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DIREITO DO TRABALHO APLICADO COMPLIANCE: Conformidade, integridade, cumprimento - Ambiental, Tributário, Contábil, Trabalhista, Código de Ética e Conduta, Anticorrupção. Quem é responsável pelo compliance? • O próprio cidadão/empresa ▫ CF, 5º, II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei • Poder Público ▫ Fiscalização administrativa ▫ Execuções fiscais ▫ Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013). Lei anticorrupção: • Responsabilização da Pessoa Jurídica • Responsabilidade OBJETIVA (desnecessária prova de culpa ou dolo) ACORDO DE LENIENCIA: Identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; Obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração. A empresa deve ser a primeira a se manifestar sobre seu interesse em cooperar para a apuração do ato ilícito. Deve cessar completamente seu envolvimento na infração investigada a partir da data de propositura do acordo. Isenta a empresa da pena de publicação extraordinária da decisão condenatória, da pena de proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos públicos e reduz em até 2/3 o valor da multa aplicável. Não exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar integralmente o dano causado IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMA COMPLIANCE: 1. Comprometimento e apoio da alta direção: É pré-requisito. Difícil ser criado se não for preexistente, mas pode ser fomentado, estimulado. Cria cultura de ética e integridade na empresa ▫ Diretoria é exemplo 2. Instância responsável pelo Programa de Integridade: Pessoa ou grupo de pessoas responsável(is) por desenvolver, aplicar e monitorar o Programa de Integridade ▫ Alocação de recursos financeiros, materiais e humanos adequados ▫ Geralmente sugere medidas corretivas ▫ Deve ter autonomia ▫ Canal de denúncia isento como implementar um programa de compliance 3. Análise de perfil e riscos Setores do mercado em que atua no Brasil e no exterior; ▫ Estrutura organizacional (hierarquia interna, processo decisório e as principais competências de conselhos, diretorias, departamentos ou setores); ▫ Número de empregados ▫ Nível de interação com a administração pública. Licitações, e concessões de autorizações, licenças e permissões governamentais ▫ Contratos celebrados com entidades e órgãos públicos, a frequência e a relevância da utilização de terceiros nas interações com o setor público; ▫ Participações societárias que envolvam a pessoa jurídica na condição de controladora, controlada, coligada ou consorciada. ▫ Cultura local, nível de regulação estatal, histórico de corrupção. 4. Estruturação das regras e instrumentos: Política de relacionamento com o setor público ▫ Política relativa ao oferecimento de hospitalidade, brindes e presentes a agente público nacional ou estrangeiro ▫ Política relativa a registros e controles contábeis ▫ Política de contratação de terceiros ▫ Política sobre patrocínios e doações Código de ética e de conduta (gradação da pena) ▫ Valores da organização e as principais regras e políticas adotadas pela empresa. ▫ Para fins de atendimento aos requisitos da Lei Anticorrupção, deve: explicitar os princípios e os valores adotados pela empresa relacionados a questões de ética e integridade; mencionar as políticas da empresa para prevenir fraudes e ilícitos, em especial as que regulam o relacionamento da empresa com o setor público; Vedar expressamente atos de prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público, nacional ou estrangeiro, ou a pessoa a ele relacionada; prática de fraudes em licitações e contratos com o governo, nacional ou estrangeiro; oferecimento de vantagem indevida a licitante concorrente; embaraço à ação de autoridades fiscalizatórias. Esclarecer sobre a existência e a utilização de canais de denúncias e de orientações sobre questões de integridade; estabelecer a proibição de retaliação a denunciantes e os mecanismos para protegê-los; conter previsão de medidas disciplinares para casos de transgressões às normas e às políticas da empresa. ▫ Comunicação e Treinamento ▫ Canais de denúncias ▫ Medidas disciplinares ▫ Ações de remediação 5. Estratégias de monitoramento contínuo: ▫ A empresa está monitorando adequadamente a aplicação das políticas? ▫ A instância responsável pelo Programa tem independência e autonomia? ▫ O monitoramento contempla todas as áreas da empresa? ▫ Os resultados apontados em processos anteriores foram considerados e corrigidos? ▫ Como a empresa está respondendo às questões identificadas durante o processo de monitoramento? São desenvolvidos planos de ação para correção das fragilidades encontradas? Existe uma área responsável pelo acompanhamento desse plano de ação? GESTÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Requisitos da relação de emprego • Pessoa física • Pessoalidade • Habitualidade • Subordinação • Onerosidade • Princípio da preponderância da realidade • técnica • econômica • jurídica Contrato de trabalho por prazo determinado: • Art. 443 da CLT É o contrato de trabalho cuja vigência depende: de prazo prefixado ou da execução de serviços especificados ou da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada • Só será válido em se tratando: de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; de atividades empresariais de caráter transitório; de contrato de experiência. Prazo máximo 2 anos (experiência 90 dias) • Permitirá uma prorrogação, observado o prazo máximo • Verbas rescisórias inferiores em comparação ao contrato por prazo determinado (desde que não rescindido antecipadamente) Não há aviso prévio. Não há multa de 40% do FGTS • Em caso de rescisão antecipada, por iniciativa da empresa: 50% de todas as parcelas remuneratórias devidas até o final do contrato; Por iniciativa do empregado: Indeniza o empregador pelos prejuízos. Contrato de trabalho temporário • Lei 6019/1974 • Mão de obra interposta por empresa especializada em trabalho temporário • O trabalhador é empregado (CLT), mas da empresa de trabalho temporário • É alocado para prestar serviços na empresa tomadora • Cabível apenas em caso de: Necessidade de substituição transitória de pessoal permanente; Demanda complementar de serviços, assim entendida: A demanda de serviços que seja oriunda de fatores imprevisíveis ou, quando decorrente de fatores previsíveis, tenha natureza intermitente, periódica ou sazonal. • A contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer o trabalho temporário • Responsabilidade solidária em caso de falência da empresa de trabalho temporário RESCISÃO DO CONTRATO Princípio da continuidade da relação de emprego • A natureza intrínseca do contrato de trabalho é a perenidade, a continuidade, tanto que um de seus requisitos essenciais é a não eventualidade (habitualidade) • CLT (1943) – Estabilidade decenal Art. 492 - O empregado que contar mais de 10 (dez) anos de serviço na mesma empresa não poderá ser despedido senão por motivo de falta grave ou circunstância de força maior, devidamente comprovadas • • FGTS (Lei nº 5.107/1966) ▫ Art. 1º Para garantia do tempo de serviço ficam mantidos os Capítulos V e VII do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho, assegurado, porém, aos empregados o direito de optarem pelo regime instituído na presente Lei. • CF 1988 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais(...): I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; Art. 10 do ADCT. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição: I - fica limitada a proteção nele referida ao aumento, para quatro vezes, da porcentagem prevista no art. 6º, "caput" e § 1º, da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966; (Atualmente lei 8036/90) Verbas rescisórias demissão sem justa causa • Aviso prévio (trabalhado ou indenizado) Art. 487 da CLT e Lei nº 12.506/2011 ▫ 30 dias + 3 dias por ano trabalhado, limitado a 90 dias • Indenização de 40% do saldo da conta do FGTS • Férias vencidas e não gozadas (férias indenizadas) e não vencidas (férias proporcionais) ▫ Art. 146 da CLT • 13º Salário proporcional ▫ Art. 3º da Lei nº 4090/1962 Demissão por justa causa • Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: a) ato de improbidade; b) incontinência de conduta ou mau procedimento; c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; e) desídia no desempenho das respectivas funções; f) embriaguez habitual ou em serviço; g) violação de segredo da empresa; h) ato de indisciplina ou de insubordinação i) abandono de emprego; j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; l) prática constante de jogos de azar. m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado Verbas rescisórias demissão por justa causa • Férias vencidas e não gozadas (férias indenizadas) Férias e 13º proporcionais • Indevido: Sum 171, art. 3º Lei 4.090/62; Devido: Arts. 146 CLT, 7º, VIII, XVII CF, Convenção nº 132 da OIT Verbas rescisórias pedido de demissão • Férias vencidas e não gozadas (férias indenizadas) e não vencidas (férias proporcionais) • 13º Salário proporcional Verbas rescisórias rescisão por mútuo acordo • 50% do Aviso prévio indenizado ou 100% do trabalhado • Indenização de 20% do saldo da conta do FGTS • Férias vencidas e não gozadas (férias indenizadas) e não vencidas (férias proporcionais) • 13º Salário proporcional • 484-A da CLT Demissões em massa • Até a Reforma Trabalhista: Inexistência de previsão legal Jurisprudência: pré-requisito negociação coletiva (Leading case: Caso Embraer crise de 2008) - Princípio da continuidade da relação de emprego Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais (...): I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; - Princípio da dignidade da pessoa humana Art. 1º A República Federativa do Brasil (...) tem como fundamentos: (...) III - a dignidade da pessoa humana; 10 - Princípio do valor social do trabalho Art. 1º A República Federativa do Brasil (...) tem como fundamentos: IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho... Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) VIII - busca do pleno emprego; - Função social da propriedade Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) III - função social da propriedade; - Intervenção sindical nas questões coletivas trabalhistas. CF. Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...) III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; A partir da Reforma Trabalhista de 2017 ▫ CLT. Art. 477-A. As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os fins, não havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua efetivação. Normas de medicina e segurança do trabalho • Art. 154 e ss. da CLT • Compete às Superintendências Regionais do Trabalho: ▫ promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho; ▫ adotar as medidas legalmente exigíveis, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias; ▫ impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas aplicáveis (art. 201 da CLT) Cabe às empresas: cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; ▫ instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; ▫ adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; ▫ facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente; ▫ manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho ▫ Implementar PPRA e PCMSO. Cabe aos empregados: ▫ observar as normas de segurança e medicina do trabalho ▫ colaborar com a empresa na aplicação de tais normas • Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: ▫ à observância das instruções expedidas pelo empregador ▫ ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. Normas de medicina e segurança do trabalho • Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderão ser delegadas a outros órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de fiscalização ou orientação às empresas quanto ao cumprimento das disposições constantes deste Capítulo. • Inspeção prévia, embargo ou interdição • ASO ▫ Admissional ▫ Demissional ▫ Periódico Competência dos órgãos de fiscalização • SRT (Ministério da Economia – antigo MTE) – art. 156 da CLT • MPT (interesse público) • INSS (Acidente do Trabalho) • Reclamações Trabalhistas individuais PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS Súmula 6 do TST. I - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente. Plano de cargos e salários • Desenhar o perfil e competências dos cargos estratégicos da organização • Perfil é o conjunto de traços psicológicos ou habilidades mais ou menos padronizadas que tornam alguém apto para determinado posto, encargo ou responsabilidade• Competências são características necessárias para se realizar uma determinada atividade • Art. 442-A. Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade. Due Diligence Grupo econômico • CLT, art. 2º, § 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. § 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. • Súmula 129 do TST: A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário Desconsideração da personalidade jurídica • Personalidade civil ▫ Qualidade da pessoa que é legalmente protegida ▫ Garante assunção de direitos e obrigações ▫ Aptidão legal para ser sujeito de direitos • Personalidade jurídica ▫ Personalidade civil que se atribui ou se assegura a pessoas jurídicas ▫ PJs assumem qualidades de pessoas (suscetibilidade a serem sujeitos de direitos e obrigações) ▫ Criação do direito ▫ Ficção legal Personalidade jurídica da empresa x pessoa dos sócios • Regra geral: ▫ Responsabilidade patrimonial autônoma ▫ Devedor responde com seus bens pessoais apenas ▫ Patrimônio pessoal dos sócios não se confunde com o da sociedade ▫ Garantia da segurança jurídica • Regra excepcional ▫ Desconsideração da personalidade jurídica da sociedade • Responsabilização patrimonial dos sócios pelas obrigações da empresa • Proteção contra uso indevido e desvio de função da PJ Desconsideração da personalidade jurídica • Requisitos legais autorizadores (art. 28 do CDC e art. 50 do CC) Desvio de finalidade ▫ Confusão patrimonial ▫ Abuso de direito ▫ Excesso de poder ▫ Infração da lei ▫ Ato ilícito ▫ Violação dos estatutos ou contrato social ▫ Obstáculo para ressarcimento dos prejuízos • Para fins trabalhistas BASTA a insolvência ou insuficiência de patrimônio do empregador para saldar obrigações Hipossuficiência do trabalhador Natureza alimentar das verbas trabalhistas Riscos da atividade econômica do empregador Função social do Contrato (CC 2002) Princípios da probidade e boa-fé Analogia à regra de execuções fiscais (Lei 6.830/80, art. 4º, §3º: Os bens dos responsáveis ficarão, porém, sujeitos à execução, se os do devedor forem insuficientes à satisfação da dívida.) • Até a reforma trabalhista, tratava-se de entendimento jurisprudencial por analogia (CC e CDC) • CLT, Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: I - a empresa devedora; II - os sócios atuais; e III - os sócios retirantes. Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato. • Responsabilização solidária dos sócios independentemente da participação societária (sócio minoritário) – Direito de Regresso • CC Art. 1.003. A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente modificação do contrato social com o consentimento dos demais sócios, não terá eficácia quanto a estes e à sociedade. Parágrafo único. Até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, responde o cedente solidariamente com o cessionário, perante a sociedade e terceiros, pelas obrigações que tinha como sócio. Sucessão trabalhista • Sucessão/cessão de contratos de trabalho (mudança do empregador) • Fusões, aquisições, incorporações, compra de ativos, transferência de empregados • Continuidade da atividade = continuidade do contrato de trabalho = vedação de alterações prejudiciais (art. 468 da CLT) • Responsabilidade do sucessor pelos contratos de trabalho • Demissão e recontratação gera “novo” contrato? ▫ Art. 10. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. ▫ Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. ▫ Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor. ▫ Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência.
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