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CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO FATOR DE ATRITO EM TUBOS DE SEÇÃO CIRCULAR Grupo Aline Borges Lucas Barros Thais Maria Gomes Vitor Borges Yara Dias 30 de maio de 2018 CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO Sumário 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 2. OBJETIVOS .......................................................................................................... 6 3. APARATOS EXPERIMENTAIS E METODOLOGIA APLICADA .......................... 6 3.1 Material utilizado ................................................................................................................... 6 3.2 Procedimento experimental ................................................................................................... 8 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 9 4.1 Cálculo dos fatores de atrito experimentais ........................................................................... 9 4.2 Cálculo dos fatores de atrito teóricos ................................................................................... 15 4.3 Comparação dos fatores de atrito experimentais e teóricos ................................................ 17 5. CONCLUSÕES ................................................................................................... 19 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 20 7. ANEXO – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ........................................................... 21 CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 - Representação de um manômetro de tubo em “U” ..................................................... 5 Figura 2 - Vista frontal do conjunto didático experimental .......................................................... 7 Figura 3 - Representação gráfica do aparato experimental .......................................................... 7 Figura 4 - Ábaco de Moody ......................................................................................................... 15 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 - Dados experimentais para o tubo A ............................................................................. 9 Tabela 2 - Dados experimentais para o tubo B. ............................................................................ 9 Tabela 3 - Características das tubulações ................................................................................... 10 Tabela 4 - Características dos fluidos .......................................................................................... 10 Tabela 5 - Cálculos das vazões, velocidades e Reynolds para o tubo A ...................................... 11 Tabela 6 - Cálculos das vazões, velocidades e Reynolds para o tubo B ...................................... 12 Tabela 7 - Cálculos dos fatores de atrito experimentais para o tubo A ...................................... 13 Tabela 8 - Cálculos dos fatores de atrito experimentais para o tubo B ...................................... 14 Tabela 9 -Fatores de atrito teóricos no Tubo A........................................................................... 16 Tabela 10 - Fatores de atrito teóricos no Tubo B ........................................................................ 17 Tabela 11 - Erros calculados para os fatores de atrito no tubo A ............................................... 17 Tabela 12 - Erros calculados para os fatores de atrito no tubo B .............................................. 18 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Comparativo entre o fator de atrito e o número de Reynolds.................................. 14 CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 4 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 1. Introdução A prática em questão visa analisar o escoamento de um fluido ao longo de uma tubulação e explicar os fenômenos envolvidos que causam a perda de carga. Ao longo desse escoamento, há uma transferência de momento do fluido para sua fronteira, localizada na superfície interna do tubo, ou seja, na parede da tubulação. Esse fluxo de momento gera uma queda de pressão do sistema, por causa da perda de energia, causada pelo atrito do fluido com a parede e pelas forças viscosas resistentes ao movimento. Essa perda energética, conhecida como perda de carga, é de enorme interesse, pois é por meio dela que serão feitos cálculos para dimensionar a bomba de interesse para o sistema desejado transferindo o fluido de um ponto A para um ponto B. A equação que calcula esse balanço de energia, para um escoamento de fluido incompressível, isotérmico, viscoso e de regime permanente, é a equação de Bernoulli modificada: ( 𝑣1 2 2𝑔 + 𝑧1 + 𝑃1 𝜌𝑔 ) = ( 𝑣2 2 2𝑔 + 𝑧2 + 𝑃2 𝜌𝑔 ) + 𝑊 𝑚�̇� + ℎ𝐿𝑇 𝑔 (1) Sendo: • v é a velocidade média do escoamento do fluido no tudo • g é a aceleração da gravidade • z é a altura do líquido em relação a um referencial • P é a pressão do fluido • ρ é a massa específica do fluido • W é o trabalho realizado pela bomba • �̇� é a vazão mássica • ℎ𝐿𝑇 é a perda de carga ao longo do ponto A ao ponto B O termo ℎ𝐿𝑇 refere-se à perda de carga total em todo o trecho da tubulação, no qual o seu valor é igual à soma dos dois termos a seguir: 1. Perda de carga distribuída (ℎ𝐿), relacionada ao atrito causado pelas perdas devido à rugosidade da tubulação, representada pela equação seguinte: ℎ𝐿 = 𝑓 ∙ 𝐿 ∙ �̅�2 2 ∙ 𝐷 (2) Onde: • f é o fator de atrito de Darcy • L é o comprimento do tubo • �̅� é a velocidade média no fluido na tubulação • D é o diâmetro do tubo CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 5 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 2. Perda de carga localizada (ℎ𝐿𝑀), relacionada ao atrito causado pelas perdas devido à passagem do fluido por diversos acessórios ao longo da tubulação, como joelhos, válvulas, dentre outros, representada pela equação seguinte: ℎ𝐿𝑀 = 𝐾 ∙ 𝑣2 2 (3) Sendo K é o coeficiente de perda específico para cada acessório. Como na prática em questão considerou-se que não havia nenhum acessório ao longo da tubulação, apenas a perda de carga distribuída foi considerada. Logo, apenas a equação para ℎ𝐿 será utilizada. Na prática em questão, foi utilizado um sistema de manômetros para medir as pressões, assim como na prática do Tubo de Pitot, porém com pontos de medições diferentes,aplicados para a análise do fator de atrito. Sua função é medir a diferença de pressão entre dois pontos, através da leitura da diferença de altura entre eles. Uma ilustração do manômetro utilizado é apresentada na figura abaixo, cuja representação é o instrumento em forma de “U”, sendo o fluido representado pela altura h1, a água, e o fluido representado pela altura h2, o mercúrio. Figura 1 - Representação de um manômetro de tubo em “U” O líquido manométrico nesta prática é o mercúrio, e o seu funcionamento é baseado no deslocamento do líquido manométrico ao ser aplicada uma pressão em um dos lados do tubo, provocando uma diferença de altura (Δh) entre os dois pontos. No momento em que houver um equilíbrio no sistema, o líquido de maior massa específica equilibra a pressão aplicada pelo lado oposto do tubo devido à diferença de altura gerada. CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 6 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO Utilizando-se dos conceitos de manometria, estando os pontos A e B em um mesmo plano horizontal, a pressão em A é igual a pressão em B, já que o fluido em questão que passa pelos pontos é o mesmo. Determina-se, assim, a equação para ambas as pressões e em seguida as mesmas serão igualadas. 𝑃𝐴 = ρ𝐻2O ∙ g ∙ (h + h1 ) + 𝑃1 𝑃𝐵 = ρ𝐻2O ∙ g ∙ h1 + ρHg ∙ g ∙ h + 𝑃2 ρ𝐻2O ∙ g ∙ (h + h1 ) + 𝑃1 = ρ𝐻2O ∙ g ∙ h1 + ρHg ∙ g ∙ h + 𝑃2 𝑃1 − 𝑃2 = (ρ𝐻2O − ρHg) ∙ g ∙ ∆h ∆𝑃 = (ρHg − ρ𝐻2O) ∙ g ∙ ∆h (4) A partir da diferença de altura observada entre os pontos no manômetro, calcula-se o ∆𝑃, e a partir dele, podemos calcular o fator de atrito, que é o principal interesse da prática. Uma forma de se definir o fator de atrito bastante empregada se consiste na utilização do diagrama de Moody. Com base no número de Reynolds e no material da tubulação e sua respectiva rugosidade, pode-se estimar o fator de atrito tabelado e atrelado ao sistema. Deve-se ressaltar que o ábaco de Moody é baseado em dados experimentais. No tópico de discussão e resultados esse diagrama é adotado para comparar o gráfico obtido a partir dos dados experimentais. 2. Objetivos O objetivo da prática é avaliar a influência das variações de diâmetro e comprimento de um tubo de seção circular reta na perda de carga associada ao escoamento de um fluido. Assim, objetiva-se estudar a variação do fator de atrito provocada por distintos sistemas (de diferentes comprimentos e diâmetros) e comparar estes dados com correlações dispostas na literatura. 3. Aparatos Experimentais e Metodologia Aplicada 3.1 Material utilizado O aparato experimental representado na Figura 2 consta de um reservatório de 100 litros, uma bomba centrífuga (1/3 HP), dois tubos de latão de seção circular (Tubo A - D = 6,3 mm e Tubo B - D = 7,8 mm) e de dois manômetros diferenciais tipo tubo em "U" confeccionados em vidro (Hg/H2O e H2O/ar). São também utilizados um cronômetro e uma proveta para auxiliar na medição da vazão. CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 7 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO Figura 2 - Vista frontal do conjunto didático experimental A Figura 3 traz a representação gráfica do sistema experimental, e, em base a ela se explica o mesmo. Figura 3 - Representação gráfica do aparato experimental Na descarga da bomba, a tubulação é dividida entre o reciclo e o sistema (controlada pelas válvulas gaveta Vreciclo e Vsistema, respectivamente). A manipulação destas válvulas determina a vazão de fluido em que o sistema opera. O fluido em escoamento pela válvula Vsistema é direcionado ao Tubo A (abrindo a válvula VTuboA) ou ao Tubo B (abrindo a válvula VTuboB). O estudo do escoamento em cada tubo é realizado de maneira separada. CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 8 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO Cada tubo apresenta três pontos de tomada de pressão (pontos 1, 2 e 3, representados na Figura 2). Para o Tubo A, o ponto 3 (controlado pela válvula VA3) está conectado a uma das tomadas de pressão. Os pontos 1 e 2 (controlados pelas válvulas VA1 e VA2, respectivamente) estão conectados à outra tomada de pressão, assim, devem ser utilizadas de maneira excludente – enquanto uma está aberta, a outra deve estar fechada. As medidas de diferencial de pressão podem ser realizadas nos manômetros de mercúrio/água ou de água/ar, de acordo com conveniência. O Tubo B tem a mesma disposição de tomadas de pressão, controlada pelas válvulas VB1, VB2 e VB3. Após as tomadas de pressão, o fluido retorna ao tanque, podendo ter seu escoamento desviado pelas válvulas esfera (VE1 e VE2) para a determinação da vazão do sistema. 3.2 Procedimento experimental Primeiramente, as válvulas do tipo gaveta (Vsistema e Vreciclo) foram completamente abertas e o manômetro de mercúrio foi equalizado pela abertura e fechamento da válvula V1. Ligou-se o equipamento ao posicionar o interruptor para cima, no sentido de Liga (L). Para dar início a tomada de dados experimentais, as válvulas VTuboB, VB1, VB2 e VB3 foram mantidas fechadas, e a VTuboA, aberta, direcionando o fluxo ao Tubo A. O conjunto de válvulas que controlam a vazão do sistema (Vsistema e Vreciclo) foi ajustado para conferir ao sistema a maior vazão possível: Vsistema totalmente aberta e Vreciclo totalmente fechada. Com auxílio de cronômetro e uma proveta de 2L, mediu-se a vazão volumétrica de água, desviando o fluxo do sistema pelo fechamento da válvula VE1 concomitante à abertura da válvula VE2. Para esta vazão foram medidas as diferenças de pressão entre os pontos 1 e 3 (VA1 e VA3 abertas) e entre os pontos 2 e 3 (VA2 e VA3 abertas). O procedimento foi repetido para vazões progressivamente menores, estabelecidas pela abertura gradativa da válvula Vreciclo e, após sua máxima abertura, fechamento da válvula Vsistema. Em seguida, para tomar os dados experimentais para o Tubo B, foi aberta a válvula VTuboB, fechando VTuboA, VA1, VA2 e VA3. Os procedimentos de determinação e medição de vazão e medição de diferenciais de pressão foram os mesmos que os citados para o Tubo A. Todos os arranjos do experimento tiveram seus diferenciais de pressão medidos pelo manômetro de mercúrio. Os diferenciais de pressão para as menores vazões medidas em cada tubo foram medidos, também, como o manômetro de água/ar. CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 9 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 4. Resultados e Discussões 4.1 Cálculo dos fatores de atrito experimentais Com base no experimento realizado em laboratório, foram obtidos os seguintes dados para 5 vazões diferentes, sendo a Tabela 1 referente aos resultados experimentais para o tubo A e a Tabela 2 referente aos resultados do tubo B. Pontos Tubo A Volume de água (mL) Tempo (s) Temperatura (ᵒC) ∆h1-3 (m) ∆h2-3 (m) V reciclo Vsistema Hg H2O Hg H2O 1 Fechada Totalmente aberta 1280 8,81 24,5 0,310 - 0,201- 2 Abertura intermediária Totalmente aberta 1210 10,69 24,5 0,181 - 0,122 - 3 Totalmente aberta Totalmente aberta 670 8,69 24,5 0,105 - 0,060 - 4 Totalmente aberta Abertura intermediária 1320 22,00 24,5 0,060 - 0,041 - 5 Totalmente aberta Parcialmente fechada 800 58,79 24,5 0,002 0,038 0,001 0,036 Tabela 1 - Dados experimentais para o tubo A Pontos Tubo B Volume de água (mL) Tempo (s) Temperatura (ᵒC) ∆h1-3 (m) ∆h2-3 (m) V reciclo Vsistema Hg H2O Hg H2O 1 Fechada Totalmente aberta 1400 6,00 24,5 0,242 - 0,167 - 2 Abertura intermediária Totalmente aberta 1700 9,62 24,5 0,148 - 0,101 - 3 Totalmente aberta Totalmente aberta 1280 10,00 24,5 0,080 - 0,059 - 4 Totalmente aberta Abertura intermediária 1200 16,25 24,5 0,031 - 0,021 - 5 Totalmente aberta Parcialmente fechada 520 76,69 24,5 0,002 0,028 0,001 0,022 Tabela 2 - Dados experimentais para o tubo B. Para os cálculos realizados no relatório, foram utilizadas duas tabelas de apoio com informações básicas. A tabela 3 referente aos dados das tubulações utilizadas nas práticas CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 10 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO e a tabela 4 com informações dos fluidos utilizados na prática e que são facilmente encontradas na literatura de apoio. Sistema Valor Unidade L1-3 0,915 m L2-3 0,61 m DA 0,0063 m DB 0,0078 m Área da seção (tubo A) 3,12E-05 m2 Área da seção (tubo B) 4,78E-05 m2 Rugosidade do latão - K 0,000002 m Rugosidade relativa tubo A - εA 0,0003175 Rugosidade relativa tubo B - εB 0,0002564 Tabela 3 - Características das tubulações Propriedade Valor Unidade Densidade Hg (25ᵒC) 13600 kg/m³ Densidade H2O (25ᵒC) 997,045 kg/m³ Densidade H2O (24,5ᵒC) 997,296 kg/m³ Viscosidade H2O 1,01E-03 kg/(m·s) Tabela 4 - Características dos fluidos Primeiramente, calcula-se a vazão de água do sistema a partir da equação abaixo, utilizando-se o V (volume de água – m³) e t (tempo cronometrado – s): �̇� = 𝑉 𝑡 (5) Posteriormente, é feito o cálculo da velocidade pela equação: 𝑣 = �̇� 𝐴 = �̇� ( 𝜋𝐷2 4 ) (6) CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 11 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO Em que D é o diâmetro do respectivo tubo. De posse desses valores, é possível calcular o número de Reynolds para cada ponto obtido experimentalmente pela equação 7: 𝑅𝑒 = 𝐷 ∙ 𝑣 ∙ 𝜌𝐻2𝑂 𝜇𝐻2𝑂 (7) Sendo Re o número de Reynolds, 𝜌𝐻2𝑂 a massa específica da água na temperatura desejada e 𝜇𝐻2𝑂 a viscosidade dinâmica da água nessa mesma temperatura. A partir do número de Reynolds, é possível caracterizar o regime de escoamento para cada ponto e realizar as próximas análises para os cálculos. Com isso, obteve-se a tabela 5 e 6: TUBO A Pontos Vazão (m³/s) Velocidade (m/s) Reynolds Tipo de Regime 1 0,0001453 4,661 29138 Turbulento 2 0,0001132 3,631 22700 Turbulento 3 0,0000771 2,473 15463 Turbulento 4 0,0000600 1,925 12033 Turbulento 5 0,0000136 0,437 2729 Turbulento Tabela 5 - Cálculos das vazões, velocidades e Reynolds para o tubo A CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 12 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO TUBO B Pontos Vazão (m³/s) Velocidade (m/s) Reynolds Tipo de Regime 1 0,0002333 7,485 57937 Turbulento 2 0,0001767 5,669 43879 Turbulento 3 0,0001280 4,106 31783 Turbulento 4 0,0000738 2,369 18336 Turbulento 5 0,0000068 0,218 1684 Laminar Tabela 6 - Cálculos das vazões, velocidades e Reynolds para o tubo B Era esperado que, para todos os pontos, se obtivesse regime turbulento, porém, de acordo com os valores obtidos para Re, podemos aferir que o sistema opera em regime turbulento em todos os pontos para o tubo A e B, exceto para o ponto 5 do tubo B. A queda de pressão no escoamento foi calculada a partir do diferencial de altura identificado através do tubo contendo mercúrio e água, descrito pela equação: ∆𝑃 = ( 𝜌𝐻𝑔 − 𝜌𝐻20). 𝑔. ∆ℎ𝐻𝑔 (8) Já para os pontos 5 de cada tubo, foi utilizado o diferencial de altura da água, pois o diferencial de altura do mercúrio estava baixa e assim, isso geraria um erro muito alto. Para diminuir esse erro, foi calculado a queda de pressão pela equação: Δ𝑃 = (𝜌𝐻2𝑂 − 𝜌𝑎𝑟) ∙ 𝑔 ∙ Δℎ𝐻2𝑂 (9) A perda de carga pode ser associada à variação da pressão do sistema no trecho medido através da simplificação da equação de Bernoulli modificada, como é representado na Equação (10) ℎ = Δ𝑃 𝜌𝐻2𝑂 ∙ 𝑔 (10) Para o cálculo do fator de atrito experimental, utilizaremos as equações abaixo, dependendo do regime de escoamento característico. No caso do regime turbulento, utilizaremos o equacionamento de Darcy-Weisbach (1845). CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 13 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO Para regime laminar: 𝑓 = 64 𝑅𝑒 (11) Para regime turbulento: 𝑓𝐷𝑎𝑟𝑐𝑦 = 2 ∙ 𝑔 ∙ ℎ ∙ 𝐷 𝐿 ∙ 𝑣2 (12) A partir das equações apresentadas anteriormente, foi possível a determinação do valor do fator de atrito para cada um dos pontos experimentais em cada tubo e em cada trecho dos tubos. Isso pode ser verificado nas Tabelas 7 e 8. TUBO A Pontos ∆h1-3 (m) ∆P1-3 (Pa) ∆h1-3 ∆h1-3 ∆h2-3 (m) ∆P2-3 (Pa) ∆h2-3 ∆h2-3 Hg H2O Hg H2O Perda de carga (m) f Darcy Hg H2O Hg H2O Perda de carga (m) f Darcy 1 0,310 - 38326,84 - 3,918 0,02436 0,201 - 24850,63 - 2,540 0,02369 2 0,181 - 22377,93 - 2,287 0,02344 0,122 - 15083,46 - 1,542 0,02369 3 0,105 - 12981,67 - 1,327 0,02930 0,060 - 7418,09 - 0,758 0,02512 4 0,060 - 7418,09 - 0,758 0,02765 0,041 - 5069,03 - 0,518 0,02834 5 0,002 0,038 247,27 371,23 0,038 0,02690 0,001 0,036 123,63 351,691 0,036 0,03823 Tabela 7 - Cálculos dos fatores de atrito experimentais para o tubo A CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 14 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO TUBO B Pontos ∆h1-3 (m) ∆h1-3 (Pa) ∆h1-3 ∆h1-3 ∆h2-3 (m) ∆h2-3 (Pa) ∆h2-3 ∆h2-3 Hg H2O Hg H2O Perda de carga (m) f Darcy Hg H2O Hg H2O Perda de carga (m) f Darcy 1 0,242 - 29919,67 - 3,058 0,00913 0,167 - 20647,04 - 2,110 0,00954 2 0,148 - 18297,97 - 1,870 0,00973 0,101 - 12487,13 - 1,276 0,00996 3 0,080 - 9890,79 - 1,011 0,01003 0,059 - 7294,46 - 0,746 0,01109 4 0,031 - 3832,68 - 0,392 0,01168 0,021 - 2596,335 - 0,265 0,01186 5 0,002 0,028 247,27 273,53 0,028 0,03801 0,001 0,022 123,63 214,92 0,022 0,03801 Tabela 8 - Cálculosdos fatores de atrito experimentais para o tubo B Os resultados indicados pela tabela 5 foram utilizados na construção do gráfico, de forma a permitir a comparação entre o fator de atrito obtido experimentalmente e Re. Gráfico 1 - Comparativo entre o fator de atrito e o número de Reynolds É perceptível que as curvas dos fatores de atrito para altos valores do número de Reynolds tendem a ser constantes, conforme consta na literatura – as maiores flutuações 0,00000 0,00500 0,01000 0,01500 0,02000 0,02500 0,03000 0,03500 0,04000 0,04500 0 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 3 0 0 0 0 4 0 0 0 0 5 0 0 0 0 6 0 0 0 0 7 0 0 0 0 FA TO R D E A TR IT O NÚMERO DE REYNOLDS FATOR DE ATRITO VS. RE Tubo A ∆h1-3 tubo A ∆h2-3 Tubo B ∆h1-3 Tubo B ∆h2-3 CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 15 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO são oriundas do erro associado ao experimento, seja ele humano ou por defeitos no equipamento. No entanto, conforme os valores se aproximam dos regimes de transição e laminares, há um aumento brusco no fator de atrito. Em especial destaca-se os primeiros pontos de cada curva do tubo B, que, de acordo com os cálculos realizados, apresentam de fato um regime laminar. Pode-se comparar o gráfico gerado com o ábaco de Moody e notar as semelhanças entre eles de acordo com o Regime de cada um dos escoamentos. Figura 4 - Ábaco de Moody 4.2 Cálculo dos fatores de atrito teóricos Primeiramente, introduzimos o conceito de rugosidade relativa, pois esse será um importante parâmetro para os próximos cálculos. A rugosidade relativa está relacionada à rugosidade equivalente e ao diâmetro do tubo pela Equação (13). 𝜀𝑟 = 𝜀 𝐷 (13) A análise de dados de escoamento de tubos sugere que o fator de atrito possa ser calculado utilizando correlações da literatura. Algumas relações foram selecionadas para fins de comparação e suas equações são descritas pelas equações 14 a 17. Fator de atrito de Darcy 𝑓 = 0,014 + 1,056 𝑅𝑒0,42 (14) Fator de atrito de Colerbrook 1 √𝑓 = −2 ∙ log ( 𝜀𝑟 3,7 + 2,51 𝑅𝑒 ∙ √𝑓 ) (15) CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 16 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO Fator de atrito de Karmann-Prandtl 1 √𝑓 = −2 ∙ log ( 𝜀𝑟 3,7 ) (16) Fator de atrito de Haaland 1 √𝑓 = −1,8 ∙ log [( 𝜀𝑟 3,7 ) 1,1 + 6,9 𝑅𝑒 ] (17) Pode-se perceber que a fórmula de Darcy não considera variáveis essenciais para o estudo do fator de atrito das tubulações sobre os escoamentos, pois essa forma não considera a rugosidade de cada tubulação. Além disso, a fórmula de Karmann-Prandtl, não considera as características de cada escoamento, sendo, portanto, fixo para cada tipo de tubulação. A fórmula mais largamente utilizada para o fator de atrito é a Correlação de Colebrook. Ela é utilizada para cálculos de fator de atrito para tubos rugosos e lisos, e quando não se conhece a velocidade mas acredita-se que o escoamento seja turbulento. Para esse cálculo deve-se usar um método iterativo, pois ele possui o fator de atrito implícito, não sendo possível isolar o fator de atrito e obter seu valor. Para efeito de comparação com os valores obtidos experimentalmente, utilizaremos, portanto, as fórmulas de fator de atrito de Haaland e de Colerbrook por considerarem em seus cálculos, a rugosidade relativa das tubulações e as características de cada escoamento pelo número de Reynolds. Realizando os cálculos, obteve-se as tabelas abaixo com os fatores de atrito de cada fórmula e para cada ponto dos tubos A e B. TUBO A Pontos Reynolds Tipo de Regime Fator de Atrito Darcy Fator de Atrito Colerbrook Fator de atrito Karmann- Prandtl Fator de atrito Haaland 1 29138 Turbulento 0,02808 0,02447 0,01512 0,07855 2 22700 Turbulento 0,02964 0,02583 0,01512 0,08279 3 15463 Turbulento 0,03237 0,02819 0,01512 0,09064 4 12033 Turbulento 0,03441 0,02995 0,01512 0,09651 5 2729 Turbulento 0,05207 0,04508 0,01512 0,14885 Tabela 9 -Fatores de atrito teóricos no Tubo A CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 17 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO TUBO B Pontos Reynolds Tipo de Regime Fator de Atrito Darcy Fator de Atrito Colerbrook Fator de atrito Karmann- Prandtl Fator de atrito Haaland 1 57937 Turbulento 0,02455 0,02118 0,01445 0,06768 2 43879 Turbulento 0,02586 0,02234 0,01445 0,07144 3 31783 Turbulento 0,02758 0,02387 0,01445 0,07642 4 18336 Turbulento 0,03110 0,02697 0,01445 0,08664 5 1684 Laminar 0,06063 - 0,01445 0,17582 Tabela 10 - Fatores de atrito teóricos no Tubo B 4.3 Comparação dos fatores de atrito experimentais e teóricos Utilizando os dados obtidos e calculados experimentalmente e os dados da tabela acima, pode-se, então, compará-los e obter o erro associados aos valores experimentais em relação ao que se espera encontrar pela literatura. Erro (%) = |𝑓 (𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜) − 𝑓 (𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙)| 𝑓 (𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜) . 100 TUBO A Pontos Fator de atrito Darcy - Experimental ∆h1-3 Fator de Atrito Haaland Fator de Atrito Colerbrook Erro associado fHaaland Erro associado fColerbrook 1 0,02436 0,07855 0,02447 68,99% 0,45% 2 0,02344 0,08279 0,02583 71,69% 9,25% 3 0,02930 0,09064 0,02819 67,67% 3,93% 4 0,02765 0,09651 0,02995 71,35% 7,69% 5 0,02690 0,14885 0,04508 81,93% 40,34% Tabela 11 - Erros calculados para os fatores de atrito no tubo A (18) CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 18 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO TUBO B Pontos Fator de atrito Darcy - Experimental ∆h1-3 Fator de Atrito Haaland Fator de Atrito Colerbrook Erro associado fHaaland Erro associado fColerbrook 1 0,00913 0,06768 0,02118 86,51% 56,90% 2 0,00973 0,07144 0,02234 86,37% 56,44% 3 0,01003 0,07642 0,02387 86,88% 57,99% 4 0,01168 0,08664 0,02697 86,52% 56,71% 5 0,03801 0,17582 - 78,38% - Tabela 12 - Erros calculados para os fatores de atrito no tubo B Percebe-se, observando as tabelas acima, que nenhum dos cálculos teóricos realizados contemplou de maneira consistente os resultados experimentais obtidos, levando assim a erros consideráveis e, por vezes, absurdos. Há uma série de possíveis justificativas que podem ser designadas para explicar tamanha discrepância entre os valores encontrados e os valores esperados. Erros na tomada de medidas - como o erro de paralaxe na leitura dos manômetros e na leitura do volume de água coletado na proveta ou como a falta de sincronia na hora de medir o tempo de coleta, entre outros - levam certamente sua parcela de culpa nos erros encontrados. No entanto, especula-se que o fator de maior peso que justifique essa discrepância deva ser a idade da tubulação. Por se tratar de uma tubulação muitovelha e que não teve a manutenção adequada, a sujeira da água começa a se depositar na tubulação, além da mesma sofrer corrosão, o que altera não só a rugosidade relativa da parede (parâmetro fundamental para analisar o fator de atrito, como visto anteriormente), como também pode acarretar em mudanças no tamanho do diâmetro da tubulação, assim como sua forma. Essas alterações podem implicar em consequências severas para o cálculo do fator de atrito e, desta forma, as correlações teóricas e os parâmetros utilizadas deixariam de ser válidos. CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 19 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 5. Conclusões A prática realizada permite, por meio da análise dos resultados obtidos e aqui expostos, concluir que tubos de diâmetros menores, quando possuem fluidos idênticos, apresentam uma perda de carga maior, uma vez que aumenta-se a influência das forças de atrito atuando no sistema. Além disso, quando se compara a perda de carga em um trecho mais longo, é possível perceber que esse trecho agrega uma maior perda de energia, corroborando com a teoria de que a perda de carga distribuída é linearmente proporcional ao comprimento do tubo percorrido. Os dados obtidos do fator de atrito calculado, por outro lado, se mostraram incoerentes em comparação à literatura. Isto porque os resultados obtidos encontrados, apesar de consistentes entre si, apresentaram erros enormes. Entre os diversos fatores que justificam esses erros, já mencionados acima, destaca-se a quantidade de sujeira depositada na tubulação, oriunda de anos de operação sem a devida manutenção. Embora os resultados teóricos e experimentais tenham apresentado uma diferença considerável, foi possível perceber um comportamento coerente do fator de atrito com o número de Reynolds, observando que para números de Reynolds menores os fatores de atrito aumentam, uma vez que as forças de viscosidade passam a ter maior influência no sistema. CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR: MARCO GAYA FIGUEIREDO 20 ORIGINAL REV A REV B REV C REV D REV E REV F REV G REV H DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 6. Referências Bibliográficas - FOX, R.W.; PRITCHARD, P.J.; MCDONALD. A. T. Introdução à Mecânica dos Fluidos. 6a ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2006. - MUNSON, BRUCE W; DONALD F. YOUNG; THEODORE H. OKIISHI. Fundamentos da Mecânica dos Fluidos. 1ª Edição. São Paulo: Edgard Blücher, 2004. - GAYA, M. Manual de Operação – Conjunto Didático Experimental – Associação de Bombas Centrífugas. - BRASIL, N. I DO. Introdução a Engenharia Química. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2004. - ALBERTON, André Luís. Material de Operações Unitárias I 21 7. ANEXO – Representação Gráfica
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