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PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA III Vicente Eudes Aula 5 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O Sujeito da Experiência Espaços Oficiais da Formação Docente Espaços Intersticiais da Formação Docente O SUJEITO DA EXPERIÊNCIA Larrosa (2002) afirma que a ideia clássica de formação tem duas faces. Por um lado, formar significa dar forma e desenvolver um conjunto de disposições preexistentes. Por outro lado, significa levar o homem à conformidade em relação a um modelo ideal que foi fixado e assegurado de antemão. 3 3 A escola é um lugar onde há múltiplas possibilidades de experiência, pois todos interagem com uma diversidade de sujeitos (alunos, professores, funcionários, famílias, etc.), com suas histórias de vida e particularidades, e cada uma dessas vidas nos afeta de uma forma diferente, algumas com mais e outras com menos intensidade. 4 O SUJEITO DA EXPERIÊNCIA 4 O SUJEITO DA EXPERIÊNCIA Segundo Larrosa (2002) só há acontecimento como experiência se o professor se deixa afetar, constituindo-se como um território de passagem que está exposto, correndo todos os perigos que isso implica. 5 5 Para Larrosa (2002), a experiência é aquilo que “nos passa, o que nos acontece, o que nos toca”. Experiência não se confunde com informação e nem com trabalho. Não se é experiente porque se sabe sobre muitos assuntos como não se ganha experiência simplesmente com o trabalho. Experiência não é somente o saber que vem do fazer ou da prática. 6 O SUJEITO DA EXPERIÊNCIA 6 Para Arroyo (2011), a experiência da escola é uma oficina carregada de saberes sobre outros tipos humanos, outras formas de ser, pensar e interpretar a vida, de ser menino(a) jovem, adulto. O adulto professor(a) revela dimensões outras únicas, relações outras específicas, de adulto educador. 7 O SUJEITO DA EXPERIÊNCIA 7 DE OLHO NA IMAGEM Escola: mais laboratório e menos auditório Fernando Becker https://www.youtube.com/watch?v=tKjf0xy6S6E O espaço oficial (espaços institucionalizados) é tido como “mundo seguro da sala de aula”, pois é tutelado pela segurança da verdade estabelecida e pelo pré-determinado. 9 ESPAÇOS OFICIAIS DA FORMAÇÃO DOCENTE 9 Nos espaços oficiais, as aulas são monótonas por diversos motivos: falta de boa administração do tempo, planejamentos deficientes, a sobrecarga de trabalho, a falta de envolvimento com os alunos, entre outras variáveis a que estão sujeitos, conduzem à manutenção da situação atual, a falta de iniciativa e de interesse pela mudança. 10 ESPAÇOS OFICICIAIS DA FORMAÇÃO DOCENTE 10 Para Larrosa (2002) “o que conta para a transmutação formativa não são as aulas, sempre simplificadoras, o que conta são os espaços intersticiais: o lugar do perigo, porque aí, fora do mundo seguro e insignificante das salas de aula, não valem as seguranças da verdade, da cultura, do saber, do sentido”. 11 ESPAÇOS INTERSTICIAIS DA FORMAÇÃO DOCENTE 11 O espaço intersticial não se caracteriza por um espaço materializado, mas pelo espaço do livre pensar, da ação em rotas inovadoras, da ousadia. 12 ESPAÇOS INTERSTICIAIS DA FORMAÇÃO DOCENTE 12 O espaço intersticial é quando professores e alunos embarcam na arte de criar para a qual não há tempo marcado, convivem com o pré-determinado para ser aprendido e ensinado (os programas escolares) desprendendo-se das amarras que pré-determinam o fazer (modelos e técnicas estáticas, mortas). 13 ESPAÇOS INTERSTICIAIS DA FORMAÇÃO DOCENTE 13 No espaço intersticial, as técnicas adquirem vida e movimento e embasam fazeres ousados, mas responsáveis. Todos, professores e alunos, estarão aprendendo e ensinando ao mesmo tempo, uns aos outros, ao enfrentarem situações imprevisíveis decorrentes de tal postura. 14 ESPAÇOS INTERSTICIAIS DA FORMAÇÃO DOCENTE 14 PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA III Vicente Eudes ATIVIDADE APLICANDO O CONHECIMENTO 1) O _____________________ não se define por sua capacidade de ação, produção ou habilidade. Não é um sujeito ativo nem passivo, vinculando-os à ideia de ação. Ele se define por sua receptividade, ou seja, por sua abertura. a) sujeito da experiência b) sujeito oficial c) sujeito institucionalizado d) sujeito reprodutor e) sujeito imitador 16 16 APLICANDO O CONHECIMENTO 1R) O _____________________ não se define por sua capacidade de ação, produção ou habilidade. Não é um sujeito ativo nem passivo, vinculando-os à ideia de ação. Ele se define por sua receptividade, ou seja, por sua abertura. a) sujeito da experiência b) sujeito oficial c) sujeito institucionalizado d) sujeito reprodutor e) sujeito imitador 17 17 APLICANDO O CONHECIMENTO 2) Quando o assunto é experiência, Arroyo (2011. p.96) coloca a escola como _________________________ colocando que, a experiência da escola é uma oficina carregada de saberes diferentes daqueles aprendidos na experiência familiar. a) oficina de um único saber b) oficina de saberes e valores c) oficina oficial d) oficina institucionalizada e) oficinal de um único valor 18 18 APLICANDO O CONHECIMENTO 2R) Quando o assunto é experiência, Arroyo (2011. p.96) coloca a escola como _________________________ colocando que, a experiência da escola é uma oficina carregada de saberes diferentes daqueles aprendidos na experiência familiar. a) oficina de um único saber b) oficina de saberes e valores c) oficina oficial d) oficina institucionalizada e) oficinal de um único valor 19 19 APLICANDO O CONHECIMENTO 3) Enquanto o espaço ____________________ é tido como “mundo seguro da sala de aula”, pois é tutelado pela segurança da verdade estabelecida e pelo pré-determinado, o espaço ____________________ é o espaço para a realização de projetos e de inovações no modo de fazer, no modo de agir, no modo de pensar. Complete as alunas com a afirmativa correta: a) amador; intersticial b) institucional; amador c) oficial; intersticial d) amador; oficial e) oficial; institucional 20 20 APLICANDO O CONHECIMENTO 3R) Enquanto o espaço ____________________ é tido como “mundo seguro da sala de aula”, pois é tutelado pela segurança da verdade estabelecida e pelo pré-determinado, o espaço ____________________ é o espaço para a realização de projetos e de inovações no modo de fazer, no modo de agir, no modo de pensar. Complete as alunas com a afirmativa correta: a) amador; intersticial b) institucional; amador c) oficial; intersticial d) amador; oficial e) oficial; institucional 21 21 RESOLUÇÃO CNE/CP 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado. PRAT ENSINO I = 190 (36 + 154) PRAT ENSINO II = 168 (36 + 132) PRAT ENSINO III = 168 (36 + 132)
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