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Assunto da P2 de Penal - Parte da Teoria do Crime

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Teoria do Crime
ASSUNTO DA P2
Sistema Dualista/Binário: utilizado no Brasil para poder definir quais condutas são crimes ou não.
-o sistema dualista define a infração penal (gênero) em duas espécies.
 - crime(espécie)
 -contravenções penais (espécie)
A diferença entre elas não é ontológica, pois têm a mesma definição: violação à norma penal. Então a diferença é axiológica, esta no grau.
Diferença entre crime (pena até 30 anos) X contrav. Penal (pena até 5 anos) = grau axiológica (gravidade/lesão), não ontológica (não é conceitual).
Vias de fato: não é um crime, mas uma contrav. Penal
 Ex: empurrão (contrav.) -> lesão corporal (crime)
Contrav. Penal : uma conduta que não é considerada crime, mas não é permitida pelo sistema penal. Não tem pena de reclusão ou detenção.
Pena de contravenções: prisão simples e/ou multa.
Pena de crime: privativas da liberdade (reclusão ou detenção), restritivas (prestação de serviço a comunidade) e multa.
Crime (conceito):
-Formal: toda conduta que estiver em lei definida como crime, estipulando uma pena
-Material: busca a essência da conduta, para que uma conduta ser considerada crime.
Crime: - fato humano
- propósito (dolo)/ descuido (culpa)
- resultado: lesão ou perigo
- bens jurídicos.
- Analítico : elementos estruturais do crime
 -No Brasil: 3 teorias
 -Teoria Bipartite ou Bipartida: crime é um fato: típico e ilícito (ou antijurídico)
 - Teoria Tripartite: Crime/fato: típico, ilícito(antijurídico) e culpável.
 - Teoria Quatripartite: crime: típico, ilícito (antijurídico), culpável e punível.
Típico: tem como elementos: conduta, resultado, nexo causalidade, tipicidade (formal e material).
Conduta: 7 teorias
Clássica ou Causalista- sec. XIX/XX
- positivismo
-o que vale é o que ta escrito, não vale a interpretação do jurista
-conduta descrita (lei) como crime
-não analisa culpa ou dolo
-interessa o resultado
2- Finalista (Brasil) – 1920
1930 – Hans Welzel
Comportamento humano
Violento
Dirigido a um fim
Modifica o mundo exterior
Brasil Art. 18
 -questiona-se o desvalor da conduta(reprovação da conduta)
Ex: homicídio: matou o home que abusou a filha ou matou o homem que devia 10 reais (motivo fútil).
- todo comportamento humano consc. e voluntário dirigido a uma finalidade, devendo-se analisar dolo e culpa.
- Art. 18, CP
3- Social da ação
-conduta criminosa: todo comportamento voluntário dirigido a um fim socialmente relevante, ainda dirigido a um fim socialmente relevante, ainda que haja dolo ou culpa a conduta será atípica se ela não tiver relevância.
Ex: Um soco: praticado em um esporte (boxe) e na rua.
 - O Brasil não adotou essa teoria expressamente, porem o juiz deve levar em consideração, a partir da sua valoração se é relevante ou não.
	O risco dela é que não são considerada crime as condutas socialmente aceitas, e ficaria a cargo do juiz e entraria no subjetivismo atentando contra a segurança jurídica.
4- Funcionalistas
- qual real função do direito penal
- criado pelo penalista alemão- Claus Roxim
- todo comportamento humano voluntario, relevante e intolerável que expõem a dano ou perigo os bens jurídicos.
5- Funcionalismo Sistémico
- Günter Jackoles
- todo comportamento humano voluntario causador de um resultado do que viola o sistema, frustrando as expectativas normativas
- Não adota o Princípio da Insignificância
AS OUTRAS 2 TEORIAS RESTANTES A PROFESSORA NÃO DEU!!
	Jurídico-penal
	Cibernético
05.09.2011
Crime: típico (conduta, resultado, nexo causalidade e tipicidade), ilícito, culpável.
CAUSAS EXCLUDENTES CONDUTA:
-Causasexcludentes de crime:
* Caso fortuito e força maior – Alguns doutrinadores dizem que são sinônimos; outros dizem que caso fortuito é provocado pelo homem e força maior, pela natureza.
* Coação física irresistível
* Atos reflexos
* Hipnose - Sonambulismo
EPÉCIES DE CONDUTA:
Dolosa – Vontade livre e consciente de querer pratica uma conduta dirigida a um fim.
- Teoria da vontade: Vontade livre e consciente de querer o resultado;
- Teoria da representação: A pessoa prevendo o resultado prossegue na conduta acreditando que nada acontecerá;
- Teoria do assentimento: A pessoa prevendo o resultado prossegue assumindo o risco de produzir o resultado.
Art. 18 - Diz-se o crime: 
Crime doloso 
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
Assim, o Brasil adota duas teorias: da vontade e do assentimento.
Elementos do Dolo
* Consciência – Elemento intelectual do crime:
* Vontade – Elemento volitivo.
Espécies de Dolo
* Dolo direto – O agente quer um determinado resultado;
* Dolo indireto – A vontade do agente não é dirigida a um determinado.
- Eventual – O agente prevendo o resultado, não evita que este aconteça (Dane-se);
- Alternativo – O agente deseja indistintamente dois ou mais resultados. Quando não consegue alcançar o crime mais grave, responderá sempre pelo outro mais grave.
* Dolo de dano – relaciona-se a crime de dano, efetivamente a conduta encerra-se em dano: sequestro, e outros.
*Dolo de Perigo – Antecipação ao dano, criminalizando a conduta de perigo: porte de arma, incêndio.
* Dolo Cumulativo – O agente quer dois ou mais resultados – Progressão Criminosa.
* Dolo Genérico –Que a Doutrina mais atual chama somente de Dolo.
Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado.
Art. 121- Matar alguém.
* Dolo Específico – Que a Doutrina mais atual chama de Fim Especial de Agir; Elemento Subjetivo Especial do Tipo ou Injusto – Normalmente vem associado com expressões, como: com o fim; para isso; com o objetivo; com intuito...
Art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem,como condição ou preço do resgate.
Art. 288- Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilhaou bando, para o fim de cometer crimes.
* Dolo Antecedente – Vontade de querer cometer o crime. Existe antes da conduta.
Ideia, decisão, preparação, execução.
* Dolo Concomitante – Existe no desenrolar da conduta. Acontece ao mesmo tempo da conduta. Ex: Sequestro. 
* Dolo Subsequente – Vem depois da conduta.
Ex: Peculato mediante erro de outrem.
Teorias do dolo:
-Teoria da vontade: vontade livre e consciente de querer um resultado.
-Teoria da representação: prevendo resultado e prossegue na conduta.
-Teoria do assentimento: prevê o resultado e prossegue na conduta, assumindo o risco.
DOLOSO: 
- cumulativo: querendo 2 resultado, progressão criminosa.
- quis resultado: direto ->1º grau: determinado, fim específico
2º grau: abrange da conduta principal a conduta secundaria.
-assumir o risco de produzi-lo: indireto->eventual: não quis resultado mas assumiu
 risco.
Alternativo: prevê 2 ou mais resultados e assume o risco de produzir qualquer um deles.
-Dolo genérico: não requer uma finalidade especifica, agente tem que querer praticar os elementos do crime
 -Dolo específico: existência do fim especifico.
 - fim especial agiu
 - elemento subjetivo especial tipo
 - elemento subjetivo especial injusto
Dolo deste crime consiste na vontade livre e consciente de querer, acrescido de elemento subjetivo especial injusto que seria com o fim de cometer crimes.
(ESSES 5 TIPOS DE DOLO A SEGUIR A PROFESSORA APENAS CITOU).
-Dolo dano:agente quer ou assume o risco, lesão de um bem jurídico penalmente tutelado. ex: lesão corporal : consciência e vontade de ofender a saúde corporal de outrem
-Dolo perigo:o agente quer ou assume o risco, expor a perigo lesão a bem jurídico. Ex: exposição de alguém a contágio de moléstia venérea
 -Dolo antecedente: é o que subsiste desde o inicio da execução do crime. Esse dolo é suficiente para fixar a responsabilidade criminal do agente.
 -Dolo concomitante: éo que subsiste durante todo o desenrolar dos atos executórios.
 -Dolo subsquente: ocorre quando o agente, tendo empreendido uma ação com intuito honesto, passa, em seguida, a proceder com má-fé e pratica um crime. Ex: indivíduo vem a saber que a cédula com que em boa-fé pagou o seu credor é falsa, e não cuida de substitui-la, mantendo-se reticente.
12.09.2011
Crime Típico (conduta, resultado, nexo causal, tipicidade)
 Ilícito/antijurídico
 Culpável
CULPOSO– Art. 18, II, CP.
“Culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.”
Conduta voluntária, consciente, não querida, mas prevista ou previsível. Com inobservância do dever objetivo de cuidado (conduta que a maioria da sociedade tem).
Embora não queira o resultado, o agente prevê, porém não acredita na ocorrência.
- Espécies
* Culpa Consciente – O agente não quer o resultado, mas o prevê e prossegue na conduta, acreditando que nada ocorrerá.
* Culpa Inconsciente – O agente não quer o resultado,embora previsível, não previu, agiu em negligência.
-Art. 121, § 4º
- Art. 25º
- espécies: culpa concorrente: duas ou mais pessoas contribuíram cupavelmente no ato, compensação.
* Negligência – Culpa omissiva.
* Imprudência – Culpa Ativa, concomitante.
* Imperícia – Falta de aptidão para o exercício da função.
PRETERDOLOSO ou PRETERINTENCIONAL – art. 19, CP.
“Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.”
A pessoa age com dolo no crime antecedente e em culpa no crime consequente
Ex:Lesão corporal seguida de morte; Estupro seguido de morte.
Art. 213, CP 
§ 2º Se da conduta resulta morte:
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.
CONDUTA COMISSIVA
A conduta requer uma ação, ou seja, uma conduta ativa. Quando o agente faz alguma coisa que estava proibido.
Ex: Art. 213.Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinosomatar alguém.
CONDUTA OMISSIVA
Quando deixa de tomar determinados cuidados, ou deixa fazer alguma coisa a que estava obrigado.
 Ex: deixar de prestar socorro.
-Omissivos impróprios (também chamados de comissivos por omissão e Crimes Espúrios): só determinadas pessoas podem praticar (art. 13, CP -> tem o dever de agir). Garantidores ou garante. Assumir a responsabilidade.
“§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: 
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 
c) com seu comportamento anterior, criou o risco daocorrência do resultado.”
- são aqueles em que, para sua configuração, é preciso que o agente possua um dever de agir para evitar o resultado. Esse dever de agir não é atribuído a qualquer pessoa, mas tão-somente àquelas que gozem do status de garantidoras da não-ocorrência do resultado.
-Omissivos próprios: o núcleo do tipo requer um não fazer
- São os que objetivamente são descritos com uma conduta negativa, de não fazer o que a lei determina, consistindo a omissão na transgressão da norma jurídica e não sendo necessário qualquer resultado posterior. Para a existência do crime basta que o autor se omita quando deve agir.
ERRO NO DIREITO PENAL
Falsa percepção da realidade, um descompasso entre o que um agente queria e o que realizou.
# Espécies de erro: erro de tipo e erro de proibição
Erro de tipo
Recai sobre um ou mais elementos do tipo penal.
Ex: Transportar drogas em autorização; Ter conjunção carnal com menor de 14 anos; portar arma sem autorização; subtrair coisa alheia móvel. Objetivamente há crime, mas para que seja assim considerada, deve ser levada em consideração a subjetivamente.
Quando que ele se livra de qualquer responsabilidade?
-Responsabiliza o agente de forma diferente.
-Recai sobre a realidade, a pessoa se confunde diante dos fatos, confunde sobre os elementos do crime.
-Classificação de tipo:
Erro de tipo essencial:
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal decrime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
Ocorre o erroessencial quando ele recai sobre elementares, qualificadoras, causas de aumento de pena e agravantes, ficando-as excluídas se o erro foi escusável. Portanto, nesta forma, o agente não tem plena consciência ou nenhuma de que esta praticando uma conduta típica. Pode ser escusável/incencível (quando o resultado ocorre, mesmo que o agente tenha praticado toda diligencia necessária) e vencível/inescusável (quando o agente, no caso concreto, em não agindo com a cautela necessária e esperada, acaba atuando abruptamente cometendo o crime que poderia ter sido evitado. ex.: a pessoa ao sair pra caçar a noite acaba atirando acreditando ser um animal e na hora era uma pessoa).
Quando o erro de tipo essencial é inevitável exclui o dolo e a culpa.
O crime culposo decorrente de erro é também chamado de culpa imprópria ou por assimilação.
Erro de tipo acidental: O erro acidental, que recai sobre circunstâncias secundárias do crime, não tão importantes do tipo penal. Não impede o conhecimento sobre o caráter ilícito da conduta, o que por consectário lógico não obsta a responsabilização do agente, devendo responder pelo crime. Podendo ser erro sobre o objeto (atinge um objeto material que não deseja, responde pelo crime cometido), pessoa (atinge a pessoa errada, responde pelo crime desejado), execução (falha na execução atingindo um terceiro, responde pelo crime desejado), nexo causal (alguém da uma facada na outra, acreditando que esteja morta tenta esconder um corpo jogando em um precipício porem a vitima só vai morrer na queda e não na facada, responde por homicídio e não ocultação de cadáver ), bem jurídico (atinge outro bem jurídico, sem ser o desejado, ex: alguém tenta com uma pedra atingir uma janela porém atinge a cabeça de alguém, responde por dano culposo, absorvendo a tentativa de dano) e por fim erro causado por terceiro (erro que terceiro determinou, o crime, responde que levou o terceiro a cometer o crime).
Diferente do erro do tipo essencial há dolo.
1. Quanto á pessoa:
Guto querendo matar o pai matou um estranho. (Matar ascendentes e descendentes tem a pena aumentada).
Pai é a vítima virtual e o estranho, a efetiva.
Guto responderá pela vítima pretendida, e não pela vítima efetiva. Teoria finalista. Art. 20.
§ 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
2. Erro na execução (Aberratio Ictus ou erro da pontaria): Também responde pela vítima pretendida e não pela efetiva.
3. Ato objeto: Responde pelo bem lesado, não considerando o pretendido. É uma criação doutrinária, não constando no código.
4. Resultado Diverso do Pretendido (aberratio diminuis):Art. 75, CP.
5. Erro sobre o nexo causal (aberratio causa):
		Simples
Homicídio 	Qualificado
		Privilegiado
6. Provocado Por Terceiro – Art. 20, § 2º, CP.
Autoria mediata.
7. Descriminante Putativa*. São condutas que praticadas, ainda que tipificado o crime, não são imputadas, desde que inevitáveis. Art. 20, § 1º, CP.
* Do latim Putare que significa errar.
Erro de proibição
Você se encana sobre erro daquela conduta.
- Assim dispõe o art. 21, caput, CP: "O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuir a pena de um sexto a um terço".
-A ignorância sobre a existência da lei não exime a responsabilidade.
- o erro de proibição é erro do agente que acredita ser sua conduta admissível no direito, quando, na verdade ela é proibida. Sem discussão, o autor, aqui, sabe o que tipicamente faz, porém, desconhece sua ilegalidade.Concluímos, então, que o erro de proibição recai sobre a consciência de ilicitude do fato.
- o erro de proibição é um juízo contrário aos preceitos emanados pela sociedade, que chegam ao conhecimento de outrem na forma de usos e costumes, da escolaridade, da tradição, família, etc.
- No erro de proibição, o erro se diferencia da ignorância ou da má compreensão legal. Pode-se ignorar a lei e ao mesmo tempo conhecer a norma.
14.09.2011
Erro: não responder por crime nenhum ou então será responsabilizado mas com pena reduzida.
Erro de tipo: essencial (art. 20) e acidental
- Essencial: erro sobre elemento do crime exclui o dolo mas permite a sua punição por crime. 
 -culposo: - prevista em lei 
 - Avaliado o tipo de erro (intensidade): inescusável/vencível/evitável: exclui o dolo mas não a culpa. Foi negligencia. Inevitável/invencível/escusável: exclui o dolo e a culpa ou seja, exclui toda a responsabilidade. Ex: caçador.
-Acidental: erro que recai a dados periféricos
 1) erro sobre objeto
 2) erro sobre pessoa (considera a vitima pretendida)
 3) erro na execução (considera a vitima pretendida): aberratio ictus, art. 13
 - resultado diverso do pretendido, aberratio criminis= quer dizer desvio do crime. 
Obs :A aberratiocriminis muito se assemelha a aberratio ictus. O fator diferencial é que na aberratiocriminis, ocorre resultado diverso, ou seja, crime diverso. Há, portanto, ofensa a bem jurídico diverso.
 4) erro sobre nexo causal: aberratio causae, responde pelo resultado do crime.
 5) erro provocado por terceiro: suponha-se que o médico, desejando matar o paciente, entrega à enfermeira uma injeção contendo veneno, afirma que se trata de um anestésico e fez com que ela aplique". Conclui-se que a enfermeira não agiu dolosamente, mas por um erro que terceiro determinou, neste caso apenas o médico responde pelo crime de homicídio.
A PROFESSORA NÃO DEU AS DIVISÕES DO ERRO DE PROIBIÇÃO, MAS VOU COLOCAR AQUI!!
 -Erro de proibição direto: Este erro abrange a situação do autor desconhecer a existência da norma proibitiva, ou, se o conhecimento obtiver, considera a norma não vigente ou a interpreta de forma errônea, conseqüentemente, não reputa aplicável a norma proibitiva.
 -Erro de proibição indireto: Neste caso, o autor possui o conhecimento da existência da norma proibitiva, porém acredita que, em caso concreto, existe uma causa que, justificada em juízo, autoriza a conduta típica.
 - Erro de proibição escusável: Aqui não se deve reprovar a conduta do autor, pois, este não se encontra em situação de conhecimento do injusto do fato. Sendo assim, o erro de proibição invencível deve ser, sempre, desculpável.
 - Erro de proibição inescusável: Neste caso, o agente também desconhece o injusto do fato, porém, possui por completo a condição de chegar à consciência da ilicitude do fato por conta própria. Aqui o agente responde pelo crime doloso e há somente a possibilidade de atenuação da pena.
Descriminantes Putativas: alguns detalhes que exclui o crime
Art. 20, parag. 1º: “É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.”
Descriminantes: - legítima defesa
 - estrito cumprimento do dever legal
 -exercício regular do direito
 -estado necessidade
Putativa: putare- engano
 -erro 
(A PROFESSORA NÃO DEU ESSA PARTE, MAS PRA FACILITAR O ENTENDIMENTO TA AI)
- Putativo (do latim putare) significa algo que se supõe verdadeiro, embora, na verdade, não o seja. Há uma incongruência ou contradição entre representação fática do agente e a situação objetiva ou real. No momento da conduta, o autor imagina ser esta não-ilícita, pois há a suposição de da existência de uma situação falsa, fora da realidade fática. No entanto, se tal situação existisse, a conduta do agente tornar-se-ia lícita.
- Portanto, dois pontos extremos são as chaves para a compreensão das descriminantesputativas: o mundo real e o mundo imaginário. As condutas praticadas na realidade das coisas apresentam sua ilicitude. Porém, no plano das idéias, as mesmas teriam seu caráter lícito.
"descriminante putativa é uma causa excludente de ilicitude erroneamente imaginada pelo agente. Ela não existe na realidade, mas o agente pensa que sim, porque está errado"
- 3 hipóteses de erro nas descriminantes putativas: 
 a) erro sobre os pressupostos fáticos (supor situações de fato)
 b) limites da causa de justificação 
 c) existência da causa de justificação (supor estar autorizado). 
2º BIMESTRE
19.09.2011
Erro de Proibição
Não há uma confusão mental. Não se confunde com o desconhecimento da lei, seja parcialmente.
Crime: fato típico (conduta, resultado, nexo causal e tipicidade).
Resultado
Teoria Naturalística: é uma alteração física do mundo exterior. Segundo essa teoria, o resultado nada mais é que uma modificação que o agente provocou no mundo externo.
Teoria Jurídica/Normativa: descreve o resultado como toda lesão ou perigo de lesão. O resultado é a lesão ao bem jurídico. É bem simples, curto e grosso: lesou o bem, ou colocou-o em perigo de lesão, aí está o resultado. Se não há resultado, não há crime. É diferente da Teoria Naturalista, em que pode haver crime mesmo sem resultado
Classificação dos crimes resultado:
Materiais: resultado pretendido >consuma o resultado. (ex: estupro)
Formais: consumam independente de o agente conseguir o resultado pretendido. Se alcançá-lo, é considerado escaurimento (fim do crime). (ex: corrupção passiva)
Mera conduta: Não pretende o resultado, naturalístico.
Crime dano: efetuado a conduta ilicita
Crime perigo: - concreto: perigo deve ser demonstrado ->pericia 
 - abstrato: perigo é presumido pelo legislador -> não precisa de pericia
Nexo Causalidade
Nexo causal é o vínculo existente entre a conduta do agente e o resultado por ela produzido; examinar o nexo de causalidade é descobrir quais condutas, positivas ou negativas, deram causa ao resultado previsto em lei. Assim, para se dizer que alguém causou um determinado fato, faz-se necessário estabelecer a ligação entre a sua conduta e o resultado gerado, isto é, verificar se de sua ação ou omissão adveio o resultado.
Nexo da conduta e resultado
Teoria Equivalência dos antecedentes causais ou conditio > FREIO
Sine quo non
- Segundo a qual quaisquer das condutas que compõem a totalidade dos antecedentes é causa do resultado, como, por exemplo, a venda lícita da arma pelo comerciante que não tinha idéia do propósito homicida do criminoso do comprador. Essa teoria costuma ser lembrada pela frase a causa da causa também é causa do que foi causado. Contudo, recebe críticas por permitir o regresso ao infinito já que, em última análise, até mesmo o inventor da arma seria causador do evento, visto que, se arma não existisse, tiros não haveria.
Teoria da imputação objetiva: -Roxin
 -Causalidade objetiva
 -Nexo normativo, risco permitido ou proibido
 -Dolo ou culpa
26.09.2011
Relação Causalidade
Concursas: pluralidade de causas, quando concorrem para um resultado.
Absolutamente independentes (não há relação): 
- pré-existente: ex: A dá veneno. B dá um tiro. Morre efetiva foi o veneno, B responde por tentativa de homicídio
- concomitante: acontece no mesmo momento. Ex: A dá um tiro na mão e B da um tiro no coração.
- superveniente: ex: A da um veneno, comisso a pessoa não pode se mover e cai um lustre na cabeça dela. Morreu pela queda do lustre, então há responde por tentativa de homicídio.
Relativamente independentes:
- pré-existente: A mata B de facada -> responde por homicídio consumado. B hemofílico (já existia -> morre da hemofilia
- concomitante: Tiro -> homicídio consumado. Assusta e morre.
- superveniente: -Art. 13, § 1º: 
- por si só: exclui imputação efetiva, sai da linha de desdobramento.
 Ex: Tiro -> leva uma pessoa ao hospital. No hospital o teto cai. A pessoa morre pela queda do teto. ->tentativa consumado
- não é por si só: Ex: A pessoa leva um tiro, e é levado ao hospital. No hospital pega infecção e morre. -> homicídio consumado, pois caso não tivesse tirado o tiro (local aberto), não teria levado a infecção.
28.09.2011
Crime: típico (conduta, resultado, nexo causal, tipicidade), ilícito (antijurídico) e culpável.
Tipicidade
É a relação de subsunção de uma conduta (fato concreto) a um tipo penal (previsto em abstrato).
- Fato típico, em um conceito formal, é a descrição de uma conduta considerada proibida, para qual se estabelece uma sanção. Um fato típico é aquele que se adequa a essa descrição.
Atípica: não subsume a nenhum tipo penal
EVOLUÇÃO DO CONCEITO
Tipicidade formal: No primeiro momento. Subsunção da conduta ao tipo penal
Tipicidade material: é necessário que haja uma tipicidade material (relevante lesão ou perigo do bem jurídico)
Tipicidade formal +tipicidade material+tipicidade conglobante (Zaffaroni)
- A teoria da tipicidade conglobante do jurista argentino Eugenio Raúl Zaffaroni, visa explicar a tipicidade (elemento integrante do fato típico) para o direito penal. Essa teoria basicamente entende que o estado não pode considerar como típica uma conduta que é fomentada ou tolerada pela Estado. Em outras palavras, o que é permitido, fomentado ou determinado por uma norma não pode estar proibido por outra. O juízo de tipicidade deve ser concretizado de acordo com o sistema normativo considerado em sua globalidade. Se uma norma permite, fomenta ou determina uma conduta não pode estar proibido por outra.
Tipicidade formal: adequação típica por subordinação imediata ou mediata
-Direta: o ajuste entre a conduta e a norma se dá de forma direta, clara. Ex: art 121
- Indireta: o ajuste da conduta depende de outra norma. Ex: mandar matar
Obs: Não se deve confundir o tipo com a tipicidade. O tipo é a fórmula que pertence à lei, enquanto a tipicidade pertence à conduta.
* Teoria do Domínio Final: É uma teoria intermediária entre as teorias objetiva e subjetiva. É considerada teoria objetivo-subjetiva. Podemos dizer que domínio do fato não pode ser considerado um conceito certo e determinado, de modo que as circunstâncias do caso possam indicar quem é o real dominador do fato, também chamado de senhor do fato. Autor é aquele que detém o controle final do fato.
Ilicitude ou antijuridicidade
A legítima defesa é considerada uma conduta “tipo permissivo”.
Ilicito: tem típico contrario ao direito.
Excludentes de Ilucitude:
- Causas de justificação, também conhecidos como: Tipos permissivos.
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:
Estado de Necessidade
 de Legitima defesa
 estrito cumprimento do dever legal
 exercício regular do direito
10.10.2011
Estado de Necessidade
Art. 24: Considera-se em estado de necessidade quem prática o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
Requisitos objetivos: estão no art. 24, topos no tipo penal
2 Teorias:
Diferenciadora: Se o bem salvo for mais importante que o bem sacrificado (só vai ter estado de necessidade). Se o bem sacrificado for maior que o bem poupado está-se diante de um estado de necessidade por exculpante.
Unitária:A natureza jurídica do estado de necessidade é excludente de ilicitude quando o bem sacrificado for igual ou de maior valor do bem poupado (Estado de necessidade justificante). O Brasil adota esta no seu Código Penal.
Elementos Objetivos do Estado de Necessidade
1) Perigo atual: pode advir de fenômenos da natureza, provocado por homem, ou animal;
2) Que não provocou por sua vontade;
Culposamente ou Dolosamente: uma corrente diz que existindo uma ou outra não há amparo de estado de necessidade; outra diz que só no doloso.
3) Único meio;
Se houver outra possibilidade, e escolheu-se o mais fácil não é estado de necessidade.
4) Direito próprio ou alheio;
5) Não era razoável exigir.
Analisa a proporcionalidade do bem afetado.
Elementos Subjetivos do Estado de Necessidade
Você tem que saber que está agindo em estado de necessidade.
Não estão presente no tipo penal, art. 24 (objetivos). Plena consciência em que age em Estado de Necessidade.
Legítima defesa
Art. 25, CP; Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessário, repete injusta agressão, atual ou iminente, o direito seu ou de outrem.
A reação deve ser a partir de uma agressão.
Perigo (estado de necessidade) # Agressão (legitima defesa)
Agressão (humana/animal) = ataque # provação.
A provocação tem reflexos no crime, a pena pode ser diminuída, porem não se enquadra na legitima defesa. (Injusta provação).
26.10.2011
Legitima Defesa
Art.25
Objetivos:
-Tem que haver uma agressão injusta ao bem jurídico, a pessoa ou a terceiros. Não pode ser provocação, pois isso pode agravar ou diminuir a pena.
- Tem que ser feita por ação humana, diferente do estado de necessidade que pode vir de uma ação da natureza, humana e animal.
- atualidade ou eminência da ação. Atualidade a ação esta acontecendo. Eminente está para acontecer.
- Agressão tem que ser eminente, ou seja, ação esta para acontecer ou acontecendo. Os indicio do ato mostra que irá acontecer, todo percurso já se consumou.
Obs.: Pode haver da legitima defesa contra animal, caso o dono do animal esteja utilizando o cão como arma, o estingando a atacar. Considerado agressão, e é aparado pelo dinheiro, foi utilizado pelo homem como uma arma.
-Direito seu ou de outrem, garante a integridade física ou jurídica. 
-Os meios utilizados só podem ser os atos necessários para a defesa. Exemplo melhor se usar uma barra de ferro no lugar de um revolver para se defender de uma facada, se escolher o revolver não estará aparado pela legitima defesa. Só quando tiver o suporte de dois meios de defesa. Mas tem que fazer uma avaliação apesar de saber o que tem que se passar, por uma situação difícil.
-Moderação: se usar o excesso no ato, a pessoa responderá pelo excesso do ato. Tem que haver uma análise delicada. 
Subjetivo: eu tenho que saber que to agindo em legítima defesa.
Obs: Se a intenção da pessoa era matar B desde o inicio, e da um tiro nas costas dela. Não percebendo que o ato evitou que está matasse outra não pode alegar legitima defesa. Não está aparado pela legitima defesa, pois eu não sabia que naquele tiro eu estava agindo em defesa de outra pessoa. Caso soubesse, estaria aparado pela legitima defesa. 
Nos dois casos a seguir não possui um conteúdo específico presente no CP
Exercício Regular de Direito
-Normal Penal em branco, não tem um assunto especifico 
-Praticar uma conduta permitida por lei em exercício de um direito.
- Uma pessoa que pratica uma conduta permitida por lei, não responde por crime nenhum. 
- Esbulhado Possessório: é quando um direito de um dono de terra tem para defender a própria propriedade. Independentemente do que foi feito. Contem no CC. Vale resultar que tem que ter moderação.
Ex: uma pessoa ver sua propriedade sendo invadida, o direito civil permite reagir. Usa os meios ao seu alcance para defesa. Nesse caso não respondo por lesão corporal. Estou aparado pelo direito.
TEM QUE TER MODERAÇÃO!! NÃO IR ALÉM, OS EXECESSOS SEMPRE SERÃO RESPONDIDOS!Estrito Cumprimento de um Dever Legal
-Normal Penal em branco.
-Em regra, quem exerce são os agentes públicos. Entretanto um que não é agente público pode estar amparado pelo estrito cumprimento de um dever legal
-É quando a pessoa tem o dever de cumprir um determinado ato, mesmo que tenha que fazer ações que seriam considerados crimes. Que exerce esse poder legal é agente público. 
Ex: policial fazer busca e apreensão em uma casa, em busca de drogas. Não é invasão.
Obs: Normal Penal em branco é aquela cujo o conteúdo se extrai de outras normas jurídicas.
Exemplo: o crime de trafico de drogas, o legislador não disse o que é droga. É necessário ver a portaria da vigilância sanitária, lá contém o que é droga ilícita.
Ex: peculato, apropria-se o funcionário público de algo que tenha posse. Estagiário é considerado funcionário público? Temos que recorrer a outro artigo para saber quem é considerado funcionário público.
CULPABILIDADE:É o juízo/grau de reprovação social que recai sobre a conduta do autor do crime.
- A culpabilidade para a Teoria Bipartite não é critério. Se baseia no ato típico e ilícito, então o doente metal é culpado, mas não responde.
- A culpabilidade é pressuposto necessário para aplicação da pena
Na Teoria Bipartite a culpabilidade é um dos critérios chaves.
- Doente mental cometeu um crime, para teoria tripartite não houve crime, pois faltou o elemento culpabilidade, pois não houve reprovabilidade. Para a Bipartite sim, pois preenche todos o requisitos (tipicidade e ilicitude), o que vai acontecer é que ele não vai ser punível, porque para ela a culpabilidade é pressuposto da punição
-Elementos da Culpabilidade: Imputabilidade: Capacidade mental
Maturidade
- A conduta só é crime se tiver imputabilidade que é ter capacidade mental, entendo o ato ilícito, e possuírem maturidade. Quem não tem inteiramente essa capacidade mental, ou falta de maturidade serão as inimputáveis com isso são ausentes de pena.
-Os semi-imputaveis são pessoas que embora possuam perturbantes mentais não eram inteiramente incapazes. Respondem pelo crime com a pena diminuída de 1/3 q 2/3
Obs:Embriaguês, art. 28
- Se a embriagues de caso fortuito ou força maior ele é isento de culpabilidade. Quando é força maior pode ser exemplo, obrigarão a pessoa a beber até que fique inteiramente incapaz de fazer com que a pessoa cometa algo.
-Se a pessoa por mesmo motivo de força maior, mas a pessoa não está inteiramente incapaz, só terá a pena diminuída.
-Os demais casos não ocorrem diminuição ou não responderá.
A EMBRIAGUÊS NÃO RETIRA A IMPUTABILIDADE DA PESSOA
Obs: Os menores de idade e os inteiramente incapazes, por ter doença mental não respondem por não ter maturidade
EMOÇÃO E PAIXAO NÃO EXCLUEM CRIME (art. 128, I). 
-A EMOÇÃO costuma-se definir como uma perturbação afetiva de breve duração, mas de forma intensa, que surge de curto-circuito, como reação a determinados atos circundantes e que, ao romper os freios inibitórios do indivíduo, predomina sobre seu comportamento (ira, alegria, medo, coragem). Já a PAIXÃO, como estado psíquico similar, tem caráter duradouro e intenso ( amor, ciúme, ódio).
-O art. 28, I, declara expressamente que a emoção e a paixão não eliminam a capacidade de entender o caráter ilícito do fato. Excluem-se os casos patológicos.
-A emoção e a paixão pode atenuar a pena do homicídio e da lesão corporal (sob o domínio de violenta emoção).
INTERCRIMINIS
>Interna – Cogitação
>Preparação – Fase Externa – Direito Penal não interfere.
- Atos preparatórios
Ex: Aquisição de revolver – preparação do cativeiro
- Em geral 
>Execução – Fase Externa
- Atos executórios: inicio da agressão
O agente começa a realizar o núcleo do tipo
No homicídio isto vem a ser o Tiro
Há interferência do direito penal.
> Consumação – Fase externa
Crime consumado
A conduta criminosa se realiza 
EXAURIMENTO – Não integra o Inter Criminis que se encerra com a consumação.
Vai além da consumação. Já afetou o bem jurídico e continua a fazê-lo. Também é chamado de crime esgotado ou crime exaurido.
Após a consumação subsistem outros efeitos lesivos.
Ex: recebimento do valor no crime de sequestro.
Influi na dosimetria da pena.
TENTATIVA
Art. 14, II, CP
Iniciada a execução, mas o crime não se consume por circunstâncias alheias à vontade do agente. A punição da tentativa consiste na pena do crime consumado diminuía de 1/3 a 2/3.
TRANSIÇÃO DOS ATOS PREPARATÓRIOS PARA EXECUTÓRIOS
Um dos mais árduos problemas, pois não é fácil estabelecer este momento de transição. Para tanto existem algumas Teorias por critérios:
Critério Material – A execução se inicia quando a conduta coloca em risco o bem jurídico
Critério Formal-Objetivo – Só há inicio da execução quando o agente pratica alguma conduta que se amolda ao núcleo do tipo.
O primeiro é demasiadamente amplo e o segundo excessivamente restrito. Não há solução.
ESPECEIES DE TENTATIVA
BRANCA - Ou incruenta – O objeto material não é atingido.
VERMELHA – Ou cruenta – O objeto material é atingido, mas o crime não se consume.
PERFEITA – Acabada ou Crime falho – O agente esgota todos os meios que tinha, mas não consegue consumar o ato. Pode ser cruenta ou incruenta
IMPERFEITA – inacabada ou tentativa propriamente dita - O agente NÃO esgota todos os meios que tinha, mas não consegue consumar o ato.
CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA
Tem a ver com o caráter Plurissubsistente do delito – É aquela que passa por várias etapas, possuem o Inter Criminis. Se alguma delas não se completar se torna tentativa.
- Crimes Culposos: como o resultado não é querido seria contraditório admitir-se início da execução.
- Crime Preterdoloso: Crime que há dolo no antecedente e culpa no consequente.
- Crimes Unissubsistentes: Conduta realizada mediante um único ato (orais) 
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ –Art.15, CP
O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o 
resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
Na desistência voluntária a pessoa inicia a execução, mas desiste voluntariamente, tem meios para prosseguir, não esgotou o Inter Criminis.
Requisitos: Voluntariedade e Eficácia
Efeitos: Responde pelos atos praticados se típicos.
Na tentativa a pessoa quer consumar o crime, mas não pode por algum impecilho.
No arrependimento Eficaz – o sujeito esgota todos os meios disponíveis, arrepende-se e evita o resultado.
Requisitos: Voluntariedade e Eficácia
Efeitos: Responde pelos atos praticados se típicos.
ARREPENDIMENTO POSTERIOR – Art. 16, CP
Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
Requisitos:
Reparação integral do dano ou restituição intacta da coisa.
CRIME IMPOSSÍVEL - Art.17, CP
Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se ocrime.
CONCURSO DE PESSOAS – Art. 29, CP (Teoria Monista – Quem concorre para um crime, responderá pelo mesmo crime – Regra no Brasil)
Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sextoa um terço. 
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar decrime menos grave, ser-lhe-á aplicadaa pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível oresultado mais grave.
Um crime pode ser cometido por uma ou mais pessoas. Assim podemos perceber a existência de uma classificação.
Unissubjetivo ou Monossubjetivo – (ou de concurso eventual) são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a coautoria e a participação.
Plurissubjetivo – (ou de concurso necessário) são aqueles que exigem dois ou mais agentes para a prática do delito em virtude de sua conceituação típica.Eles subdividem-se em três espécies de acordo com o modus operandi: 
- crimes de condutas paralelas: quando há colaboração nas ações dos sujeitos, 
- crimes de condutas convergentes: onde as condutas encontram-se somente após o início da execução do delito, pois partem de pontos opostos e;
- crimes de condutas contrapostas: onde as condutas desenvolvem-se umas contra as outras.
	
Requisitos para o Concurso de Pessoas
1º - Pluralidade de condutas
2º - Relevância causal de conduta
3º - Vínculo subjetivo (Liame Subjetivo) – Acordo que tem haver com o nexo de causalidade. Quando não há o liame subjetivo, chama-se de autorias colaterais.
4º - A colaboração tem que ser anterior ou durante o crime, e não após.
5º - Homogeneidade do elemento subjetivo – todos os agentes devem agir do mesmo jeito. Todos com dolo ou com Culpa. Se uns agirem com culpa e outros com dolo, não há Concurso de Pessoas.
O Brasil também adotou a Teoria Pluralista como exceção. Para julgar alguns casos, por exemplo, os de corrupção ativa e passiva. Mesmo que duas ou mais pessoas concorram para o crime, responderão por crimes diferentes.
Autor – Aquele que cometeu o núcleo (verbo) do tipo.
Co-Autor – Aquele que comete o núcleo com o Autor.
Partícipe – Quem não cometeu o núcleo do tipo, mas participa. Quem de alguma forma concorre para o crime.
Moral – Quem incentiva.
Material – Quem fornece os mecanismos.
Segundo a Teoria de Hans Welzel o mandante tem o domínio do fato, e é chamado de autor mediato.
PENA
No direito brasileiro existem várias espécies de pena. As principais são:
- Privativas de Liberdade
- Reclusão – É aplicada para os crimes mais graves.
- Detenção – É para os crimes mais brandos.
- Prisão Simples.
Regime de Cumprimento de Pena:
A execução dessa pena é muito dinâmica, e adota um sistema progressivo.
Regime Fechado – Cumprem em penitenciárias, depois de1/6 da pena, pode trabalhar.
Regime Semiaberto – Cumprem penas em Colônias que podem ser agrícolas ou industriais. Pode sair para trabalhar, inclusive fora da colônia e sem vigilância. Nesse regime, têm direito a cinco saídas por ano, de até sete dias, para visitar a família. Não confundir com o induto. Induto como o de natal é perdão de pena.
Regime Aberto – O apenado não precisa dormir na colônia, mas precisa dormir na casa do albergado, onde não pode ter grades, muro alto. Precisa necessariamente ter um emprego.
O trabalho que o apenado executa é remunerado, e a cada três dias trabalhados, se abate um dia da pena.
Depois de 1/6 de pena cumprido, com bom comportamento, receberá benefícios, ou seja, passará para o próximo regime. 
A reclusão, necessariamente inicia o cumprimento da pena no regime fechado, na detenção no regime semiaberto.
Quando a pena é superior a 8 (oito) anos inicia a pena em regime fechado, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos no regime semiaberto e menos 4 (anos) regime aberto. - Art. 33, CP.
DETRAÇÃO E REMIÇÃO
Remição: Doze horas de estudo, abona um dia de abatimento de pena.
Detração: Quando a pessoa fica presa antes do julgamento serão computados na pena cominada na sentença.
SURSIS – Art. 77, CP – Quando o crime não for superior a dois anos pode acontecer o SURSIS (Suspensão condicional da pena). Pode variar de 2 a 4 anos. É necessário que apenado cumpra alguns requisitos: não reincidência de crime, doloso, culpabilidade e outros.
Por conta da lei 9.099/95 pouco se usa o SURSIS atualmente.
LIVRAMENTO CONDICIONAL – Art. 83, CP. Quando o apenado, próximo do fim de sua pena, poderá ter o LIVRAMENTO CONDICIONAL, com algumas condições. No caso do não cumprimento sua pena retorna ao estado anterior. Geralmente o LIVRAMENTO CONDICIONAL coincide com o regime aberto. Se o condenado não for reincidente em crime doloso e cumprida 1/3 da pena.
Privativa de liberdade IGUAL ou SUPERIOR a 2 (dois) anos.
- Restritivas de Direito – Conhecidas como penas alternativas.
Não há privação de liberdade. Criadas em decorrência da falência da pena de prisão, pois o problema da prisão é a própria prisão.
Lei 9.714/98 – Alterou a parte geral do CP. Substituição das privativas de liberdade por restritivas de direito.
Requisitos:
tempo
Crimes dolosos igual ou inferior a 4 (quatro) anos.
Crimes culposos qualquer que seja a pena.
Subjetivos
Não reincidente em crime doloso
Culpabilidade
Penas
Prestação Pecuniária – Art. 45, § 1º. Critérios para valoração Art. 59, CP.
§ 2º - pode ser convertida em prestação de outra natureza.
Perda de bens e valores – Art. 45, § 3º. O pagamento vai para o FUNPEN, Fundo Penitenciário Nacional. Na medida do prejuízo causado ou ganho obtido, o que for maior. 
Prestação de serviços à comunidade ou entidades públicas Art. 46, CP. Aplica-se a penas superiores a seis meses de privação de liberdade. Uma hora por dia pelo tempo que duraria a pena de reclusão. Pelo descumprimento pode retorna à reclusão.
Interdição temporária de direitos – Art. 47, CP.As penas de interdição temporária de direitos são: 
I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo; 
II - proibição do exercício de profissão, atividadeou ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do poder público; 
III - suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo; 
IV - proibição de frequentar determinados lugares;
V – proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exames públicos.
Limitação de final de semana - Art. 48, CP - A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer, aos sábados e domingos, por 5 (cinco) horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado. 
Parágrafo único - Durante a permanência poderão ser ministrados ao condenado cursos e palestras ou atribuídas atividades educativas.
- Multa
31.10.2011
Potencial Consciência da ilucitude
- É a avaliação do conhecimento de pessoa sobre se sabia ou não do ato de ser ilicitude. Pode ter culpa ou não. Não haverá culpa. Havendo uma pouca consciência da ilucitude. Mas caso tenha uma potencia consciência da ilicitude, este pode ser feito. Neste caso ou a pessoa pode ter interpretado mal a lei ou não conhecer a lei.
Ex 1: Pai rude, do interior, para educar o filho pode leva-lo a lesão corporal => será que ele tem culpabilidade? Tem potência consciência da ilicitude? NÃO TEM ESSE CONHECIMENTO => quer apenas educar, para o bem do filho.
Ou seja, tem que levar em conta a condição social!
Ex 2: Meu pai que mora na capital com instruções? SIM
Ex 3: Alemão (do interior da Alemanha) no Brasil, fumando maconha, não tem instrução?
*Não confundir o desconhecimento da lei. No caso, há uma má interpretação da lei => ERRO DE PROIBIÇÃO!
Exigibilidade de conduta diversa
-Para que haja crime é necessário que se possa exigir da pessoa uma conduta diferente.
Ex: Professo manda Helosine matar Francimildes, caso não quebrava a sua bicicleta. Helosine diante disso, obedece
Será que essa conduta seria aceita? Ou se exigiria outra conduta dela? Helosine responde por crime =>Há culpabilidade, reprovabilidade.
Suas excludentes:Coação irresistível: “ou é sua vida ou a dela” – art. 22
 - são causas legais.
 - coação: Moral ou Física (vícios corporais) > voluntariedade
Obediência hierárquica: agentes públicos, art. 22. 
 - delegado (superior hierárquico) aos investigadores => Manda aplicar um “corretivo” em alguém. DEPENDE DA ORDEM!
 - Se a ordem for manifestação ilegal ao subordinado não deve cumprir. Caso cumpra, responde o autor e o executor. Sendo a pena do autor aumentada e o executor diminuída. 
NESSES CASOS NÃO HÁ EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA.
PUNIDO O AUTOR DA ORDEM.
Ex::Professora manda Helosine matar Francimildes, e da para ela uma arma em sua mão. Helosine disse que não, diante disso a professora coloca a mão de Helosine porbaixo e atira. Não se fala de coação irresistível, pois não ouve voluntariedade.
*Obediência Hierarquica: quando a ordem não for manifestação ilegal
- Colocar algema. O policial não tem esse conhecimento e confia na ordem do delegado. Responde apenas o autor
Ex: aborto de feto anencefalo => causa de excludente de exigibilidade. Ta amparado
*Paixão e Emoção não exclui a culpabilidade
CONCLUSÃO DO ESTADO DO CRIME !
CONCURSO DE PESSOA
Os crimes se dividem em:
- Monos subjetivos: aqueles que podem ser praticada por uma única pessoa. Ex.: Homicídio
-Pluris subjetivos: não podem ser cometidos por mais de uma pessoa. Ex: quadrilha ou bando, art. 288.
TEORIAS: caso=> 3 bandidos (quadrilha) planejam um roubo, porém ó 1 comete a conduta típica, os 2 ficam vigiando
Monista: art. 29, CP. Teoria adota pelo no CP em regra. Todos respondem pelo mesmo crime. Porém pode analisar a sua participação, a culpabilidade da conduta na aplicação da pena
-exceção: aborto e corrupção
- Aborto: namorado influencia => participação, enfia o remédio => co-autoria
 -Corrupção: Multa de Transito: oferece dinheiro e o guarda aceita. A pessoa que oferece responde por corrupção ativa, a pessoa que aceita é corrupção passiva
 2) Pluralista: Ainda que 2 pessoas pratiquem a mesma conduta crime, conduta ilegal. Os dois respondem por crimes diferentes. Foi recepcionada no CP nos casos de exceção
 3) Dualista: Não precisa ver porque não é adotada pelo nosso CP
-Todo crime possui um núcleo, chamado de núcleo do tipo
Ex: art. 121- homicídio, art. 155-furto
Co-autoria: quando mais de uma pessoa praticam o núcleo do tipo. A culpabilidade é igual
Participação: contribuiu para o crime, mas não praticou o núcleo do tipo. A culpabilidade é menor.
Requisitos: - pluralidade de condutas
 - relevância causal da conduta
 - vínculo (liame subjetivo)
 - colaboração anterior ou durante a conduta
 - homogeneidade do elemento subjetivo
Concurso de Pessoas:
Autor Conceito amplo: não existe diferença entre os dois. São todas aquelas pessoas que concorrem para execução do crime.
Conceito restrito: o autor realiza o núcleo do tipo, e o co-autor participa
Co-autor da execução.
Partícipe: colaboração de menor importância, pode ser tanto de forma moral ou física/material.
*Outro tipo de autoria:
Autoria Mediata: da Teoria do Dominio Final do Fato (Hans Welzel)
Aquela pessoa não praticou o núcleo do crime/execução do crime, porém vai responder como autora e na partícipe. Ex 1: o mandante do crime, pois ele possui o domínio da situação.
Ex 2: utilizar um “doente mental” para realizar aquele crime pois não tem coragem.
Autoria Colateral: 2 pessoas inimigas de outra. Em um mesmo momento decidem matá-lo, não há concurso de pessoas, pois não há vinculo, não foi algo combinado. Diante disso irá ser verificado quem realmente matou, 1 irá responder por homicídio e o outro por tentativa de homicídio.
Art. 29, p.p.: Só será crime se tiver sido consumado/tentado
Comunicabilidade das circunstâncias e elementares
Ex: da Suzane Richtofen que cometeu parricídio, com o auxilio do namorado e do cunhado, nesse caso não se comunica, Suzane responde pelo parricídio e os outros respondem pelo homicídio simples.
Matar sob influência do estado puerperal o próprio filho durante o parto, com a ajuda do marido. Nesse caso, ela só matou pq estava em estado puerperal, que é condição elementar do crime, nesse caso se comunica.
Elementar: - dados essências na estrutura do crime; - crime de infanticídio: matar sob influencia do estado puerperal o próprio filho.
Elementar: sob influencia do estado puerperal
Vem expresso em uma frase ou expressão. Se retirada do crime faz uma enorme diferença. É tal importante na estrutura do crime que se retirada muda o crime, ou nem é mais crime.
 N Circunstância: - Dados acessórios, não fazem parte do (caput) do crime
Ex: crime de homicídio
Caput: matar alguém
§- motivo de relevante valor social, violenta emoção => pena diminuída.
§- motivo fútil => pena aumentada
Ex: Marido com amigo combinam de ir para casa beber, ao chegar o marido pega a mulher na cama com outro. O marido começa a bater na mulher e o amigo ajuda. A mulher morre. O marido e o amigo respondem por homicídio em concurso de pessoa
Analise: Marido: efeito de forte emoção => diminui a pena
 Amigo: não estava com efeito de forte emoção => não diminui a pena
Art. 30: Não se comunicam ( se estendem) caráter pessoal
 Salvo: elementares.
Ex: Peculato: Apropriar-se o funcionário publico (elementar) de objeto que tenha a posse
Apropriação indébita: apropria-se de objeto que tem a posse. Ex: caso Bruna ajuda a professora a apropria-se de um notebook.
09.11.2011
Concurso de crimes: comete 2 ou mais crimes.
Art. 69 e 70, CP
Ex: Homicídio de 2 pessoas, duas vitimas diferentes.
 Estupro e roubo, dois crimes diferentes.
Concurso Material: - art. 69, CP: mais de uma ação ilícita ou omissão. Pratica de dois ou mais crimes idênticos ou não.
 - aplica-se as penas cumulativamente, cumulo material.
Obs: Os psicopatas na analise da pena, o total a pena foi 100 anos, porem no Brasil pode no Max. 30 anos, porem os benefícios serão contados pela pena de 100 anos e não de 30.
Concurso Formal: - art. 70
Próprio: 1 ação ou omissão, pratica de 1 ou mais crimes idênticos ou não.
Pena: se for idênticos, conta-se a pena de 1 só crime, sendo ele aumentado de 1/6 –1/2 
 Se for diferente, conta-se a pena mais grave e aumenta de 1/6-1/2 da menos grave.
Pena: exasperação penal, utilização de 1 crime, sendo ela aumentada.
Impróprio: pena cumulativa, pois foi querido os dois crimes. Não existe crime culposo nesse caso.
Ex: Diferença do Proprio X Improprio => crime doloso
-Homicidio: 2 pessoas, 1 bala, queria matar apenas 1. Vai ser crime doloso pra um e crime culposo para outro
-Homicidio: 2 pessoas, 1 bala, queria matas os 2.
Iter crimes (caminho de um crime)
Crime Consumado X Tentado: é exaurido
Art. 14, diz-se o crime:
Consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.
Tentado, quando iniciada a execução não se consuma, por circunstancia alheia a vontade do agente.
Tentado X Desistência voluntária
Fases do crime: 1) Cogitação (pensando, decisão), tem crimes em que não existe essa fase
2)Preparação (comprar, preparar para execução do crime), também há crimes em que não existe essa fase
3)Execução, crime consumado/tentado
Cogitação: fase interna, irrelevante para o direito penal. Há reprovação moral. Pode vigiar mas não pode instaurar um inquérito.
Preparação: a decisão sai da mente e inicia-se a preparação. O direito penal não interfere. 
Obs: ameaça –conta, arma, posse ilegal de arma- conta, veneno-não conta
Execução: uma das questões mais árduas.
- Qual é essa passagem da preparação para execução?
Qual é o momento da consumação? 3 teorias (ex:roubo)
1)Momento em que se apropria-se.
2)Sai da esfera de vigilância da pessoa
3)Quando se tem a posse tranqüila.
-Suma importância: NÃO HÁ MOMENTO EXATO, para saber se a conduta vai ser punível ou não.
Doutrina:
Critérios: Material
 Formal-objetivo
 Geral
Material: quando pratico qualquer ato que põe em risco o bem jurídico
DEMASIADO AMPLO
Formal-Objetivo: tem inicio a partir de alguma conduta que se amolde ao verbo.
DEMASIADO RESTRITO
Geral: inicia a partir dos atos imediatamente anteriores à consumação
Resumindo: consuma-se o crime quando presentes elementos definidos tipo
Exaurimento do crime: mais crime formal, crime exaurido
*Corrupção passiva
Exaurimento: recebimento do dinheiro
- Vai um pouco além do crime, o crime já se consumou-Qual é a conseqüência?
*func. Public- solicitou mas não recebeu => pena diminuída
Func public- solicitou e recebeu => pena aumentada
CRITÉRIO DO JUIZ!
14.11.2011
Espécies de Tentativa
- Perfeita ou crime falho:
 Ex: A querendo matar B acerta, mas não mata.
Esgota todo iter criminis
*Tentativa Cruenta: a vítima é atingida.
-Imperfeita: o agente não consegue ir até o final por circunstância alheias à sua vontade.
 Ex: alguém interrompe
*Tentativa Incruenta: a vítima não é atingida
Punibilidade da Tentativa
-Pena do crime consumado reduzido 1/3 a 2/3. (*salvo se expresso disposição em contrário).
Crimes que não admitem tentativa - Culposos
 - Orais (unissubsistente) ex: injuria, o dt. Penal não interfere nos pensamentos. (obs: injuria se for escrita admite tentativa).
 -Omissivos de forma geral. Ex: omissão de socorro
 -Habituais: quando comente várias vezes. Se parar na primeira nem crime é.
Unissubsistente: quando aquele crime não possui iter crimes, acontece de uma única vez.
Plurissubsistente: possui etapa, iter crimes
Desistência Voluntária e Arrependimento eficaz
Art. 15: O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
Tentativa Abandonada ou qualificada: Ocorre quando, iniciada a execução, o resultado não se produz por força da vontade do próprio agente. É chamada pela doutrina de ponte de ouro. Comporta duas espécies:desistência voluntária e arrependimento eficaz.
Desistência Voluntária
-agente inicia a execução
-pretende consumar
-desiste, vontade própria
- diferente de tentativa
-deve ter meios para prosseguir com o crime
- voluntariedade
Ex: atiro a pessoa não morre (foi um tiro no pé) tinha mai bala mas desisto. Respondo por lesão corporal
Arrependimento Eficaz
-esgotou o iter criminis
-arrepende-se
-age para evitar a consumação
-eficiência, ou seja, a pessoa não pode morrer
-se morrer, atenuante genérico (art. 65).
Ex: socorrer a pessoa depois que acabou o iter criminis, Responde por lesão corporal
Conseqüências: responde pelos atos praticados, se forem típicos.
Arrependimento Posterior
Art. 16: Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
-o crime já ta consumado
Ex: furto uma televisão, depois de 3 dia me arrependo
Obs: só vale caso não tenha ocorrido dano ao bem jurídico, ex: seqüestro não vale, porque já teve o dano.
- tem que reparar o dano (pode ser em dinheiro)
-tem que ser antes da denuncia ou queixa
- não pode ser obrigado, tem que ser pela própria vontade
Requisitos para diminuição de pena
-reparação integral do dano
- ato do sujeito e não de terceiro
- sem violência ou grave ameaça
-antes da denuncia ou queixa
*Sonegação de imposto: guarda o dinheiro 
 Se descobrirem: paga e ainda fica com o juros
 Se não descobrirem: fica com o dinheiro
Crime impossível
Art. 17: Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
-conhecido como tentativa inidônea ou quase crime
- ineficácia do meio: revolver de brinquedo
- impropriedade de objeto: aborto sem estar grávida
- se impropriedade ou ineficácia for relativa: ex: caneta
-Haverá tentativa
- acionar gatinho e a bala não disparar
-Mão no bolso vazio para furtar (esse exemplo que a professora deu eu não entendi :x)
Classificação do Crime
- comissivos: precisa da ação. Omissivo: quando se tem um não fazer
- doloso ou culposo. Doloso tem desejo, culposo negligencia.
-materias, formal e mera atividade
- unissubjetivo e plurissubjetivo
-unissubsistente e plurissubsistente
Elementos Objetivos: elemento que constitui o crime penal
Elementos Subjetivos: o querer da pessoa, a vontade (dolo ou culpa)
Sujeito: ativo é autor, passivo a vitima
Objeto Material: coisa ou pessoa recai a conduta criminosa
*circunstância ou elementar
Elemento Normativo de um crime: palavra ou expressão que requer uma interpretação
Pena
- antes da existência do dt penal o estado já aplicava-se as penas
- vingança privativa ou auto tutela
- sanções 
Teorias da Pena:
- Absoluta: É a que tem caráter de reprovação e retribuição do mal causado pelo infrator.
-Relativa: Esta teoria tem como finalidade a prevenção de futuros crimes .
-Ecléticas: unificação das teorias absoluta e relativa, pois essas se pautam, respectivamente, pelos critérios da retribuição e da prevenção do mal cometido.
SITE PRA ESSAS TEORIAS: 
<http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1910>
Pena privativa de liberdade
- nem sempre foi considerada pena, antigamente acreditava-se ser algo muito branco. 
História da Pena
- vingança privada
- vingança divina
-vingança publica
-vingança humanística
-vingança cientifica
Tipos de Pena (Brasil)
Privativa de Liberdade
Restritiva de Direitos
Multa
Privativa de liberdade reclusão: crimes mais graves
 Detenção: crimes menos graves
 Prisão simples: contravenções penais
16.11.2011
Privativas de Liberdade
Reclusão: aplicada aos crimes mais grave
Regra: o condenado inicia a pena em regime fechado
Detenção: crimes menos graves
Regra: inicia o cumprimento de pena em regime semi-aberto
Prisão simples: para contravenções penais
Regra: inicia o cumprimento de pena em regime semi-aberto ou aberto.
MARK SISTEM (SISTEMA PROGRESSIVO)
Regimes de Cumprimento da pena
- Fechado (penitenciaria): dia trabalhando interno
 Externo, com fiscalização -> não é efetivo
Noite: recolhido em cela isolada. => não acontece na pratica, na pratica o isolamento é só para penas administrativas
- Semi-aberto (colônia agrícolas/industrias): Dia: trabalhando interno
 Externo, sem fiscalização
Noite: dorme do presídio em celas coletivas
*Tem vários benefícios: saídas temporárias ( que é diferente de indutos)
-Aberto (casa do albergado): dia: livre
Noite:dormir na casa do albergado.
*Prevenção Especial Positiva: remissão
*Art. 107
*QUEM NÃO OBEDECE RETROAGE
*Pode ter ineficácia do estado e a pessoa passar do fechado direito para o aberto. Ex: não ter vagas nas colônias.
Restritivas de Direitos//Penas Alternativas
- Prestação Pecuniária
Art. 45: Na aplicação da substituição prevista no artigo anterior, proceder-se-à na forma desde e dos art. 46, 47 e 48.
§1 º: A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vitima, a seus dependentes ou a entidade publica ou privada com destinação social, de importância fixada pelo juiz, não inferior a 1 (um ) salário mínimo nem superior a 360 salários mínimos. O valor será deduzido do montante de eventual condenação em ação de reparação civil, se coincidentes os beneficiários.
-Pagamento a vitima ou família, ou a entidades publicas
Pode ser para entidade privadas desde que tenha destinação publica
-Valor: 1 a 360 salários mínimo.
Ex: porte de arma: não há uma vitima certa então o pagamento vai ser a entidades publicas.
- pode ser convertida em prestação inominada (prestação de outra natureza), ou seja, em vez de dinheiro pode ser cesta básica, ou plantar determinada quantidade de arvores e etc.
-Perda de bens e valores
Art. 45, § 3º: A perda de bens e valores pertencentesaos condenados dar-se-á ressalvada a legislação especial, em favor do Fundo Penitenciário Nacional, e seu valor – o que for maior – o montante do prejuízo causado ou do proveito obtido pelo agente ou por terceiro, em conseqüência da prática do crime.
- Pagamento em valor do dano provento pelo agente, destinado a FUNPEN
-Prestação de serviço à comunidade (mais aplicada)
- Serviço gratuito
- serviço em entidades publicas. 
- 1 hr diária, em tempo que duraria a pena de privação de liberdade
SE FALTAR? Tem que compensar as horas.
PODE ADIANTAR AS HORAS ? Sim, porem tem um limite, que é até metade
- Apresentar a freqüência a um juiz.
-Limitação de final de semana
Art. 48: A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer, aos sábados e domingos, por 5 horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado.
-Aos sábados e domingos tem que se recolher à casa do albergado durante 5 horas diárias.
- Nessas 5 horas tem que estar envolvido em atividades e palestras
- Interdição Temporária de direitos
Art. 47: As penas de interdição temporária de direitos são:
proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo;
proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do poder público;
suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo;
proibição de freqüentar determinados lugares.
- exercício de profissões
-freqüentar determinados locais ( não há fiscalização efetivo)
-dirigir
CONVERTER EM PRISÃO PREVENTIVA DE LIBERDADE => CASO DE DESOBEDIENCIA
EXCETO: AS DUAS PRIMEIRAS ( PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA E PERDA DE BENS E VALORES).
POR QUE? 
Pois tem natureza pecuniária (R$). Ninguém pode ser preso por divida.
*O valor não pago transforma-se em divida da Fazenda Publica e deve ser cobrado aos mesmos moldes de qualquer outra divida.
NA PRATICA SE A PESSOA NÃO PUDER PAGAR, ESPERA-SE TER CONDIÇÕES DE PAGAR, SE DEMORA PRESCREVE A DIVIDA
21.11.2011
APLICAÇÃO DE PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
-Ela se tá em substituição as penas de liberdade, sendo obrigatório, ou seja, o juiz deve aplicá-la, sendo um direito subjetivo do autor.
Aplicar quando:
- Crimes dolosos -> pena que seja inferior a 4 anos
-Crimes culposos -> qualquer pena
Ex: ameaça- det. 1 a 6 meses
Lesão corporal- det. 3 meses a 1 ano
MULTA
Fim: retribuição -> sentir no bolso
- é o pagamento de um valor pela pessoa com destinação ao FUNPEN
- Valor da multa:
Sistema Dias-Multa: - fixa nº dias: que é dentro de 10 a 360 dias
X – multiplica
- depois o valor de cada dia: que é dentro de 1/30 a 5 salários mínimos
Ex: 25 dias e 100 reais, paga 2500.
CRITERIO: a condição econômica do agente.
-critério de análise: circunstâncias, art. 59.
Obs: se o juiz determinar o máximo e isso nada para o agente o juiz pode aumentar.
Art. 121: Matar alguém
§ 1º: se o crime é cometido por relevante valor moral.... DIMINUIDA
§ 2º: se o crime é cometido por motivo fútil... AUMENTA
Atenuantes Genéricas- art. 65
São situações em que a pena vai ser diminuída
Agravantes Genéricas- art. 61
São situações em que a pena vai ser aumentada
*Professora: precisa saber diferenciá-las e não decorar os inc.
Reincidência- art. 63
- Diferente de réu primário
- é a prática de um novo crime
- Imprescindível para consideração: depois de sentença condenatória transita em julgado => ou seja, depois de condenado.
Obs: a reincidência não é eterna. Depois do prazo de 5 anos sem cometer crime algum a pessoa não é mais considerado reincidente e sim réu primário.
Sursis- art. 77
- Cumprir pena privativa de liberdade não superior a dois anos o juiz pode suspender a aplicação de pena no tempo de 2 a 4 anos desde que cumprida algumas condições.
Ex: difamação, pena de 2 meses a 1 ano + multa
- a pessoa não vai nem cumprir a pena
- se passar os dois anos e a pessoa obedeceram as condições ela é perdoada. Se não obedecer cumpre a pena.
Luramento Condicional- art. 83
- A pessoa foi condenada e cumpriu parte da pena, + 1/3 se primário, + ½ se reincidente, + 2/3 se hediondo. Se for incidente especifico não conta. O juiz deve conceder o livramento condicional, ou seja, termina o cumprimento da pena em liberdade TOTAL. Desde que cumpra algumas condições, como exemplo não viajar sem comunicar, não pode mudar de cidade, a cada 2 meses se apresentar ao juiz, NÃO COMETER CRIME.
- Se não cumprir termina em regime fechado
- Acontece quase como uma ‘’solenidade’’ -> incentivar os demais
- O (ex) preso recebe uma carteirinha dizendo que ta em livramento condicional
- O preso pode-se recusar a receber o juramento condicional
Medidas de Segurança
-Retomar a idéia de imputável e inimputáveis 
-Imputabilidade é a possibilidade de se estabelecer o nexo entre a ação e seu agente, imputando a alguém a realização de um determinado ato. Quando existe algum agravo à saúde mental, os indivíduos podem ser considerados inimputáveis – se não tiverem discernimento sobre os seus atos ou não possuírem autocontrole, são isentos de pena.
- Aos inimputáveis se aplicam medidas de segurança, se doentes mentais. Quando é menor de idade é socioeducativas.
Quais são:
Internação em hospital custódio e tratamento psiquiátrico: é mais ou menos como se fosse a pena de privação de liberdade.
- submetido a tratamento médico, na realidade não tem tratamento, eles ficam esquecidos.
 Tratamento ambulatorial: mais ou menos como se fosse a pena alternativa
- não fica internado, passa por exame psiquiátrico que determina qual tratamento será submetido a cada mês, por exemplo .(o médico que determina o tempo).
NÃO TEM DURAÇÃO MÁXIMA, TEM UM MÍNIMO (1-3 ANOS)
- A medida dura enquanto durar a sua periculosidade, precisa de um laudo fornecido pelo médico para o juiz.
23.11.2011
Ação Penal
- É o direito do estado de aplicar a lei penal ao fato. Será iniciado por desejo da vítima ou não.
-Para que alguém seja condenado ou absorvido deve ter um processo (resguardar o princípio do devido processo legal, já visto em tgp)
- A ação penal pode ser considerada :
-Pública: 
Incondicionada: quando tem o dever de apurar o crime mesmo sem a vontade da vítima e de ninguém. O Estado deve agir.
- Deve agir em qualquer situação independente de qualquer coisa.
-ex: homicídio.
Condicionada:Pode ser mediante representação (da vitima ou representante legal) ou requisição (Ministro Justiça). Parece com a privada, porque a vitima também deve emitir sua opinião. Para que o agente da policia haja deve ter uma manifestação de vontade da vitima que pode ser tanto por representação ou requisição da justiça.
	Art. 176- Tomar refeição em restaurante, alojar-se em hotel ou utilizar-se de meio de transporte sem dispor de recursos para efetuar o pagamento: 
Pena - detenção, de 15 (quinze) dias a 2 (dois) meses, ou multa. 
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação, e o juiz pode, conforme as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.
Condicionada por representação.
Documento escrito levado ao delegado declarando o desejo de representar contra a pessoa que praticou o crime.
	Art. 145- Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvoquando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal. 
Parágrafo único. Procede-se mediante requisição doMinistro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3odo art. 140 deste Código.
Condicionada por requisição do ministro da justiça.
Documento escrito levado ao delegado declarando o desejo de representar contra a pessoa que praticou o crime.
-ex: hoje em dia, estupro. Art. 176 (fraude) é representação. Art.145 é requisição do Ministério da Justiça.
Todas as ações penais públicas têm como titular o Ministério Publico, que oferece a denúncia (peça inicial do processo),depois de convencido do crime pela investigação do delegado de polícia.
-Privada: O Titular é o próprio ofendido ou seu representante legal. A peça inicial é a queixa (ou queixa crime). O estado só pode agir com a vontade da vítima, só instaura o inquérito se a vitima solicitar. O advogado ou o próprio ofendido produz a queixa e conduz ao juiz. O ministério público apenas acompanha o processo para guardar a lei.
Se o legislado não mencionar qual o tipo a ação será pública incondicionada
-ex: calúnia => queixa.
Diferença entre a ação penal pública condicionada e a ação penal privada: 
Na ação penal privada a peça que inicia o processo é a queixa, enquanto na ação penal pública condicionada é a denúncia.
Na ação penal privada o titular é o ofendido ou seu representante legal, sendo isso através do seu advogado, após é encaminhado ao MP. Na ação penal pública o titular é o Ministério Publico ( o promotor).
- Quem reconhece como ação penal privada e ação penal pública condicionada? Está previsto em lei, no artigo vem dizendo se é aquele crime é através de queixa ou por representação ou requisição da justiça;
Extinção de Punibilidade – Existem algumas situações em que a pena é extinta, quais são:
Extinção da punibilidade 
Art. 107- Extingue-se a punibilidade: 
I - pela morte do agente; 
II - pela anistia, graça ou indulto; 
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; 
IV - pela prescrição, decadência ou perempção;
V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;
VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; 
VII -(Revogado pela Lei nº 11.106, de 29.03.05);
VIII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 29.03.05);
IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.
Art. 107: Extingue-se a punibilidade:
I – pela morte do agente;
II– pela anistia, graça ou indulto; (obs: anistia é o perdão do estado, ele abre a mão do direito de punir; graça, perdão individual do presidente da república; indulto, feito pelo presidente a determinados presos que estejam dentro dos requisitos por ele levantado, feito através de um decreto-lei, geralmente realizado no final do ano).
III – pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
IV – pela prescrição, decadência ou perempção;
V – pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;
VI – pela retratação do agente, nos casos em que lei admite;
VII e VIII – REVOGADO;
IX – pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.
No homicídio culposo e lesão corporal culposa o próprio juiz pode conceder o perdão judicial. (o pai que esqueceu o filho dentro do carro e este morre).
Quando o crime prescreve extingue-se a pena.
II– pela anistia, graça ou indulto; São institutos em que acontece uma renúncia do Estado ao seu direito de punir.
Anistia – Concedida pelo Congresso Nacional, através de Lei Federal, a crimes políticos. Não se anistia pessoas, mas fatos.
Graça e indulto – Concedidas pelo Presidente da República e através de decreto.
Graça – Perdão individual – geralmente a iniciativa parte do próprio apenado, que pede ao presidente, que aceita ou não. E, se aceitar emite um decreto extinguido a punibilidade.
Indulto – Perdão Coletivo – geralmente a iniciativa é do próprio presidente da república, citando as condições em que os apenados devem se encontrar para terem direito a este. O que motiva o presidente a anualmente fornecer o indulto é muito mais para desafogar o sistema presidiário.

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