Buscar

Revelia e Procedimento Comum no NCPC

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REVELIA É um ato-fato processual, consistente na não apresentação tempestiva da contestação. Há revelia quando o réu, citado, não aparece em juízo, apresentando a sua resposta, ou, comparecendo ao processo, também não apresenta a sua resposta tempestivamente. 
Uma vez regularmente citado, o réu tem o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar contestação, nos termos do art. 335 do NCPC:
Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
Contudo, pode o réu se manter inerte, e não apresentar qualquer resposta no processo. Quando isso ocorre estamos diante da revelia.
A revelia, então, é a ausência de qualquer resposta por parte do réu. Ressalta-se que, ainda que o réu tenha advogado devidamente habilitado nos autos, caso não seja elaborada a defesa, há revelia.
Importa ressaltar que o réu não tem o dever de responder ao processo, mas tem um ônus de fazê-lo, pois em caso de inexistência de resposta, o mesmo será tratado como ausente no processo, tendo algumas consequências jurídicas particularizadas para esta situação.
Quando se fala em revelia, a principal consequência são os efeitos decorrentes, que devem ser analisados.
	São dois os principais efeitos da revelia.
 O primeiro deles é o previsto no art. 344 do NCPC:
Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.
Este efeito deverá ser visto de forma relativizada, pois nesse caso a lei não quis simplesmente punir o réu revel. O magistrado, caso não se sinta convencido, poderá determinar ao autor que produza outras provas para caracterização de seu direito.
O outro efeito da revelia é o previsto no art. 346 do NCPC.
Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.
Ora, no caso de revelia, diferentemente do que previa a legislação anterior (art. 322 do CPC de 1973) em que os prazos processuais correriam independentemente de intimação, no NCPC os prazos processuais fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL PELA INÉPCIA
Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:
I - for inepta;
II - a parte for manifestamente ilegítima;
III - o autor carecer de interesse processual;
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321
	Há ainda um terceiro efeito que decorre das consequências da revelia, que é o julgamento antecipado da lide, de acordo com o art. 355, II do NCPC.
Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:
II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349.
Na revelia, como os fatos articulados pelo autor são considerados verdadeiros diante da inércia do réu, e o juiz entender que não há controvérsia de fato a ser comprovada pelo autor, poderá haver o julgamento antecipado da lide, com a prolação de sentença de forma antecipada no tempo.
Contudo, importante a ressalva: o julgamento antecipado da lide não implica em procedência do pedido do autor, pois ainda que o magistrado não tenha requerido mais nenhuma providência de ordem probatória, a sua convicção sobre o direito pleiteado pode não ser pelo ganho de causa ao autor.
	PROCEDIMENTO COMUM
É o rito que se aplica a todas as causas para as quais a lei processual não haja instituído um rito próprio ou específico. O procedimento comum traçado pelo NCPC assim se esquematiza:  inicia-se pela petição inicial, com os requisitos do artigo 319; deferida a inicial, segue-se a citação do réu ou do interessado (artigo 238), para comparecer à audiência de conciliação ou de mediação (artigo 334), se frustrada a autocomposição, começa o prazo do réu, para responder ao pedido do autor (artigo 335);  o terceiro estágio é a verificação da revelia e seus efeitos (artigos 344 e 345),ou a tomada das providências preliminares (artigo 347); cumpridas as providências preliminares, ou não havendo necessidade delas, o juiz proferirá “julgamento conforme o estado do processo” (artigo 353);  se o processo não foi extinto na fase do julgamento conforme o estado do processo, realiza-se a audiência de instrução e julgamento quando, numa só solenidade, se concentram: a coleta das provas orais (artigo 361), o debate oral (artigo 364), e a prolação da sentença de mérito (artigo 366).
	PROCESSO DE CONHECIMENTO
O processo de conhecimento é a fase em que ocorre toda a produção de provas, a oitiva das partes e testemunhas, dando conhecimento dos fatos ao juiz responsável, a fim de que este possa aplicar corretamente o direito ao caso concreto, com o proferimento da sentença. O procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos demais procedimentos especiais e ao processo de execução.
PETIÇÃO INICIAL
Os requisitos da petição inicial são os seguintes (arts. 319, I a VII, e 320 do CPC): (a) o juízo a que se destina; (b) a qualificação das partes; (c) a causa de pedir, ou seja, os fatos e os fundamentos jurídicos do pedido; (d) o pedido; (e) o valor da causa; (f) as provas que pretende produzir; (g) a opção pela realização – ou não – da audiência de conciliação ou mediação; (h) e a apresentação dos documentos indispensáveis à apresentação de seu pedido.
.
	Pedido Concludente
Deve o pedido estar de acordo com o fato e o direito exposto pelo autor.
Quando não há conexão entre a causa de pedir e o pedido, a petição inicial torna-se inepta (295, parágrafo único, II).
Pedido Genérico
O pedido imediato nunca pode ser genérico, há sempre de ser determinado. Mas o pedido mediato pode ser genérico nos seguintes casos:
art. 286 - I - nas ações universais, se não puder o autor individuar na petição os bens demandados;
II - quando não for possível determinar, de modo definitivo, as conseqüências do ato ou do fato ilícito;
III - quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.
Modificação do Pedido
É possível a modificação do pedido até a citação do réu, após a citação, o processo se estabiliza, e a modificação só pode ocorrer com o consentimento do réu. Após a fase saneadora, nem com consentimento o pedido pode ser modificado.
	Pedido Alternativo e Sucessivo
Pedido alternativo ocorre quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo. Pedido sucessivo, por sua vez, significa que é licito ao autor formular mais de um pedido em ordem sucessiva, a fim de que o juiz conheça do posterior, em não podendo acolher o anterior.
Pedido de Prestações Periódicas
Há casos em que a obrigação se desdobra em várias prestações periódicas, como os aluguéis e os juros. Quando isto ocorre, mesmo sem menção expressa do autor na petição inicial, o Código considera incluída no pedido as prestações periódicas de vencimento posterior ao ajuizamento da causa.
Dessa forma, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las, a sentença as incluirá na condenação, enquanto durar a obrigação (290).
CONTESTAÇÃO
As defesas apresentadas pelo réu, podem ser típicas ou atípicas.  As típicas estão previstas na lei como tal. Ex: contestação e reconvenção. Já as atípicas não são previstas na lei como tal, mas podem ser utilizadas como defesa. Ex: reconhecimento jurídico do pedido (art. 487, III CPC).
São muitas as classificações propostas pela doutrina, apresento aqui a classificação apresentada por Gajardoni e Zufelato (2017).
	Pedido de Prestação Indivisível
Quando vários credores são titulares de uma relação jurídica que representa obrigação indivisível, qualquer deles é parte legitima para pedir a prestação por inteiro (260).
Não há litisconsortes necessário, pois cada um dos credores tem direito próprio de exigir toda a prestação, cabendo-lhe acertar posteriormente com os demais credores as partes que lhe cabem.
Pedidos Cumulados
O artigo 289 permite cumulação de pedidos sucessivos, em caráter de eventualidade da rejeiçãode um deles. Mas há, também, casos em que a cumulação é plena e simultânea, representando a soma de várias pretensões a serem satisfeitas cumulativamente, num só processo.
Os requisitos legais de cumulação são os do § 1º do artigo 292:
Art. 292. É permitida a cumulação, num único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
§ 1º - São requisitos de admissibilidade da cumulação:
I - que os pedidos sejam compatíveis entre si;
II - que seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;
III - que seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.
	 1) A primeira classificação divide as defesas em processuais e de mérito
(Resposta do Réu)
– Defesa Processual (contra a admissibilidade) – são as chamadas preliminares de defesa.
a) Própria ou peremptória – Objetiva a extinção sem mérito. Ex: falta de interesse processual, perempção, coisa julgada, etc.
b) Imprópria ou dilatória – Objetiva o retardamento do processo. Ex: alegação de incompetência relativa, alegação de citação inválida, etc.
 – Defesa de Mérito (ou substancial)
a) Direta – negativa dos fatos ou das suas consequências jurídicas. Nesse caso, o ônus da prova é do autor.
b) Indireta – confirma os fatos ou consequências jurídicas, porém, a eles opõe outros extintivos, impeditivos ou modificativos. Ex: Prescrição, decadência, novação, exceção de contrato não cumprido, etc. Nesse caso o ônus da prova é do réu.
	Teoria das Exceções (Resposta do Réu)
– Exceção (em sentido estrito)
Defesa só reconhecível pelo magistrado mediante arguição e em determinado prazo, sob pena de preclusão, salvo se a lei permitir a alegação em qualquer momento. Podem ser:
a) Processuais – Ex: convenção de arbitragem
b) De Mérito – Ex: Pagamento, novação, compensação, etc. Decadência convencional (não pode ser reconhecida de ofício pelo juiz (art. 205 e ss) e pode ser alegada a qualquer tempo pela parte que aproveita)
– Objeção
Defesa relacionada a matérias reconhecíveis de ofício e a qualquer tempo até o trânsito em julgado. Podem ser:
a) Processuais – Ex: Falta de condições da ação, falta de pressupostos processuais, conexão, continência, litispendência etc. – art. 337, §5º CPC. Há mais objeções processuais que as exceções processuais.
b) De Mérito – Ex: Prescrição em favor de incapaz e Decadência legal
	Contestação e o novo CPC
 A contestação é a peça que traz ao processo todo o conteúdo de defesa do réu, com a qual se insurge contra as afirmações formuladas pelo autor na petição inicial. Os arts. 335 a 342 do CPC regulam a contestação.
Pela contestação não há uma ampliação dos limites objetivos da lide, ou seja, a contestação não acrescenta itens a serem decididos pelo juiz. O que a contestação amplia é a cognição do juiz, que deverá analisar não só os fundamentos apresentados pelo autor, como também os de defesa apresentados pelo réu.
Os principais princípios processuais que atuam na apresentação da contestação são os da eventualidade e o da impugnação especificada.
O primeiro determina que a contestação deve concentrar toda sua matéria de defesa, mesmo que não haja total compatibilidade entre si.
O art. 342 do CPC enumera hipóteses a esse princípio, ou seja, situações em que mesmo não apresentando na contestação a matéria ainda pode ser arguida posteriormente. O princípio da impugnação especificada dos fatos alegados na inicial determina que o réu deve impugnar todas as questões postas na inicial, sob pena de preclusão. Tal princípio impõe ao réu o ônus de, articuladamente, impugnar todos os fatos alegados pelo autor, sob pena, de presumir-se verdadeiros.
	Observações Importantes: (contestação e o novo CPC)
– O art. 337 do CPC enumera as preliminares que podem ser suscitadas pelo réu, em sede de contestação.
– O Prazo para Contestar:
+ Prazos Especiais – arts. 180, 183, 186 e 229
+ Flexibilização procedimental voluntária (art. 190)
+ Termo inicial variável (art. 335)
– As exceções de incompetência, impugnação ao valor da causa e outras existentes na vigência do CPC de 73 e que se processavam em peças separadas, devem se concentrar na própria contestação.
 Reconvenção e o novo CPC
 A reconvenção é uma das formas típicas de resposta do réu, previstas no CPC. Por ela, o réu apresenta pedido(s) contra o autor. É como se fosse uma nova ação dentro do processo em andamento.
Na reconvenção o autor do processo principal passa a ser réu, o réu passa a ser autor. É uma forma de o réu atacar o autor.
 
	Natureza jurídica da Reconvenção
 A reconvenção possui natureza jurídica de ação, assim, a sua apresentação deve estrita observância ao art. 319 e 320 do CPC.
Tal natureza jurídica fica ainda mais clara quando se demonstra que há total independência entre a ação principal e a reconvenção. É possível, por exemplo, que a ação principal seja extinta e a reconvenção prossiga normalmente.
 A reconvenção é cabível apenas no processo de conhecimento. No processo de execução a sua utilização não é possível.
Nos processos que tramitam perante os juizados especiais não há possibilidade de apresentação de reconvenção, por falta de sua previsão na Lei 9.099/95. Contudo, essa mesma lei possui disposição (art. 31 da lei 9.099/95) que possibilita ao réu formular pedido contraposto ao autor, o que, na prática, funciona como uma espécie de reconvenção.
 
	Prazo e Forma de Apresentação
 O prazo para apresentação da reconvenção é o mesmo da contestação, qual seja, 15 dias. Não apresentada no prazo e em conjunto com a contestação, estará preclusa a possibilidade de reconvenção no processo.
Importante mencionar que é possível ao réu contestar sem reconvir, contestar e reconvir em conjunto ou mesmo, apenas reconvir.
Da não caracterização da revelia
O art. 345 do NCPC dispõe sobre as hipóteses em que não ocorre a revelia e os seus efeitos. (Correlato do art. 320 do CPC de 1973)
Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.
	TIPOS DE PEDIDOS FORMULADOS NA PETIÇÃO INICIAL
Em princípio, a cumulação de pedidos se dá contra o mesmo réu (292).
Porém, ocorrendo conexão por objeto ou causa de pedir, é possível reunir-se réus diferentes em litisconsórcio, caso em que pedido diferentes poderão ser endereçados a cada demandado, desde que observem os requisitos dos §§ 1º e 2º do artigo 292.
O VALOR DA CAUSA NO NOVO CPC 2ª parte
§ 1º - Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, considerar-se-á o valor de umas e outras. § 2º - O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado ou por tempo superior a 1 (um) ano, e, se por tempo inferior, será igual à soma das prestações. § 3º - O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes. Art. 293 - O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas.
	O VALOR DA CAUSA NO NOVO CPC Art. 291. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível. Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será: I – na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação; II – na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisãode ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida; III – na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor; IV – na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido; V – na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido; VI – na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles; VII – na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor; VIII – na ação em que houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal. 
	JUIZO DE ADMISSIBILIDAD
O juízo de admissibilidade consiste na atividade judicial pela qual o Poder Judiciário analisa se foram preenchidos os requisitos mínimos exigidos para que a sua inércia seja rompida. Funciona como um mecanismo de filtragem em relação às demandas propostas diariamente perante o Judiciário, a fim que somente aqueles que preencham os requisitos exigidos sejam admitidos e ultrapassem a barreira para que a análise do mérito seja realizada.  
HIPOTESES DE IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
	HIPOTESES DE IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO
 Continuação.
§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.
§ 2o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.
§ 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
§ 4o Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.
	ÔNUS DA IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA
Não se admite a formulação de defesa genérica, isto significa que o réu não pode apresentar a sua defesa com a negativa geral das alegações de fato apresentadas pelo autor; cabe ao réu impugná-las especificadamente, sob pena de a alegação  ser havida como verdadeira. Ao autor cabe formular sua demanda de modo claro e determinado; idêntica razão impõe a regra que veda a contestação genérica. Prestigiam-se, assim, o princípio da cooperação (art. 6°, CPC) e, consequentemente, o princípio da boa-fé processual (art. 5º, CPC). A regra aplica-se, por analogia, à réplica, ou seja, cabe ao autor impugnar especificadamente os fatos novos suscitados pelo réu em sua defesa, sob pena de admissão e, portanto, de incontrovérsia do fato, cuja prova se dispensa (art. 374, III, CPC). Também se aplica à regra aos recursos, em que cabe ao recorrente impugnar especificadamente a decisão recorrida, sob pena de não conhecimento do seu recurso.
	RESPOSTA DO RÉU
 Da Contestação no CPC/2015 a partir do artigo 335
De cara, muda-se a forma pela qual se dá início a contagem do prazo de 15 dias para seu oferecimento: ao passo que no CPC de 1973 iniciava com a data da juntada do mandado aos autos, pela novel legislação, o temo a que começa a ser contado de acordo com as seguintes situações:
Da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição;
O protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;
Prevista no artigo 231, de acordo com o modo como foi feita à citação, verbis:
	Das Preliminares de Contestação
As preliminares de contestação, ou seja, matérias que prejudicam ou retardam à apreciação do mérito que devem ser arguidas antes da defesa do mérito, estão previstas no artigo 337 do NCPC, contemplando as seguintes matérias:
Inexistência ou nulidade da citação;
Incompetência absoluta e relativa;
Incorreção do valor da causa;
Inépcia da petição inicial;
Perempção;
Litispendência;
Coisa julgada;
Conexão;
Incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
Convenção de arbitragem;
Ausência de legitimidade ou de interesse processual;
Falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;
Indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
	Saneamento e Organização do Processo
Após as providências preliminares, se não ocorrer nenhuma das hipóteses de julgamento conforme o estado do processo e se houver necessidade de dilação probatória (ou seja, a produção de outras provas além daquelas – documentais, em regra – apresentadas na fase postulatória), deve ser realizado o saneamento e a organização do processo, de acordo com as regras previstas no art. 357 do CPC.
O saneamento e a organização do processo é realizado por meio de uma decisão interlocutóriado juiz, que pode ser elaborada de três formas distintas: (a) em regra, escrita e redigida exclusivamente pelo magistrado, sem a participação direta das partes (art. 357, caput, do CPC); (b) escrita e de acordo com o negócio jurídico processual realizado pelas partes para a delimitação das questões de fato e de direito controversas, no saneamento por homologação (art. 357, § 2º); (c) ou oralmente em audiência (e reduzida a termo), com a participação direta do juiz e das partes, no saneamento por cooperação (art. 357, § 3º).
	 VÍCIO E NULIDADE
Não se pode confundir o vício do ato processual com o efeito consequente de sua presença, qual seja, a sua nulidade. Em síntese, ato viciado é o que se vê, enquanto o ato anulado decorre do reconhecimento do defeito pelo magistrado, com a consequente destruição do ato. O primeiro é o ato defeituoso, enquanto o segundo é o ato defeituoso atingido pela nulidade.
NULIDADE RELATIVA
A declaração de nulidade relativa deve seguir alguns requisitos.
O primeiro deles está disposto no artigo 276 do Código de Processo Civil, que determina que somente a parte inocente, ou seja, aquela que não realizou o ato viciado, poderá requerer sua anulação.
O segundo requisito se relaciona com o interesse da parte na decretação da nulidade, em situações em que sua decretação a prejudique, não trazendo nenhum benefício pessoal. O artigo 282, § 2º, do Código de Processo Civil, indica a possibilidade de o juiz não declarar a nulidade relativa de algum ato, mesmo que imperfeito, quando puder decidir o mérito em favor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade.
	NULIDADE RELATIVA
A lei prevê a forma com que determinados atos processuais deverão ser praticados, em cumprimento a garantia constitucional do devido processo legal, o que traz segurança jurídica aos litigantes, possibilitando a previsibilidade (efeito) de cada ato possível de ser praticado em um determinado momento. A nulidade relativa do ato processual é encontrada quando o litigante não observa a forma legal exigida para o ato, resultando na possibilidade de sua anulação.
Seu reconhecimento depende da alegação oportuna e adequada da parte interessada em ver tal nulidade declarada, sob o risco de ter seu direito precluso em caso de omissão, convalidando, consequentemente, o vício. A nulidade relativa não deve ser reconhecida de ofício, devendo o juiz aguardar a manifestação da parte interessada, que, se não ocorrer nas formas e prazo determinados pela lei, fará com que o ato relativamente nulo gere os efeitos eternamente como se fosse regular.
	NULIDADE ABSOLUTA
O vício que gera a nulidade absoluta consiste no ato praticado em desrespeito a exigências formais que têm como objetivo a preservaçãodo correto e regular funcionamento da máquina jurisdicional, que busca preservar algo superior ao interesse das partes, como a Justiça e a boa administração jurisdicional.
INEXISTÊNCIA JURÍDICA
Trata-se do mais grave dos vícios, tornando o ato inexistente por lhe faltar elemento constitutivo mínimo, sendo impossível até mesmo reconhece-lo como ato processual.
Apesar do ato existir faticamente, ele não existe juridicamente, por mais que eventualmente possa gerar efeitos antes de sua declaração.
Conciliação – Art. 359 do NCPC – Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.
	Audiência de Instrução e Julgamento
Conceito – É o ato processual complexo, no qual variadas atividades são praticadas pelo juiz, partes, advogados, MP e terceiros, como: intimação de testemunhas, esclarecimento do perito, oitiva de testemunhas etc.
Características da AIJ
Publicidade; Art. 368 do NCPC. A audiência será pública, ressalvadas as exceções legais (art. 189 do NCPC).
Solenidade; Essencialidade; Presidência do juiz;
Finalidade, complexa e concentrada de instrução, discussão e decisão da causa;
Unidade e Continuidade.
Atos realizados na AIJ – Compreende a audiência, na sistemática do Código, atos de quatro espécies:
(a) atos preparatórios: a designação de data e horário para a audiência, a intimação das partes e outras pessoas que devem participar; depósito do rol de testemunhas em cartório; o pregão das partes e advogados na sua abertura;
(b) atos de tentativa da conciliação das partes: quando a lide versar sobre direitos patrimoniais privados;
(c) atos de instrução: esclarecimento do perito e assistentes técnicos; depoimentos pessoais; inquirição de testemunhas; acareação de partes e testemunhas;
(d) ato de julgamento: debate oral e sentença.
	Procedimento da audiência de instrução e julgamento
Ordem dos procedimentos – A ordem pode ser modificada quando existir fundada razão, em especial o respeito ao princípio da economia processual. Esta é a ordem:
a) abertura;
b) pregão;
c) tentativa de conciliação;
d) fixação de pontos controvertidos;
e) esclarecimentos do perito e dos assistentes técnicos;
f) depoimento pessoal;
g) oitiva de testemunhas;
h) debates orais; e
i) prolação da sentença.
Abertura e Pregão – Art. 358 do NCPC – No dia e na hora designados, o juiz declarará aberta a audiência de instrução e julgamento e mandará apregoar as partes e os respectivos advogados, bem como outras pessoas que dela devam participar.
	Adiamento da audiência
Causas de Adiamento – art. 362 do CPC – A audiência poderá ser adiada:
I – por convenção das partes,
Por acordo de vontade entre as partes a audiência pode ser adiada tantas vezes quantas for feito o acordo, em novidade quando comparado com o sistema revogado que permitia apenas um adiamento em decorrência do acordo entre as partes.
II – se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar;
III – por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.
Análise do inciso II – Ausências:
Ausência do Juiz – Com ou sem justo motivo, a audiência será adiada. Entretanto, uma ausência sem justificação poderá ensejar punição no âmbito administrativo.
Ausência do MP – Sendo por motivo justificado a audiência será adiada. Entretanto, quando se tratar de motivo injustificado a doutrina se divide em três:
	Ausência do Perito – Se justificada causa o adiamento da audiência. Caso seja injustificada caberá sua condução coercitiva o que invariavelmente gera adiamento da audiência. No tocante aos assistentes técnicos, parece que, havendo justo motivo, a audiência deverá ser adiada, mas em caso contrário deverá ser realizada.
Ausência da Partes – Se for justificada causa o adiamento da audiência. Sem justo motivo a audiência será realizada normalmente. Ressalta-se que tendo sido feita a intimação para depoimento pessoal sua ausência injustificada acarretará confissão tácita.
Ausência de Testemunha – Havendo intimação e não comparecendo a testemunha esta será conduzida coercitivamente, logo haverá o adiamento. Não tendo sido intimada porque a parte que arrolou se comprometeu a levá-la, a sua ausência justificada leva ao adiamento, mas sem motivo justo, é entendida como desistência da parte em produzir a prova, que precluirá.
Ausência do Advogado – Se justificada gera o adiamento da audiência, o que não ocorre se inexistir justo motivo.
Ausência de ambos os Advogados – Poderá o juiz dispensar toda a instrução e proferir logo o julgamento conforme o estado do processo, ou, então, promover a colheita da prova, sem a presença dos interessados.
	Custas do Adiamento – art. 362, § 3º do CPC – Quem der causa ao adiamento responderá pelas despesas acrescidas.
Antecipação da Audiência – Por motivos de conveniência da Justiça, ou a requerimento de uma das partes, pode o juiz antecipar a data inicialmente designada para a audiência de instrução e julgamento. Em tais casos, ao contrário do determinado pelo Código anterior, o juiz determinará a intimação dos advogados ou da sociedade de advogados, podendo esta ser feita por publicação na imprensa (NCPC, art. 363). Isso porque a lei nova não repetiu o disposto no art. 242, § 2º, do CPC/1973, que exigia a intimação pessoalna espécie e previu regime único para a antecipação e o adiamento, submetendo-os à intimação do advogado na forma comum
	A defesa de mérito é aquela em que o réu ataca os fatos que constituíram o direito do autor. Não diz respeito às formalidades processuais, mas ao conteúdo do direito que o autor afirma ser titular.
A defesa de mérito pode ser direta ou indireta.
 Será uma defesa direta quando o réu atacar os fatos alegados pelo autor, negando a ocorrência; ou quando atacar as conseqüências jurídicas pretendidas pelo autor em virtude dos fatos ocorridos, ou seja, o réu reconhece a veracidade dos fatos, mas contesta os efeitos que o autor requer ao magistrado. Nessas duas hipóteses há uma defesa direta. 
Por outro lado, a defesa do mérito será indireta quando o réu, apesar de concordar com os fatos expostos na inicial , apresente ao magistrado novos fatos, capazes de extinguir, modificar ou impedir o direito do autor, conforme determina o art. 326 do CPC:  Art. 326. Se o réu, reconhecendo o fato em que se fundou a ação, outro Ihe opuser impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, este será ouvido no prazo de 10 (dez) dias, facultando-lhe o juiz a produção de prova documental.
	Quando se extinguir todos os pedidos faz-se APELAÇÃO. Quando se extingue algum dos pedidos faz-se agravo de instrumento (art 1015 15 dias)
Provas em espécie
A seguir, pontuaremos, de forma bastante sintética, as principais mudanças trazidas pelo CPC/15 a respeito das provas em espécie.
Novidade primeira é a inserção da ata notarial dentre as provas típicas, no artigo 384. Inexistente de forma expressa no CPC/73, a ata notarial é meio de prova consistente na atestação da existência e do modo de existir de um fato por tabelião a requerimento do interessado. Exemplo comum é a ata notarial lavrada para atestar a existência de determinado escrito na internet em certa data.
	Disposições gerais sobre as provas
Merece menção, à partida, a substituição da expressão "o juiz apreciará livremente a prova", contida no artigo 131 do CPC/73, por "o juiz apreciará a prova constante dos autos", presente no artigo 371 do CPC/15. A exclusão da palavra “livremente” possui simbologia ímpar: se a fundamentação da decisão judicial é exigência inafastável a restringir voluntarismos, logo, a apreciação da prova não é livre, limitada que é pela necessidade de motivação, notadamente no novo Código, que o onera o juízo com a fundamentação exauriente (artigo 489, § 1º).
Da produção antecipada da prova
O CPC/15 eliminou as cautelares em espécie — dentre as quais a cautelar de produçãoantecipada de provas e a justificação — previstas, respectivamente, nos artigos 846 a 851 e 861 a 866 do CPC/73. Em lugar de — e mesclando — esses procedimentos específicos, o novo Código passou a instrumentalizar a produção antecipada de provas por ação autônoma, regulada pelos artigos 381 a 383.
	Prova testemunhal
Em seu artigo 447, o CPC/15 excluiu das hipóteses de suspeição da testemunha os incisos I e II do § 3º do artigo 405 do CPC/73, que cuidavam da vedação ao testemunho do condenado, por sentença criminal transitada em julgado, pelo crime de falso testemunho e, também, daquele que, "por seus costumes", não fosse digno de fé. Ambas as hipóteses eram inquinadas de inconstitucionalidade e, mProva pericial20
Mantendo o enfoque nas mudanças trazidas pelo novo Código, agora no que toca à prova pericial, iniciamos pelo artigo 465, § 1º, que dispõe que, nomeado o perito pelo juiz, será franqueado às partes prazo comum de quinze dias para arguir eventuais impedimento ou suspeição, indicar assistentes técnicos e apresentar quesitos.
esmo, ilógicas.
	Remessa Necessária
Somente será falado sobre Remessa Necessária, quando não for interposta apelação, casos em que o juiz ordenará de ex officio a remessa dos autos ao Tribunal (no caso de o juiz não realizar tal ato, caberá ao Presidente do Tribunal avocar os autos), conforme dispõe expressamente o art. 496, § 1.º, do CPC.
No caso em que tenha havido apelação, ao Tribunal caberá examinar o recurso interposto, não havendo que se cogitar de Remessa Necessária.
É óbvio que, havendo recurso parcial da Fazenda Pública, os capítulos de sentença à ela contrários e que não tenham sido impugnados na apelação se submeterão ao reexame necessário. (FPPC, enunciado nº. 432).
A pendência da remessa necessária possui efeito suspensivo, tornando-se assim, um obstáculo para a produção de efeitos da sentença contrária à Fazenda Pública. A eficácia da sentença só será liberada se e quando vier a ser confirmada pelo Tribunal (Art. 496, do CPC).
Se sujeitarão ao reexame necessário:
	Ação rescisória é espécie de sucedâneo recursal externo, ação autônoma que instrumentaliza meio de impugnação que tem como fito, presentes hipóteses específicas, desconstituir coisa julgada oriunda de decisão judicial transitada em julgado.
Logo em seu artigo 966, o Código de Processo Civil de 2015 inova ao substituir o vocábulo “sentença”, constante do antigo artigo 485 do CPC/73, por decisão, alcançando sentença, decisão interlocutória, acórdão e decisão monocrática. A mudança consagra evolução do sistema, que prestigiou a teoria dos capítulos das decisões — como ilustram os artigos 356, § 3º, 1.009, § 3º, e 1.013, § 5º, do CPC/15 —, culminando na previsão expressa de cabimento de rescisória apenas contra a parcela do julgado, a teor do § 3º do artigo 966, como, aliás, já admitia a jurisprudência sobre o tema.1
	AULA 1 – HEITOR Procedimento comum consoante regra estabelecida nos artigos 318 e seguintes do CPC.
AULA 2 – PATRICIA Poderá o juiz proceder a adaptação do procedimento convertendo a ação monitória (procedimento especial) em ação de cobrança (procedimento comum) artigo 327 do CPC. 
AULA 3 – JOSÉ Nesse caso José poderá interpor apelação, sendo facultado ao juízo retratar-se em 5 dias consoante artigo 331 do CPC. 
AULA 4 – BRENDA Brenda poderá apresentar apelação civil podendo o juízo retratar-se no prazo de 5 dias consoante artigo 332, II do CPC. 
CASO 8 – “F” PROPÕE Em obediência o artigo 347 do cpc, poderá o juiz deferir o pedido, determinando nova citação do réu para contestar, tendo em vista que houve aditamento do pedido. 
CASO 9 – ANDRÉ E LÍVIO
A) Sim. O artigo 359 cpc reflete e estende a ideia de que em todo e qualquer momento processual que foi possível, será possível também a conciliação. 
B) Significa que em regra a audiência de instrução deve ter começo, meio e fim de forma interrupta e apenas ser cindida em caráter excepcional e devidamente justificada consoante art 365 cpc. 
	AULA 5 – HAVENDO ALEGADO
Ao alegar a incompetência absoluta ou relativa pode o réu protocolizar sua defesa no foro do seu domicílio. Nesse caso deve o juiz que recebeu a contestação comunicar o fato ao juiz da causa – artigo 340 CPC. 
AULA 6 – ACERCA
Não, pois tanto a incompetência relativa quanto a absoluta devem ser alegadas em preliminar de contestação nos termos do artigo 337, II do CPC.
AULA 7 – JOÃO 
Não, pois segundo o CPC verificada a revelia ocorrem em regra 3 efeitos: a) os fatos alegados pelos autor são reputados como verdadeiros (art 344 cpc), b) o réu refém sem patrono nos autos deixa de ser internado nos atos processuais subsequentes, contando-se seus prazos da data da publicação do ato decisório no órgão oficial (art 346 cpc), c) O juiz poderá julgar antecipadamente o mérito do pedido (art 355 cpc). Concluindo no presente caso, como João constituiu advogado, o efeito processual da revelia (dispensa de intimação dos atos subsequentes) não será aplicado, interpretação a contrário senso do art 346 do cpc. 
	EM AÇÃO DE RESCISÃO 
A) Sim. A dúvida é esclarecida quando narra os elementos da sentença, ressaltando que e o dispositivo que faz coisa julgada nos casos previstos em lei.
B) Poderá ser alterada a sentença somente nas hipóteses do art 494 do cpc. Sendo ainda possível de forma excepcional no indeferimento da inicial e na improcedência liminar do pedido
C) Não consoante art 496 do cpc
UM ESPANHOL 
A) A sentença estrangeira deve atender a requisitos processuais como por exemplo, ser proferida por juiz naturalmente competente em sede de um processo judicial que atenda aos princípios da Isonomia, contraditório, ampla defesa, imparcialidade incluindo também o direito aos recursos e meios de impugnação extraordinários se houver. Deve atender também a requisitos materiais, ou seja, haver tipicidade material idêntica equivalente ou não proibida, condenação compatível e respeito aos princípios fundamentais da constituição de 88.
B) STJ homologa e Justiça Federal executa
C) Sim. Vide Art 962 do CPC.
	JOANA INGRESSOU 
A) Não, pois de acordo com o art 503 do cpc a coisa julgada agora já pode abranger também a questão declaratória.
B) Sim. A coisa julgada material e a autoridade que prevê indiscutível e imutável a decisão de mérito não mais sujeito a recurso e consequentemente não poderá haver nova ação.
C) Em regra, a coisa julgada somente incide sobre as partes do processo vida art 506 do cpc
 MAURÍCIO VENDEU 
A) Não está correta. Embora a regra do art 502 trate de forma ampla sobre o fenômeno da coisa julgada, ela não é aplicável nas sentenças que condenem o réu em obrigação de fazer ou de entrega de coisa vide art 537 do cpc.
B) A preclusão temporal e a perda do direito de se praticar um ato dentro de um mesmo processo em razão do decurso de tempo, já a coisa julgada se diferencia na medida em que garante maior segurança jurídica as partes impedindo que a matéria decidida seja redescutida, ressalvado as hipóteses de ação rescisória.
EM AÇÃO RESCISÓRIA 
A) Em tese sim. O enunciado informa a ocorrência de erro judiciário com manifesta ofensa a norma jurídica vide art 966, V
B) Sim, mediante o que dispõe o art 969 do cpc. 
	TEMÍSTOCLES INGRESSOU 
A) Sim. Caso clássico e maior temor no ambiente jurídico qual seja julgar duas vezes o mesmo fato jurídico material vide art 966, IV do cpc
B) A ação rescisória e competência dos tribunais ou seja, trata-se de competência originária sendo verdadeira atuação de primeiro grau de jurisdição por órgãos de segunda instância
C) Segundo o novo cpc o tribunal irá intimar o autor para emendar a inicial remetendo os autos para o tribunal competente vide art 966 par 5° do cpc.
 O BANCO BMD
A) O réu deverá apresentar sua contestação como principal defesa, articulando defesa indireta de mérito (a dívida já foi quitada art336) e uma defesa processual Caracterizada pela incompetência territorial (art 337, II do cpc). Poderá ainda apresentar reconvencao com objetivo de receber o dobro do valorpago indevidamente (Art 343)
B) O réu deverá indicar se tiver conhecimento o sujeito passivo sob pena de arcar com as custas do processo e ainda indenizar o autor por eventuais prejuízos decorrentes da falta de indicação( art339 do cpc)
C) O princípio da eventualidade está previsto no art 336 , sendo a exceção o que dispõe o art 342. O princípio da impugnação específica está previsto no art 341 sendo o parágrafo único deste artigo a exceção.
	Extinção do Processo
A extinção do processo, como observado, é o momento de encerramento deste. Isto significa, portanto, que é concluída a lide, ressalvadas as hipóteses recursais. Todavia, apesar dessa interpretação, nem sempre a extinção do processo ocorrerá ao fim do procedimento ordinário comum. É, por exemplo, o caso de indeferimento da petição inicial previsto no art. 485, I, do Novo CPC. Do mesmo modo, o Novo CPC prevê possibilidades antecipadas de extinção do processo, com ou sem resolução do mérito.
Desse modo, é preciso compreender também as diferentes decisões que podem culminar na extinção processual, em especial:
decisões parciais;
decisões sem resolução de mérito; e
decisões com resolução de mérito.
Decisões parciais
Em primeiro lugar, é preciso diferenciar as decisões totais das decisões parciais. Enquanto a primeira trata da integralidade do processo, podendo levar à sua extinção, a segunda abrange apenas parte dele. Por essa razão, como Didier [1] destaca, não se pode restringir as hipóteses dos artigos 485 a 487 à extinção do processo. De fato, os dispositivos poderão culminar em efeitos diversos.
	Decisões sem resolução de mérito
Parte da doutrina convencionou chamar essa espécie de decisão de decisão terminativa. Contudo,  Daniel Amorim Assumpção Neves [2] aponta um possível equívoco com essa nomenclatura. Isto porque toda sentença “termina” o processo. Afinal, é esta a definição da extinção. Assim, como o autor aborda, o ideal seria a diferenciação entre sentença que examina ou não examina o mérito.
Examinar o mérito significa analisar os principais conflitos da demanda. Ou seja, decidir sobre a questão em debate. Todavia, o Direito também prevê regras formais a serem perseguidas. E a inadequação a elas pode culminar na extinção do processo. Dessarte, quando o processo for resolvido por questões formais, sem discussão das questões de fato e de direito, diz-se haver uma decisão sem resolução de mérito.
	Requisitos essenciais da sentença
Os requisitos essenciais da sentença são: a) o relatório; b) os fundamentos de fato e de direito; c) o dispositivo. O relatório, peça autônoma, deve ser apartado dos fundamentos. O nome das partes e sua qualificação já se encontram nos autos. Não precisam ser repetidos na sentença. Deve-se indicar a posição processual dos litigantes. Se houver terceiros, o nome e a qualificação se impõem. No resumo do pedido e da resposta, deve cuidar o juiz para não se antecipar no julgamento da causa. Na fundamentação é que o juiz analisa as questões de fato e de direito. Se aderir a outra sentença anterior, deve transcrever-lhe o trecho. Pode o julgador também fazer às razões de uma das partes, que por acaso adote como fundamentação. No dispositivo ou conclusão é que o juiz decide, e sem ele não há sentença. 
	Requisitos essenciais da sentença ²
O dispositivo é o decisum, parte mais importante da sentença, pois adquire força de coisa julgada. Nele, o juiz resolverá as questões que as partes lhe submeterem, através de proposições que delimitem a prestação jurisdicional. O princípio jura novit curia significa que as partes não são obrigadas a dar os fundamentos jurídicos do pedido. Tampouco se por elas oferecidos, o juiz a eles se deve ater. Mas o magistrado não pode julgar questões não propostas. Da decisão deverão constar o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa (o relatório); a apreciação das provas, os fundamentos da decisão (os fundamentos) e a respectiva conclusão (o dispositivo).

Continue navegando