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PLANEJAMENTO DIETETICO DOS IDOSOS

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Profas. Iramaia Bruno Silva 
Samara Mesquita Iramaia Bruno
Planejamento Dietético e 
Recomendações Nutricionais
no Idoso
 Rápido crescimento da população idosa;
 Maior preocupação com o estado nutricional;
 Alterações comuns do processo de envelhecimento podem 
culminar em má nutrição
 Avaliar o uso elevado de medicamentos e aspectos 
psicológicos:
 Perda do cônjuge;
 Perda da autonomia e autocuidado;
 Perda do papel social (profissão) –APOSENTADORIA;
 Variáveis culturais (crenças, tabus)
Recomendações Dietéticas
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Recomendações Dietéticas
ATENÇÃO PARA:
 DIETÉTICA: Estuda princípios e processos básicos da ciência 
da nutrição no organismo, permitindo o planejamento, a 
execução e avaliação de planos alimentares adequados e 
específicas;
 TÉCNICA DIETÉTICA: Estudo de procedimentos para a 
utilização dos alimentos, preservando o valor nutricional e os 
caracteres sensoriais desejáveis;
É possível...
 DIETARY REFERENCE INTAKES (DRI)
 Compreendem quatro conceitos para consumo de nutrientes:
 1. Necessidade Média Estimada (Estimated Average
Requirement -EAR): valor de ingestão diária média de nutrientes 
estimado para atender as necessidades nutricionais de 50% dos 
indivíduos saudáveis, em um estágio particular da vida e gênero.
 2. Ingestão Dietética Recomendada (Recommended Dietary
Allowance-RDA): Representa o nível de ingestão dietética diária de 
nutrientes estimada para atender as necessidades nutricionais de 
praticamente todos (97 a 98%) os indivíduos saudáveis, em um 
estágio particular da vida e gênero.
Recomendações Dietéticas
 3. Ingestão Adequada (Adequate Intake –AI): Valores de AI são 
propostos quando não há dados suficientes para se determinar a EAR e, 
consequentemente, a RDA. 
 São estabelecidos com base em estimativas da ingestão observadas ou 
determinadas experimentalmente, de um grupo de indivíduos saudáveis que se 
assume ser adequada.
 4. Limite Superior Tolerável de Ingestão (Tolerable Upper Intake
Level - UL): Representa o valor máximo de ingestão diária crônica 
de um nutriente que pode ser ingerido sem provavelmente causar riscos 
adversos à saúde de quase todos os indivíduos de um determinado grupo em 
um determinado estágio de vida e sexo. 
Recomendações Dietéticas
Vitaminas e Minerais nos alimentos
1 Microgramas (μg) = 0.001 Mg
1 UI = 0,3 microgramas
Necessidade energética
 Declínio da TMR (principalmente por conta da redução de 
células musculares metabolicamente ativas);
 Sugestões de estimativas para TMR
 Harris Benedict (1919);
 OMS (1985);
 IOM (2002);
 NET=TMR X FATOR ATIVIDADE X FATOR TÉRMICO X 
FATOR LESÃO
Necessidade energética
 Harris Benedict (1919);
 OMS (1985);
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 (
2
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);
Necessidade energética
Avaliação do Objetivo Nutricional
 IMC < 23,0 (Baixo peso)
 Necessidade de ganho de peso;
 IMC >28,0 (Sobrepeso)
 Redução gradual da massa corporal
OUTROS PARÂMETROS
 Perímetro da cintura
 Circunferência do braço;
 Perímetro da panturrilha;
 Dobras cutâneas (triciptal, subescapular);
 Espessura do músculo adutor do polegar;
 Força de preensão manual;
 Demais índices antropométricos;
Variação de 500 à 
1000 kcal/dia
DÉFICIT RÍGIDO 
PARA UM GRUPO 
TÃO SUSCETÍVEL?
Qual o motivo da 
variação do peso?
AVALIAR!!!
Proteínas
SARCOPENIA
 Ingestão inadequada
 (<0,8 g/kg dia)
 Catabolismo superior à taxa de
síntese;
AUMENTAR O CONSUMO DE 
PROTEÍNAS??
 Avaliar as patologias que
reduzem a capacidade renal e
hepática!
Proteínas
 Campbel (1996)
 1,0 g/Kg dia
 Idosos devem ingerir mais proteína devido estado inflamatório crônico;
 IOM (2002)
 10 A 35% doVCT;
 0,8 g/Kg dia (com idade >51 anos)
 Rasmussen (2009)
 1,35 g/kg dia
 Auxilia na perda de massa gorda
 Li e Heber (2012)
 1,6 g/Kg dia para idosos com sarcopenia diagnosticada;
 Associada a programas de atividade física;
Proteínas
 50% de proteína de AVB 
 Alimentos x Eficiência mastigatória;
 Consumo de aa essenciais (obtidos na alimentação)
LEUCINA: ESTIMULA A 
SINTESE PROTÉICA
Estudos investigam a 
suplementação em idosos
0,052g/kg de peso
Proteína
 Proteína x TFG (Taxa de filtração glomerular)
 TFG segura (> 70ml/min/1,73m²)
 Suplementação de 20g de ptn sem efeitos prejudiciais
TFG (30 e 60ml/min/1,73m²)
 Controvérsias entre normo (0,8g/kg de peso) e hipoprotéica (0,6 g/kg de 
peso)
TFG (<30 ml/min/1,73m²)
 Recomendação Hipoprotéica (0,6 g/kg de peso)
OBS: Inclusão de moderadas porções de proteínas de AVB em 
CADA REFEIÇÃO! 
Carboidrato
 IOM (2002)
 45 A 65% do VCT
 Não processados (integrais ou complexos)
 Açúcares até 25% do VCT
 INDICE GLICÊMICO X CARGA 
GLICÊMICA (tamanho da porção de CH)
 Consumo de alimentos com moderado 
(entre 56 e 69) e baixo Indice Glicêmico 
(<56)
 Moderada (entre 11 e 19) ou baixa CG 
(inferior a 11)
 Processo de preparo
 Maturação do alimento
 Conteúdo de fibras, proteínas e 
gorduras
Carboidrato
 FIBRAS ALIMENTARES
 Auxiliam na excreção dos ácidos biliares e menor concentração 
intra-hepática de colesterol;
 Síntese de AGCC (butírico, acético e propiônico) por meio da 
fermentação no intestino; (<colesterol e estado inflamatório)
o Aumento da migração leucocitária e redução da produção de 
citocinas pró-inflamatórias
o Auxilia na biodisponibilidade do cálcio e magnésio
 Inibe a absorção de glicose e colesterol;
 Prevenção da obstipação;
 Recomendação para idosos: AI 
 21g/dia para mulheres;
 30g/dia para homens
Lipídeos
 IOM (2002)
 20 à 35% VCT
 Proporção adequada de 
ácidos graxos (ômega 6/3) 
- Evitar o aumento de 
doenças inflamatórias
 Ômega 3:
 1,2 g (mulheres)
 1,6g (homens)
 Sociedade Brasileira de 
Cardiologia (2007)
 Saturados: <10% VCT
 Poli-insaturados: < 10% VCT
 Monoinsaturados: 15% VCT
 Trans: <1 %VCT
 Colesterol: <300mg/dia
 Com fatores de risco para HAS, 
DM, Obesidade: 
 Saturados < 7% VCT
Lipídeos
 Suplementação (ômega -3 
marinho):
 2-4g/dia – para pacientes 
com hipertrigliceridemia
grave (>500mg/dL)
 1g/dia para diminuir o 
risco cardiovascular em 
pacientes com risco 
prévio (efeito discutível)
Que tipos de lipídio??
Minerais
CÁLCIO:
 Importante considerar:
1. Composição de alimentos e refeições 
 Dietas hiperprotéicas (eleva excreção urinária de cálcio);
 Dietas ricas em fibras (menor absorção intestinal)
2. Alterações no pH (redução da biodisponibilidade de Ca)
3. Inatividade física (perda urinária e redução da absorção)
4. Medicamentos diuréticos e antiácidos (diminuem a absorção);
5. Modificações hormonais (estrogênio, paratormônio, calcitonina...)
 CÁLCIO X MAGNÉSIO X FÓSFORO: EQUILÍBRIO
Minerais
FERRO
 Anemia: problema hematológico mais comum em idosos;
 IMPORTANTE CONSIDERAR:
 Forma química 
 (heme – 35% de absorção e não heme – 1 a 5%)
 Componentes dietéticos: 
 FERRO X CÁLCIO
 FERRO X VITAMINA C
 pH Intestinal: antiácidos + hipocloridria diminui a absorção
Minerais
ZINCO E SELÊNIO
 Potentes antioxidantes e ação imunológica;
SELÊNIO
 Atua no papel da GLUTATIONA PEROXIDASE: potente 
antioxidante cujo metabolismo é influenciado pelo envelhecimento.
 QUANTIDADE E BIODISPONIBILIDADE:
 20 a 50% nos pescados;
 2 a 11% nos produtos lácteos;
 15% nas carnes;
 85 a 100% nos vegetais;
ZincoX Ferro
Zinco X Cálcio
Minerais
Vitaminas
VITAMINA A
 Deficiência em IDOSOS: hemeralopia = elevada sensibilidade à 
luminosidade ( cegueira diurna, noturna, mancha de Bitot; 
Prejuízos na Imunocompetência;
 Excesso: proliferação de linfócitos prejudicada ( toxicidade)
VITAMINA D
 Envelhecimento: DIMINUIÇÃO da capacidade de produzir 
Vitamina D
 Atenção aos Idosos em confinamento ou institucionalizados;
 Deficiência: Aumento no risco de fraturas;
 Efeito dos glicocorticóides (antiinflamatórios e 
imunossupressores): alteração metabolismo de VIT D - Avaliar 
necessidade de suplementação;
Vitaminas
VITAMINA E
 Idosos: mais suscetíveis à estresse metabólico
 Ação antioxidante;
VITAMINA C
 Efeito Antioxidante;
 Auxilio na absorção de Ferro;
 Atenção para formas de preparo: higienização, exposição ao oxigênio, luz, 
temperaturas muito elevadas, imersão em água...
 Suplementação: 
 Acelera a cicatrização (feridas e úlceras por pressão) – SÍNTESE DE 
COLÁGENO
 Adição de 35 mg para fumantes – ESTRESSE OXIDATIVO
Vitaminas
VITAMINA K
 Efeito na coagulação sanguínea e formação óssea;
 Suplementação em mulheres pós-menopausa (1000µg) 
 redução de 35% de perda óssea)
 Vitamina D + Vitamina K + Cálcio= Melhora da densidade óssea
 MEDICAMENTOS VARFARINA X VITAMINA K
VITAMINA B12
 Deficiência atinge 20% dos idosos
 CAUSA: Gastrite atrófica – HIPOCLORIDRIA
 HCL – Responsável pela liberação da VIT B12 das proteínas dos alimentos
ÁCIDO FÓLICO
 Deficiência: doenças neuropsiquiátricas e cardiometabólicas;
 Causam acúmulo de homocisteína: fator modulador do processo neurodegenerativo
(demências e Alzheimer)
 Níveis de Homocisteína >14µol/L : 2x mais riscos para doença de Alzheimer
Vitaminas
COLINA (Vitamina B8)
 Funções:
 Formação do neurotransmissor acetilcolina: regulariza a 
memória, a cognição e atua no controle da frequência 
cardíaca, da respiração e da atividade dos músculos;
 Formação da esfingomielina que forma a capa dos nervos : 
auxilia na transmissão do impulso nervoso
 As fontes principais de colina são alimentos como o ovo, 
fígado de galinha, vitela de vaca, a mostarda, cereais integrais, 
entre outros.
Vitaminas
Vitaminas
Água
 Responsável por transportar minerais, vitaminas hidrossolúveis, 
aminoácidos e glicose;
 Fundamental para digestão, absorção, remoção e excreção de resíduos;
 IDOSOS: DECLÍNIO DA SENSAÇÃO DE SEDE...
 Mais suscetíveis à DESIDRATAÇÃO
 Estado confusional;
 Maior período de internação;
 Maior risco de morbidade e mortalidade;
 RECOMENDAÇÃO: 
 3,7 litros (homens)
 2,7 litros (mulheres)
 Obs: Considerar todos os alimentos líquidos, água ou alimentos com agua 
(leite, sucos, sopas, frutas) – 20% da ingestão total
Eletrólitos
SÓDIO:
 Cátion mais abundante no líquido 
extracelular
 WHO (2013) – Ingestão máxima 
de 2000mg (2g) de sódio ou 5g de 
sal
POTÁSSIO
 Mantém o volume de 
líquido intra e extracelular
 WHO (2013)- 3510 mg (evitar 
deficiências)
 Obs: Forma de preparo 
influência na quantidade de 
pótassio
 Paciente Renal: 1500 a 
2700mg/dia 
CLORO
 Absorção principalmente no intestino delgado;
 Vômitos e diarréias : podem causar perdas significativas 
(de Na e Cl) 
 SORO DE REIDRATAÇÃO ORAL + PROBIÓTICOS
 Consumo excessivo pode causar hipertensão;
Referências
 MENDES, R. R.; RÊGO, J.M.C Recomendações dietéticas e de
nutrientes para idosos. Silva MLN, Marucci MFN, Roediger MA.
Tratado de nutrição em gerontologia. Barueri: MANOLE, p.
49-61, 2016.
 SESHADRI, Sudha et al. Plasma homocysteine as a risk factor for 
dementia and Alzheimer's disease. New England Journal of 
Medicine, v. 346, n. 7, p. 476-483, 2002.
 GUTERRES, Liliane Stanisçuaski; SIVIERO, Josiane; DE 
CASTILHOS FRANÇA, Maria Cristina Caminha. Basta aprender 
para alterar? Reflexões antropológicas sobre percepções e práticas 
alimentares no envelhecimento.

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