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FARMACO P2-19

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO
Farmacologia é a ciência que estuda os fármacos ou princípios ativos usados para beneficiar ou tratar algo. 
FARMACOLOGIA – P1P2/19				LBM
Farmacocinética
Estuda quantitativamente os processos da absorção, distribuição, biotransformação e eliminação das drogas nos tecidos, e está correlacionada com a via de administração e eliminação.
Farmacodinâmica
Estuda o mecanismo de ação dos fármacos no organismo, seus efeitos terapêuticos e colaterais. 
Absorção é a capacidade de uma substância de ultrapassar as barreiras celulares e atingir a circulação sanguínea.
Distribuição se dá com a liberação do princípio ativo, do estômago ao intestino. O princípio atravessa as paredes celulares para chegar na circulação. 
Metabolização/biotransformação ocorre no fígado, com auxílio da enzima citocromo P-450, ou CYP 450, que modifica o fármaco e forma um metabólito que pode ser excretado ou eliminado pela urina, fezes, suor, lágrima ou saliva. 
Vias de administração:
Enteral:
É a via de contato gastrintestinal, pode ser VO, SL ou VR. Suas formas farmacêuticas relacionadas são: comprimido, cápsula, drágea, supositório, solução, suspensão e xarope. 
Parenteral:
É a injetável, e pode ser administrada das seguintes formas: IM, EV/IV, SC. A forma farmacêutica é a líquida. 
RECEPTORES DE MEMBRANA
Simpático: (NT NA com efeito agonista e R α β)
	ALVO MOLECULAR
	EFEITOS
	α 1
	Vai agir nos mm. lisos vasculares, causando VASOCONSTRIÇÃO.
	β 1
	Vai agir no m. cardíaco e causar ↑força e ↑frequência, causando TAQUICARDIA.
	β 2
	Vai agir n m. liso pulmonar, causando relaxamento e consequente aumento de espaço = BRONCODILATAÇÃO.
	β 2
	Vai agir na mm. uterina, causando RELAXAMENTO UTERINO.
	β 2
	Age na mm. esquelética, causando TREMOR MUSCULAR.
	β 2
	Age no fígado, causando aumento da glicogenólise hepática e consequente AUMENTO DA GLICEMIA.
	β 2
	Age nos rins e estimula o SRAA, com maior retenção de sódio e água e consequente AUMENTNO DA P.A.
Parassimpático: (NT NA com efeito agonista e R α β)
	ALVO MOLECULAR
	EFEITOS
	M 2
	Age no m. cardíaco e causa ↓na força e ↓frequência, com consequente QUEDA DO DÉBITO CARDÍACO.
	M3
	Age na mm. lisa pulmonar, causando contração e BRONCOCONSTRIÇÃO e redução da taxa de O².
	M3
	AUMENTA A SECREÇÃO DE ÁCIDO no estômago.
	M3
	AUMENTO DO PERISTALTISMO no mm. liso intestinal.
	M3
	AUMENTO DA SECREÇÃO SALIVAR nas glândulas salivares
Agonista de receptor α e β é SIMPATICOMIMÉTICO. Já o antagonista é SIMPATICOLÍTICO.
MEDICAMENTOS
P. ATIVO OU FÁRMACO: capaz de gerar uma resposta no organismo.	
EXCIPIENTES: não têm finalidade terapêutica, atuam para dar forma e estabilidade. São geralmente expressados como QSP – quantidade suficiente para.
FORMA FARMACÊUTICA: conjunto.
Sinergismo
Se dá quando 2 ou mais fármacos diferentes, que vão atuar em alvos moleculares diferentes são usados juntos, buscando a mesma resposta terapêutica. 
→ Ao invés de aumentar muito a dose de um mesmo medicamento, utiliza-se o sinergismo, que evita carregamento dos efeitos colaterais. 
Efeitos colaterais
O uso de um agonista β2 causa broncodilatação, mas ele vai agir em todos os β2 que encontrar, e esses são os efeitos colaterais. 
Medicamento referência
É o que trouxe determinado fármaco pela 1ª vez ao mercado, e passou pelas seguintes etapas:
Ensaios pré-clínicos: com animais de laboratório;
Ensaios clínicos: com seres humanos. Após a liberação, permanece em:
Farmacovigilância: que é o acompanhamento de notificações de reações e alergias.
Uma vez lançado o medicamento, a Lei de Patentes assegura seu monopólio a fim de gerar retorno financeiro à empresa, vez que o processo de ensaios pode demorar 20 anos.
Nisulid é o medicamento referência;
Nimesulida 100mg é o medicamento genérico;
Cimelide 100mg é o similar, e não vem com especificação.
→Referência e genérico são intercambiáveis, exceto que conste só o nome fantasia da receita.
Medicamento genérico
É o que possui a mesma biodisponibilidade e a mesma bioequivalência o medicamento referência, mas como o que varia são os excipientes e essa parte não é revelada, pode acontecer do genérico não ter a mesma eficiência. Passou pelos ensaios clínicos.
Medicamento similar
Não passou por comprovação, apenas testes in vitro.
ANESTÉSICOS LOCAIS
Os AL bloqueiam reversivelmente a condução de impulsos ao longo dos axônios dos nervos e de outras membranas excitáveis que utilizam os canais de sódio como principal meio de geração de potenciais de ação. O indivíduo não perde a consciência, se perder o caso é de síncope ou anestesia geral.
A anestesia local pode ser induzida por trauma, anoxia, álcool ou agentes químicos.
O tubete de AL é composto é composto por:
Sal;
Vasoconstritor ou não;
Cloreto de sódio;
Água destilada.
Quando injetados os AL apresentam ação vasodilatadora, e isso diminui a duração e a qualidade da anestesia. Então, a quantidade de adrenalina que o organismo vai produzir para a ação de vasoconstrição é muito maior do que a presente no tubete. 
→ Dor é experiência subjetiva, é o que o paciente relata, verdadeira ou não. 
Os AL ideais têm as seguintes características:
Não devem ser irritantes para o tecido aplicado. Ex., articaína não serve para bloqueio mandibular.
Não deve causar alteração permanente na estrutura nervosa;
Baixa toxicidade;
Eficaz por infiltração e ação tópica;
Breve início de ação;
Não produz reações alérgicas. Ex., o tubete de plástico tem um conservante que é propenso a causar alergia.
Algumas situações podem causar dificuldades:
Longo tempo de dor;
Baixo limiar de dor (explicar a diferença entre dor e pressão)
Privação do sono por ansiedade;
Endodontias;
Tecidos de suporte inflamados ou infectados, porque o AL só fixa em ph neutro.
→ Grupos: ester e amida. No brasil só temos injetáveis amida, que é metabolizada no fígado. O grupo ester é metabolizado no pulmão e podem causar alergias, são usados como tópicos.
Ésteres
Derivados do ácido benzoico: benzocaína, butacaína e tetracaína.
Derivados do ácido paraminobenzóico: procaína e propoxaína. 
Procaína e benzocaína são os usados como tópicos.
Amidas
Lidocaína;
Mepivacaína;
Prilocaína;
Articaína;
Bupivacaína.
Cuidados Especiais
Gestantes: 	A = segura e sem risco para 1º trimestre
		B = s/ risco para 2º e 3º trimestre
		C = com risco
		D = risco por toda a gestação
		X = pode causar anomalias e deformidades permanentes. 
Nutrizes: 	SEGUROS B: lido, mepi e bupi
		DESCONHECIDOS B: prilo
		NÃO SEGUROS: articaína
LIDOCAÍNA
 É a droga padrão de comparação, por ser a mais utilizada no mundo. É metabolizada no fígado e excretada nos rins.
→ Início de ação rápido, 2 a 3min e meia-vida de 90minutos. 
→ Risco de gravidez: B
→ Dose máxima de: → 4,4mg/kg até 400mg.
→ As formas disponíveis são: 
Lido 2% sem vaso: 5 a 10 min em polpa e 15min em tecidos moles. É usada em pediatria, pois não é interessante longos períodos de anestesia.
Lido 2% + adrenalina 1:50.000;
Lido 2% + adrenalina 1:100.000; 60min em polpa e 3 a 5h em tec. moles
Lido 2% + adrenalina 1:200.000. 
MEPIVACAÍNA
Sua potência é similar à lido, assim como sua toxicidade. É metabolizada no fígado e excretada nos rins. 
→ Seu início de ação é de 1 a 2 minutos, e a meia-vida é de 90min. 
→ Risco para gravidez: C
→ Dose máxima de: → 4,4mg/kg até 400mg.
→ As formas disponíveis são:
Mepi 3% sem vaso: 20 a 40 min em polpa e 2 a 3h em tecidos moles. É usada em procedimentos rápidos em pacientes sadios.
Mepi 2% + adrenalina 1:100.000	 60min polpa e 3 a 5h tecidos moles
Mepi 2% + noradrenalina 1:100.000
PRILOCAÍNA
Sua potência é um pouco menor que a lido. 
→ O início de ação se dá entre 3 e 5min, e a meia-vida é de 80min.
→ Risco de gravidez: B. Se usada em excesso gera um metabólito chamado orto-toluidina que passa pelo cordão umbilical e causa a Síndrome do Feto-azul.
→ Dose máxima de: → 6mg/kg até 600mg.
→ As principais formassão: 
Prilo 4% sem vaso: 10 a 15min em polpa e 2h em tecidos moles;
Prilo 3% + adrenalina 1:200.000 – não usamos!!!
Prilo 3% + felipressina 0,03ui/ml: 60min em polpa e 3 a 4h em tec. moles.
ARTICAÍNA
Sua potência é maior que a lido, com toxicidade semelhante, porém não deve ser usada para bloqueio, só infiltrativa. 
→ Seu início de ação é entre 2 e 3 minutos e a meia-vida é de 27 min;
→ O risco para gravidez é desconhecido, portanto, não é seguro nem p/ nutrizes. 
→ A dose máxima é de 7mg/kg até 500mg. 
→ Articaína 4% + adrenalina 1:100.000: 60min polpa e 3 a 5h em tecidos moles.
BUPIVACAÍNA
Para cirurgias em ambientes hospitalares.
VASOCONSTRITORES
Como o AL é vasodilatador, fazemos a associação com vasoconstritores para controlar a perfusão tecidual. 
As vantagens são: absorção mais lenta, redução do fluxo sanguíneo local para as infiltrativas (pq o bloqueio é distante), causando maior duração e concentração do AL. 
No Brasil temos:
Adrenérgicos: adrenalina/epinefrina, noradrenalina/noraepinefrina, levonordefrina/corbadrina ou neocorbefrin, feninefrina/neosinefrina.
Não-adrenérgicos: Felipressina. 
Adrenalina = ↑ pressão sistólica e diastólica;
		↑ frequência cardíaca;
		↑ força e contração.
		↓ eficiência cardíaca. 
Isso vai acontecer com a deposição do anestésico 
no vaso sanguíneo, por isso é importante verificarmos
 o refluxo da seringa.
	Concentração
	ASA I e II
	ASA III e IV
	1: 50.000 (36mg)
	5,5
	1
	1: 100.000 (18mg)
	11
	2
	1: 200.000 (9mg)
	22
	4
	
							Paciente com 70kg!
→Para calcular a dose máxima do anestésico a ser aplicado, é preciso fazer as 2 contas: do sal anestésico + do vasoconstritor e sempre optar pelo menor valor em tubetes.
Exemplo:
Paciente com 56kg. 
Lido 2% + adre 1:50.000
1 tubete tem 1,8ml com 2% de concentração
4,4 mg/kg até 400mg
1 --------- 4,4		1 --------- 36			70 ------- 5,5tb
56 ------- x		x --------- 246,4mg		56 ------- x
x= 246,4mg		x= 6,8 tb			x= 4,4 tb
Noradrenalina = causa menos danos que a adre.
		↑ incidência de arritmias cardíacas – 
Vasodilatadora de arteríolas coronarianas.
		↓ frequência cardíaca (25% da potência
da adrenalina.
	Concentração
	ASA I e II
	ASA III e IV
	1: 50.000 (36mg)
	8,3
	3,5
	1: 100.000 (18mg)
	16,6
	7
Levo: para paciente com cardiopatia. 
	Concentração 1:20.000
	A dose máxima é de 1mg por consulta (20ml, 11 tubetes)
Felipressina: é vasoconstritor não adrenérgico, usado para
Controle de dor, sem efeito hemostático satisfatório.
Quase nenhum efeito sobre coração e SNC, portanto, para
ASA III e IV. Mas, contra indicada para gestação, pois causa 
contração uterina.
Não tem conta, usamos a da prilo.
É indicada para:
Diabéticos;
Hipertensos;
Doenças sistêmicas não controladas relacionadas a receptores não adrenérgicos.
PACIENTES ASA
	TIPO
	CONDIÇÃO
	I
	Saúde normal.
	II
	Doença sistêmica leve.
	III
	Doença sistêmica não incapacitante: diabete, hipertenso, hepatite, HIV+.
Evitar VC adrenérgico.
	IV
	Doença sistêmica incapacitante.
	V
	Mínima expectativa de vida.
	VI
	Doador de órgãos.
Fármacos analgésicos:
Ação periférica: como dipirona e paracetamol.
Ação central: como tramadol.
Fármacos antiinflamatórios e analgésicos:
Diclofenaco;
Nimesulida;		→ não esteroidais
Ibuprofeno.
Dexametasona; 
Betametasona;		→ esteroidais e corticóides
Hidrocortisona. 
Fármacos analgésicos para tratamento da dor neural:
Amitriptilina (antidepressivo);		off label
Carbamazepina (antiepilético); 			
Complexo B - ETNA™
Dor e inflamação
 	PLA2 = AA que reage com COX2, que é patológica:
			PG´s promovem vasodilatação: ↑ permeabilidade vasc.
↑ extravasamento de líquido = edema e tumor
		
 PGI	↑da sensibilidade das terminações nervosas a estímulo= hiperalgesia ↑dor
 BK	
PLA2: enzima fosfolipase A2
AA: ácido araquidônico
COX 2: enzima cicloxigenase tipo 2
PG’s: Prostaglandinas – agem na inflamação;
PGI: Prostaciclinas – agem na dor;
BK: Bradicininas – agem na dor
PLA2 = AA com COX1, que é fisiológica, vai causar:
No estômago: liberação de secreção mucosa de proteção gástrica;
Nos rins: aumenta a filtração e excreta mais de sódio e água, diminuindo a PA;
Nos pulmões: promove vasodilatação que, consequentemente, reduz a pressão pulmonar;
No músculo liso uterino: promove a contração;
Nos vasos: promove a agregação plaquetária por meio do Tromboxano tipo2
FÁRMACOS ANTI-INFLAMATÓRIAS E IMUNOSSUPRESSORAS 
(Rang &Dale)
Agentes antiinflamatórios não esteroidais
DAINEs apresentam três tipos principais de efeitos:
Efeitos antiinflamatórios: modificação da reação inflamatória;
Efeito analgésico: redução de certos tipos de dor;
Efeito antipirético: redução da temperatura elevada.
Em geral, todos esses efeitos estão relacionados à ação primária dos fármacos – inibição da araquidonato ciclooxigenase e, portanto, inibição das prostaglandinas e tromboxanos. Sem prejuízo de outros efeitos.
Existem 2 tipos de enzima ciclooxigenase:
COX-1: enzima constitutiva expressa na maioria dos tecidos, incluindo plaquetas circulantes. Está envolvida na homeostasia tecidual;
COX-2: é induzida nas células inflamatórias quando estão ativadas e produzem os mediadores prostanóides da inflamação (PG PGI e BK).
Já está bem definido que a ação anti-inflamatória dos DAINES está relacionada principalmente à inibição do COX-2, e que seus efeitos indesejáveis afetam principalmente o trato gastrintestinal decorrem da inibição do COX1.
Não existem diferenças realmente significativas nas principais ações farmacológicas dos DAINES, com a exceção do paracetamol, que parece ter pouca ou nenhuma ação antinflamatória. 
Efeito antipirético
A temperatura corporal normal é regularizada por um centro localizado no hipotálamo, e assegura o equilíbrio entre perda e produção de calor. Ocorre febre quando há um desajuste nesse processo, provocando elevação da temperatura corporal. Os DAINES regulam o “termostato” e assim os mecanismos de termorregulação passam a atuar, como sudorese e dilatação dos vasos superficiais – salienta-se que eles não afetam quando a temperatura está normal. Acredita-se que a razão da sua ação está relacionada a inibição das prostaglandinas no hipotálamo, mas há evidências de que as prostaglandinas não constituem os únicos mediadores da febre, de modo que os AINES podem exercer outros mecanismos ainda desconhecidos. 
Efeito analgésico
Os AINES mostram-se principalmente eficazes contra a dor associada à inflamação tecidual, visto que diminuem a produção das prostaglandinas que sensibilizam os nociceptores a mediadores da inflamação, como a bradicinina. 
Efeitos antiinflamatórios
Os DAINES reduzem principalmente os componentes da resposta inflamatória e imune em que os produtos da ação COX-2 desempenham papel significativo:
Vasodilatação;
Edema;
Dor. 
Efeitos indesejáveis
Eventos gastrintestinais adversos decorrentes da inibição da COX1, como dispepsia, náuseas e até lesões gástricas em usuários crônicos;
Reações cutâneas;
Insuficiência renal reversível;
Outros efeitos indesejáveis e menos comuns incluem distúrbios da medula óssea e hepáticos em caso de predisposição. 
DAINES
Seletivos: 
Rofecoxibe;			coxibe = Inibição seletiva de COX2
Valdecoxibe;			
Etoricoxibe;			Venda com receita especial, em 2 vias. 
Lumiracoxibe.
Não-seletivos:
Ácido acetilsalicílico;		Inibem COX2, tratam inflamação e dor.
Diclofenaco sódico;		Inibem COX1 também, e com menos 
Diclofenaco potássico;		prostaglandinas sendo sintetizadas, 
Nimesulida;			tem menos proteção do estômago, podendo
Ibuprofeno;			causar gastrite e ↑probabilidade de quadro
Meloxican. 			Hemorrágico. 
AAS
100mg dose infantil;
500mg dose adulto
Atenção: cardiopatas fazem uso contínuo de dose infantil, pois não age em COX2, mas em COX1 vai ter efeito de antiagregante plaquetário e com isso melhora o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. Popularmente esse efeito é de afinar o sangue. Em caso de predisposição,mesmo a dose sendo pequena, pode causar gastrite.
Dipirona e Paracetamol
São inibidores não seletivos, tratados de maneira separada. São bons analgésicos, sem efeitos antiinflamatórios significativos. Apesar de serem inibidores de COX1 e COX2, não têm efeito em COX1, só em COX2.
*Farmacovigilância: Os DAINES seletivos foram lançados com promessa de não causar problema gástrico. No começo foram identificadas arritmias e infartos, então eles foram retirados do mercado para novos estudos. Com isso foi descoberto que temos nos rins uma COX2 fisiológica (nos rins tem COX1 e 2 fisiológica). Os DAINES seletivos inibem 100% da COX2, então o paciente retém líquido e a PA↑. O problema então foi associado a cardiopatas ou em casos de uso contínuo, casos em que melhor evitar.
Não seletivos
Não causam estes problemas porque reduzem 10% de cada COX. Podem causar os mesmos problemas se o uso for excessivo.
Pacientes alérgicos a DAINES
Alergia dermatológica; dificuldade respiratória, que pode causar edema de glote e choque anafilático com parada cardiorrespiratória. 
Essa sensibilidade pode estar associada ao sistema imunológico – o aumento da histamina vai promover vasodilatação e dar coceira.
Também pode ser por problemas de cascata nos pulmões:
Agressão + PLA2
______________________________________ M.C (fosfolipídeos)
Agressão + COX2 →AA
			5LIPOX
 PG
5 LIPOXIGENASE: reage com AA e gera Leucotrienos B4, C4 e D4/ LTB4, LTC4, LTD4 e vai ter função de broncoconstrição, de modo que o paciente vai ter falta de ar.
Em resumo, potencializam a ação da 5LIPOX nos pulmões, com ↑ da síntese de leucotrienos, ↑broncoconstrição e falta de ar. 
A prescrição será de dipirona, paracetamol ou opióides.
CORTICÓIDES
Antinflamatórios esteroidais elaborados a partir do cortisol (que é produzido na glândula adrenal e tem efeitos antinflam/antialérgico/imunossupressor e causador de estado de alerta. Ex., hidrocortisona, dexametasona. Devem ser receitados para tomar de manhã.
Seu mecanismo é único: são agonistas de receptor nuclear para cortisol. Levam informação para o DNA que, por sua vez repassa para o RNA e promove síntese da proteína anexina-1 que inibe COX2 e PLA2, ou seja, causa redução da síntese de prostaglandina, bradicinina e prostaciclina, com atividade antinflamatória e analgésica. 
Nos rins o COX1 que permanece, apesar da inibição de COX2 e PLA2, faz com que a anexina seja responsável por ↓filtração ↑retenção de Na+H²O e ↑PA. E o paciente fica edemaciado. 
Podem ser administrados por diversas vias, oral, IM, EV, aerossol, inalatório e tópico.
Efeitos colaterais:
Retenção de Na e H²O e aumento da PA
Aumento da glicemia
↓absorção e ↑excreção de Ca pelo rim, o que pode gerar osteoporose.
↓ na atividade da glândula tireoide, com aumento de hipotireoidismo
Perda de massa muscular em braços e pernas
Má distribuição de gordura, com acúmulo na região da nuca “corcova de búfala” – Síndrome de Cushing
↓hormônio de crescimento, então deve ser usado com muito cuidado em criança e adolescente. 
Tabela para uso prático
	P. ATIVO
	POTÊNCIA ANTIINFLAMATÓRIA
	POTÊNCIA P/RETENÇÃO DE Na+
	DURAÇÃO DA AÇÃO
	DOSE (mg)
	Hidrocortisona
	1
	1
	CURTA
	20
	Prednisona
	4
	0,8
	INTERMEDIÁRIA
	5
	Prednisolona
	4
	0,8
	INTERMEDIÁRIA
	5
	Metilprednisolona
	5
	0,5
	INTERMEDIÁRIA
	4
	Betametasona
	30
	0
	LONGA
	0,75
	Dexametasona
	30
	0
	LONGA
	4
Nosso corticoide endógeno é o cortisol, que apresenta:
Potência Antinflamatória 1
Potência para retenção de Na+ 1
Quando associamos o medicamento, vamos somar os pontos na ação.
Ex., cortisol + prednisona → 1 + 4 
	Cortisol + betametasona → 1 + 30 = situação gravíssima. 
Atenção: Beta e Dexa têm zero potencial de retenção de água e sódio, mas o uso contínuo pode causar.
OPIÓIDES
Analgésicos de ação central, não são antiinflamatórios. São agonistas de receptores de membrana opioide. 
Causa redução das cargas positivas no LIC pelo impedimento da entrada de Ca, mas com constante saída de K, o que gera queda do potencial de ação do neurônio e não há reconhecimento da informação de dor pelo SNC. O medicamento “engana” o cérebro, não deixa reconhecer que está tendo agressão periférica. É eficaz em muitos tipos de dor aguda e crônica.
Efeitos colaterais
Causa uma sensação intensa de contentamento e bem-estar, por vezes referido como euforia e agitação; 
Depressão respiratória seguida de parada, supressão da tosse;
Náusea e vômito;
Constrição pupilar (miose);
Constipação severa e problemática;
Liberação de histamina, causando broncoconstrição e hipotensão;
Risco de dependência.
→ Tolerância x dependência:
A tolerância se refere a um aumento na dose necessária para produzir um dado efeito farmacológico. A dependência é um fenômeno diferente, relacionado com a retirada está a dependência física, e a psicológica está relacionada a uma compulsão pelo fármaco.
Off Label:
Carbamazepina – Tegretol (anticonvulsivante)
Amitriptilina – Tryptamol (antidepressivo)
A carbamazepina causa bloqueio de canais de Na+ neuronais, mantendo-os na forma inativa (fechados). É indicada para pacientes que têm dor de caráter neural, como de ATM. Pode causar sonolência e falta de atenção. Seus efeitos colaterais são: sonolência, falta de atenção até acostumar.
A amitriptilina vai promover inibição da recaptação da serotonina 5HT, deixando maior quantidade disponível para a sinapse, e isso também dificulta o trânsito da informação de dor. Já faz efeito a partir de 3mg, assim quando manipulada vai tratar a dor sem mexer no comportamento – nesses casos a posologia vai ser pelo método tentativa e erro. Causa boca seca e constipação intestinal a partir de 25mg, porque é antagonista de receptor muscarínico.
Prescrição em receita comum, 2 vias. 
ANTINFLAMATÓRIOS E ANALGÉSICOS		PROF. PEDRO
O pico a descarga do AA se dá em 72h, quando pensamos em inflamação, a partir do momento do trauma há formação do PLA2 que se liga ao receptor de membrana que gera AA e reage com COX2. Até esse ápice de descarga temos um período de 72h, e é nesse período que precisamos trabalhar a dor. Se passadas 72h o paciente ainda apresentar dor, pode ser um quadro de infeção.
Analgésicos
São antiinflamatórios não esteroidais sem ação antinflamatória propriamente dita. Ex., dipirona é um analgésico que por definição é DAINES; dipirona+nimesulida vão somar qualidades para efeito antinflamatória e analgésica.
As exceções são:
Tylenol e opioides. 
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
Aspirina, AAS, Bufferin, Melhoral.
→ Efeito analgésico, antitérmico
→ Posologia 500mg	6/6h (100mg é a dose de cardiologista)
→ Não deve ser ingerido de estômago vazio.
Inibe muito a COX1 e pode causar:
No estômago: hemorragia gástrica;
Nos rins: retenção de sódio e água que causam hipertensão;
Nas plaquetas: discrasia sanguínea.
→Para a Odonto há problema para paciente que faz uso crônico de AAS; não pode usar derivados sanguíneos nele – PRP, não consegue formar plasma rico em plaqueta de qualidade. 
INR 0,7 a 5 para cicatrização e coagulação;
Normal: 0,9/1,1
Possível hemorragia: 1,2 a 3,5. Até 3,5 dá para promover procedimentos cirúrgicos
1,2 a 2,5: cirurgia de qualquer intenção;
2,5 a 3,5: espaço de até 3 raízes;
Acima de 3,5 tem que entrar em contato com o médico para suspender o medicamento pelo menos 5 dias antes.
Prescrição:Prescrição:
Nome do paciente
Uso interno				quantidade
Nome genérico 500mg			12 cp
Tomar por via oral 01 cp a cada 6h, por 3 dias. 
Santos, xx xx xx 
Assinatura e carimbo
Nome do paciente
Uso interno/uso externo		quantidade
Nome genérico 500mg			12 cp
Tomar por via oral 01 cp a cada 6h, por 3 dias. 
Santos, xx xx xx 
Contra-indicações do AAS:
Paciente com problema gástrico;
Paciente com dificuldade de cicatrização;
Último trimestre de gravidez;
Não utilizar em pacientes asmáticos (evitar qq não esteroidal).
PARACETAMOL
Tylenol, dôrico e sonridor.
Analgésico/antitérmico
Não tem ação antinflamatória
Posologia:500mg a 750mg (usual) 	6/6h
		Gotas 200mg/ml (15g = 1ml)
Não ultrapassar 5cps de 750mg;
Não serve para pós-operatório cirúrgico, é para dor leve.
→ Para alergia a dipirona ou antinflamatório não esteroidal a indicação é Tylenol em caso de dores leves, já para dores mais fortes vai ser necessário usar opioides.
Indicações:
Asmáticos;
Alérgicos a aspirina;
Problema gastrointestinal e renal;
Dengue;
Gestante e nutriz.
Contra indicação:
Pacientes com discrasia hepática.
DIPIRONA SÓDICA
Novalgina, anador, magnopyrol.
Tem potencial analgésico superior ao paracetamol, mas não é para dores agudas.
Posologia:
VO		500mg	6/6h
Sol. Oral 	500mg/ml (1ml = 20gotas)
Supositório 	300mg 	8/8h (menores de 15 anos)
→ Lisador: associação entre dipirona e cloridrato de prometazina (anti-histamínico). Vai ter ação analgésica aumentada, mas com um pouco de sonolência. 
Não usar no 1º e 3º trimestre da gestação.
Evitar lactação 48h após o uso.
Associações de fármacos:
→ Tylex ou PACO: paracetamol 500mg + codeína 7,5 ou 30mg. 
Vamos usar o de 30, porque o de 7,5 tem potência semelhante a de outros medicamentos não opioides. 
V.O. 	1cp	6/6h.
Atenção: se for prescrever antibiótico, vai ser necessário usar 2 receitas. 
Para este tipo de analgésico opioide a prescrição deve ser carbonada, 1 das vias fica retida.
																																																																																																												Precauções:Fulana de Tal
Uso interno		
Paracetamol 500mg + codeína 30mg	 12 cp
Tomar por via oral 01 cp a cada 6h, por 3 dias. 
Santos, xx xx xx 
Assinatura e carimbo
kkhgjn
Não utilizar outro medicamento com paracetamol;
Não dirigir ou operar máquinas;
Uso combinado com outros medicamentos depressores do SNC pode causar potencialização. 
Antiespasmódicos em associação
→ Buscopan composto
Associado a dipirona, indicado para casos de manipulação de periósteo e osso (Buscofem é associado ao ibuprofeno).
Não deve ser usado em pacientes com alergia a dipirona e o uso em grávidas deve ser evitado. Atenção: altera a cor da urina para acastanhado.
Apresentação: comprimidos revestidos de 10 mg + 250 mg - butilbrometo de escopolamina + dipirona)
Posologia: 1 cp 	8/8h.
Sedalene: analgésico /antiespasmolítico e sedante. Tomar 1 cp 8/8 ou 12/12h.
Antinflamatórios
DAINES que além de analgésicos, tem efeitos antiinflamatórios.
→ Trometamol Cetorolaco – Toragesic
Para dor moderada e aguda ou inflamação discreta e moderada.
A ação analgésica é muito boa, semelhante à codeína e sem a sonolência e possibilidade de vício. Ótima opção para 3º molar incluso.
É inibidor seletivo de COX – inibe mais a patológica do que a fisiológica.
Posologia:
VO	10mg	8/8 ou 12/12h 	3 dias
Pode ser deglutido ou SL. 
Para ação antinflamatória a aplicação precisa ser IM 30mg 	12/12h 		3 dias. 
Na ação analgésica pode ser reduzida a periodicidade para 4/4h, sem exceder 60mg/dia. 
Fulana de Tal
Uso externo		
Trometamol cetorolato 30mg/2ml	 06 amp Aplicar 01 ampola IM profunda a cada 12h, por 3 dias. 
Santos, xx xx xx 
Assinatura e carimbo
kkhgjn
Fulana de Tal
Uso interno		
Trometamol Cetorolaco 10mg	 09 cp
Depositar 1 cp sob a língua a cada 8h, por 3 dias. 
Santos, xx xx xx 
Assinatura e carimbo
kkhgjn
Contra-indicações:
Não utilizar em gestantes, lactantes, alérgicos a dipirona, associado a AAS.
Fenamatos
Grupo de antiinflamatórios de baixo custo e disponíveis pelo SUS.
Ácido Mefenâmico		→	Ponstan
Diclofenaco de Potássio	→	Cataflan
Diclofenaco de Sódio		→	Voltaren
Aceclofenaco			→	Proflan
Agem em COX1 e 2 do mesmo jeito, mas a opção da Odonto vai ser pelo Cataflan, por não ter sódio.
→Ponstan: 500mg	8/8h	3dias.
Ele demora para fazer efeito, então tem que avaliar se é edema pequeno, discreto – vai servir para tratamento de dor inflamatória discreta e moderada. É extremamente agressivo a COX da mucosa gástrica.
Em bula consta informação de não usar em crianças menores de 14 anos, mas tem estudos comprovando que por período curto não causa danos. 
→Cataflan: Não tem efeito seletivo em ciclooxigenase. É nefro e hepatotóxico, a partir do 3º dia pode causar dano a mucosa gástrica.
Drágea 		50mg
Injetável 	75mg/3ml
Supositório 	12,5mg/ 25mg/ 75mg.
Posologia: 50mg de 	8/8h por 	3 dias. 
Dose máxima diária de 200mg (150mg menor de 14 anos). 
Injetável é IM profunda, máximo 12/12h por 2 dias.
→ Voltaren
Também é nefro e hepatotóxico. Apresenta a versão retard, que demora um pouco mais para ser absorvida. 
Drágea		→	50mg
Injetável	→	75mg/3ml
Supositório	→	50mg
V. Retard	→	100mg
Diclofenacos não devem ser administrados com o paracetamol, álcool e AAS.
→ Proflan
Dentre os citados é o que tem mais efeito adverso, então não vamos usar.
→ Derivados do ácido propiônico:
Ibuprofeno
Naproxeno. 
→ Alivium/Motrium (Ibuprofeno)
Eliminação rápida, mesmo com comprometimento moderado ou intenso da função hepática ou renal. Útil no tratamento da dor inflamatória leve e moderada. 
Antitérmico/antinflamatório/analgésico.
Age mais sobre COX2 e começa a fazer efeito rápido.
Posologia:
Ação analgésica típica: 200 a 400mg 	de 6/6h. 
Usual é 400mg, antinflamatória é 600 	de 8/8h.
Tomar os comprimidos com estômago vazio.
→ Spidufem
É associado a arginina e serve para que tenha uma hidrólise na inflamação.
Ibuprofeno 400 ou 600mg + arginina 375mg.
→ Algi-Danilon
Ibuprofeno 200mg + paracetamol 300 ou 500mg.
→ Algifen 
Ibuprofeno 200mg + paracetamol 500mg.
Nimesulidas
Scaflan, Nimesulid, nisulid D.
Fraca inibição da COX1 e trata inflamações moderadas.
Posologia 100mg 	12/12h 		3 dias.
Muito usada associada ao Toragesic. O Nisulid D é dispersível, ou seja, solúvel em água. 
Contra-indicado para gravidez e lactação.
Oxicanas
Piroxican / Feldene
Meloxican
Tenoxican
O metabolismo é lento, então é não adequado para tratamento de dor aguda e de curta duração. Sua meia-vida é prolongada.
→ Piroxican/ Feldene e Cicladol
Solúvel e SL.
Posologia 20mg 	de 12/12h. 
Pouca inibição de COX1. 
Contra indicado para gestante 3º trimestre e menores de 12 anos. 
DAINES Seletivos - COX2 (coxibes)
Não interferem nas funções normais de estômago, rins, intestinos, plaquetas, que são dependentes de COX1. Então só vão ser usados para pacientes com úlcera gástrica, paciente renal crônico, hipertensão não controlada.
As prescrições são em cópia carbonada e não podem ser usados por mais de 10 dias devido às chances de acidente vascular pela inibição das COX2 nos vasos.
→ Celebra (celecoxibe)
VO 	200mg		1x/dia 		3 dias
	100 mg		12/12h		3 dias
Não usar em gravidez e lactação.
→ Arcoxia (etoricoxibe)
VO	90mg/dia
	60mg	12/12h.
Não utilizar em gestante e amamentação. Causa náuseas, má digestão.
Dexa e Betametasona
Apresentam maior ½ vida, o que permite o uso em dose pré-operatória. O cortisol endógeno tem uma maior concentração por volta das 8h da manhã e baixa no fim do dia. Quando praticamos doses maciças e em curto período, são quase desprovidos de efeitos colaterais – então pode até para diabéticos, com cautela.
→ Betametasona/ Diprospan
Um dos fármacos ½ vida até 30 dias, então além de influenciar glicemia, sono, humor... 
Se o paciente faz uso crônico de Diprospan 1x por mês ou a cada 2 meses, não pode associar outro porque a inflamação não vai ocorrer como deve para a cicatrização. 
São drogas de escolha para uso odontológico.
Diprospan é betametasona dipropionato e fosfato.
Antinflamatório esteroide. 
Posologia – injetável 2ml IM profunda. 
Contra-indicações: paciente com herpes recorrente, doenças fúngicas crônicas, ou que já fazem uso de imunossupressores. 
Atenção: pacientes que fazem uso crônico de corticoide precisam de antibióticos, porque o risco de infecção é muito grande.
→ Dexametasona/ Decadron
A dose é 8mg antes do procedimento. Fulana de Tal
Uso interno		
Dexametasona 4mg 		 02 cp Tomar por via oral 02cp 01h antes do procedimento.
Santos, xx xx xx 
Assinatura e carimbo
Pa
Pa
kkhgjn
pa
Para alérgico a DAINES
Fulana de Tal
Uso interno		
Dexametasona 4mg 		 04 cp Tomar por via oral 02 cp 01h antes do procedimento e 1cp por dia por mais 2 dias.
Santos, xx xx xx 
Assinatura e carimbo
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Mom dçf
Kjj
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Pa
Pa
kkhgjn
→ A injetável é IM profunda 10mg/2ml, e o uso é externo. Vamos usar em pacientes com dificuldade de deglutir.
Analgésicos de ação central
→ Codeína: 
Pura: 30mg	6x ao dia 	para dores intensas e agudas;
Codaten: diclofenaco de sódio 50mg + codeína 50mg 3x ao dia
Tylex: paracetamol 500mg + codeína 30mg ou 7,5mg 6x ao dia para dores intensas e agudas.
→ Tramadol: Mais forte que a codeína, também para dores agudas e intensas. Comprimidos de 50mg até 8x ao dia. É indicado associar com um anti-emético, como Plasil, porque dá muita ânsia.

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