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MOSSORÓ – RN 2019 UNIVERSIDADE POTIGUAR – CAMPUS MOSSORÓ CURSO DE DIREITO MARIA ISABEL ARAÚJO FERNANDES DE QUEIROZ DIVERGÊNCIA DE ENTENDIMENTO ACERCA DA RETIRADA DA RESTRIÇÃO APÓS O PARCELAMENTO DO DÉBITO TRIBUTÁRIO MOSSORÓ – RN 2019 MARIA ISABEL ARAÚJO FERNANDES DE QUEIROZ DIVERGÊNCIA DE ENTENDIMENTO ACERCA DA RETIRADA DA RETRIÇÃO APÓS O PARCELAMENTO DO DÉBITO TRIBUTÁRIO Trabalho apresentado com a finalidade de obtenção da nota avaliativa da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I, orientado pela Profa. Ms. Fernanda Abreu de Oliveira. MOSSORÓ – RN 2019 SUMÁRIO 01. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 04 02. JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 05 03. OBJETO DE PESQUISA ............................................................................... 05 3.1. TEMA .............................................................................................................05 3.2. DELIMITAÇÃO DO TEMA ......................................................................... 05 3.3. PROBLEMA DE PESQUISA ........................................................................ 05 3.4. QUESTÕES DE PESQUISA ......................................................................... 06 04. OBJETIVOS ................................................................................................... 06 4.1. OBJETIVO 4.2. GERAL ............................................................................................. 06 4.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................... 06 5. METODOLOGIA ....................................................................................... 07 6. PROPOSTA DE ESTRUTURA BÁSICA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO....................................................................................................... 08 7. CRONOGRAMA ...................................................................................... 08 REFERÊNCIAS......................................................................................... 08 MOSSORÓ – RN 2019 1. INTRODUÇÃO Vivemos em um país onde podemos mencionar que se enfrenta uma crise fiscal, é real o número de pessoas físicas e jurídicas que deixam de quitar suas obrigações com o fisco, causando inadimplência e prejuízo de receita. E assim há uma dificuldade em arrecadação, também devido a uma fragilidade de estrutura técnica-administrativa, que sem dúvidas os contribuintes se aproveitam e se esquivam de cumprir com a devida obrigação. No entanto, ainda que também a carga tributária seja alta, os Entes Federativos, frequentemente tentam estimular o adimplemento dos tributos, com opção de parcelamento tradicional e especial e em consequência, visando o crescimento na arrecadação. O parcelamento é uma das hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário asseguradas no art. 151 do Código Tributário Nacional (CTN). Mas, seguindo o âmbito nacional, muitas vezes através de lei complementar, nos municípios são implementados programas de incentivo com descontos especiais sobre juros e multas e suas regras especificas de parcelamento. Independentemente do tipo de parcelamento, acontece que, na justiça estadual podemos encontrar divergências sobre a questão da retirada de restrições nas execuções fiscal após o parcelamento, que conforme assegura o CTN, o parcelamento da dívida suspende apenas a exigibilidade do crédito na execução fiscal, o que não tem o condão de retirada da penhora, é entendimento inclusive do STJ. Acontece que, especialmente, nas varas das fazendas públicas de Mossoró, cada Juiz determina um entendimento na sua Sentença, de forma que duas retiram qualquer restrição após a informação do parcelamento pela procuradoria fiscal do município e uma segue o entendimento do STJ. Ora, com a condição do parcelamento em si, já podemos ver o quanto a maior parte das pessoas físicas e jurídicas, usam para conseguir “regularizar” o débito, de modo que venham a tirar a certidão positiva com efeito negativo e depois deixam de concluir o parcelamento, ainda tendo em vista que o pagamento da primeira parcela já foi informado a vara da fazenda, deixando o credito suspenso e consequentemente, a execução fiscal, o que até ser pedido o prosseguimento do feito por parte da procuradoria não traria nenhum dano ao executado/contribuinte. Quando inscritos em dívida e executado, as medidas MOSSORÓ – RN 2019 restritivas são sem dúvidas o que assusta o contribuinte e o faz procurar o fisco para se regularizar. Portanto, o presente trabalho tem a finalidade de nos mostrar que essa liberação imediata antes do cumprimento do parcelamento e divergências na decisão de entre as varas das fazendas públicas, que é contrária ao entendimento do STJ, alimenta ainda mais a cultura da inadimplência e oferece dano aos cofres públicos. 2. JUSTIFICATIVA A principal motivação para sustentar o presente projeto reside na importância que o tema possui para a sociedade. Podemos afirmar que desde muito o país passa por uma crise fiscal e tributária nos estados e municípios, uma dificuldade de arrecadar e aumento considerável de inadimplentes. Uma vez que há uma falha de estrutura técnica administrativa e incentivo de parcelamentos que não se apresenta um bom rendimento, ainda assim, constantes divergências de entendimento acerca da retirada de restrições nas execuções fiscais do âmbito estadual que diminui as chances de um bom desenvolvimento e arrecadação. Surge assim, a necessidade de analisar a questão criticamente, analisando os pontos principais que causam essa situação, afim de propor possíveis soluções, ainda quando se envolve uma questão econômica. 3. OBJETO DE PESQUISA 3.1 Tema: Divergência de entendimento acerca da retirada da restrição após o parcelamento do débito tributário. MOSSORÓ – RN 2019 3.2 Delimitação do tema: As constantes divergências quanto a retirada de restrições em relação as execuções fiscais. 3.3 Problema de Pesquisa: De acordo com o grande número de inadimplência que nos traz a dificuldade de arrecadação fiscal e tributária, causados pela falta de estrutura especialmente, será que a divergência de entendimento acerca da retirada de restrições nas execuções fiscais, não alimenta ainda mais essa cultura de inadimplência? 3.4 Questões de Pesquisa: Problema A: O que é o parcelamento tributário? Qual a finalidade e possíveis hipóteses com a adesão do parcelamento no direito tributário? Problema B: Quais os benefícios do Parcelamento tributário? Problema C: Qual a realidade em relação aos parcelamentos de dividas tributarias e seus impactos? Problema D: O que é inadimplência? O que influencia para que isto aconteça? Problema E: Qual a posição no âmbito estadual e federal em relação ao parcelamento de dívida tributária? 4. OBJETIVOS 4.1 Objetivo Geral Compreender o entendimento e posicionamento do Superior Tribunal de Justiça a respeito da retirada de restrições após o parcelamento da dívida. 4.2 Objetivos Específicos: Apresentar a divergência de entendimento no âmbito da justiça estadual e as suas desvantagenspara o município. MOSSORÓ – RN 2019 Fazer uma abordagem em relação ao comportamento dos contribuintes quanto aos parcelamentos tributários. Expor os impactos causados referente a essa situação. 5. METODOLOGIA Em razão da necessidade de compreender a realidade da crise fiscal, será feito uma abordagem crítica, em relação as divergências de entendimento acerca da retirada de restrições nas execuções fiscais, onde serão utilizadas como parâmetro o âmbito estadual e federal. Na metodologia da presente pesquisa serão empregados diversos métodos que faz ligação com a atual realidade. Em primeiro momento, a pesquisa tem como propósito expor a atual realidade do tema e explorar as causas e o que possibilita para o acontecimento do tal problema, uma vez que envolve uma contribuição significativa referente a economia. Haverá uma abordagem também qualitativa, apresentando hipóteses e analise de possíveis soluções e entendimentos do âmbito superior, além de se aprofundar nas leis, resoluções e portarias sobre o tema, realizando-se uma revisão bibliográfica 6. PROPOSTA DE ESTRUTURA BÁSICA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO 1. INTRODUÇÃO 2. CRISE FISCAL ATUAL: CONCEITO E ORIGEM E NOÇÕES GERAIS 2.1 CONCEITO E ORIGEM 2.2 NOÇÕES GERAIS MOSSORÓ – RN 2019 3. PARCELAMENTO TRIBUTÁRIO 3.1 HIPÓTESES 3.2 BENEFÍCIOS 4. DIVERGÊNCIA DE ENTENDIMENTO ACERCA DA RETIRADA DE RETRIÇÕES APÓS O PARCELAMENTO. 4.1 ENTENDIMENTO ÂMBITO ESTADUAL – TJRN NAS VARAS PÚBLICAS DA COMARCA DE MOSSORÓ 4.2 ENTENDIMENTO ÂMBITO FEDERAL. 5. CONCLUSÕES 6. PROPOSTA DE ESTRUTURA BÁSICA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO 7.CRONOGRAMA MÊS/ETAPAS 02/19 03/19 04/19 05/19 06/19 07/19 08/19 09/19 10/19 11/19 12/19 ESCOLHA DO TEMA X LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO X X X ELABORAÇÃO DO ANTEPROJETO X X Apresentação do projeto Coleta de dados X X X X Analise dos dados X X X MOSSORÓ – RN 2019 Organização do roteiro/partes X X Redação do trabalho X X Revisão e redação final X Entrega do TCC Defesa do TCC X X REFERÊNCIAS PAES, N. O Parcelamento Tributário e seus Efeitos sobre o Comportamento do Contribuinte. Revista Economia - ANPEC, v.13, n.2, p.345-363, 2012 CAVALCANTE, R. Estudo Exploratório Acerca da Influência do Parcelamento de Débitos sobre a Arrecadação Tributária da União. Monografia Especialização em orçamento Público do Instituto Serzedello Corrêa – ISC/TCU, 2010. Disponível em:< http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2293025.PDF>. Código Tributário Nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm. Acessado em: 20 de maio de 2019. Estudo de parcelamentos especiais segundo a receita federal, Atualizado em: 29 de dezembro de 2017. http://receita.economia.gov.br/dados/20171229-estudo- parcelamentos-especiais.pdf. Acessado em: 20 de maio de 2019. ADI pede extinção de programas de refinanciamento de dívidas. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2018-set-28/adi-extincao-programas-refinanciamento- dividas> acessado em 20 de maio de 2019. Parcelamento de crédito tributário não cancela penhora de bens, diz STJ. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2014-mai-21/parcelamento-credito-tributario-nao-cancela- penhora-bens-stj. Acessado em 20 de maio de 2019 MOSSORÓ – RN 2019 (TJ-RN - AC: 20170134925 RN, Relator: Desembargador CLAUDIO SANTOS. Data de Julgamento: 16/08/2018, 1ª Câmara Cível) (TJ-RN - AC: 20180038310 RN, Relator: Desembargador IBANEZ MONTEIRO. Data de Julgamento: 15/05/2018, 2ª Câmara Cível)
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