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1 – identificar as características gerais das hipersensibilidades, Nas hipersensibilidades ocorre resposta imune mais intensa contra algumas substancias alérgenos, da qual para algumas pessoas essas substancias são inofensivas. O mecanismo da hipersensibilidade é similar ao da resposta imune a algum patógeno, ocorre resposta imune primaria onde se tem sensibilidade ao alérgeno. Em um segundo contato ou contatos posteriores, levam a uma resposta patológica crescente com sintomas e tempo de expressão que variam de acordo com tipo do alérgeno e mecanismo desencadeados. Podemos citar quatro tipo de hipersensibilidade, a imediata, a citotóxica, do complemento imune e a tardia. O que as diferenciam são o tempo de expressão para os primeiros sintomas e o mecanismo imunológicos envolvidos. Na hipersensibilidade imediata presente na asma, renite, choque anafilático, decorrente de um segundo contato com alérgeno surgem os sintomas após 2 a 20 minutos. A imunoglobulina envolvida é a IgE com resposta inflamatória e ativando os mastócito, basófilo, e eosinófilo responsáveis pela lesão tecidual. A hipersensibilidade citotóxico, acontece reações a medicamentos, a transfusão entre outras. As celuas são eliminadas por lise celular mediada pelo sistema complemento e opsonização mediada pelo IgM e IgG. A hipersensibilidade do completo imune, ocorre nos quando o complexo Ag-Ac não são eliminados. Posteriormente, circulam pelos vasos sanguíneos e sendo depositados em locais de alta pressão, desencadeando resposta inflamatória caracterizada pela ativação do sistema complemento e infiltração de neutrófilos e macrófagos. Essa hipersensibilidade acontece nos casos de infecções persistentes e algumas doenças auto- imunes com alta concentrações de IgG ou IgA. Temos com exemplo a artrite, lúpus entre outras. A hipersensibilidade tardia, é a única mediada diretamente por linfócito T e macrófagos. São os casos de dermatite de contato e infecções causadas por microrganismo intracelular, como a bactéria de tuberculose e hanseníase. 2 – Descrever o mecanismo da hipersensibilidade imediata, Algumas das patologias que ocorrem hipersensibilidade imediata são asma, renite, choque anafilático, eczema atopico e alergia alimentar. No primeiro contato com alérgeno como grão de polen, fezes de ácaros, antibióticos entre outros induz uma resposta do tipo Th2 que secretam as IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13 relacionadas com a produção de imunoglobulina da classe IgE. A IgE se associa com receptores presentes no mastócitos, basófilos e eosinofilos. Com posteriores contatos ao mesmo alérgeno, este se associa as moléculas de IgE que está na membrana dos mastócitos/basófilos causando aglomeração das imunoglobulinas e induzindo a respostas inflamatória. Por sua vez, estes sinais desencadeiam em poucos minutos a liberação dos grânulos de histaminas pré- estocadas. A secreção dos grânulos de histamina leva ao aumento da permeabilidade vascular, vasodilatação e edema. A produção de mediadores inflamatórios induz a migração de células para local de contato com alérgeno e em período mais tardio da resposta ocorre a infiltração celular com grande números de eosinófilos que apresentam receptores especifico para IgE e serão ativados pelo complexo Ag- IgE secretando moléculas toxicas como a neurotoxina e peroxidase, responsáveis pelas lesões teciduais. 5- caracterizar os fatores predisponentes para o desenvolvimento da hipersensibilidade imediata e Estudos tem demonstrado que indivíduos com histórico familiar de pais ou ambos com algum tipo de hipersensibilidade, tem a maior probabilidade de ter hipersensibilidade também do que indivíduos sem histórico familiar. Os fatores genéticos podem interferir em vários mecanismo como a apresentação de antígenos pelas moléculas do MHC, produção de citocinas, sensibilidade das mucosas no contato com partículas ambientais e produção de IgE. 6- descrever os mecanismos envolvidos em patologias associadas à hipersensibilidade imediata: reações anafiláticas, alergia alimentar, asma, rinite alérgica, dermatite/eczema atópico e urticária), demonstrando e certificando-se de sua compreensão com relação aos conceitos relacionados a esse tema. Para que uma determinada patologia seja considerada decorrente de reação de hipersensibilidade imediata, deve se detectar a presença de IgE no soro do indivíduo. Por isso que varias patologias foram estudadas e correlacionadas com a presença ou não dessa imunoglobulina. Atopia, a tendência hereditária a desenvolver manifestações alérgicas esta relacionada ao individuo em apresentar altas concentrações de IgE. E esse aumento pode levar a diferentes tipos de manifestações clínicas como reação anafilática, asma, dermatite/eczema, renite alérgica, urticaria e alergia alimentar. Geralmente a reação anafilaxia é uma reação hipersensibilidade imediata sistêmica, caracterizada por vasodilatação plasmática nos vasos sanguíneos, mecanismo induzido pela liberação de mediadores sintetizados pelos mastócitos/basófilos. A diminuição na elasticidade vascular e o extravasamento de plasma leva a redução de pressão sanguínea, o que pode ser fatal para o individuo. Os efeitos cardiovasculares podem ser agravar pela constrição das vias aéreas, secreção intensa de muco nas vias aéreas, intestinais e urticaria na pele. Os principais mediadores da anafilaxia são uma incógnita, porém o beneficio do anti-histaminico no tratamento sugere a participação da histamina. A adrenalina utilizada terapeuticamente reverte os efeitos vasodilatadores e bronco constritores dos mediadores pelo mastócitos. A anafilaxia mediada pela produção de IgE que caracteriza a hipersensibilidade imediata. O alérgenos nesse caso serão inoculoção de medicamentos por via endovenosa (penicilina, insulina), venenos de insetos (abelhas, vespas), absorção pela mucosa intestinal (ovos, leite, peixe e crustáceos) entre outros. Alguns tipos de anafilaxia podem ocorrer por mecanismo independente de IgE, nesse caso não são considerados reações hipersensibilidade imediata. Por acontecer interação direta do alérgeno com os basófilos/mastócitos ou pelo metabolismo anormal do ácido aracdônico. Sucede- se indução de outras imunoglobulinas, causando a formação do complexo imune em pacientes deficiente de IgA. Na alergia alimentar alguns alimentos como proteína do leite, do ovo e de crustáceos podem induzir a produção de IgE na mucosa gastrintestinal. O organismo encara proteínas específicas de um alimento como inimigas e envia células de defesa para barrá-las. Após a ingestões desses alimentos pode ocorrer as manifestações como inchaço nos lábios, coceira, tosse, falta de ar e diarreia. No pior dos cenários, ocorre o choque anafilático. Mesmo que a resposta alérgica seja leve no primeiro contato, nada impede que em contatos posteriores com aquela comida, haja ataques mais agravantes. Sobre a natureza dos alérgenos, os solúveis em geral induzem a tolerância, enquanto os particulados e com capacidade de replicar levam a resposta imune. Alguns alimentos podem ativar diretamente os mastócitos e induzir a liberação de histaminas e outras aminas vasoativas ou podem apresentar alta concentração de histamina livre. Entretanto, como não ocorre produção de IgE essas reações são consideradas como intolerância alimentar. A maioria das pessoas apresentam tolerância oral, ou seja, não apresenta resposta contra antígenos presentes em alimentos. A intolerância é uma desordem completamente diferente, entretanto muito confundida com a alergia alimentar devido alguns sintomas. Na tolerância temos carência de alguma uma enzima que processariacerto nutriente. Um exemplo, na deficiência da lactase a lactose não é digerida atraindo água ao intestino propiciando diarreias. Todavia, a intolerância pode ser controlada com auxilia de ingestão da enzima de deficiência. A asma infanto- juvenil (asma extrínseca) é uma síndrome caracterizada pela produção de IgE contra alérgenos ambientais. As lesões primarias nas mucosas das vias aéreas apresenta acumulo de linfócitos Th2, mastócitos e eosinófilos. Os indutores mais comum da asma são fezes de ácaros, pólen de gramíneas e pêlos de animais. A asma infanto- juvenil pode estar associada a renite alérgica e eczema atópico. Os sintomas estão relacionados com o aumento da reatividade brônquica, caracterizada pela broncoconstrição, inflamação crônica dos brônquios e produção de muco com obstrução das vias aéreas. Na asma adulta (asma intrínseca), pode se apresentar associada a sinusite crônica, a ocorrência pólipos nasais e sensibilidade a aspirina. Apesar desses indivíduos apresentarem concentrações de IgE e número de eosinófilo no sangue próximo ao normal, esses níveis estão aumentados em relação a população considerada não-alérgica. Na renite alérgica é a mais frequente patologia associada com a produção de IgE e pode ocorrer durante todo o ano, denominada renite perene. Existe também a renite sazonal, com ocorrência durante alguns períodos que determinados grãos de pólen estão presentes na atmosfera. Os principais sintomas são espirros, congestão, secreção e prurido nasal, lacrimejamento e sensação de areia nos olhos. O primeiro contato com alérgeno, ocorre provavelmente pelo aumento da permeabilidade da mucosa nasal, devido a característica genética de infecções locais ou redução na produção de IgA. Uma vez que o alérgeno tenha penetrado pela mucosa, ele é processado pela APCs a linfócitos Th2, que se tornam sensibilizados e ativam linfócitos B secretores de IgE. Os IgE se associam aos receptores específicos na membrana dos mastócitos encontrados próximos ao epitélio da mucosa nasal. Diante dos proximos contatos, o alérgeno se associa com essa IgE levando a liberação de histamina. Consequentemente, causando a vasodilatação manifestando congestão nasal e obstrução das vias aéreas, leva a reflexos parassimpáticos resultando em espirros. Os fatores quimiotáticos para eosinófilos liberados por mastócitos levam infiltração dessas células na submucosa e mucosa, que por sua vez provoca lesões decorrentes dos produtos tóxicos liberados nos grânulos. A renite alérgica pode complicar com o surgimento de sinusite, otite media serosa crônica e pólipos nasais. A renite vasomotora em contrapartida com a renite alérgica não é uma hipersensibilidade imediata, uma das suas causas é a instabilidade vasomotora em decorrência de anomalias no controle autônomo dos vasos e na secreção de glândulas mucosas. Já a dermatite é frequentemente encontrada associada com rinoconjutivite alergica e asma infanto- juvenil, caracterizada pelo acumulo de líquidos no interior e entre os queratinócitos na epiderme. Os sintomas podem ser desencadeados pela ingestão de ovos de galinha, derivados do leite e alérgenos inalantes oriundos do pó doméstico. Além de alérgenos, fatores hormonais, emocionas, climáticos, poluição e estilo de vida auxiliam no desenvolvimento da patologia. A dermatite atopica pode ser classificada pura quando não associada a outra alergia e mista quando associada a alergia respiratória. Os sintomas na pele consistem em prurido, aparecimento de placas vermelhas secas, com vesículas ocasionais. Nas lesões apresenta infiltrado de linfócito T CD4+ e número de células de langerhans aumentada. Na fase aguda há alta concentrações de IgE, ocorrente pelo predomínio de linfócitos Th2 e eosinófilos nas lesões. No entanto, na fase crônica a predomínio de macrófagos e monócitos, contribuindo para sobrevivência de eosinófilos e monócitos. Na urticaria é desencadeada pela hipersensibilidade imediata, frequente em crianças em decorrência da ingestão de alimentos como furto mar, nozes e ovos, picadas de insetos e reações medicamentosa. Ocorre surgimento de pápulas pruriginosas em regiões do corpo e é causada por vasodilatação localizada e edema na derme superficial, podendo surgir em qualquer local do corpo. Capitulo 15 1 – descrever os mecanismos gerais da hipersensibilidade citotóxica e do complexo imune, A hipersensibilidade citotóxica é uma reação caracterizada através da produção de anticorpos das classes IgM ou IgG contra células próprias alteradas por medicamentos, infecções ou células provenientes de outros indivíduos, como no caso de transfusões sanguíneas e dos transplantes de órgãos. Ocorre a interação dos anticorpos a essas células causando destruição pela ativação do sistema complemento na via clássica e pelos mecanismos de opsonização e ADCC. Esse tipo de hipersensibilidade acontece em transfusão, na doença hemolítica do recém-nascido, nas anemias hemolíticas e doenças auto-imune, na purpura trombocitopênica. Já a hipersensibilidade do complexo imune ocorre quando complexos antígeno-anticorpos circulantes não são eliminados por ativação do sistema complemento ou por opsonização e se depositam em diferentes tecidos. A deposição dos complexos leva a ativação do sistema complemento à indução de resposta inflamatória no local. A ativação do sistema complemento leva à produção ne anafilatoxinas que induzem à exocitose dos grânulos de histamina de mastócitos e basófilos. A histamina aumenta a permeabilidade vascular e o espaçamento entre as células do endotélio dos vasos causando a deposição dos complexos Ag- Ac na membrana basal do endotélio. Os fatores quimiotáticos liberados com a ativação do sistema complemento propiciam a entrada de neutrófilos nos tecidos. A inserção dos complexos imunes na membrana basal do endotélio dificulta a atividade opsônica dos neutrófilos, ativados pela associação dos receptores à porção Fc das imunoglobulinas. A liberação das enzimas lisossômicas pelos neutrófilos nos tecidos causa lesão tecidual. 2 – descrever o mecanismo de hipersensibilidade que ocorre nas reações de transfusão e na doença hemolítica do recém-nascido, As reações de transfusão ocorrem quando anticorpos da classe IgM anti- A e/ou anti -B reconhecem hemácias estranhas, ativando o sistema complemento, consequentemente causando hemólises na corrente sanguínea. A ativação do sistema complemento leva à vaso dilatação pela formação das anafilatoxinas e à ativação dos sistemas das cininas, com a diminuição da pressão sanguínea e choque fatal. A liberação de grandes concentrações da hemoglobina pode causar insuficiência renal aguda, pela precipitação das moléculas e oclusão dos túbulos renais. As anemias hemolíticas auto-imunes podem ser causadas pela presença de anticorpos IgM que reconhecem o antígeno nas hemácias e são reativos a temperaturas abaixo de 37°C (anticorpos frio), por anticorpos IgG que reconhecem antígenos Rh e são reativos a temperatura de 37° (anticorpos quentes) ou pela associação de medicamentos (haptenos) na membrana das hemácias formando neo-antígenos. As plaquetas também podem ser lesionadas quando medicamentos se associam à sua superfície formando neoantígenos. A lise das plaquetas acarreta trombocitopenia e desequilíbrio na coagulação sanguínea surgindo na pele e órgão internos pontos hemorrágicos aos quais se dá o nome de purpura. Infecções virais e doenças auto-imunes alteram moléculas da membrana das plaquetas propiciando o surgimento da purpura trombocitopênica. A doença hemolítica do recém-nascido ocorre em casos nos quais a mulher Rh-tem filho Rh+. No período da gravidez ou durante o parto, hemorragia fetal transplacentária pode permitir a entrada de células Rh+ em contato com as células do sistema imune materno. Entao a mãe se torna sensibilizada ao antígeno Rh e produz inicialmente IgM e baixa concentrações de IgG. Em uma segunda gravidez Rh+, anticorpos IgG anti-Rh podem atravessar a placenta e se associar a hemácias da criança, levando-as à lise pela ativação do sistema complemento. Contudo, a presença de anticorpos específicos contra antígenos do sistema ABO podem interferir no mecanismo, caso tenha incompatibilidade nesses antígenos entre a mãe e a criança, quando ocorre a passagem das células para a corrente sanguínea materna, essas são eliminadas como na reação de transfusão. 5 – descrever o mecanismo de hipersensibilidade que ocorre na doença do soro e na reação de Arthus e a doença do soro foi observada pelo médico!... em paciente diftericas tratado com anti toxina da bactéria produzida em cavalo. Essas pessoas começaram a se manifestar sintomas após administração do soro como artrite febre erupções cutâneas. Mas o médico observou que esses sintomas apareceu também em pessoas onde era administrado somente o soro do cavalo sem anti toxina. Concluindo que as proteínas presentes no soro de cavalo que induzia reação reagindo com os anticorpos específicos do paciente. Promovendo a formação do complexo imune por não serem retirado rapidamente da circulação sanguínea são depositados então nos vasos sanguíneos da pele causando erupções cutâneas e nos rins e articulações levando artrite e glomerulonefrite. A reação de arthus foi observada pelo cientista francês na realização de experimentos para doença do soro em Coelho. Visto que quando o animal está sensibilizado com alta concentração de um determinado antígeno, o inóculo subcutâneo do mesmo antígeno causa vasculite e necrose no local. Quando o antígeno é inoculado pelas vias subcutânea forma-se pequenas complexo que se depositam na parede das pequenas artérias no local do inóculo do antígeno causando então a reação inflamatória. 6- Enumere doenças autoimunes nas quais ocorrem mecanismos de hipersensibilidade citotóxica e do complexo imune, demonstrando e certificando- se de sua compreensão com relação aos conceitos relacionados a esse tema. Doença hemolítica do recém-nascido; Anemias hemolíticas auto-imunes: • Auto-anticorpos tipo IgG reativos a 37°C • Auto-anticorpos tipo IgM reativos a 4°C • Anticorpos induzidos por reações alérgicas a drogas Reações a componentes do sangue induzidos por drogas ou infecções: • Purpura trombocitopênica • Agranulocitose Reações hiperaguda a transplantes; Doenças auto-imunes: • Miastenia grave • Glomerulonefrite • Hipertireoidismo • Diabetes mellitus insulino-dependente Patologias nas quais ocorre hipersensibilidade do complexo imune: Infecções persistentes: • Endocardite por Staphylococcus aureus; • Hepatite viral • Malária • Tripanossomíase africana • Febre hemorrágica da dengue • Hanseníase Doenças auto-imunes: • Lúpus eritematoso sistêmico; • Artrite reumatóide; • Poliarterite • Polimiosite / dermatomiosite; Alveolites ou pneumonites alérgicas extrínsecas: • Pulmão de fazendeiro; • Doença do bagaço; • Pulmão do trabalhador de malte; • Pulmão umidificado; • Doença do telhado de sapê; • Doença do criador de pombos; • Doença cóptica; Patologias nas quais desenvolvem mecanismo de hipersensibilidade do complexo imune: • Doença do soro; • Reação de Arthus; • Hepatite viral; • Malária • Febre hemorrágica da dengue; Capitulo 16 1- identificar os tipos de hipersensibilidade tardia, A hipersensibilidade tardia é a única que ocorrem ativação exclusiva dos linfócitos Th1 em um primeiro contato com determinados tipos de alergenos. A partir do segundo contato após 78-72 horas, os linfócitos Th1 de memória são ativados desencadeando mecanismo nos quais a principal célula envolvida são macrófagos. Acontece uma reação de acordo com o tecido onde ela se desenvolveu inicialmente. Em alguns casos o linfócito Tc também pode participar, promovento reações inflamatórias pelo efeito citotóxico ou pela produção de IFN- ƴ. Esse tipo de hipersensibilidade manifesta se de quatro formas diferentes a reação de Jones mote, a hipersensibilidade de contato, a tipo tuberculina e a granulomatosa. A reação de Jone Mote é observada em animais após administração de albumina de ovo e caracteriza se pela migração de basófilos. Ainda nao se conhece essa patologia em humanos. A hipersensibilidade de contato ou a dermatite ocorre após o contato da epiderme com moléculas provenientes de metais, borracha, couro, plantas, outras procedências. A hipersensibilidade tipo tuberculina desenvolve se em indivíduos que tiveram tuberculose ou foram vacinados e apresenta linfócitos Th1 de memoria especifico para antígeno Mycobacterium tuberculosis. A administração intradérmica de antígenos de origem bacilar leva a migração de linfócitos T de memoria para o local onde ativam macrófagos, originando uma reação nodular e pruriginosa. A hipersensibilidade crônica ocorre quando a persistência do antígeno propicia a ativação crônica dos macrófagos e a produção de citocinas que causam fibrose tecidual. Na hipersensibilidade granulomatosa, ocorre a persistência do antígeno pela incapacidade das células em destruí lo, tornando o macrófagos ativo cronicamente levando a fibrose tecidual e a formação de granulomas. 2 – Descrever as etapas da reação de hipersensibilidade tardia, Como nos outros casos, para a hipersensibilidade tardia desenvolver haverá uma fase de sinalização ao alergeno e o desencadeamento dos sintomas após o segundo contato. No entanto como a exposição ao alergeno na dermatite de contato e no teste da tuberculina é cutâneo há a possibilidade no primeiro caso de evitar a exposição a substancia alergênica e no segundo contato esta é metabolizada no local e consequentemente a resposta inflamatória é autolimitada. Quando ocorre a persistência do alergeno como no caso da infecção parasitaria , inflamação torna se crônica podendo levar a formação de granuloma. 3 – Identificar as patologias em que ocorre a reação de h. tardia e A hipersensibilidade tardia está envolvida em várias patologias como as autoimunes e infecciosa, tipo a tuberculose, lepra, blastomicose, histoplasmose, toxoplasmose, leishmaniose e as granulomas devido à infecção e antígeno estranhos. São consideradas também as mais famosas a dermatite de contato. 4 – diferenciar hipersensibilidade tardia crônica e granulomatosa, demonstrando e certificando-se de sua compreensão com relação aos conceitos relacionados a esse tema. A hipersensibilidade tardia crônica está relacionada com a persistência do antígeno no local. Os macrófagos torna-se cronicamente ativos produzindo citocinas que induzem a proliferação dos fibroblastos e a produção de colágeno. Esta ativação acarreta fibrose tecidual comprometendo a capacidade funcional do órgão. Hipersensibilidade granulomatosa o caso de persistência do antígeno leva a ativação crônica do macrofico tornando-se células com aspectos de células epiteliais, denominadas células epitelioides. Os macrófagos mesmo com seus formatos alterados mantém o seu potencial secretor ativados cronicamente e podem ser fundir formando células gigante multinucleados. O conjunto de células como as células epitelioides, células gigantes vírgula, tróficos e os linfócitos t se aglomeram em torno do antígeno, formando nódulospalpáveis de tecido inflamatórios denominados granulomas. Esses grânulos são uma estratégia natural de isolamento do antígeno que está sendo mantido dentro do organismo sem ser destruído ponto final um exemplo o caso de tuberculose, o granuloma forma-se em torno das células infectadas impedindo que as bactérias se dissemine para o tecido adjacente.