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Avaliação Física e Funcional Professor Edson Leite Aula 003: Medidas de Repouso (pressão arterial e frequência cardíaca) HAS Hipertensão Arterial Sistêmica PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA É a maior, e está associada a pressão máxima, exercida sobre a parede arterial durante a contração ventricular. DIASTÓLICA É a pressão mínima exercida durante o relaxamento do ventrículo. PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DA P.A MATERIAIS: Esfigmomanômetro Estetoscópio Aparelhos Digitais Preparação do Avaliado • Indivíduo em repouso de 5 a 10 minutos. • O avaliado deve estar sentado preferencialmente com o braço na altura do coração e palma da mão voltada para cima. • O manguito (braçadeira) deve está ajustado a 2,5cm acima do pulso braquial do cotovelo. Aplicação do Protocolo • Palpe o pulso radial no punho e insufle o manguito até 30mmHg acima do ponto em que o pulso desaparece. • Posicione a campânula do estetoscópio sobre o ponto onde o pulso braquial do cotovelo é percebido, aproximadamente 1 cm abaixo do espaço antecubital. • Libere lentamente a válvula (2mmHg/s) e o primeiro som (1º ruído de Korotkoff) aparece, esta é a pressão arterial sistólica. • Continue liberando a válvula lentamente e o último som (último ruído de Korotkoff) é a pressão arterial diastólica. FREQUÊNCIA CARDÍACA DE REPOUSO FCR VARIAÇÕES DE FREQUÊNCIA CARDÍACA DE REPOUSO Protocolos para calcular F.C máx. F.C máxima = 220 – idade = F.C máx F.C reserva = F.C máx – F.C repouso Para verificar a F.C de repouso podemos utilizar diferentes técnicas: 1. MANUAL: Contar as pulsações (punho ou pescoço) por 10 segundos e multiplicamos por 6, ou por 15 segundos e multiplicamos por 4. 2. TECNOLÓGICAS: monitores cardíacos. Exercício Físico x Gasto Calórico Fontes de energia (produção de ATP) do corpo: • GORDURA (lipídios representam a primeira fonte de energia) • GLICOGÊNIO (açúcares armazenados na forma de carboidrato no fígado e nos músculos) • PROTEÍNAS (em condições normais de saúde não são utilizadas durante os exercícios físicos) Proporção da intensidade x gasto calórico (zone fat burn): • 50% FCMáx = 60% gordura + 40% glicogênio • 75% FCMáx = 35% gordura + 65% glicogênio % F.C máx Nível Indicação 90% - 100% Intensidade Máxima Atletas 70% - 90% Intensidade Alta Indivíduos Condicionados 60% - 70% Intensidade Moderada Indivíduos Ativos 50% - 60% Intensidade Leve Indivíduos Sedentários % F.C máx < 60% Intensidade Baixa Quadros Patológicos Frequência Cardíaca x Intensidade de Treino AVALIAÇÃO DA FCR BPM CLASSIFICAÇÃO ANÁLISE 10 - 50 BRADICARDIA Sensação de fraqueza, com espaço de tempo maior entre os batimentos cardíacos. 60 - 100 NORMAL Sensação de homeostasia. 110 -140 TAQUICARDIA Sensação de coração acelerado, com batimentos cardíacos mais rápidos. Síndrome metabólica COMPONENTES DA SÍNDROME METABÓLICA • Circunferência abdominal elevada • Hipertensão • Hipertrigliceridemia • Colesterol em lipoproteína de alta densidade (HDL-C) baixo • Hiperglicemia. Cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Obesidade (ABESO, 2009), o IMC é um bom indicador, mas não totalmente correlacionado com a gordura corporal. Cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) LIMITAÇÕES: • Não distinguir massa gorda e massa magra (pode ser subestimado em idosos e superestimado nos indivíduos musculosos); • Não reflete, necessariamente, a distribuição da gordura corporal; • Não indica, necessariamente, o mesmo grau de gordura em populações diversas por causa das diferentes proporções corporais. Cálculo da Relação Cintura Quadril (RCQ) A OMS considera a IRCQ um dos critérios para caracterizar a síndrome metabólica, com valores de corte de 0,90 para homens e 0,85 para mulheres. Na população brasileira, o IRCQ também demonstrou associar-se a risco de comorbidades. HOMENS MULHERES Avaliação da Circunferência Abdominal (CA) A circunferência da cintura ou perímetro de Cintura vem sendo utilizado para avaliar a distribuição da gordura corporal e o risco cardiovascular associados com a adiposidade. Quanto maior adiposidade visceral independente da adiposidade total maior será o fator de risco para a saúde em crianças e em adultos. TABELAS DE REFERÊNCIA PARA AVALIAR SÍNDROME METABÓLICA Próxima aula: UNIDADE 3: AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA ACOMPANHAR O CRESCIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES. 3.1. Massa Corporal Total (MCT). 3.2. Estatura. 3.3. Estimativa do comprimento de MMII e Envergadura. 3.4. Altura sentada. 3.5. Perímetros o Cabeça o Braço relaxado o Cintura o Panturrilha 3.6. Dobras cutâneas o Tríceps o Subescapular o Panturrilha Medial 3.7. Diâmetros ósseos o Biacromial o Biiliocristal o Biepicôndilo do fêmur e úmero 3.8. Interpretação de gráficos (OMS) e tabelas segundo o percentil para idade e gênero: MCT, comprimento/estatura, IMC, perímetro da cabeça e perímetro da cintura.