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Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD (01) Verificar o valor dos seguintes limites; quais sejam: (a) 4/1 1z2z 1iz2zlim 24 2 iz −= ++ −− → . Solução: Imediatamente, tem-se que: = −+−− −− = ++ −− →→ )1iz2z).(iz).(iz( )iz).(iz(lim 1z2z 1iz2zlim 2iz24 2 iz 4 1 )121( 1 )1i.i.2i( 1 )1iz2z( 1lim 22iz −= −−− = −+ = −+ = → . (b) ( ) 2/1z/1 0z e)zcos(lim 2 − → = ; Solução: Como se pode deduzir: )aln()aln( eaae)aln()aln(aa =⇒=⇒=⇒= , pois se c)a(logb = . Então abc = ou cba = . Assim sendo, é imediato o seguinte desenvolvimento; qual seja: ( ) == →→ 2z/1 2 )zcos(ln 0z z/1 0z elim)zcos(lim ( ) ( ) ( ) === →→ → → 20z 2z/1 0z z )zcos(lnlim 0z )zcos(lnlim 0z elimelim (aplicando L’Lospital na última expressão, resulta que:) ( ) ( ) === − → − → →→ z2 )z(tglim 0z z2 )zcos( )zsen( lim 0z 0z0z elimelim ( ) ( ) 2121 0z 2 )z(seclim 0z eelimelim 2 0z − − → − → === → . Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD Logo, a igualdade suposta se verifica, ou seja: ( ) 2/1z/1 0z e)zcos(lim 2 − → = . (c) 0)1ni2n(lim z =+−+ ∞→ ; Solução: Imediatamente, tem-se que: )1ni2n()1ni2n( ++++−−−−++++====++++−−−−++++ ∞∞∞∞→→→→z lim ; (d) 3/5 1z 1zlim 6 10 iz = + + → ; Solução: Imediatamente, tem-se que: 3 5 )i.(3 )i.(5 z.3 z.5lim z.6 z.10lim 1z 1zlim 5 9 5 9 iz5 9 iz6 10 iz ==== + + →→→ ; (e) 2/1 z cos(z)-1lim 20z = → ; Solução: Imediatamente, tem-se que: 2 1 2 cos(z)lim 2z sen(z)lim 2z (-sen(z))-lim z cos(z)-1lim 0z0z0z20z = = = = →→→→ ; (02) Utilizando a definição de limites provar que: 2)1z( )1z( zlim 2 1z = − − = → . Demonstração: Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD Segundo a definição de limites, 0 zz w)z(flim 0 = → significa que para cada número po- sitivo ε , existe um número positivo δ , tal que ε<− 0w)z(f sempre que δ<− 0zz (com 0zz ≠ ). Observe, então, que )1z( )1z()z(f 2 − − = não está definida quando z = 1. Mas, quando 1z ≠ , 1z)z(f += . Portanto, se 1z ≠ , tem-se que: 1z21z2)z(f −=−+=− . Logo, resulta que ε<− 2)z(f sempre que ε<−< 1z0 ; isto é, a definição é satisfeita para todo número positivo ε se ε=δ ; o que prova, em conseqüência, que: 2)1z( )1z( zlim 2 1z = − − = → . (03) Se )3t(sen)z(fw 1 −== − e ))tcos(ln(z = , determinar dz dw . Solução: Imediatamente, tem-se que: 2 2 )3t(1))).t(sen(ln( t )t/1))).(tsen(ln(( )3t(1/1 )dt/dz( )dt/dw( dz dw −− = − −− == . (04) Aplicando a Regra de L’Hospital, determinar z2 ))zcos(1(lim 0z − → . Solução: Segundo a Regra de L’Hospital, se f(z) e g(z) são funções analíticas em dada regi- ão que contenha o ponto 0z e tal que 0)z(g)z(f 00 == (mas, 0)z('g 0 ≠ ), então tem-se que: )z('g )z('f )z(g )z(flim 0 0 zz 0 = → . Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD Observando-se que )zcos(1)z(f −= e 2z)z(g = são funções analíticas e tais que 0)0(g)0(f == (com 0)z('g 0 ≠ ), resulta que: 0 2 )zsen( )0('g )0('f z2 ))zcos(1(lim 0z 0z 0z === − = = → . (05) Mostrar que se ))sen(.i).(cos(z θ+θρ= e ),(v.i),(u)z(fw θρ+θρ== , en- tão θ∂ θρ∂ ρ = ρ∂ θρ∂ ),(v . 1),(u e θ∂ θρ∂ ρ −= ρ∂ θρ∂ ),(u . 1),(v são as equações de Cauchy- Riemann na Forma Polar. Solução: Tomando-se as variáveis cartesianas x e y em coordenadas polares, tem-se que: θρ= θρ= )sen(.y )cos(.x . Logo: 22 yx +=ρ e )x/y(arctg=θ . Calcule-se, então x u ∂ ∂ , y u ∂ ∂ , x v ∂ ∂ e y v ∂ ∂ , ou seja: −θ ρ∂ ∂ = + − θ∂ ∂ + +ρ∂ ∂ = ∂ θ∂ θ∂ ∂ + ∂ ρ∂ ρ∂ ∂ = ∂ ∂ )cos(u yx yu yx xu x u x u x u 2222 )sen(u1)cos(u x u)sen(u1 θ θ∂ ∂ ρ −θ ρ∂ ∂ = ∂ ∂ ⇒θ θ∂ ∂ ρ − , +θ ρ∂ ∂ = +θ∂ ∂ + +ρ∂ ∂ = ∂ θ∂ θ∂ ∂ + ∂ ρ∂ ρ∂ ∂ = ∂ ∂ )sen(u yx xu yx yu y u y u y u 2222 )cos(u1)sen(u y u)cos(u1 θ θ∂ ∂ ρ +θ ρ∂ ∂ = ∂ ∂ ⇒θ θ∂ ∂ ρ + , )sen(v1)cos(v x v x v x v θ θ∂ ∂ ρ −θ ρ∂ ∂ = ∂ θ∂ θ∂ ∂ + ∂ ρ∂ ρ∂ ∂ = ∂ ∂ , e )cos(v1)sen(v y v y v y v θ θ∂ ∂ ρ +θ ρ∂ ∂ = ∂ θ∂ θ∂ ∂ + ∂ ρ∂ ρ∂ ∂ = ∂ ∂ . Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD Mas, das equações de Cauchy-Riemann, tem-se que: 0)sen(u1v)cos(v1u y )y,x(v x )y,x(u =θ θ∂ ∂ ρ + ρ∂ ∂ −θ θ∂ ∂ ρ − ρ∂ ∂ ⇒ ∂ ∂ = ∂ ∂ e 0)cos(u1v)sen(v1u x )y,x(v y )y,x(u =θ θ∂ ∂ ρ + ρ∂ ∂ +θ θ∂ ∂ ρ − ρ∂ ∂ ⇒ ∂ ∂ −= ∂ ∂ . Portanto, resulta que: +θ θ∂ ∂ ρ + ρ∂ ∂θ−θ θ∂ ∂ ρ − ρ∂ ∂θ )sen(u1v)cos()cos(v1u)cos( ⇒=θ θ∂ ∂ ρ + ρ∂ ∂θ+θ θ∂ ∂ ρ − ρ∂ ∂θ+ 0)cos(u1v)sen()sen(v1u)sen( θ∂ ∂ ρ = ρ∂ ∂ ⇒= θ∂ ∂ ρ − ρ∂ ∂ ⇒ v . 1u0v.1u . +θ θ∂ ∂ ρ + ρ∂ ∂θ+θ θ∂ ∂ ρ − ρ∂ ∂θ− )sen(u1v)sen()cos(v1u)sen( ⇒=θ θ∂ ∂ ρ + ρ∂ ∂θ+θ θ∂ ∂ ρ − ρ∂ ∂θ+ 0)cos(u1v)cos()sen(v1u)cos( θ∂ ∂ ρ −= ρ∂ ∂ ⇒= θ∂ ∂ ρ + ρ∂ ∂ ⇒ u . 1v0u.1v . Então, de fato, tem-se que: θ∂ θρ∂ ρ = ρ∂ θρ∂ ),(v . 1),(u e θ∂ θρ∂ ρ −= ρ∂ θρ∂ ),(u . 1),(v são as equações de Cauchy- Riemann na forma polar. (06) Mostrar que se )y,x(v.i)y,x(u)z(fw +== é uma função analítica, então as funções )y,x(u e )y,x(v são funções harmônicas. Solução: Se as funções )y,x(u e )y,x(v são funções harmônicas, então deve-se mostrar que os respectivos Laplacianos de tais funções são nulos, ou seja: Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD 0 y )y,x(u x )y,x(u)y,x(u..)]y,x(u[)]y,x(u[Lap 2 2 2 22 = ∂ ∂ + ∂ ∂ =∇∇=∇= e 0 y )y,x(v x )y,x(v)y,x(v..)]y,x(v[)]y,x(v[Lap 2 2 2 22 = ∂ ∂ + ∂ ∂ =∇∇=∇= . Mas, se )y,x(v.i)y,x(u)z(fw +== é uma função analítica, então as equações de Cauchy-Riemann são verificadas, ou seja: y )y,x(v x )y,x(u ∂ ∂ = ∂ ∂ e x )y,x(v y )y,x(u ∂ ∂ −= ∂ ∂ . Derivando-se tais equações em relação a x e a y, tem-se que: yx )y,x(v x )y,x(u 2 2 2 ∂∂ ∂ = ∂ ∂ , 2 22 y )y,x(v yx )y,x(u ∂ ∂ = ∂∂ ∂ , yx )y,x(v y )y,x(u 2 2 2 ∂∂ ∂ −= ∂ ∂ e 2 22 x )y,x(v yx )y,x(u ∂∂ −= ∂∂ ∂ . Como as derivadas mistas são iguais, resulta, necessariamente, que: 0 y )y,x(u x )y,x(u 2 2 2 2 = ∂ ∂ + ∂ ∂ e 0 y )y,x(v x )y,x(v 2 2 2 2 = ∂ ∂ + ∂ ∂ , que correspondem às e- quações de Laplace de )y,x(u e )y,x(v . Mas, se )y,x(u e )y,x(v verificam as Equações de Laplace tais funções dizem-se funções harmônicas. Pode-se, então, afirmar que )y,x(v.i)y,x(u)z(fw +== é uma função analítica se, e somente se, )y,x(u e )y,x(v são funções harmônicas ou quando 0)]y,x(u[)]y,x(u[Lap 2 =∇= e 0)]y,x(v[)]y,x(v[Lap 2 =∇= . (07) Verificar se a função ))ycos(.y)ysen(.x.(e)y,x(u x −= − é uma função har- mônica. Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD Verificação: u(x,y) é uma função harmônica se, e semente se, 0)]y,x(u[Lap = , ou seja, u(x,y) verifica a equação de Laplace 0 y )y,x(u x )y,x(u 2 2 2 2 = ∂ ∂ + ∂ ∂ . Observe-se, então, que uma função harmônica é qualquer solução não trivial da equação de Laplace, cujas derivadas primeira e segunda são contínuas. Assim, tem-se que: =−−+= ∂ ∂ −− ))ycos(.y)ysen(.x).(e())y).(sen(e( x u xx )ycos(.e.y)ysen(.xe)ysen(.e yxx −−− +−= e )ycos(.e.y)ysen(.xe)ysen(.e2 x u xxx 2 2 −−− −+−= ∂ ∂ . =−+= ∂ ∂ − ))ycos()ysen(.y)ycos(.x).(e( y u x )ycos(.e)ysen(.ye)ycos(.xe xxx −−− −+= e )ycos(.e.y)ysen(.e2)ysen(.xe y u xxx 2 2 −−− ++−= ∂ ∂ . Conseqüentemente, vem que: +−−+− −−−− )ysen(.xe)ycos(.e.y)ysen(.xe)ysen(.e2 xxxx 0 y u x u)ycos(.ye)ysen(e2 2 2 2 2 xx = ∂ ∂ + ∂ ∂ =++ −− . Portanto, ))ycos(.y)ysen(.x.(e)y,x(u x −= − é uma função harmônica. (08) Aplicando o Método Geral de Derivação determinar a derivada da função complexa de variável complexa definida por: 2z)z(fw == ; Solução: Seja a função )z(fw = uma função complexa contínua e definida para 0zz = e com limite neste ponto. A Derivada ou Função Derivada de )z(fw = no ponto 0zz = é dada por: Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD ∆ −∆+ = →∆ z )z(f)zz(flim)z('f 00 0z0 , desde que exista o respectivo limite. Observe, também, que se )z(fw = é derivável em 0zz = , então )z(fw = diz-se contínua 0zz = . Assim, pelo Método Geral de Derivação, a Derivada de 2z)z(fw == será dada por: ( ) = ∆ −∆+ ==== →∆ z )z(f)zz(flimz dz d)z('f dz )z(df dz dw 0z 2 = ∆ −∆+∆− = ∆ −∆+ = →∆→∆ z z)z(z.z.2zlim z )z()zz(lim 222 0z 22 0z z2)zz2(lim z zz.2 .zlim z )z(z.z.2lim 0z0z 2 0z =∆+= ∆ ∆+∆= ∆ ∆+∆ = →∆→∆→∆ . Logo: z2)z('f = . (09) Mostrar que dw/dz não existe em ponto algum se z)z(fw == . Solução: A condição necessária e suficiente para que exista a derivada de uma função )z(fw = é que exista o correspondente limite que a define. Mas, semelhante limi- te existirá se, e somente se, os limites laterais são iguais (os quais, no caso, são in- finitos). Observe, entretanto, que: y.ix)y,x(z)z(f −=−== ; y.ix)y,x(z ∆+∆=∆∆=∆ ; =∆++∆+=∆+∆++=∆∆+=∆+ )yy.(i)xx(y.ixy.ix)y,x()y,x(zz )yy,xx( ∆+∆+= ; e, =∆+−∆+=∆+−∆+=∆+=∆+ ))yy.(ixx))yy(,xx(zz)zz(f y.iy.ixx ∆−−∆+= . Portanto: Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD y.ixy.ixy.iy.ixxzzz)z(f)zz(f ∆−∆=+−∆−−∆+=−∆+=−∆+ . Consequentemente, vem que: ∆+∆ ∆−∆ = ∆ −∆+ = →∆∆→∆ y.ix y.ixlim z )z(f)zz(flim)z('f )0,0()y,x(0z . Deve-se mostrar que o último limite existe em decorrência da igualdade entre to- dos os limites laterais. Contudo, se em duas direções quaisquer os resultados são distintos, tem-se que o limite em estudo não existe. Considere, então, por exemplo, as direções “canônicas”, ou sejam, as direções dos eixos das abscissas (Caso I) e das ordenadas (Caso II). Assim sendo, tem-se que: Caso I: = ∆+∆ ∆−∆ =⇒ →∆ =∆ ⇒→∆∆⇒→∆ →∆∆ y.ix y.ixlim)z('f 0x 0y)0,0()y,x(0z )0,0()y,x( 1)1(lim x xlim 0x0x == ∆ ∆ = →∆→∆ ; e, Caso II: = ∆+∆ ∆−∆ =⇒ →∆ =∆ ⇒→∆∆⇒→∆ →∆∆ y.ix y.ixlim)z('f 0y 0x)0,0()y,x(0z )0,0()y,x( 1)1(lim y.i y.ilim 0x.i0y.i −=−= ∆ ∆− = →∆→∆ . Consequentemente, como os dois limites laterais são distintos, não existe o limite em estudo. Portanto, não existe a derivada da função complexa z)z(fw == . (10) Aplicando as equações de Cauchy-Riemann verificar se a seguinte função é analítica, a saber: 2z)z(fw == . Solução: Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD Diz-se que uma função )z(fw = é analítica (ou holomorfa, ou regular) em um conjunto D desde que )z(fw = seja definida e derivável em todo ponto do con- junto D. Todavia, uma função )z(fw = diz-se analítica em um ponto 0zz = de um con- junto D desde que )z(fw = é analítica em uma vizinhança de 0zz = . Cabe observar que a “analiticidade” de )z(fw = em 0zz = significa que )z(fw = tem derivada em cada um dos pontos da vizinhança de 0zz = (inclusive no próprio ponto 0zz = ). Seja, então, a função )y,x(v.i)y,x(u))y,x((f)v,u()z(fw +==== uma função complexa de variável complexa (z e w variáveis complexas) definida e contínua em uma vizinhança de um ponto z fixo e arbitrário. Admita, também, )z(fw = di- ferenciável no ponto z. Nestas condições, a derivada de )z(fw = será dada por: = ∆ −∆+ = →∆ z )z(f)zz(flim)z('f 0z . y.ix ))y,x(v),y,x(u())yy,xx(v),yy,xx(u(lim )0,0()y,x( ∆+∆ −∆+∆+∆+∆+ = →∆∆ Calcule-se, então, a derivada em questão nas direções I e II consideradas no exer- cício anterior; quais sejam: = ∆ −∆+ =⇒ →∆ =∆ ⇒→∆∆⇒→∆ →∆ z )z(f)zz(flim)z('f 0x 0y)0,0()y,x(0z 0z = ∆+∆ +−∆++∆+ = →∆ y.ix )]y,x(v.i)y,x(u[)y,xx(v.i)y,xx(ulim 0x ∆ −∆+ + ∆ −∆+ = →∆→∆ x )y,x(v)y,xx(vlim.i x )y,x(u)y,xx(ulim 0x0x . Mas, ∆ −∆+ →∆ x )y,x(u)y,xx(ulim 0x e ∆ −∆+ →∆ x )y,x(v)y,xx(vlim 0x são, respecti- vamente, as derivadas parciais x )y,x(u ∂ ∂ e x )y,x(v ∂ ∂ . Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD Logo: x )y,x(v .i x )y,x(u)z('f ∂ ∂ + ∂ ∂ = . e, de forma análoga, tem-se que: = ∆ −∆+ =⇒ →∆ =∆ ⇒→∆∆⇒→∆ →∆ z )z(f)zz(flim)z('f 0y 0x)0,0()y,x(0z 0z = ∆+∆ +−∆++∆+ = →∆ y.ix )]y,x(v.i)y,x(u[)yy,x(v.i)yy,x(ulim 0y.i = ∆ −∆+ + ∆ −∆+ = →∆→∆ y )y,x(v)yy,x(vlim y.i )y,x(u)yy,x(u . i ilim 0y.i0y.i = ∆ −∆+ + ∆ −∆+ −= →∆→∆ y )y,x(v)yy,x(vlim y )y,x(u)yy,x(u .ilim 0y.i0y.i y )y,x(u .i y )y,x(v)z('f y )y,x(v y )y,x(u .i ∂ ∂ − ∂ ∂ == ∂ ∂ + ∂ ∂ −= . Comparando, então, os resultados obtidos, tem-se que: y )y,x(v x )y,x(u ∂ ∂ = ∂ ∂ e x )y,x(v y )y,x(u ∂ ∂ −= ∂ ∂ , equações estas conhecidas como E- quações de Cauchy-Riemann as quais constituem condição necessáriae suficiente para a identificação de Funções Analíticas. Assim sendo, com base nas observações procedentes, resulta afirmar que a função complexa de variável complexa 2z)z(fw == é uma função analítica, pois como )xy2.(i)yx()y.ix())y,x((z)z(fw 22222 +−=+==== , tem-se que: x2 y )y,x(v x )y,x(u = ∂ ∂ = ∂ ∂ e y2 x )y,x(v y )y,x(u −= ∂ ∂ −= ∂ ∂ . (11) Verificar a identidade a seguir; qual seja: )z1izln(i)z1izln(. i 1)z(sen 221 −+−=−+=− . Verificação: Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD Se )z(sen)z(fw 1−== , então i2 ee)wsen()w(fz iwiw 1 − − − === . Logo, tem-se que: 01ize2e iwiw2 =−− . Mas, resolvendo a equação anterior, resulta que: 2iw z1ize −+= , onde 2 z1− é uma função bivalente de z. Portanto, tem-se que: ⇒−+=⇒−+= )z1izln()eln(z1ize 2iw2iw =−+=⇒−+=⇒ )z1izln(. i 1 w)z1izln()eln(.iw 22 )z1izln(.i 2−+−= . (12) Verificar a identidade a seguir; qual seja: )1zzln()z(senh 21 ++=− . Verificação: Se )z(senh)z(fw 1−== , então 2 ee)wsenh()w(fz ww 1 − − − === . Logo, tem-se que: 01we2e ww2 =−− . Mas, resolvendo a equação anterior, resulta que: 1zze 2w ++= . Portanto, tem-se que: ⇒++=⇒++= )1zzln()eln(1zze 2w2w =++=⇒++=⇒ )1zzln(w)1zzln()eln(.w 22 )1zzln( 2 ++= . (13) Calcular ∫ C dz. z 1 , onde C é a circunferência de raio unitário com centro na origem do plano cartesiano. Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD Solução: Sabendo-se que = = )tsen(y )tcos(x , com pi≤≤ 2t0 , tem-se que a equação complexa da curva C será dada por: y.ixz += e )tsen(.i)tcos()t(gz +== . Mas, se )tsen(.i)tcos()t(gz +== , então dt)).tcos(.i)tsen((dz +−= . Portanto: ∫∫∫ pi = + +− == 2 0tcc dt))tsen(i)t(cos( ))tcos(i)tsen((dz z 1dz)z(f . Observe, entretanto, que: [ ] = +== + +− = pi pi pi ∫∫ 2 0e 2 0 u u 2 0c it 1 )tsen(i)t(cos(ln)uln(dt.)tsen(i)tcos( )tcos(i)tsen( z dz 44 344 21 444 8444 76 444 3444 21 [ ] [ ] i.20.i2.i20)eln(.it20)iteln( pi=−pi=pi=pi= . Contudo, observe, também, que ite)tsen(.i)tcos()t(gz =+== , segundo Euler. Logo, dt.e.idz it= . Portanto, resulta que: = = + +− == ∫∫∫∫ pipi dt. e iedt.)tsen(i)tcos( )tcos(i)tsen( z dzdz)z(f 2 0 it it2 0cc i..2dtiidt 2 0 2 0 ∫∫ pipi pi=== . (14) Calcular dz).y.ix( 22 C −∫ , onde C é dada por 2x2y = e tomada de (1,1) até (2,8). Solução: É imediato que: =+−=− ∫∫ = = )dy.idx).(y.ix(dz).y.ix( 22 dx.x4dy 2x2y:C 22 C 43421 Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD =+−= ∫ = )dx.x4.idx).(x4.ix( 422 1x =++−= ∫∫∫∫ ==== dxx16dxx4.idxx4.idxx 5 2 1x 32 1x 42 1x 22 1x = +−++= ∫∫∫∫ ==== dxx.4dxx4.idxx16dxx 3 2 1x 42 1x 52 1x 22 1x = = + = −+ = + = = 2 1x4 4 x .4 2 1x5 5 x .4.i 2 1x6 6 x .16 2 1x3 3 x =−+−−+−+−= 4 1 4 16 .4 5 1 5 32 .4.i 6 1 6 64 .16 3 1 3 8 =+−++= 4 15 .4 5 31 .4.i 6 63 .16 3 7 −=−= +− + + =+−++= 5 49 , 3 511 5 49 .i 3 511 20 300496 i 3 )5047( 4 60 5 124 .i 3 63 .8 3 7 . (15) Calcular dz.)z(f C ∫ , onde )zRe()z(f = e C é o segmento de reta tomado de 0z0 = até i1z1 += . Solução: Observe inicialmente que a equação complexa da curva C (do segmento de reta) é dado por: )zz.(tz)t(z 121 −+= , onde: )0,0(z1 = e )1,1(z 2 = . Portanto, tem-se que: t.it)i1.(t0)0.i0()i1((t)0.i0()t(z:C +=++=+−+++= , com 1t0 ≤≤ ; ou seja: t).i1(t.it)t(y.i)t(x)t(z:C +=+=+= , com 1t0 ≤≤ . Logo: dt).i1()t(dz += . Em tais condições, resulta que: =+=+== ∫∫∫∫ dt).i1.(tdt).i1).(t(xdz).zRe(dz.)z(f 1 0 1 0CC Cálculo Diferencial e Integral Lista de Exercícios Ns1C3e01-X CDCI/CMCD )i1.( 2 1dt.t).i1( 1 0 +=+= ∫ Resposta: )i1.( 2 1 + .
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