Buscar

MÉTODO DE HOFFMAN

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

MÉTODO DE HOFFMAN, PONS E JANER
Correlação com casos clínicos:
A técnica do método de Hoffmann, Pons e Janer foi desenvolvida para o diagnóstico das enteroparasitoses. O método de sedimentação espontânea por Hoffman, Pons e Janner é indicado principalmente para pesquisa de ovos de Schistosoma mansoni, assim como, também é utilizada para pesquisa de ovos e larvas de helmintos, bem como cisto. (DE CARLI, 2007)
Princípio da técnica:
 	Os principais objetivos das técnicas de sedimentação são o aumento da concentração de ovos operculados e não-operculados, larvas ou cistos e o isolamento de óleos e gorduras da maior parte dos detritos. Nessa técnica, os organismos são sedimentados por igual pela gravitação ou quando centrifugados. Os cistos, oocistos, ovos e larvas são retidos no fundo do recipiente, enquanto os detritos são suspensos para a superfície, não interferindo no diagnóstico final, com ela podem ser encontrados ovos e larvas de helmintos, bem como cisto. (DE CARLI, 2007)
Utiliza-se aproximadamente 2g de fezes em um frasco de borrel (pode ser substituído por copo plástico descartável), que é diluída em cerca de 10 mL de água e homogeneizar-se com um bastão de vidro (ou palito de picolé descartável). Acrescentar mais 10 mL de água, filtrar a suspensão para um cálice cônico de 100 mL de capacidade, por intermédio de tela metálica, tecido de “nylon” com cerca de 80 a 100 malhas por cm2 ou gaze, lavar com mais 20 ml de água, os detritos contidos na tela, no “nylon” ou gaze, agitando-se constantemente com o bastão de vidro, devendo o líquido da lavagem ser recolhido no mesmo cálice. Após esse procedimento, deixar esta suspensão de fezes em repouso durante duas à vinte e quatro horas, decantando. Após a decantação, retirar-se o sobrenadante cuidadosamente, para não levantar o sedimento, se o líquido sobrenadante estiver turvo, refazer uma nova lavagem com mais 60 minutos de repouso, o último procedimento é colher uma gota do sedimento, colocar na lâmina, colocar uma gota de lugol e cobrir com lamínula. Examinar ao microscópio com aumento 400x. (DE CARLI, 2011)
Interferentes:
Amostras mal conservada;
Amostras com volumes pequenas;
Uso de medicamentos;
Contaminação com urina ou água do vaso sanitário;
Amostras velhas;
Interferência de medicamentos e de produtos químicos: 
Certos medicamentos e produtos químicos podem tornar a amostra insatisfatória para a análise ou para a pesquisa dos protozoários intestinais. Entre estes estão os antidiarreicos, os antibióticos, os antiácidos, os derivados de bismuto e do bário, a vaselina e os óleos minerais. As amostras excretadas que contenham bário ou bismuto são inaceitáveis 3 para o EPF, porque partículas desses produtos podem interferir no exame, uma vez que excesso de substâncias cristalinas pode destruir os trofozoítas, devido à ação abrasiva. A pesquisa parasitológica deve ser realizada antes do paciente ser submetido a um exame radiológico com administração do contraste sulfato de bário. Nesse caso, a coleta deve ser retardada por um período de 7 a 10 dias. Os antibióticos como a tetraciclina afetam a flora intestinal normal e frequentemente causam diminuição ou ausência temporária dos organismos nas fezes, visto que esses parasitos se alimentam de bactérias intestinais e um diagnóstico seguro só é possível após 2 a 3 semanas do término do antibiótico. (MACEDO, 2010)
REFERENCIAS
DE CARLI, G. A.. Parasitologia clínica: Seleção de métodos e técnicas de laboratório para diagnóstico das parasitoses humanas. 2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007.
DE CARLI, G. A. Diagnóstico laboratorial das parasitoses humanas, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Medsi. 2011.
MACEDO, Heloisa Werneck de. EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES (EPF), UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Niterói/RJ 2010. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4453250/mod_resource/content/1/ApostEPF2010_R1-2.pdf. Acesso em: 27 de maio de 2019.

Continue navegando