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1a Questão Consoante as regras processuais em vigor sobre o inventário, julgue os itens e após assinale a alternativa correta: I - O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade; II - Se o autor da herança não possuía domicílio certo, o foro competente será o foro de situação dos bens imóveis; III - Não detendo o autor da herança domicílio certo e nem bens imóveis o foro competente será o do lugar onde ocorreu seu falecimento; IV - Por se tratar de ação pessoal comum, o inventário segue a regra geral de competência devendo ser proposto no foro do domicílio do réu, no caso os do domicilio de qualquer dos herdeiros. Apenas três afirmações estão corretas Todas estão corretas Apenas uma afirmação está correta Apenas duas afirmações estão corretas Todas estão incorretas Respondido em 04/06/2019 15:05:24 Explicação: LINDB Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. § 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela Lei nº 9.047, de 1995) § 2o A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder. Código Civil Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido. 2a Questão Bino e Andrea são casados pelo regime da separação de bens por pacto antenupcial, sendo certo que, desta relação, não adveio nascimento de filhos. O homem faleceu em maio deste ano, deixando para serem partilhados dinheiro, automóveis, cotas societárias e um imóvel. Sobreviveram ao falecido seus 4 filhos, todos havidos de relações com outras mulheres, os quais afirmam que Andrea não tem direito algum na sucessão em razão do regime de bens. Isto posto, marque a alternativa correta: Andrea concorre na herança e tem direito a, pelo menos, 1/4 dos bens. Andrea somente poderá suceder os bens sobre os quais não tiver meação. Caberá aos descendentes e à Andrea a partilha igual do patrimônio. Os filhos do morto herdam sozinhos os bens por ele deixados. Respondido em 04/06/2019 15:05:27 3a Questão João ab intestato faleceu em maio deste ano, deixando para ser partilhado um apartamento comprado durante o casamento, uma casa herdada de seu tio, um terreno que lhe foi doado e um automóvel que lhe foi dado em pagamento de uma dívida. Sobreviveram a João sua esposa, com quem era casado pelo regime da comunhão parcial, e seus 4 filhos, todos havidos desta relação. Quais são os direitos sucessórios de cada um e como ficará a partilha ? Todos herdam os bens, cabendo a cada um o mesmo quinhão. Tocará ao cônjuge 1/4 da casa e do terreno; o restante será sucedido apenas entre os filhos. Seu cônjuge não terá direito à herança porque tem meação sobre bens em sucessão. Tocará ao cônjuge 1/4 do apartamento e do automóvel; o restante será sucedido apenas entre os filhos. Respondido em 04/06/2019 15:05:32 4a Questão (Questão 30 130º Exame OAB-SP) Quanto à sucessão colateral, é correto afirmar que deixando o falecido apenas um tio e um sobrinho, a herança se divide ao meio. a única hipótese de representação será em favor dos filhos de irmãos do falecido. o Código prevê a concorrência entre o irmão do falecido e a viúva do falecido. não há distinção entre irmãos bilaterais ou unilaterais do falecido. Respondido em 04/06/2019 15:05:36 5a Questão (Questão 30 128º Exame OAB-SP) Sobre a sucessão legítima, é INCORRETO afirmar: com a morte do seu marido existe a possibilidade de a viúva concorrer na herança com filhos do falecido, ainda que não sejam descendentes dela. deixando o falecido apenas uma avó materna, uma avó paterna e um avô paterno, a herança será dividida em três partes iguais. descendentes, ascendentes e cônjuge do falecido têm direito à parte legítima da herança, por serem herdeiros necessários. na sucessão colateral, cada irmão bilateral herda o dobro do que cada irmão unilateral. Respondido em 04/06/2019 15:05:44 6a Questão O inventário do patrimônio hereditário em regra deve ser requerido no foro do (a): domicílio do herdeiro. domicílio do testamenteíro localização do patrimônio do falecido. domicilio do inventariante. último domicílio do autor da herança. Respondido em 04/06/2019 15:05:48 Explicação: A lei processual adota como o foro competente para processamento do inventário e partilha aquele de último domicílio do falecido, conforme o art. 48 do CPC/15 (corresponde ao 96 do CPC/73), e caso tenha mais de um domicílio, poderá ser aberto em qualquer um deles. E se não haja domicílio certo, será o foro da situação dos bens imóveis, e sendo em locais diferentes, poderá ser aberta em qualquer um deles, incorrendo a mesma regra se possuir somente bens moveis. 7a Questão (FCC 2012/ DPE-PR DEFENSOR PÚBLICO) Sobre o Direito das Sucessões, é correto afirmar: Credor de herdeiro, que vem a ser prejudicado pela renúncia de seu devedor à herança pode, mediante autorização judicial, vir a aceitar a herança pelo renunciante. Nos termos da lei civil, a companheira do falecido participará da sucessão quanto aos bens adquiridos onerosamente na constância da união estável e, concorrendo apenas com dois descendentes só do autor da herança, caberá à companheira quota equivalente a que couber a cada um dos filhos do de cujus. É eficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre bem singularizado que compõe a herança ainda não partilhada. Para renunciar à herança, o herdeiro deve o fazer expressamente, por meio de termo judicial ou instrumento público ou particular. A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido, mas após a partilha por este débito responderão os herdeiros, independente da proporção recebida de herança por cada qual, cabível o posterior direito de regresso. Respondido em 04/06/2019 15:05:53 Explicação: CPC: Art. 616. Têm, contudo, legitimidade concorrente: I - o cônjuge ou companheiro supérstite; II - o herdeiro; III - o legatário; IV - o testamenteiro; V - o cessionário do herdeiro ou do legatário; VI - o credor do herdeiro, do legatário ou do autor da herança; VII - o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes; VIII - a Fazenda Pública, quando tiver interesse; IX - o administrador judicial da falência do herdeiro, do legatário, do autor da herança ou do cônjuge ou companheiro supérstite. 8a Questão Sobre o direito de família e o direito das sucessões, é correto afirmar: Mesmo que utilizados para a aquisição do imóvel do casal durante a relação conjugal, em caso de divórcio de cônjuges que viviam sob o regime parcial de bens, os valores percebidos por um antes do casamento em conta vinculada ao FGTS não integram o direito de meação do outro. Não é considerado como bem de família o único imóvel comercial do devedor que esteja alugado quando o valor do aluguel é destinado unicamente ao pagamento de locação residencial por sua entidade familiar. Na sucessão ab intestato, desde que haja justa causa, o testador pode estabelecer cláusula de inalienabilidade, de impenhorabilidade e de incomunicabilidade sobre os bens da legítima. Para o exercício da guarda compartilhada, mostra-se imprescindível que os genitores cheguem a um consenso em relação às suas atribuições, aos períodos de convivência e à cidade considerada base de moradia do filho. É admitida a filiação decorrente de gestação em útero alheio (gestação de substituição), cuja autorização decorre da Resolução n° 1.957/2010, do Conselho Federal de Medicina¿ CFM. Contudo, não se admite a reprodução assistida post mortem. Respondido em 04/06/2019 15:05:59 Explicação: Não é considerado como bem de família o único imóvel comercial do devedor que esteja alugado quando o valor do aluguel é destinado unicamente ao pagamento de locação residencial por sua entidade familiar.