contatos, levando em conta o psicológico e o desenvolvimento intelectual das crianças e o material pedagógico trabalhado durante este período, elas apresentam um comportamento de motivação e interesse, embora algumas delas possam se sentir apreensivas diante desse primeiro contato e de suas novas descobertas.
REFERÊNCIAS
PAPERT, Seymour. Logo: Computadores e educação. São Paulo: Brasiliense, 1988.
PIAGET, Jean. Aprendizagem e conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1979.
ERICKSON, Erick. Infância e sociedade. Rio de Janeiro, Zahar, 1976.
GARDNER, Howard. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO 
O aumento das tecnologias da informação e comunicação permitem novas experiência e se conhecer no âmbito pessoal, profissional bem como na meio educacional. O uso destas tecnologias tem impactado tanto de forma negativa quanto positiva quanto ao seu uso quando refletivo sobre as facilidades que estes recursos proporcionam para nosso uso no cotidiano como o smartphone, acesso a informação, pagamentos online, estudos e nas mais diversas possibilidades. Porém, estas mesmas tecnologias que conectam as pessoas em dispositivos e meios podem, de uma forma, ao se virtualizar as relações, estes usuários, sejam capazes privilegiar um contato através da tecnologia ao invés de ter relações em que o contato pessoal sejam uma possibilidade de humanização das relações.
Até mesmo na área educacional, seu uso tem se dado de forma controversa. Teremos pesquisadores que serão críticos a seu uso e proposta de transformação. Neste trabalho, adotaremos a linha dos estudos que apontam que esta é uma forma possível e acreditamos que acompanhar o crescimento destas ações no aqui e agora, bem como seguir discutindo o que se tem produzido na área de tecnologias educacionais.
A incorporação das TIC na educação não transforma nem melhora automaticamente os processos educacionais, mas, em compensação, realmente modifica substancialmente o contexto no qual estes processos ocorrem e asrelações entre seus atores e as tarefas e conteúdos de aprendizagem, abrindo, assim, o caminho para uma eventual transformação profunda desses processos, que ocorrerá, ou não, e que representará, ou não, uma melhora efetiva, sempre em função dos usos concretos que se dê à tecnologia. (COLL; MONEREO, 2010, p.11).
Ficando assim, entendemos que devemos seguir esta trajetória sobre o uso das tecnologias de informação, refletindo, analisando e buscando lugares em que estes recursos consigam desenvolver o sistema de ensino-aprendizagem dos estudantes.
O uso das tecnologias na educação se faz diante de novas formas de gestão da sociedade. Sentimos uma passagem de uma sociedade industrial para uma sociedade do conhecimento. A aplicação destas tecnologias no contexto educacional, tem buscado auxiliar o uso destes recursos no dia a dias das pessoas, em especial no uso destes dispositivos pelas crianças e quando o trazem estas tecnologias para as escolas e tencionam discussões como esta que estamos discorrendo sobre.
Segundo Moran (2016) o uso das Tics nas escolas passa por três etapas:
As tecnologias digitais facilitam a pesquisa, a comunicação e a divulgação em rede. A gestão das tecnologias pelas escolas passa por três etapas, até o momento. Na primeira, as tecnologias são utilizadas para melhorar o que já se vinha fazendo, como o desempenho, a gestão, para automatizar processos e diminuir custos. Na segunda etapa, a escola insere parcialmente as tecnologias no projeto educacional. Cria uma página na Internet ou Portal com algumas ferramentas de pesquisa e comunicação, divulga textos e endereços interessantes, desenvolve alguns projetos, há atividades no laboratório de informática, introduz aos poucos as tecnologias móveis, mas mantém intocados estrutura de aulas, disciplinas e horários. Na terceira, com o amadurecimento da sua implantação e o avanço da integração das tecnologias móveis, as escolas e as universidades repensam o seu projeto pedagógico, o seu plano estratégico e introduzem mudanças metodológicas e curriculares significativas como a flexibilização parcial do currículo, com atividades a distância combinadas as presenciais. (MORAN, 2016,s/d)
A partir da perspectiva de Moran, destacamos aqui que estes movimentos não são lineares, rígidos ou pré-estabelecidos. A partir da experiênciade cada instituição educacional, estes processos vão seguindo fluxo em redes em que o principal agentetransformador destas mudanças seja um professor com ideias inovadoras e uma atitude de aceitação de se trabalhar com as tecnologias educacionais no contextoescolar.
PAULO FREIRE, AS TECNOLOGIAS E SEU USO
Freire foi um teórico para além do sua época. Sua grande produção científica auxiliou e ainda se faz presente. Suas “pedagogias” fazem partes da formação inicial de nossos educadores bem como seu material se faz presente nos mestrados e doutorados no Brasil. 
Paulo Freire (1921-1997) é considerado um dos principais pensadores da educação no Brasil e seu reconhecimento se estende para outros diversos países como Bélgica,Chile, Itália e Estados Unidos pela grandiosa e amplitude de seus estudo
Através da Lei nº 12.612, de 13 de abril de 2012 em seu artigo 1º designou Paulo Freire como Patrono da Educação Brasileira referente ao seu trabalho e importância de seus ensinamentos para nós, professores, educadores e admiradores. Um patrono é aquele que defende uma causa, ideia, protetor. É uma pessoa escolhida atraves de seu trabalho e por ser uma referência em sua área de atuação.
Apesar de Freire ser um pensador para além do seu era e nascido no início do século XX, como pesquisador trouxe críticas em relação a o uso das técnicas de forma esvaziada, sobre as mídias, TV, PCs, projetores, e outros equipamentos técnicos/tecnológicos que já havia em sua época, iniciou-se o uso destes materiais nas escolas, o que colocou Freire em modo de alerta e nos remeteu a seguinte questão: Para Quê e Para Quem servem estes instrumentais sendo utilizados na escola
Sobre o uso das tecnologias Freire e Valente (2001, p. 31):
[...] Informática na Educação significa a integração do computador no processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de educação. A informática na Educação de que estamos tratando enfatiza o fato de o professor da disciplina curricular ter conhecimentos dos potenciais educacionais do computador e ser capaz de alternar, adequadamente, atividades não informatizadas de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador. No entanto, a atividade de uso do computador pode ser feita tanto para continuar transmitindo a informação para o aluno e, portanto, para reforçar o processo instrucionista de ensino, quanto para criar condições para o aluno construir seu conhecimento em ambientes de aprendizagem que incorporem o uso do computador.
Freire e Valente (2001) mostram acerca da necessidade de uso da informática educativa a partir de uma proposta libertadora a partir do educador. É dele o poder de modificar a técnica e o instrumental em fluxo de aprendizado do aluno O que tratamos aqui, é justamente o ponto que buscamos neste trabalho, sobre se obter práticas de educação com o computador e que estas práticas permitam o aluno um aprofundamento sobre o tema apresentado. A expectativa é de uma ação do educador é desenvolver os caminhos de uma atividade didática para o estudante e este, aproprie-se da tecnologia e seja capaz de refletir sobre seu aprendizado e para além dele quando usando o computador. 
Inclusive neste pensamento, nosso pensamento é que estes recursos sejam fundamentais na formação do conhecimento e também possam incrementar o atividade educacional 
O uso das TICs no ambiente escolar como formas de mediação pode contribuir para melhorar a aprendizagem devido a versatilidade de linguagens envolvidas. Elas podem ser usadas para integrar vários conteúdos, ensinando, revisando, corrigindo e reforçando conhecimentos, usando diferentes tipos de representações que são trabalhadas por diferentes estilos de aprendizagem e diferentes talentos. Isso porque revestem os processos educativos com movimentos, cores, sons,emoções, relacionamentos com pessoas e dados concretos, além de permitirem que a aprendizagem se constitua por meio de outras abordagens. (CORTELAZZO, 1996, p.57).
Dessa forma saímos do metodo tradicional quadro negro com giz. Quando nos posicionamos sobre a potencialidade de uso das tecnologias da educação não nos colocamos de forma ingênua ou sobre o calor da emoção da pura adoção destas ferramentas no contexto escolar. Nossa posição é que a tecnologia demonstra possibilidades novas nos saberes-fazeres do professor quando a capacidade incrementar suas aulas com o uso do computador, músicas, slides, projetores, aplicativos e demais soluções que concedem melhor compreensão aos alunos referentes aos conceitos expostos pelo professor.
De acordo com Breede (1987), para Freire o uso do computador na educação deve acontecer em situações em que seu uso seja problematizadora e de forma em que sua utilização seja permita descobertas e críticas ao ordenamento de instruções programadas:
Em primeiro lugar será preciso captar pelo menos o vislumbre da realidade social como totalidade, tendo o uso problemático dos computadores em educação como objeto especial. Na área da educação, a pedagogia de Freire é descrita como um trabalho libertador e problematizador. Representa uma correlação horizontal onde educadores e educandos são igualmente autorizados a fazerem perguntas e darem respostas. O traço característico desse método repousa no diálogo que representa um grande desafio inerente à própria forma de programação dos computadores. (BREEDE, 1987,s/n)
Neste ponto, concordamos com Breede acerca de sua afirmativa quanto a potência sobre o uso do computador na educação sem, entretanto, nos esquecer de queadialogicidade e autenticidade dita por Freire deve se fazer presente nestes usos e práticas educacionais.
Nesse sentido, “que isto fique claro: a sucessão da oralidade, da escrita e da informática como modos fundamentais de gestão social da educação não se dá por simples mudança, mas antes por complexificação e deslocamento de centros de gravidade. (LÉVY, 2010, p.10). Esta mudança elencada por Lévy, que nos faz pensar sobre o que e quais seriam estes deslocamentos que nós, professores sejamos movidos para novas possibilidades de aprender e ensinar. E sobre a complexificação, eis aí, um entre lugar que que deveremos explorar e nos colocar como sujeitos aprendentes para questionar nossas práticas, desvelando novos caminhos e possiblidades para desenvolver outros caminhos possíveis ao ensinar para osalunos.
O computador (hardware), o software (programas ou aplicativos), o educador e os estudantes funcionarão através de uma polaridade de ensino e troca de conhecimento para a formação na sociedade. Através dos computadores, o educador poderá preparar atividades para o ensino dos alunos, seja por meio de de jogos educacionais, em atividades transdisciplinares com diversos graus de dificuldades ocasionando o aluno a construir novos conhecimentos, adaptar-se ao uso tecnológico e que estes métodos são recursos para se alcançar o aprendizado.
O estudante precisa de alguem que seja o mediador para essa tarefa, que sozinho esse saber não acontece. Não é só deixar o aluno na frente do computador, é fundamental uma comunicação recíproca do professor e aluno nesse processo de formação do conhecimento. As tecnologias serão sempre meio e nunca fim. A função de um professor no processo de ensino-aprendizado é vital na formação dos alunos. Ele é o mediador do aprendizado e a quem caberá pensar em estratégicas e técnicas de aprendizado. 
Paulo Freire, em suas escritas e experiências, nos coloca em ligação com o que hoje, se debate sobre a valorização da técnica quanto a essência do homem de ser. Sobre isto “o que me parece essencial para nós, hoje, físicos oumecânicos, pedagogos ou marceneiros,pedreiros ou biólogos é a aceitação de uma posição crítica, vigilante, indagadora, em face da tecnologia. Nem, de um lado, demonologizá-la, nem, de outro, divinizá-la. (FREIRE, 1992, p. 133). Neste ponto, Freire se posiciona quanto a questão que nos perguntamos no início deste trabalho. Para que, para quem e com quais propósitos utilizamosestas tecnologias? Se seu uso for para o bem do homem e da sociedade, podemos afirmar que seu uso seja transformador e potência nas relações de aprendizado. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed 2001.
BREEDE, Werner E.. PAULO FREIRE E OS COMPUTADORES. 1987. Disponível
em:<http://www.paulofreire.ufpb.br/paulofreire/Files/revista/Paulo_Freire_e_os_compu tadores.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2016.
COLL, C.; MONEREO, C. Educação e Aprendizagem no século XXI, Novas ferramentas, novos cenários, novas finalidades. In: COLL, C.; MONEREO, C. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010.
COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL (São Paulo). Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas brasileiras : TIC educação 2015. 2016. Disponível em:
<http://cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Edu_2015_LIVRO_ELETRONICO.pdf>. Acesso em: 13 nov.2016.
CORTELAZZO, I. B. C. Redes de comunicação e educação escolar: a atuação de professores em comunicações Telemáticas. 1996. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação, USP, SãoPaulo.
FREIRE, F. M. P. & VALENTE, J. A. (orgs.) Aprendendo para a vida: os computadores na sala de aula. São Paulo: Cortez, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: Editora Unesp, 2001
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992, 245 p.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2010.
MORAN, José Manuel. Integrar as tecnologias de forma inovadora. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/educacao_inovadora/utilizar.pdf.
Acesso em: 13 nov. 2016.
MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS
Descreva de forma sucinta o tipo de pesquisa a ser abordada, por exemplo: bibliográfica, documental ou de campo.
O grupo deve delimitar e descrever os instrumentos e fontes escolhidos para a coleta de dados: entrevistas, formulários, questionários, etc.
Indique o procedimento para a coleta de dados, que deve estar acompanhado com o tipo de pesquisa selecionado, isto é:
para pesquisa bibliográfica: indicar proposta de seleção das leituras (seletiva, crítica ou reflexiva, analítica);
para pesquisa experimental, indicar o procedimento de testagem;
para a pesquisa descritiva, indicar o procedimento da observação: entrevista, questionário, análise documental, entre outros.
Indique outros recursos utilizados como: jornais, periódicos, Internet.
A metodologia deve apresentar: o tipo de pesquisa; contexto da pesquisa; instrumentos de coletas de dados; método de análise.
ANALISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
De acordo com os primeiros encontros do grupo do Projeto Integrador é observado e discutido sobre o tema sugerido e qual escola abordar para ser investigada para realização do projeto.
Em face de algumas sugestões, cria o bom senso de investigar uma escola agregada e distante do centro da cidade, onde houve a necessidade de realizar o reconhecimento de área, espaço físico, condições tecnológicas educacionais para realizar o projeto de fato.
Constatado que a escola do Bairro Caximba seria a escola ideal, passa para a segunda fase que é a formulação oficial, onde se pede autorização da direção para a aplicação do projeto. Com a autorização e liberação é realizado um novo encontro do grupo onde é elaborado o questionário investigativo para nortear as ações deste projeto integrador.
A colaboração em ceder espaço para os encontros deste grupo se deu pelo apoio da diretora Célia de Souza Araujo Ferreira Santos da Escola Regina Dias Antunes da Silva localizada no centro da cidade de Apiaí SP.
5.1 Proposta Inicial de Intervenção
De acordo com as intervenções e investigações levantadas na comunidade escolar do Bairro Caximba, fica claro que precisamos realizar e tirar do papel este projeto.
Na proposta fica acordado entre todos os alunos autores do projeto integrador a possibilidade de executarmos na pratica as aulas de informática, sendo que, como havia uma sala de informática quando a escola era mantida pelo estado e hoje agregada a escola municipal Escola Elisa dos Santos, porém desativada. 
Elaborado uma proposta a Diretora Dorilde Aparecida Gonçalves, onde nos colocamos a realizar a reinauguração da sala, com os trabalhos voluntários realizados por todos os autores deste projeto.
Dessa forma deixaria de ser um projeto teórico, passando a ser uma realidade na pratica promovendo a qualificação, nivelamento, igualdade e inclusão de todos os alunos da escola, possibilitando o mesmo direito dado aos alunos da escola matriz.
5. Considerações Parciais 
Considerações Finais
Pensar a escola e a educação infantil, neste novo cenário de uma sociedade informatizada, exige a reflexão e a quebra de paradigmas, que não se sujeitem às imposições do mercado, que  a  escola não se coloque mais como a detentora do saber, mas como mediadora no processo  de construção do   conhecimento, da cidadania, da  autonomia e do   desenvolvimento  afetivo, cognitivo, ético e profissional do aluno.
Acreditamos que, na escola pesquisada no bairro Caximba, ainda está por vir uma visão crítica  das  novas tecnologias da informação e comunicação  e  de   sua  incorporação  no  processo  de ensino  e aprendizagem. 
É fundamental ressaltarmos, contudo, que as dificuldades observadas  não  são exclusividade desta escola, nem mesmo deste município, uma vez que podem ser constatadas em diferentes realidades. Esse é um dos privilégios do investigador que opta pelo estudo de caso etnográfico: focalizar o fenômeno como um todo, permitindo construir suas  próprias interpretações a partir da possibilidade de generalizações ou analogias com a diversidade das experiências por ele vivenciadas.
Não podemos esperar que as novas tecnologias sejam a causa das mudanças na escola, mas podemos fazer a diferença, mostrando interesse na ativação da sala de informática, possibilitando a interação de uma comunidade humilde, localizado no perímetro rural, aliás com uma comunidade de assentados, sendo 12 km de distancia do centro da cidade de Apiaí . 
As novas tecnologias podem continuar demarcando as diferenças sócio-econômicas, em parte porque há um acesso limitado a estas   tecnologias,  já  que são utilizadas para reproduzir o que era   realizado anteriormente, e em parte porque o significado social de qualquer tecnologia não  é definido pela tecnologia em si.
Convivendo com os sujeitos da comunidade escolar, alunos, professores, funcionários, buscando conhecer sua cultura, em diferentes momentos de seu cotidiano, pudemos compreender as teias de significados que compõem o cenário da escola e da comunidade em que está inserida. Ao refletir sobre este cotidiano, procuramos ressignificar a prática pedagógica, para superar estudos que simplesmente “falam mal da escola”.
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REFERÊNCIAS
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D’AMBRÓSIO, U..Educação Matemática: da teoria à prática. 23. ed. Campinas: Papirus, 2012.
KUBO, O.; BOTOMÉ, S..Ensino e aprendizagem: umainteração entre doisprocessoscomportamentais. Interação, v.5, p.123-32, 2001.
HART-DAVIS, A..O Livro da Ciência. 2. ed. São Paulo: Globo, 2016. PILETTI, C..Didáticageral. São Paulo: Ática, 1995.
RIBEIRO, J. L. P..Áreas e ProporçõesnasSuperquadras de Brasília Usando o Google Maps. Revista do Professor de Matemática. Rio de Janeiro, n. 92, p. 12-15, jan-abr. 2017.
ABNT – AssociaçãoBrasileira de NormasTécnicas. NBR 14724: Informação e documentação. TrabalhosAcadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
SEVERINO, A. J..Metodologia do trabalhocientífico.22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2002.
O trabalhodeveráserredigidoconformerecomendações das Diretrizes para confecção de teses e dissertações da Universidade de São Paulo, disponíveisem:http://www.teses.usp.br/index.php?option=com_content&view=article&id=52&Itemid=6 7
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