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LENOCÍNIO E PROSTITUIÇÃO

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Satisfação de lascívia mediante presença de criança e adolescente: é essencial que haja finalidade de satisfazer a lascívia. Trata-se da punição de parafilia; não há necessidade de presença física da vítima. Tipo objetivo: praticar ato sexual na presença de menor de 14 anos; induzir menor de 14 a presenciar ato sexual, p/ satisfação da lascívia. Tipo subjetivo: dolo – vontade livre e consciente de induzir pessoa à pratica sexual; elemento subjetivo específico – satisfação da lascívia própria ou alheia. Sujeitos ativo (crime comum) e passivo (menor de 14 anos). Consuma-se o crime com a visualização do ato de libidinagem.
É essencial que não haja violência ou grave ameaça, caso contrário configura estupro ou estupro de vulnerável. Posição majoritária: aquele que praticar o ato sexual responderá por estupro de vulnerável e o que apenas induziu responde por corrupção de menores.
Tipo objetivo: induzir, aliciar, persuadir, convencer, para satisfação da lascívia alheia. Tipo subjetivo: dolo – vontade livre e consciente de induzir pessoa à pratica sexual, para satisfação da lascívia alheia.
Sujeitos
:
 ativo (crime comum) e passivo (qualquer um/vulnerável); no lenocínio, apenas o Lenão responde por crime; no lenocínio de vulnerável, o destinatário responde por estupro de vulnerável. Consuma-se o crime com a realização do primeiro ato libidinoso; admite-se tentativa. Forma qualificada apenas para o lenocínio (ART.227, §§ 1º e 2º, CP). Assemelha-se ao estupro e à violação mediante fraude, nesse caso, a vítima possuirá um mínimo de vontade.
Tipo objetivo: induzir, inspirar, instigar, convencer, atrair, aliciar, facilitar, proporcionar meios,
 impedir que abandone, dificultar que abandone, criar obstáculos, p/ prostituição ou exploração sexual. Tipo subjetivo: dolo – vontade livre e consciente de favorecer a prostituição alheia. Sujeitos ativo (crime comum) e passivo (qualquer um/vulnerável). ART. 228, CP.
Consumação e tentativa: nas condutas de induzir, atrair e facilitar (momento em que a vítima passa a se dedicar à prostituição – ainda que sem clientes); nas condutas de impedir ou dificultar o abandono (com a prática do ato que impede ou dificulta). Qualificadoras (ART. 228, CP). 
Equiparação
: apenas será considerada conduta equiparada se a pessoa contratar serviço nas situações da alínea ‘a’ do ART. 218, CP
, se a relação for “comercial”, acertado diretamente com a prostituta, o fato será atípico. No caso da alínea ‘b’, ART. 218, CP, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento.								 LENOCÍNIO E PROSTITUIÇÃO

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