Buscar

RELATORIO INFANTIL CLINICA (ajustado)

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR
O HOSPITAL INFANTIL DR. FAJARDO
Inicialmente o Estágio obrigatório supervisionado em Nutrição Clínica foi realizado no Hospital Infantil Dr. Fajardo localizado na Av. Joaquim Nabuco, 1886 Centro Manaus – AM CEP 69020-031. Foi fundado em 19 de dezembro de 1922.
O Hospital Infantil Dr. Fajardo, da Secretaria de Estado de Saúde (SUSAM) tem atendimento ao Público com tendo térreo e 2 andares com 60 leitos e com serviço de emergência, pronto-socorro, clínico e ambulatorial e atende crianças de 0 a 18 anos de idade. 
O Hospital Infantil Dr. Fajardo realiza pequenas cirurgias como a correção de lábio leporino. As refeições no Hospital eram seguidas de Café da manhã 06hrs, lanche da manhã 09:00hrs, almoço 11:30hrs, lanche da tarde 15:00hrs, Jantar 18:00hrs e Ceia 20:00hrs, no total de 6 refeições ao dia. 
 DESENVOLVIMENTO 
 2.1 Revisão bibliográfica: Fisiopatologia
 A Bronquite é a inflamação dos brônquios, tubos que levam o oxigênio até os pulmões. Existe na forma aguda, quando sintomas como tosse, chiado no peito e dificuldade para respirar permanecem por no máximo algumas semanas, e na forma crônica, quando o problema acompanha o indivíduo pela vida toda.
A versão aguda atinge especialmente crianças e idosos, que estão mais suscetíveis ao ataque de vírus e bactérias — em algumas situações, ela é consequência de uma gripe, por exemplo. Pessoas alérgicas também estão no grupo de risco quando entram em contato com substâncias irritantes, como ácaro, pólen, poeira doméstica e fumaça. No quadro crônico enquadram-se alguns portadores de asma e indivíduos com a doença pulmonar obstrutiva crônica, a DPOC, fortemente associada ao cigarro. Ela seria a união entre a bronquite e o chamado enfisema pulmonar. Seja agudo, seja crônico, o problema dá as caras quando os brônquios se inflamam, incham e ficam mais contraídos, além de produzir maior quantidade de muco na tentativa de limpar a área. Tudo isso dificulta ou emperra o trânsito de oxigênio até os pulmões. Os cílios, minúsculos pelos responsáveis por varrer a secreção para fora, também passam a não funcionar direito. 
Fatores de risco: tabagismo, ambientes poluídos, locais fechados, que favorecem a contaminação por micróbios, ar condicionado, que resseca as vias aéreas, refluxo gastresofágico, contato com pessoas gripadas ou resfriadas, contato com substâncias que despertam reações alérgicas.
Sintomas: falta de ar, irritação na garganta, pigarro constante, tosse com secreção, chiado no peito, dor no peito, febre.
Diagnostico: Na consulta, o médico vai perguntar sobre os sintomas, especialmente a frequência e duração dos períodos de tosse, falta de ar e dor ou chiado no peito. Ele precisa saber se a criança é exposta a fumaça, pó de madeira, cimento, fiapos minúsculos de algodão, entre outros poluentes. O profissional vai auscultar os pulmões com o estetoscópio para detectar ruídos respiratórios anormais. Ele poderá também solicitar uma radiografia do tórax, que mostra as condições das estruturas do pulmão e ajuda a excluir outras doenças, como a pneumonia. Exames de sangue apontam se há infecção. Outro recurso é a oximetria, usada para medir o nível de oxigenação no sangue por meio de um aparelho similar a um pregador de roupa colocado no pulso ou na orelha.
O tratamento: Para dar fim aos episódios de bronquite aguda, a recomendação é hidratar as vias respiratórias com inalação e soro fisiológico. O uso de umidificadores de ar ou vaporizadores ajuda a soltar o muco e facilita a respiração. Para os períodos críticos, os especialistas receitam anti-inflamatórios, bronco dilatadores e, nas infecções por bactéria, antibióticos. A bronquite crônica/aguda exige um tratamento de longo prazo. Para começar, o paciente precisa permanecer longe dos fatores irritantes, incluindo aí a fumaça do cigarro dos outros, porque o fumante passivo também está propenso a encarar a doença. Medicamentos à base de corticoides, em doses controladas pelo médico, são receitados para conter a inflamação e dar alívio aos sintomas. E sessões de exercícios respiratórios orientados por um fisioterapeuta são de grande valia para promover a melhora no desempenho do pulmão. Nos estágios mais avançados da bronquite crônica, particularmente na DPOC, pode ser necessário recorrer à oxigeno terapia, o uso de oxigênio em casa.
 CASO CLÍNICO 
2.2.1 Dados pessoais do paciente – identificação.
Nome do paciente: L. M. C. F, Idade: 1 ano e 2 meses, Gênero: Feminino, Naturalidade, Manaus – Amazonas, Data de Nascimento: 14/12/2017, Data da internação: 24/02/2019, 
Motivo da internação: Criança evoluía com edema, dor e hiperemia na região do Hemotórax “E” após deslocar o braço esquerdo com o peso da bolsa da maquiagem da vó. Quadro de febre intermitente há mais ou mens 2 semanas. Necessitando buscar atendimento de urgência 14\02\2019 quando realizou exames com resultados normais e foi prescrito c\ ibuprofeno. No dia 20\02\2019 voltou com febre alta, tosse, dispneia progressiva e queda do estado geral. Foi internada e realizada drenagem de tórax. Veio transferida 24\02\2019 por diagnostico de bronquite.
Antecedentes pessoais: Não houve nenhuma.
Antecedentes familiares: Vó Materna – hipertensão.
Hábitos de vida: Paciente começou se alimentar aos 4 meses de vida, perdendo o aleitamento materno exclusivo, na rotina em casa não comia em horários corretos, comia poucas opções de frutas e o café da manhã era o mesmo todos os dias. 
2.2.2 Evolução do diagnóstico nutricional
No Hospital teve aceitação da dieta “norma” e da rotina, porém após cirurgia se recusou a comer e aceitava somente leite materno. 4 dias após a cirurgia voltou a aceitar a dieta.
Paciente encontrasse na última curva de Eutrofia, onde corre um grande risco de ir para “magreza grau I”. Por esse motivo cálculos e cardápio foram feitos com Peso ideal do percentil 50 > 9,4kg
Fonte: (WHO, 2006) - SISVAN
2.2.3 Interação droga-nutrientes
Medicamentos:
Ceftriaxone D6/100 400mg EV 12/12hrs. 
Oxacilina 07/200 400mg EV 6/6hrs. 
Ranitidina 11mg EV 12/12hrs. 
Dipirona 0,4 ml EV S/N 
SF a 0,9% 3,0 ml 
NBZ Sf 0,9% 3ml + chenil 1ml 
Inalação 6/6hrs.
Interação:
Oxacilina: Inibe a síntese de Vitamina K e Vitamina B pela microbiota intestinal. O medicamento deve ser administrado uma hora antes ou duas horas depois de refeições que contenham esses nutrientes. Recomenda-se aumentar o consumo de alimentos que contenham pré e pro-bióticos que estão presentes principalmente em produtos lácteos e fermentados.
2.2.4 Dados bioquímicos: Não coletados. 
2.2.5 Dados antropométricos
Fonte: (WHO, 2006) – SISVAN.
	Dados antropométricos 
	Data da Avaliação 
	Classificação 
	Peso por idade 
	8,005 kg
	28.02.2019
	Adequado para idade
	Estatura por idade 
	76 cm 
	28.02.2019
	 Adequada para idade 
	Peso por estatura 
	13,96 kg/m²
	28.02.2019
	Magreza 
	IMC por idade
	13 cm
	28.02.2019
	Eutrofia
Fonte: (WHO, 2006) – SISVAN
Materiais e métodos utilizados para avaliação do estado nutricional.
Material: Fita antropométrica, Infantômetro, Álcool gel, Touca, Luva, Mascara, Caneta, Prancheta c/ para prescrever os dados do paciente na triagem.
Métodos:
Coletar dados pessoais e familiares do paciente, como doenças previas, hábitos alimentares, atividades físicas.
Fazer todas as medidas do paciente, peso, altura e circunferências. 
Fazer IMC e da classificação.
Analisar todos os exames que o paciente realizou.
Faça uma revisão geral de todos os dados armazenados: 
Obs. Para crianças de 0 a 2 anos o peso é obtido usando a balança e a altura pelo Infantômetro. Crianças maiores de 2 a 19 anos o peso é obtido pela balança e a altura com antropômetro vertical.
São utilizados 4 índices para menores de 2 anos:
Peso para idade
Estatura para idade
Peso por estatura
IMC para idade
Necessidades Nutricionais.
(Tabela de composição dos alimentos TACO 2016) – 5ª edição / Tabela medidas caseiras, 2004.
	Recomendação
Hídrica: 1,300 litros/dia.
	Obs. Leite materno livre demanda.
 Fonte: Institute of Medicine20. (DRI) 2006
2.5 Distribuição dos Nutrientes. 
 (Tabela de composição dos alimentos TACO 2016) – 5ª edição / Tabela medidas caseiras, 2004.
(Tabela de composição dos alimentos TACO 2016) – 5ª edição / Tabela medidas caseiras, 2004.
2.6 terapia nutricional.
	IMC: 8,055 kg = 13,96 kg/m²
	76 cm
 Fonte: (WHO, 1995) (BRASIL, 2002) (BRASIL 2005) – SISVAN 
	Peso Ideal: (percentil 50)
	Idade: 14 meses = 9,4kg
 Fonte: (WHO, 2006) - SISVAN
	GET= TMB x FA.
	TMB (58,317 x P.I - 31,1)
	TMB (58,317 x 9,4 - 31,1)
	TMB 548,17 - 31,1 
	TMB 517,07 x F.A
	517,07 x 1,56
	806,64 Kcal/dia.
 FONTE: FAO, 2004.
Conduta Nutricional:
A paciente deve fazer consumo de uma dieta livre s/ açúcar de acordo com idade. Normacalórica, Normoglicidica, Hiperproteica e normolipidica. Continuar com aleitamento materno de livre demanda até os 2 anos de vida.
 3.1 Objetivo
Melhorar estado geral do paciente com aumento de imunidade, buscando o ganho de peso para sair da faixa de risco de desnutrição I. Variando o cardápio para começar a consumir alimentos que não consumia para aumentar a variação de mais nutrientes. 
 3.2 Orientações 
Oferecer diferentes frutas para adaptação do paladar.
Oferecer folhosos, verduras e legumes para promover maior aceitação.
Consumir frutas cortadas com Vitamina C para o aumento da imunidade. Ex: abacaxi, laranja, manga, goiaba, melão, acerola. 
Consumir: Aveia, linhaça, açafrão, gergelim, pepino, peixes, azeite cru. São alimentos antioxidantes que vão ajudar na patologia. 
É Preferível oferecer alimentos integrais como: arroz integral, macarrão integral, pão integral. 
Manter aleitamento materno pelo menos até os 2 anos de vida.
Criatividade: com um prato colorido vai variar os nutrientes e chamara atenção da paciente para a comida, tendo mais aceitação da mesma.
Não oferecer; Doces, chocolates, biscoitos recheados, refrigerantes etc.
Não oferecer; Bolachas salgadas, salgadinhos, frituras.
Não adicionar açúcar de mesa nas preparações como mingais, sucos, bolos caseiros.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando