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TCC_ALOIZIO_FINAL

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FACULDADE ANHANGUERA DE RONDONÓPOLIS – FAR
Avenida Ari Coelho, 829, Cidade Salmen – Rondonópolis/MT – CEP 78.705-050 - Fone: (66) 3411-3900.
ALOIZIO MAGNO FISCHER LOPES JUNIOR
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A MODALIDADE DE LICITAÇÃO PREGÃO.
Rondonópolis
2017
Aloizio Magno Fischer Lopes Junior
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A MODALIDADE DE LICITAÇÃO PREGÃO.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Instituição Faculdade Anhanguera de Rondonópolis – FAR, como requisito parcial para a obtenção do título de graduação em Direto.
Orientadora: Paula Barduco.
Rondonópolis
2017
8
8
A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA E A MODALIDADE DE LICITAÇÃO PREGÃO.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Instituição Faculdade Anhanguera de Rondonópolis – FAR, como requisito parcial para a obtenção do título de graduação em Direto.
Aprovado em _____/____/_______
BANCA EXAMINADORA
Prof(ª). 
Prof(ª). 
Prof(ª). 
À minha Mãe, Marlucia A. Lourenço Fischer Lopes, meu Pai, Aloizio Magno Fischer Lopes, ao Exmo. Dr. Marcelo Sousa Melo Bento de Resende, ao Dr. Samuel Batista Dornel e a Drª. Sidriana Giacomolli, que nunca deixaram de me incentivar para a realização desta conquista.
AGRADECIMENTOS
A Deus que ilumina o meu caminho e abençoou-me na conclusão deste curso.
A meus pais Aloizio e Marlucia Fischer pelo infinito amor, dedicação, e exemplo de vida a seguir, com muita luta e fé.
Ao Exmo. Dr. Marcelo Sousa Melo Bento de Resende e seu Assessor Samuel Batista Dornel, que sempre dividiram seus conhecimentos e nunca mediram esforços para auxiliar-me nas dificuldades, fornecendo conhecimento com dedicação que jamais esquecerei. 
A Procuradora Sidriana Giacomolli, por todo ensinamento, zelo e dedicação ao me ensinar todo funcionamento da área Pública Administrativa, não medindo esforços para me fazer aprofundar cada vez mais na área, buscando sempre mais e mais conhecimento. 
Aos Doutores e Mestres do meu curso pelas contribuições na minha busca pelo conhecimento.
"A entrada para a mente do homem é o que ele aprende, a saída é o que ele realiza. Se sua mente não for alimentada por um fornecimento contínuo de novas ideias, que ele põe a trabalhar com um propósito, e se não houver uma saída por uma ação, sua mente torna-se estagnada. Tal mente é um perigo para o indivíduo que a possuem e inútil para a comunidade.” 
Jeremias W. Jenks.
		
RESUMO
O presente estudo buscou evidenciar o retorno obtido pela Prefeitura Municipal de Itiquira-MT, demonstrando os modelos de gestão e a tecnologia aplicada no setor de compras do governo que visam uma economia global, e com este retorno beneficia a sociedade contemplando melhor as necessidades básicas da população. Na revisão de literatura buscou-se discutir a temática em tela, descrevendo os conceitos, com maior compreensão da Lei 10.520/02 e Lei 8.666/93 que normatizam a modalidade de licitação. A metodologia da pesquisa foi evidenciada de modo a caracterizar o tipo de pesquisa, o método adotado e os instrumentos relativos à sua adoção e as ferramentas de coleta de dados. Tendo em vista o caráter descritivo da pesquisa, ficou identificada através de um estudo de caso, com análise documental dos dados fornecidos pelo ente público, a modalidade pregão, nos processos de aquisição de bens e serviços comuns. Demonstrando detalhes obtidos na pesquisa de campo optou-se pela proposta mais vantajosa para a administração pública sendo feita através de proposta de preço escrita e, após, disputa através de lances verbais. Em seguida procedeu-se a análise conjugada dos resultados apresentando requisitos como, celeridade, eficiência e transparência. Neste aspecto fundamentou-se na análise dos documentos a concepção de eficiência governamental, obtendo economicidade com a utilização do pregão nos municípios, que importará na transformação da rotina burocrática e redução de gastos públicos. Finalmente são evidenciadas as conclusões e sugestões para o enriquecimento deste trabalho.
Palavras-chave: 
Licitação – Pregão – Celeridade – Gastos Públicos – Economicidade.
ABSTRACT
This study aimed to demonstrate the return obtained by the Municipality of Itiquira-MT, indicating management models and applied in government purchases aimed at a global economy technology sector, and this return better benefits society contemplating the basic needs of population. In the literature review we attempted to discuss the subject on the screen describing the concepts with greater understanding of Law 10.520/02 and Law 8.666/93 that regulate the bidding method. The research methodology was evidenced in order to characterize the type of search, the method adopted and instruments relating to adoption and tools for data collection. Given the descriptive nature of the research, was identified by a case study with documented analysis of the data provided by the public entity, the trading mode, the process of acquisition of common goods and services. Demonstrating details obtained in field research we chose the most advantageous tender for public administration being taken through price proposal writing, and after a dispute through verbal bids. Then we proceeded to combined analysis of results by such requirements, speed, efficiency and transparency. In this respect, was based on the analysis of the design documents of government efficiency, achieving economy in the use of trading in the municipalities, which will result in the transformation of bureaucratic routine and reduced public spending. Finally the conclusions are highlighted and suggestions to enrich this work.
Keywords: 
Call - Dissemination - hitrost - Transparency - Reduction of Expenses.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................01
1. DESAFIO DO ADMINISTRADOR PÚBLICO..........................................02
1.1	RECEITAS E DESPESAS NECESSARIAS...........................................02
1.2	VANTAGENS DO PROCESSO DE LICITAÇÃO...................................02
1.3	REDUÇÃO DE GASTOS PÚBLICOS....................................................03
2	ADMINISTRAÇÃO PUBLICA E SEUS PRINCIPIOS...........................04
2.1	ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA................................................................04
2.2	CONTABILIDADE PÚBLICA.................................................................05
2.2.1	O Ciclo Orçamentario............................................................................06
2.2.2	Plano Plurianual....................................................................................07
2.2.3	Lei de Diretrizes Orçamentarias............................................................08
2.2.4	Lei Orçamentaria Anual.........................................................................09
2.2.5	Receitas Publicas..................................................................................10
2.2.6	Despesas Públicas................................................................................10
2.3	LICITAÇÃO...........................................................................................11
2.3.1	Principio da Licitação............................................................................13
2.4	PRINCIPIO DA LEGALIDADE..............................................................13
2.4.1	Principio da Isonomia............................................................................14
2.4.2	Principio da Impessoalidade..................................................................14
2.4.3	Princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa........................15
2.4.4	Principio da Publicidade........................................................................16
2.4.5	Principio da Vinculação ao Instrumento Convocatorio...........................17
2.4.6	Principio do Julgamento Objetivo..........................................................17
2.5	MODALIDADE DE LICITAÇÃO.............................................................18
2.6	PREGÃO...............................................................................................18
2.7	PREGÃO ELETRONICO.......................................................................18
3	DEPARTAMENTO DE LICITAÇÃO E CONTRATO.............................28
3.1	PESQUISA DE CAMPO........................................................................28
3.2	DELIMITAÇÃO DO CAMPO DE ESTUDO............................................28
3.3	ORGANIZAÇÃO LOGICA DA PESQUISA............................................29
3.4	RESULTADO E ANALISE DOS DADOS OBTIDOS..............................29
CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................33
REFERÊNCIAS................................................................................................36
ANEXO A...................................................................... ...................................40
INTRODUÇÃO
A contabilidade pública é uma das mais nobres áreas na gestão dos recursos públicos e tem o objetivo de captar, registrar e interpretar os fenômenos que afetam as situações orçamentárias, financeiras e patrimoniais das entidades que compõem a Administração Direta e Indireta dos entes públicos (União, Estados, Municípios e Distrito Federal). Regulada pela lei 4.320/64, que é a lei das finanças públicas, e mais tarde, com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000), que veio normatizar o que já se encontrava na Constituição Federal.
O processo de gestão dos entes públicos busca o equilíbrio entre despesas e receitas que deve se refletir em melhorias para a sociedade. As despesas figuram em um importante papel, visto que são os desembolsos que a Administração Pública faz para adquirir bens e contratar serviços necessários a manutenção do Estado. Com o objetivo de reduzir e controlar as despesas dos entes públicos foi criado uma nova modalidade de licitação: o pregão, responsável pela aquisição de bens e serviços comuns. Na verdade, a modalidade de pregão é um aperfeiçoamento do regime de licitações para a Administração Pública. 
Esta modalidade possibilita o incremento da competitividade e a ampliação das oportunidades de participação nas licitações, contribuindo para o esforço de redução de despesas de acordo com as metas de ajuste fiscal. O pregão garante economias imediatas nas aquisições de bens e serviços, sendo permitido ainda maior agilidade nas aquisições, ao desburocratizar os procedimentos para a habilitação e o cumprimento da sequência de etapas da licitação, como também o uso das novas tecnologias eletrônicas para a sua realização, reduzindo custos e facilitando a participação de maior número de competidores. A integração do processo de compras governamentais a este ambiente tecnológico possibilita maior transparência, controle social e oportunidades de acesso às licitações públicas. As regras do pregão também são inovadoras e simples.
CAPÍTULO I
DESAFIO DO ADMINISTRADOR PÚBLICO
1.1 RECEITAS E DESPESAS NECESSÁRIAS 
O grande desafio do administrador público é equilibrar as receitas e despesas necessárias à manutenção dos órgãos públicos e atender as ações e investimentos que beneficiam a sociedade. Muitos interesses da sociedade são atendidos diretamente pelo Estado, por meio de órgãos ou entidades, criados para fins específicos, e muitas vezes o Estado recorre à iniciativa privada para atender essa necessidade. 
A administração pública para gerir os interesses da coletividade, não pode contratar qualquer empresa, sob pena, inclusive de beneficiar um em detrimento de outro. Visando um perfeito equilíbrio, e buscando principalmente adquirir determinado bem ou serviço buscando os princípios da moralidade, impessoalidade, publicidade; deve a Administração Pública realizar processos licitatórios para adquirir determinado bem ou serviço.
Um dos melhores aperfeiçoamentos da legislação sobre licitação para a Administração Pública foi implantado através da Medida Provisória 2026, de 04 de maio de 2000 e transformado na Lei 10.520 em 17 de julho de 2002, que parafraseando Santana (2006, p. 26) “[...] é a modalidade de licitação que se realiza presencial ou eletronicamente, na qual há disputa para se ofertar a Administração Pública o melhor preço entre os licitantes, verbalmente ou não, visando à contratação de bens ou serviços comuns”. 
1.2 VANTAGENS DO PROCESSO DE LICITAÇÃO
A Administração Pública passou a seguir os critérios de contratação, a fim de obter sempre a proposta mais vantajosa e atender aos princípios que a norteiam, tais como a igualdade, impessoalidade, legalidade, publicidade, dentre outros inerentes às contratações públicas.
1.3 REDUÇÃO DE GASTOS PÚBLICOS
A modalidade de licitação pregão proporciona para a administração uma redução dos gastos público, desta forma a implantação da modalidade de licitação pregão trará uma redução dos gastos públicos beneficiando a sociedade com melhores investimentos sociais, oriundos da economicidade do processo licitatório da Administração Pública Municipal.
Assim, com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal 101/00 que veio estabelecer normas de finanças públicas, voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, em que os entes públicos foram forçados a buscar o equilíbrio entre as suas contas em uma gestão mais eficiente. E, sendo a Contabilidade Pública o ramo da ciência contábil voltada para o registro, o controle e a demonstração dos fatos mensuráveis em moeda que afetem o patrimônio, pode, na concepção de eficiência governamental, contemplar os resultados que devem ser mensurados e interpretados a fim de que reflitam as melhorias e os retornos alcançados, tanto ao ente público como para a sociedade, havendo assim a necessidade de mudanças da legislação para a evolução no setor de compras com uma nova modalidade de licitação: O PREGÃO. 
A implantação do pregão ocasionou diminuição aos gastos desnecessários e burocráticos da administração. Este tema vem demonstrar que através desta modalidade, a intenção de mudar os atuais comportamentos dos órgãos públicos e dos particulares que participam de licitações, trazendo mais transparência, celeridade e economia com esse novo sistema de compras do ente público, contribuindo muito para que os retornos alcançados sejam aplicados em benefícios da sociedade em geral.
Segundo Beuren (2004) “a tipologia está dividida em três categorias, quanto aos objetivos, quanto aos procedimentos e quanto a abordagem do problema”. Utilizou-se a metodologia de pesquisa descritiva, que tem como principal objetivo descrever e registrar os fatos, analisá-los e interpretá-los sem interferir neles. 
CAPÍTULO II
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E SEUS PRINCÍPIOS
	
O presente capítulo abordará os temas: Administração Pública, Contabilidade Pública, princípios e modalidades de licitação, abrangendo as Leis 8.666/93 e 10.520/02, finalizando com o item pregão.
2.1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública é o comando ou a mão do Estado agindo em prol do cidadão, dessa forma Governo é a expressão política de comando, de iniciativa, de fixação de objetivos do Estado e de manutenção da ordem jurídica vigente, logo quando o governo exerce a política de comando, os seus atos de execução se materializarão por meio da Administração Pública. Hely Lopes Meirelles ainda nos traz a seguinte lição: 
Em sentido formal, [a Administração Pública] é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral; em acepção excepcional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade. 
Parafraseando o pensamento de MADEIRA, 2005, na esfera pública, “administrar é concretizar as políticas constitucionais e legais,
que foram desejadas à época da elaboração da Constituição e das Leis, é concretizar as ações que estavam num plano abstrato a fim de tornar realidade o bem comum, sem se esquecer do sentido restrito do termo, que significa gerir os recursos estatais”. 
Constata-se que a administração pública compõe um dos três poderes estando dentro do Poder Executivo, o que executa as leis, administra o órgão público. 
Essencialmente a expressão “administração pública” mais comumente é aplicada em dois sentidos, sendo, segundo Di Pietro (2005, p. 54-61):
[...] o sentido subjetivo, formal ou orgânico o qual refere-se a pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos designados a exercer uma das funções do pilar da atividade estatal, a função administrativa; o sentido objetivo, material ou funcional, no qual a administração pública é a própria função administrativa que incube, predominantemente, ao Poder Executivo. [...] A função administrativa é frequentemente exercida pelos órgãos do Poder Executivo, porém o regime constitucional não adota o princípio da separação absoluta de atribuições e sim o da especialização de funções, os demais Poderes do Estado também exercem, além de suas atribuições predominantes, legislativa e jurisdicional, algumas funções tipicamente administrativas. 
A Administração Pública Direta é aquela exercida pela administração por meio dos seus órgãos internos (presidência e ministros). A Indireta é a atividade estatal entregue a outra pessoa jurídica (autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, fundações), que foram surgindo através do aumento da atuação do Estado.
Na Constituição Federal de 1988 destaca-se o artigo 37, que para a administração democrática descreve o que é governar, com a seguinte redação: “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”. 
Entende-se que para bem administrar, é necessário observar os princípios que regem a administração pública.
2.2 CONTABILIDADE PÚBLICA
	A contabilidade pública é uma das mais nobres áreas na gestão dos recursos públicos. Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101, de 2000), a área conquistou uma maior importância e visibilidade em toda a sociedade. A contabilidade pública é regulada pela lei 4.320 de 1964, que é a lei das finanças públicas. “Na contabilidade pública o mais relevante é o balanço de resultados, que trata da despesa e da receita, ou seja, de que forma foi arrecadado o dinheiro e como foi aplicado”, explica o conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RS), José Silvio Born.
A classe contábil procura evoluir buscando padronizar os critérios contábeis para que haja um modelo único em todo o País de controle dentro da área pública. Padronização essa que irá ajudar na análise global de todas as despesas e receitas do setor público, sendo que hoje ainda não é possível.
O renomado doutrinador , Slomski,( 2001, p. 27)conceitua contabilidade pública sendo:
A Contabilidade Pública, como ramo da contabilidade geral tem por objetivo evidenciar “perante a Fazenda Pública à situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados”.
	A contabilidade pública visa o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, evidenciados a sociedade.
Segundo o entendimento de Angélico (2006) o objetivo da Contabilidade Pública é fornecer informações a seus usuários por meio da identificação, da mensuração e da explicitação do orçamento e dos eventos econômicos, consubstanciados nos relatórios e nas análises desenvolvidas pelos contadores. No caso do setor público, o destino dessas informações é subsidiar o processo decisório dos dirigentes públicos e mostrar para a sociedade, de forma transparente, como os recursos arrecadados são aplicados. 
2.2.1 O Ciclo orçamentário
O Orçamento público é um instrumento de planejamento e execução das finanças públicas. É um documento legal contendo a previsão de receitas e despesas do governo no exercício. O conceito está ligado à previsão das Receitas e fixação das Despesas públicas. 
Com a finalidade de apresentar o orçamento público com maior transparência, a Constituição de 1988 mudou a sistemática de elaboração, fixando a obrigatoriedade da elaboração do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei do Orçamento Anual (LOA). Desta forma, devolveu aos Legisladores a prerrogativa de participar, de forma concreta, da elaboração dos planos e dos orçamentos públicos, nos três níveis de governo. 
No Brasil, segundo Sanches (2007, p. 190), a Constituição de 1988 introduziu várias mudanças significativas nas regras da orçamentação pública, salientando a obrigatoriedade para a elaboração do PPA (planejamento de médio prazo – quatro anos), e da LOA (considerada como de curto prazo – anual), com base nas metas e prioridades estabelecidas na LDO. O PPA é caracterizado pelo descompasso entre os preceitos constitucionais e as normas legais vigentes, a LOA por ter avançado tão pouco nos procedimentos orientados para a alocação de recursos com a finalidade de reduzir as desigualdades inter-regionais e a LDO pela dificuldade de observar dispositivos constitucionais.
2.2.2 Plano Plurianual
A elaboração do orçamento tem início com o PPA que norteia a administração pública para a execução dos planos e propostas de arrecadação e dispêndio de recursos no período de quatro anos. Em outras palavras, o PPA pode ser considerado como um guia que tem o objetivo de prestar informações sobre as metas do governo para a administração pública. Ainda tratando dos quatro anos de duração do plano plurianual, vale ressaltar que esse período de tempo tem particularidades e regras. Como ensina MOTA (2009, p. 22). 
O PPA é elaborado no primeiro ano de mandato do chefe do Poder Executivo, para vigorar desde o segundo ano do mandato atual até o primeiro ano do mandato subseqüente, representando uma forma de entrelaçar os mandatos. Então seu período de execução não coincide exatamente com o do mandato do chefe do Poder Executivo. Segundo as regras atuais, que são transitórias, pois determinadas pelo ADCT, enquanto um mandatário no primeiro ano de seu governo encerra o PPA de seu antecessor, elabora seu próprio PPA para execução nos três anos restantes, ficando um ano para ser executado pelo seu sucessor. 
É um plano de médio prazo, através do qual se procura ordenar as ações do governo que levem ao atingimento de metas e objetivos fixados para o período de quatro anos ao nível do governo federal, e também de governos estaduais e municipais. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, sob pena de crime de responsabilidade.
2.2.3 Lei de Diretrizes Orçamentárias 
Observa-se que a Lei de Diretrizes Orçamentárias é oriunda de uma inovação orçamentária ocorrida no Brasil dada pela inclusão da LDO pela Carta Magna. PIRES (2002, p. 103) assim descreve o fato: 
A implantação da LDO pela Constituição representa um importante marco na reforma do orçamento brasileiro, pois a mesma permite que a administração defina, no ano anterior, os objetivos, metas e prioridades que constarão da sua proposta orçamentária do ano seguinte, possibilitando ao Legislativo, antes da aprovação da Lei Orçamentária, uma discussão prévia sobre a definição a respeito das metas e objetivos que se pretende alcançar. 
De acordo com MOTA (2009, p. 26), ele afirma que no momento em que a lei de diretrizes orçamentárias define as prioridades e metas da administração federal, está escolhendo, entre os diversos programas aprovados no plano plurianual, aqueles que têm maior necessidade de execução imediata em relação aos outros, além de demonstrar fisicamente as metas para o exercício financeiro
atual. 
Norteia a elaboração do orçamento de forma a adequar às diretrizes e objetivos estabelecidos no plano plurianual. Define as metas em termos de programas. 
2.2.4 Lei Orçamentária Anual 
A Lei Orçamentária ou LOA deve seguir o proposto pela LDO para colocar em prática o plano orçamentário do exercício. De acordo com KOHAMA (2003, p. 60): 
Para viabilizar a concretização das situações planejadas no plano plurianual e, obviamente, transformá-las e realidade, obedecida a lei de diretrizes orçamentárias, elabora-se o Orçamento Anual, onde são programadas as ações a serem executadas visando alcançar os objetivos determinados. 
A LOA, nada mais é que um orçamento anual onde são delineadas ações visando alcançar os objetivos propostos. Observa-se também no parágrafo acima que a lei orçamentária anual visa viabilizar as situações projetadas pelo PPA e, para o exercício corrente, pela LDO. Segundo KOHAMA (2003, p. 61): 
Alerte-se para o fato de se tratar de uma lei que contenha o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social e não de leis especificas para cada orçamento. 
A LOA é composta pelo Orçamento Fiscal, Orçamento da Seguridade Social e Orçamento de Investimento das Empresas Estatais. a) Orçamento Fiscal: refere-se aos três poderes e órgãos de administração direta e indireta. b) Orçamento de Investimento das Empresas Estatais: empresas em que o Poder Público detenha a maioria do capital social com direito a voto. c) Orçamento da Seguridade Social: entidades a ela vinculadas, fundos e fundações mantidas pelo poder público. 
2.2.5 Receitas públicas 
Receita pública é o conjunto de recursos ou rendas disponibilizados aos cofres públicos, e através desta é feita a manutenção do Estado pela administração pública.
Classificam-se em dois grupos apresentados por Silva (2003, p. 103 e 105): receita orçamentária, que “corresponde à arrecadação de recursos financeiros autorizados pela Lei Orçamentária Anual e que serão aplicados na realização dos gastos públicos” e receita extra-orçamentária que é “um simples ingresso financeiro de caráter temporário, pois pertencem a terceiros, e compreende uma entrada de dinheiro que corresponde a créditos de terceiros do qual o Estado é um simples depositário”. A receita orçamentária é subdividida em dois grupos: as receitas correntes e as de capital: 
2.2.6 Despesas públicas 
A Administração Pública através das despesas realiza os desembolsos para cobrir os gastos e executar os serviços necessários ao bem da coletividade. Para Silva (2003, p.124) “constituem despesa todos os desembolsos efetuados pelo Estado no atendimento dos serviços e encargos assumidos no interesse geral da comunidade, nos termos da Constituição, das leis, ou em decorrência de contratos ou outros instrumentos”. 
A despesa pública é classificada em dois grupos: despesa orçamentária que na definição de Angélico (1995, p.62) é “aquela cuja realização depende de autorização legislativa e que não pode efetivar-se sem crédito orçamentário correspondente [...] é a despesa discriminada e fixada no orçamento público” ; e despesa extra-orçamentária que segundo Silva (2003, p.132) “constitui uma saída financeira decorrente da devolução dos recursos recebidos anteriormente a título de ingresso extra-orçamentário”. 
Entende-se que é através das receitas que a Administração Pública recolhe aos cofres públicos o montante, e pelas despesas se transformam em serviços que beneficiam toda a coletividade. Havendo uma economicidade na realização dos serviços com compras de produtos e na contratação dos serviços, esse valor pode ser aplicado em benefícios para o bem estar da sociedade em geral.
2.3 LICITAÇÃO 
De acordo com Jungstedt, (1999, p.5) Licitação é um procedimento administrativo, preliminar aos contratos celebrados pelo Estado, que busca a melhor proposta para se atingir o interesse público, a partir de nomes preestabelecidos em um instrumento convocatório, aos quais irão definir a forma de agir das autoridades administrativas e dos particulares interessados neste processo de seleção.
	No mesmo sentido preceitua Sundfeld, (1994, p.15 ) que licitação é o procedimento administrativo destinado à escolha de pessoa a ser contratada pela Administração ou a ser beneficiada por ato administrativo singular, no qual são assegurados tanto o direito dos interessados à disputa como a seleção do beneficiário mais adequado ao interesse público.
	A licitação foi introduzida no direito público brasileiro há mais de cento e quarenta anos, pelo Decreto nº 2.926, de 14.05.1862, que regulamentava as arrematações dos serviços a cargo do então Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. Após o advento de diversas outras leis que trataram, de forma singela do assunto, o procedimento licitatório veio a final, a ser consolidado, no âmbito federal, pelo Decreto nº 4.536, de 28.01.22, que organizou o Código de Contabilidade da União (arts. 49-53). 
	Desde o antigo Código de Contabilidade da União, de 1922, o procedimento licitatório veio evoluindo, com o objetivo de conferir maior eficiência às contratações públicas, sendo por fim, sistematizado através do Decreto-Lei nº 200, de 25.02.67 (arts. 125 a 144), que estabeleceu a reforma administrativa federal, e estendido, com a edição da Lei nº 5.456, de 20.06.68, às Administrações dos Estados e Municípios. 
	O Decreto-lei nº 2.300, de 21.11.86, atualizado em 1987, pelos Decretos-lei 2.348 e 2.360, instituiu, pela primeira vez, o Estatuto Jurídico das Licitações e Contratos Administrativos, reunindo normas gerais e especiais relacionadas à matéria. 
	Contudo, foi com a promulgação da Constituição de 1988 que se tornou constitucional a utilização de processo licitatório, que em seu artigo 37 define:
... ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá	as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações;
Assim, ao analisar o disposto no art. 37, XXI da Constituição Federal, pode-se observar que a obrigatoriedade de licitar é princípio constitucional, apenas sendo dispensada ou inexigida nos casos expressamente previstos em Lei. 	
	A Constituição de 1988 representou um notável progresso na institucionalização e democratização da Administração Pública. Apesar dos textos constitucionais anteriores contemplarem dispositivos relacionados ao acesso à função pública e ao regime do funcionalismo estatal, a verdadeira constitucionalização da Administração Pública somente foi levada a efeito pela Carta de 1988. 
A partir de 1988 a licitação recebeu status de princípio constitucional, de observância obrigatória pela Administração Pública direta e indireta de todos os poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
		O art. 37, XXI da Constituição Federal foi regulamentado pela Lei 8.666, de 21.06.93 (alterada pelas Leis 8.883/94, 9.648/98 e 9.854/99), em vigor atualmente, que disciplina as licitações e contratos da Administração Pública. Esta Lei estabelece cinco modalidades licitatórias: concorrência, tomada de preços, convite, leilão e concurso, que estão definidas no art. 22 da Lei Federal nº 8.666/93.”.
	Neste sentido corrobora Meirelles, (2001, p. 256 e 257).
Licitação é o Procedimento administrativo mediante o qual a Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse. Como procedimento, desenvolve-se através de uma sucessão ordenada de atos vinculantes para a administração e para os licitantes, o propicia igual oportunidade a todos os interessados e atua como fator de eficiência e moralidade nos negócios administrativos. 
Princípios da Licitação
Verifica-se que os princípios norteiam as modalidades de licitações, embasando para a realização dos processos licitatórios.
2.4 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Dentre os princípios tem-se o da Legalidade o qual considera que na Administração Pública só se permite fazer o que está devidamente pautado em Lei, enquanto na iniciativa privada faz-se o que a lei não proíbe, Mazza (2012, p. 65) descreve este postulado como:
O princípio da legalidade consagra a subordinação da atividade administrativa aos ditames legais. Trata - se de uma importante garantia do Estado de Direito: a Administração Pública só pode fazer o que o povo autoriza, por meio de leis promulgadas por seus representantes eleitos. 
Nos procedimentos de licitação, esse princípio vincula os licitantes e a Administração Pública às regras estabelecidas nas normas e princípios em vigor.
A licitação deve atender ao Princípio da Legalidade, traçandose, na lei, o procedimento a ser adotado, as hipóteses de sua obrigatoriedade e dispensa, os direitos dos licitantes, as modalidades de licitação e os princípios para contratação. 
2.4.1 Princípio da isonomia
Significa dar tratamento igual a todos os interessados. É vedado o tratamento diferenciado, de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas nacionais e estrangeiras, inclusive no que concerne à moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais. 
2.4.2 Princípio da impessoalidade
O Princípio da Impessoalidade, conforme ensina Di Pietro (2005, p. 71), prevê que “a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento”, este é um ordenamento que deve ser muito observado nos processos licitatórios, onde mais uma vez a impessoalidade deve imperar.
Ainda citando Meirelles (2011, p. 93), quanto ao princípio da impessoalidade, considera que:
[...] o princípio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988 (artigo 37, caput), nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal.
Esse princípio obriga a Administração a observar nas suas decisões critérios objetivos previamente estabelecidos, afastando a ilegitimidade e o subjetivismo na condução dos procedimentos da licitação.
2.4.3 Princípio da moralidade e da probidade administrativa
Quanto ao Princípio da Moralidade, Souza (2008, p. 21) esclarece que “O Princípio da Moralidade impõe ao Administrador Público a obrigatoriedade de pautar sua conduta à moral comum, agindo sempre com honestidade, decoro e probidade”.
O Princípio da Moralidade, quando exercido de forma plena, faz com que a Administração Pública exerça suas funções pautadas na licitude e na honestidade, afastando-se de atos que convirjam com a lei, conforme leciona Horvath (2011, p. 68): 
[...] princípio da moralidade impõe à Administração Pública o dever de se pautar pela moral, pelos bons costumes, pelas regras da boa administração, pelos princípios da justiça e pela noção comum de honestidade. A conduta em desconformidade com tal princípio enquadra o ato nos chamados atos de improbidade, que podem acarretar várias sanções. 
A conduta dos licitantes e dos agentes públicos tem que ser, além de idônea, compatível com a moral, a ética, os bons costumes e as regras da boa administração.
2.4.4 Princípio da publicidade
O da Publicidade estabelece a publicação de todos os atos executados pela Administração Pública dando - lhes transparência, a qual se dá por meio de publicação em jornais oficiais, jornais de circulação local e até mesmo nos murais da própria unidade gestora e seus setores, esta é uma ação que favorece o controle por parte da sociedade, Di Pietro (2005, p.75) faz uma ressalva ao referido postulado, "o princípio da publicidade [...] exige a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública, ressalvados as hipóteses de sigilo previstas em lei".
No tocante a este Princípio da Publicidade Meirelles (2010, p. 95-96) define como sendo:
[...] a divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos externos. Daí por que as leis, atos e contratos administrativos que produzem consequências jurídicas fora dos órgãos que os emitem exigem publicidade para adquirirem validade universal, isto é, perante as partes e terceiros.
Qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da licitação.
A lei explicita que a licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas até a respectiva abertura. 
	Para atender ao Princípio da Publicidade, não basta que os atos sejam veiculados pela imprensa oficial; é indispensável que os mesmos sejam compreensíveis, permitindose o seu conhecimento pelos cidadãos em geral em jornal de grande circulação compatível com o público-alvo dessa divulgação; há licitações de grande porte que não podem ser divulgados em jornais populares, por maior que seja a sua circulação.
	No convite, a publicidade deve ocorrer através da sua afixação em quadros de avisos, não caracteriza violação ao princípio da publicidade que determinados atos, por razões de segurança pública (assim definidos pela mais alta autoridade da Administração) não sejam abertos ao público em geral; é o caso de licitações em processo de desestatização.
2.4.5 Princípio da vinculação ao instrumento convocatório
Obriga a Administração e o licitante a observarem as normas e condições estabelecidas no ato convocatório.
Entra em cena, assim, mais um relevante princípio da licitação, da vinculação ao instrumento convocatório, aspecto esse, de legalidade, e não apenas de conveniência quanto ao eventual interesse público na sustentação da licitude do procedimento em razão da diferença entre os preços.
Não cabe argumentar, por exemplo, que o fechamento e o sigilo das propostas são garantias apenas para os licitantes. Está em jogo sempre o interesse público na observância da lei e na lisura do processo, em relação aos quais não podem ser abertos precedentes, ainda que possa haver benefício no preço. 
2.4.6 Princípio do julgamento objetivo
Esse princípio significa que o administrador deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório para julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no ato convocatório, mesmo que em benefício da própria Administração. 
2.5 MODALIDADES DE LICITAÇÃO
De acordo com Meirelles (1998, p.278), a Tomada de Preços é a modalidade realizada entre interessados convocados com antecedência mínima prevista em lei, por aviso publicado na imprensa oficial e jornal particular, contendo as informações para o certame. Acrescenta ainda o autor que é característica da tomada de preço a existência de habilitação prévia dos licitantes através de registro cadastral, sendo que a habilitação preliminar consiste na verificação dos dados constantes dos certificados de registro dos interessados, e quando for necessário, na verificação sobre real capacidade operativa e financeira dos licitantes.
Para Meirelles (1998, p.273), a Concorrência é a modalidade adequada para contratos de grande valor, sendo possível a participação de licitantes que atendam as condições do edital, convocados com a antecedência, com ampla publicidade pelo órgão oficial e imprensa particular. Neste contexto, ele afirma: “A concorrência é obrigatória nas contratações de obras, serviços e compras, dentro dos limites de valor fixados pelo ato competente, que são diversos para obras e serviços
de Engenharia e para outros serviços e compras”. 
Em suma é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados, cadastrados ou não, que na fase inicial de habilitação preliminar comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de um objeto.
Convite, segundo Cretella Júnior (1999, p.163), é a modalidade de licitação entre interessados do mesmo ramo do objeto licitado, em número mínimo de 3 (três), convidados pela instituição para participação do certame. Para tal, Braz (1995, p.77) cita que a Administração deve considerar a idoneidade dos licitantes e o seu próprio interesse e afirma, ainda, que a carta-convite precisa de publicidade, sendo que esta fica submetida ao princípio da isonomia e da moralidade pública.
Dessa forma pode-se entender é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, que afixará em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. 
O Concurso caracteriza-se por sua independência em relação ao valor do objeto a ser contratado. Segundo Braz (1995, p.275), o concurso é realizado entre interessados para escolha de um trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, considerando critérios estabelecidos no edital.
Para o mesmo autor, o Leilão é a modalidade para a venda de bens imóveis ou móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados.
Como nova modalidade de Licitação, a legislação conjunta define, ainda, outra modalidade denominada de Pregão.
2.6 PREGÃO 
	
Pregão é, segundo, Santana (2006 p. 26) “ato de apregoar, proclamação pública, ato pelo qual os porteiros dos auditórios corretores de bolsas ou os leiloeiros apregoam a coisa”.
De acordo com Ministério do Planejamento, “Pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço”, citando ainda que bens e serviços comuns são aqueles oferecidos por diversos fornecedores, cujos padrões podem ser definidos objetivamente.
Para que as aquisições tenham uma descrição que contemple bens e serviços comuns, sem restrições às empresas, é possível realizar um processo de padronização. De acordo com Filho (2003), a padronização implica na utilização de padrões previamente fixados.
Para Andrade e Santana (2008, p.70), a definição do objeto faz parte da fase preparatória do pregão, conforme determina a legislação:
(...) a autoridade competente (...) definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato (...); (..) a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações (...) que limitem a competição (...).
Há uma grande diferença entre a modalidade pregão e as demais modalidades no tocante a sua adoção, já que as modalidades constantes do artigo 23 da Lei 8.666/93 são escolhidas em razão do valor estimado da contratação, e o pregão poderá ser adotado independente do valor estimado para a contratação, desde que o objeto da licitação seja a seleção de propostas com vistas à aquisição de bens ou contratações de serviços comuns.
Tratando do objeto do pregão, Jorge Ulisses Jacoby Fernandes esclarece que:
Sendo o pregão modalidade em que o preço é o fator decisivo na aquisição, não poderá ser utilizado para os casos em que a qualidade mínima exigida admite variações extremas, inviabilizadoras da comparação de preços.
Também não poderão ser adquiridos bens fora do mercado comum ou especiais da Administração Pública que pelas suas características não sejam encontráveis no mercado comum.
A modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, foi instituída, inicialmente, no âmbito da União, através da Medida Provisória n. 2.026, de 04 de maio de 2000, e regulamentada pelo Decreto n. 3.555, de 08 de agosto de 2000. O regulamento estabelece as normas e os procedimentos relativos à nova modalidade, define as atribuições do pregoeiro e as regras das fases preparatória e externa da licitação. Esta nova modalidade de licitação possibilita o incremento da competitividade e ampliação das oportunidades de participação nas licitações, por parte dos licitantes que são Pessoas Jurídicas ou Pessoas Físicas interessadas em vender bens e/ou serviços comuns conforme os editais e contratos que visam o interesse público. 
A Medida Provisória n. 2.026 foi reeditada várias vezes até a sua transformação no Projeto de Lei de Conversão n. 19/2002, que foi aprovado pelo Congresso Nacional no dia 02 de julho de 2002. 
O Presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou, no dia 17 de julho de 2002, a Lei n. 10.520, que instituiu o pregão no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Desde sua implantação na Administração Federal, já foram realizados diversos pregões envolvendo compras e contratações, e com isso houve uma redução média de preços.
Também chamado de Leilão Reverso ou Holandês, o Pregão é realizado em lances sucessivos e decrescentes, no chamado "quem dá menos". Pois, afinal, a Administração Publica está comprando, e gerar economia significa o bom uso do dinheiro público. Pode ser Presencial (onde os licitantes se encontram e participam da disputa) ou Eletrônico (onde os licitantes se encontram em sala virtual pela internet, usando sistemas de governo ou particulares). O designado responsável pelo pregão tem o nome de Pregoeiro. 
O pregão ocorre de forma diversa aos demais procedimentos licitatórios, neste contexto, Justen Filho, (2003) resume tais diferenças em três peculiaridades: 
“Em primeiro lugar, a estrutura procedimental do pregão é absolutamente peculiar, com duas características fundamentais. A primeira seria a inversão das fases de habilitação e julgamento. A outra é a possibilidade de renovação de lances por todos ou alguns dos licitantes, até que se chegue à proposta mais vantajosa. Em segundo lugar, o pregão comporta propostas por escrito, mas o desenvolvimento do certame envolve a formulação de novas proposições ‘lances’, sob forma verbal, ou até mesmo por via eletrônica. Em terceiro lugar, podem participar quaisquer pessoas, inclusive aqueles não inscritos em cadastro. Sob um certo ângulo, o pregão é uma modalidade muito similar ao leilão, apenas que não se destina à alienação de bens públicos e à obtenção da maior oferta possível. O pregão visa à aquisição de bens ou contratação de serviços comuns, pelo menor preço”. 
Cabe ressaltar que, a Lei nº 8.666/93 se trata de uma norma geral, e a 10.520/02 é uma lei especial, de forma que, no que esta for omissa, se aplica a geral, inclusive, por determinação do art. 9º da Lei do Pregão.
Essa modalidade apresenta outras características que modificam os procedimentos “normais” comparadas às outras existentes no sistema brasileiro. Pode-se dizer que as principais características nesse sentido são: a) o prazo mínimo de publicidade do instrumento convocatório, que deve decorrer entre sua publicação e o recebimento de propostas, é de apenas 8 (oito) dias úteis; b) a obtenção da maior redução possível de preços, por meio de novos lances sucessivos das licitantes; c) fase recursal única.
Conforme Di Pietro, 2004, o pregão possui duas fases de desenvolvimento, quais sejam a externa e a interna. 
A fase interna é uma fase preparatória, que tem início no âmbito do órgão ou entidade responsável pela aquisição dos
bens ou serviços desejados. Nesse momento, a autoridade competente justifica a necessidade de contratação, define o seu objeto, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, estipulando inclusive os prazos para fornecimento ou condições de execução. Nessa fase, há a designação do pregoeiro, assim como da equipe de apoio, que o auxiliará na análise das propostas.
A fase externa do pregão se inicia com o aviso, contendo as informações necessárias ao procedimento, tais como o objeto, a indicação do lugar, dias e horários para a emissão das propostas. 
No pregão, é vedada a exigência de garantia de proposta de aquisição do edital e ao pagamento de quaisquer taxas ou emolumentos, salvo o custo da reprodução gráfica do edital e da utilização dos recursos de tecnologia da informação.
O aviso da licitação deve ser publicado no diário oficial do ente licitante ou, na falta deste, em jornal de circulação local e facultativamente, pela internet. 
A Lei n. 10.520/2002 também permite a contratação pelo sistema de registro de preços, ou seja, por meio de uma única licitação pode-se atender a diversas requisições, de diferentes órgãos, agilizando procedimentos e evitando diversas licitações para um mesmo tipo de produto ou serviço. 
Antes da aprovação da Lei do Pregão, o registro de preços só era permitido na modalidade concorrência. Desta forma, o pregão passa a ser adotado na contratação por registro de preços, de bens e serviços comuns. Esta medida permitirá a agilização de procedimentos e a obtenção de preços menores nessas compras, de forma conjunta, atendendo à União, aos Estados e aos Municípios. 
Realizada a licitação com registro de preços, é elaborada uma ata de registro de preços. De acordo com Santana, (2011, p.115), ata de registro de preço é um documento vinculativo obrigacional, com característica de compromisso para futuras contratações, onde são registrados os preços, fornecedores, órgãos participantes e condições a serem praticadas.
Uma das características mais importantes deste sistema é o fato da contratação ser uma possibilidade, não uma certeza, sendo que a aquisição não precisa abranger todos os itens registrados, portanto pode ser realizada de maneira parcial.
Cabe salientar que a ata de registro de preços tem vigência máxima definida pela legislação, de tal forma que, dentro de sua validade, as obrigações ali firmadas possam ser exigidas dos signatários em posterior processo de compra, sem necessidade de nova licitação.
Esse aperfeiçoamento da legislação sobre licitações estava previsto no Programa de Redução de Custos da Administração federal, incluído no Plano Plurianual 2000-2003, o Avança Brasil, e a revisão da legislação e das normas e diretrizes para viabilizar as mudanças e cumprir as metas de redução de custos. 
A ideia de estabelecer uma competição mais acirrada pelo menor preço em licitações favorece a Administração Pública, os fornecedores e a sociedade, que pode exercer maior controle sobre as contratações. 
A escolha desta modalidade não se relaciona com o valor da contratação, pois, o pregão é cabível para contratações de bens ou serviço comum, ou seja, o critério de cabimento do pregão é qualitativo e não quantitativo. Admite-se que podem existir objetos complexos de pequeno valor e contratos de grande valor que envolva objetos comuns, portanto, esta modalidade é adequada para contratação de objeto comum, padronizado, simples, disponível no mercado. Diante disto, não poderá ser questionado o valor da contratação. Neste sentido é irrelevante o critério de valor para fixação do cabimento do pregão. 
Em contrapartida não é possível substituir as modalidades convite, tomada de preços e concorrência pelo pregão em toda e qualquer hipótese. A opção pelo pregão somente poderá ser feita quando o objeto do contrato for “bem ou serviço comum”, que pode ser definido como aquele que pode ser adquirido de modo satisfatório, com padrões mínimos de aceitabilidade, não necessitando investigações ou cláusulas mais profundas, ou de estudos técnicos qualificados para a viabilidade da aquisição ou execução do objeto licitado. 
As características do pregão presencial citadas por Santana (2006) têm algumas características que o distinguem do eletrônico. Elas estão basicamente ligadas ao procedimento. Não poderia ser diferente, já que as normas de direito material para uma e outra forma do pregão são as mesmas, quais sejam, Lei no 10.520/02 e subsidiariamente a Lei no 8.666/93. 
Traçando-se um paralelo entre um e outro procedimento poderíamos destacar as seguintes peculiaridades do pregão presencial:
o credenciamento é feito perante o pregoeiro, na sessão e para ela; 
a sessão pública exige a presença física de parte dos atores; - pregoeiro, equipe de apoio, licitantes e seus representantes, na maioria das vezes. Pode ser que o edital permita exemplificativamente, o envio dos envelopes por correio. Em tal caso o licitante não estará presente e, por isso, apenas não poderá ofertar lances e recorrer. Mas não fica impedido de participar, em tal hipótese; 
o recebimento de envelopes (propostas comerciais e documentação) ocorre na sessão pública (que é concentrada); 
a responsabilidade do sigilo do conteúdo dos envelopes “proposta” e “habilitação” é do órgão licitante, a partir do instante em que os recebe, até a sua divulgação; 
a proposta de preços é escrita e os lances são verbais; 
os lances são ofertados apenas pelo representante legal da licitante ou por procurador desta, devidamente constituído através de procuração com poderes específicos; 
por estarem os atores no mesmo ambiente (espaço), é possível a identificação dos licitantes e de seus lances; 
os licitantes devem ofertar lances menores que a menor oferta apresentada até então – Isto é, lances sucessivos, em valores distintos e decrescentes. Merece relatar que há divergência quanto a isso;
o encerramento da fase de lances é ato do pregoeiro, conforme as ocorrências Destaca-se que o pregoeiro juntamente com a equipe de apoio, possui os necessários poderes para formulação de proposta e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame até a adjudicação. O pregoeiro tem poder de negociação; ressalvando que se apenas um licitante comparecer à sessão não se deve considerar o pregão fracassado, pois o pregoeiro tem autorização para negociar com o interessado o preço de modo a adequá-lo a pesquisa e ao orçamento realizados na fase interna.
O edital é mesmo o ato norteador de todo processo licitatório, pois, o não cumprimento do objeto com todas às especificidades adquiridas através do pregão, no ato da entrega das mercadorias/execução de serviços comuns, poderá ser rescindido o contrato e o licitante suspenso em participar de processos licitatórios com administração pública, dessa forma Santana, (2006, p. 106) conceitua o documento como sendo:
O edital é o documento norteador da conduta de ambas as partes envolvidas no procedimento, e que, por isto, sujeita-se a critérios objetivos, que permitam a condução segura do certame, nele devem estar definidos todos os procedimentos a serem adotados pelos licitantes e pela Administração Pública. 
Outro fato importante salientarmos é que na fase de apresentação das propostas um dos itens para classificação é estar à proposta em no máximo 10% superiores a de menor preço, conforme a Lei no 10.520/02elas ocorrem:
Art. 4o A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:
(...)
VIII – no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;
IX – não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior; poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos,
quaisquer que sejam os preços oferecidos. 
Observa-se também que sempre que um licitante desistir de apresentar lance, ao ser convidado pelo pregoeiro, será excluído da disputa verbal.
2.6.1 Pregão eletrônico
O pregão eletrônico está regulamentado na Lei nº 10.520/02 em seu art. 2º § 1º o qual diz que “poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos da regulamentação específica”. Será realizado em sessão pública, por meio de sistema eletrônico que promova a comunicação via Internet.
Ainda no art. 2º § 2º da Lei nº 10.520/02 discorre que:
“será facultado, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, utilizando-se de recursos de tecnologia da informação.”
O órgão promotor da licitação, e os interessados em participar do certame, terão que possuir uma infra-estrutura de informática ligada à Internet. A escolha do provedor do sistema eletrônico é prerrogativa da autoridade competente, do orgão/entidade promotor da licitação.
A autoridade competente deverá credenciar perante o provedor do sistema eletrônico, o pregoeiro, os membros da equipe de apoio e os operadores do sistema. Da mesma forma o licitante terá que se credenciar junto ao provedor do sistema. O credenciamento se dará mediante a atribuição de chave de identificação e senha de acesso ao sistema eletrônico de compras/contratações.
No pregão eletrônico não há sessão presencial, todos os procedimentos são realizados eletronicamente, sem necessidade de deslocamentos, bastando apenas um computador conectado a internet, tanto para os candidatos a fornecedores, quanto para o pregoeiro, que conduz a sessão pela internet.
CAPÍTULO III
3 DEPARTAMENTO DE LICITAÇÃO E CONTRATO
3.1 PESQUISA DE CAMPO 
	A presente pesquisa foi realizada na Prefeitura Municipal de Itiquira-MT, Poder Executivo Municipal, junto ao Departamento de Licitação e Contrato. A análise do processo foi feita com a anuência do gestor, bem como da Pregoeira e da Equipe de Apoio. 
3.2 DELIMITAÇÃO DO CAMPO DE ESTUDO
É bastante amplo o assunto contabilidade pública e a modalidade de licitação pregão, portanto difícil de englobar todos os aspectos desse assunto, por ser bastante complexo. Como esta pesquisa faz uma breve abordagem na aplicabilidade do pregão como ferramenta de economicidade e transparência, foram trabalhados alguns itens que darão condições a introdução do conhecimento da sexta modalidade de licitação, através de dados fornecidos pela Prefeitura do ano de 2016.
3.3 ORGANIZAÇÃO LÓGICA DA PESQUISA
Esta pesquisa foi estruturada em quatro capítulos para demonstrar e proporcionar ao leitor uma visão dos aspectos abordados, os quais são: 
O capítulo I apresenta os motivos da elaboração da pesquisa trazendo a introdução. 
No capítulo II foi abordada a delimitação do tema, o problema, justificativa, objetivos da pesquisa, hipótese e o procedimento metodológico. 
No capítulo III foi trabalhada a fundamentação teórica, que conceitua Administração Pública, Contabilidade Pública e a importância para a Administração Pública, Lei 8.666/93 e os princípios da Licitação Pública que norteiam o setor de compras públicas e as modalidades de licitações, a Lei 10.520/02 que regulamentou Pregão. 
No capitulo IV apresenta a organização, a delimitação do campo de estudo, a organização lógica da pesquisa, bem como análise dos resultados da pesquisa com a interpretação dos dados fundamentados no capítulo II, tendo como estudo prático a apresentação e análise dos documentos da Prefeitura Municipal de Itiquira, seguida da interpretação dos mesmos.
3.4 RESULTADO E ANÁLISE DOS DADOS OBTIDOS
Objetiva-se apresentar um aspecto panorâmico do setor de compras da Prefeitura Municipal de Itiquira-MT, que através da utilização do sistema pregão, alcançou seus objetivos, de modo rápido e eficaz. 
O pregão justifica-se por sua transparência, todas as propostas e lances feitos no pregão ocorrem em sessão pública, garantindo a ampla participação dos cidadãos. Nesta concepção de eficiência, atribui-se importância a essa nova modalidade do setor de compras que abriu as portas para a modernidade, entre outras condições que julgamos terem sido favoráveis para uma grande economicidade no setor. 
As cotações foram feitas com empresas das cidades de Campo Verde-MT, Brasília-DF, Cuiabá-MT para alcançar o preço médio de mercado, foram enviados correspondências eletrônicas as empresas com a planilha dos itens necessários a para a compra dos equipamentos. Essas planilhas foram devolvidas devidamente preenchidas com os valores de cada empresa. A partir desses dados, depois de somado os ítens e dividido pela quantidade de empresas que devolveram a correspondência, chegou-se ao preço médio de mercado, base para o valor da realização do certame.
Devido à ampla divulgação em, diário oficial do Município, jornal de grande circulação da região e por meio eletrônico, compareceram empresas de todo o país interessadas no edital e posteriormente, participar do processo. Algumas empresas somente requerem o edital, como é o caso de uma empresa do Estado Rio Grande do Sul.
Das cinco empresas participantes foram desclassificadas duas por estarem com o valor acima de 10% do menor valor apresentado na abertura das propostas. Denominamos as empresas como sendo, A, B, C, D e E como nome fictícios a pedido da Administração que forneceu toda a documentação para a análise. A Empresa A entregou a proposta escrita com o valor de R$ 177.169,00, a empresa B apresentou uma proposta de R$ 180.356,95; a empresa C, sua proposta foi R$ 181.040,78; já as empresas D e E apresentaram respectivamente R$ 212.852,00 e R$ 260.934,76 e foram desclassificadas por dois motivos: valor acima de 10% do apresentado e pelos itens não estarem rigorosamente em conformidade com o edital. A empresa vencedora do pregão presencial foi à empresa B após vinte e um lances verbais.
É interessante ressaltar o histórico de lances da empresa vencedora. Se observados os números constantes nos lances, a variação entre lance de maior valor da empresa (R$ 176.500,00) e o lance vencedor (R$ 151.000,00), a economia é de 16,277%.
Vários são os aspectos que atribui-se importância ao processo, à capacidade de negociação, o caráter resolutivo, onde a autonomia-eficácia são marcantes.
Relata-se através de estatísticas que o Pregão é concluído em uma média de 17 dias úteis, enquanto as formas comuns de licitação demoram em torno de dois meses para serem totalmente concluídas.
Destaca-se que o elemento melhor preço não é o único observado para apreciação do pregão. As especificações técnicas, qualidades/eficiências e prazos para fornecimento dos produtos/serviços descritos no edital, também são considerados, pois o “menor preço” não pode ser analisado isoladamente. 
Santana indaga sobre como pode se chegar à base de cálculo para a obtenção do resultado da economia.
“[...] A economia incide sobre a diferença entre o valor orçado e o valor contratado ou sobre a diferença entre o valor da menor proposta e o valor contratado? Ou ainda sobre a média aritmética dos valores das propostas e o valor contratado efetivamente? Qual, enfim, a base de cálculo para demonstrar economia? [...]” (SANTANA, 2006, p. 93).
Como não há valor limites para os processos de licitação pregão, é comum ocorrer contratação de grandes valores, e qualquer economia aí é relevante e pode expressar quantias significativas.
A seguir são apresentados tabelas com os dados referentes às licitações por meio de pregão presencial realizados no ano de 2016, pela Prefeitura Municipal de Itiquira-MT, demonstrando a diferença de percentual quando utilizado o valor médio de mercado e valor da melhor proposta.
Tabela 1 - Valor Médio de Mercado.
	
PREGÃO 001/2016
Aquisição de Equipamentos Hospitalares e Materiais Permanentes
Valor Médio de Mercado
Valor Arrematado
Economia (RS)
Variação (%)
	 
 R$ 211.362,87
 R$ 151.000,00
 R$ 60.362,87
 28,558%
Fonte: Prefeitura Municipal de Itiquira (2016) adaptado pelo Autor.
	A tabela 1 refere-se à aquisição de equipamentos hospitalares e materiais permanentes, e demonstra a economia de 28,558% conseguida pelo município. O valor médio de mercado foi encontrado através da equipe de apoio, com envio de correspondência eletrônica para cotação de preços de diversas empresas.
Tabela 2 - Valor da Menor Proposta. 
	
PREGÃO 001/2016
Aquisição de Equipamentos Hospitalares e Materiais Permanentes
	
Valor da menor Proposta escrita
Valor Arrematado
Economia (RS)
Variação (%)
	 
 R$ 177.169,00
 R$ 151.000,00
 R$ 26.169,00
 14,771%
Fonte: Prefeitura Municipal de Itiquira (2016) adaptado pelo Autor.
A tabela 2 refere-se à aquisição de equipamentos hospitalares e materiais permanentes, referente ao valor da menor proposta, que demonstra uma economia de R$ 26.169,00, da proposta escrita apresentada inicialmente e o valor arrematado.
Observa-se que se a Prefeitura tivesse optado por outra modalidade de licitação, por exemplo, a Tomada de Preços, a aquisição dos materiais seria pelo valor de R$ 177.169,00, essa seria a melhor proposta. Isso demonstra que deixaria de economizar R$ 26.169,00. Com essa modalidade o processo demoraria em torno de 30 dias para ser concluído fazendo com que o ente público perdesse muito tempo, visto que a burocracia exigida com o processo da tomada de preços é bem maior, além do que, primeiro seriam analisados os envelopes contendo a habilitação e depois a proposta de preços, fase inversa ao pregão. 
Dessa forma o ente público poderá alcançar seus objetivos, na aquisição de bens comuns, pela sexta modalidade de licitação pregão, gerindo assim uma redução nos custos do sistema de compras a fim de que se alcance o bem da coletividade. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observa-se, que a migração gradativa para o Pregão nas suas duas formas de realizações é a principal e talvez a maior mudança operada no âmbito das licitações do Governo, requerendo dos usuários maior dedicação, conhecimento e comprometimento e uma nova postura com a assimilação de um novo paradigma de negociação com maior responsabilidade para compras e contratações governamentais abrangidas pelo Pregão.
Há vários pontos a se destacar quanto às vantagens do pregão:
A redução de gastos públicos é notável, que parafraseando Santana (2006) “encontram-se reduções que chegam a mais de 60% (sessenta por cento) em determinadas aquisições”. Levando em consideração preços inicialmente propostos e aqueles obtidos após a negociação direta com o pregoeiro, dependendo do objeto e da quantidade licitada.
Um item observado durante o processo de pesquisa na Prefeitura Municipal de Itiquira-MT, foi que houve uma redução considerável nos preços finais, aliado ao fator positivo da transparência, e economicidade com a modalidade de licitação pregão, empregando de melhor forma o retorno alcançado para o benefício da sociedade.
Outro ponto importante ao processo do certame é a celeridade, pois a maioria dos procedimentos são realizados em sessão única e a análise dos documentos é feita somente do vencedor, desburocratizando o processo. Fato que agilizou o setor de licitações da Prefeitura Municipal de Itiquira. A ideia de estabelecer uma competição mais acirrada pelo menor preço em licitações favorece a administração pública, os fornecedores e a sociedade, que tem como exercer maior controle sobre as contratações realizadas. Diante do exposto, o trabalho sintetiza os procedimentos licitatórios na modalidade pregão. 
Todas essas características transformam o retorno obtido com o pregão em algo que não é apenas financeiro, pois transparência, agilidade e segurança mostram ao cidadão que o ente público está preocupado em se organizar e a prestar serviços de maior qualidade. 
Cabe agora fazer com que o pregão seja inserido na Administração Pública com o maior êxito possível, tornando-se para o Estado um meio de atingir seus objetivos, qual seja o bem estar comum, da maneira mais plena e eficiente possível, visando à transformação da rotina burocrática e consequentemente o aumento significativo da eficiência administrativa.
E importante que este estudo tenha continuidade para saber as dificuldades que os municípios encontram na implantação da modalidade de licitação pregão e os reflexos alcançados com essa modalidade.
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ANEXO A
Lei n.º 10.520 de 17 de julho de 2002
Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.
Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.
Art. 2º (VETADO)
§ 1º Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.
§ 2º Será facultado, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, utilizando-se de recursos de tecnologia da informação.
§ 3º As bolsas a que se referem o § 2o deverão estar organizadas sob a forma de sociedades civis sem fins lucrativos e com a participação plural de corretoras que operem sistemas eletrônicos unificados de pregões. 
Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte: 
I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;
II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;
III - dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; e
IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.
§ 1º A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.
§ 2º No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares.
Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:
I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º; 
II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital; 
III - do edital constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do art. 3º, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso; 
IV - cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas na forma da Lei no 9.755, de 16 de dezembro de 1998;
V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;
VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame; 
VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório; 
VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;
IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos; 
X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital; 
XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade; 
XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital; 
XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira;
XIV - os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores - Sicaf e sistemas semelhantes mantidos por Estados, Distrito Federal ou Municípios, assegurado aos demais licitantes o direito de acesso aos dados nele constantes; 
XV - verificado o atendimento das exigências fixadas no edital, o licitante será declarado vencedor; 
XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias,

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