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EXAMES DAS FUNÇÕES RENAIS E SUMÁRIO DE URINA.pptx

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Marcadores Bioquímicos das FUNÇÕES RENAIS
PROFª SILVÂNIA FIGUERÊDO
Fisiologia renal
Função renal
Filtração glomerular
Reabsorção tubular
Secreção tubular
1200mL / min
FUNÇÕES DO SISTEMA RENAL
Filtrar todos os líquidos corporais com a produção da urina para exercer sua função principal que é de desintoxicação e excreção;
Eliminar substâncias tóxicas endógenas oriundas do metabolismo, como por exemplo, a uréia e a creatinina;
Eliminar substâncias exógenas como medicações, antibióticos, aditivos químicos e drogas;
FUNÇÕES DO SISTEMA RENAL
Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano, tais como sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato, hidrogênio, cloro e outros;
Regular o equilíbrio ácido-básico, buscando manter constante o pH ideal do organismo que deve ser levemente alcalino, idealmente entre 7,35 a 7,45;
Regular a pressão e o volume de líquido corporal, retendo ou eliminando o excesso de água do organismo, ou seja, manter a pressão e o volume hídrico constante. 
FUNÇÕES DO SISTEMA RENAL
Regular a composição sangüínea de células vermelhas, sais minerais, hormônios, nutrientes e outros
Produção de hormônios como a eritropoetina que estimula a produção de hemácias (células vermelhas do sangue), a renina que eleva a pressão arterial, a vitamina D que atua no metabolismo dos ossos e regula a concentração de cálcio e fósforo no organismo, além das cininas e prostanglandinas.
Função Homeostática Renal
 Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico
 Eliminar resíduos metabólicos
 (uréia, creatinina, ácido úrico, bilirrubina conjugada,drogas, toxinas, etc
 Retenção de nutrientes
 (proteínas,aminoácidos, glicose, cálcio, etc
 Manutenção pH plasmático
Metabolismo ósseo
Atividade eritropoiética
Controle da pressão arterial
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL
FUNÇÃO GLOMERULAR
(Filtração Glomerular)
 Uréia Sérica
 Creatinina Sérica
Ácido Úrico
 Clearance de Creatinina
 Clearance de Inulina
 Proteinúria
 Cistatina C
Uréia Sangüínea
Uréia é livremente filtrada pelos glomérulos renais, 40 a 50% são reabsorvidos no túbulo contornado proximal
 Amônia Uréia
Concentração normal: 10 a 45 mg/dL
CONDIÇÕES CLÍNICAS 
E URÉIA
CONDIÇÃO
EFEITO NO BUN
COMENTÁRIO
Desidratação
Aumenta
Aumento de absorção tubular de uréia
Insuficiência Cardíaca
Aumenta
Redução da perfusão renal e aumento da reabsorção de uréia
Hiperidratação
Diminui
Redução da reabsorção de uréia
Dieta hiperproteica
Aumenta
Aumento da geração de uréia
Dieta hipoproteica
Diminui
Diminuição da geração de uréia
Catabolismo acelerado
(febre, trauma, Grande Queimado, infecção , etc.)
Aumenta
Aumento da geração de uréia.
Hepatopatia
Diminui
Diminuição da reabsorção e da geração de uréia.
Source. AM J Kidney Dis, 22, 1993.
Creatinina
Creatinina é livremente filtrada pelo glomérulo, apresenta secreção tubular
Apresenta variação intra e inter individual, e com o nível de função renal 
Creatina
Creatinina
11
Conc. Creatinina reflete massa muscular e apresenta pouca variação entre diferentes dias
Filtração Glomerular
Diferentes Substratos
Creatinina:
Creatina do músculo esquelético é convertida a partir do fígado em creatinina
É livremente filtrada, não sofre reabsorção
15 a 25% secretada pelos túbulos proximais
Assim, a depuração de creatinina é superestimada
SITUAÇÕES CLÍNICAS E CREATININA
CONDIÇÃO
CLEARANCE
DE CREATININA
CREATININA
PLASMÁTICA
COMENTÁRIO
Uso de Cefalosporinas
0
Aumenta
Interfere na transformação do ácido pícrico p/ creatinina.
Uso de Cimetidine e Trimetropim
Diminui
Aumenta
Inibe a secreção tubular de creatinina
Ingestão de Carne Cozida
Aumenta
Aumenta
Aumento da geração decreatinina
Dieta hipoproteica
Diminui
Diminui
Diminuição da geração decreatinina
Exercício Físico
Diminui
Aumenta
Diminuição transitória de GFR e aumento da geração muscular decreatinina
Source. AM J Kidney Dis, 22, 1993.
CLEARANCE DE CREATININA
Urina de 24h
Creatinina na urina (CU) mg/dl
Creatinina no soro (CS) mg/dl
Volume urinário em mL/min = (Vol U/ 1440 min)
Peso e Altura (Superficie corporal) – SC m2
(usar o nomograma)
Cl = CU x Vol U/1440 x SC
 CS 1,73 
Nomograma
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL
 Clearance de Creatinina
		 ♂ = 95 – 105 ml/min.
		 ♀ = 80 – 95 ml/min.
 Creatinina Urinária
		 ♂ - 20-26 mg/kg/dia
		 ♀ - 14-22 mg/kg/dia
Ácido Úrico
É o principal produto do catabolismo das bases purínicas formado principalmente no fígado a partir da degradação da xantina pela enzima xantina oxidase.
A maior parte do ácido úrico excretado pelos glomérulos é reabsorvida pelos túbulos proximais, sendo pequenas quantidades secretadas pelos túbulos distais e excretadas na urina. 
Ácido Úrico
O teor de ácido úrico na urina é influenciado pelo conteúdo de purina na dieta. O urato excretado pelo sistema digestório é degredado pelas enzimas bacterianas.
O ácido úrico plasmático varia influenciado por fatores como sexo, ingestão de álcool e obesidade. 
O acúmulo de urato pode ser devido ao aumento da sua síntese ou por defeitos em sua eliminação. 
Valores de referência para o ácido úrico
 
 Homens Mulheres
Soro sanguíneo: 3,5 a 7,2 2,6 a 6,0 mg/dL
Urina de 24 h: 50 a 750 mg/24h
Adaptado de MOTTA, 2003.
PROTEINÚRIA
Proteinúria
Qualitativa
Quantitativa
PROTEINÚRIA QUALITATIVA
 Teste da fita
 Ácido Sulfossalicílico a 20%
PROTEINÚRIA QUANTITATIVA
 Urina de 24 horas
 Proteinúria fisiológica 		(até 150 mg)
 Microalbuminúria 		(30-300 mg)
 Proteinúria nefrótica 		(acima de 3,5 g)
Cistatina C
A Cistatina C é uma proteína de baixo peso molecular (~ 13 kDa) produzida constantemente em todas as células nucleadas. 
Esta molécula é livremente filtrada no glomérulo renal, reabsorvida e catabolizada no túbulo proximal, sendo os níveis séricos dependentes e indicadores da função de filtração glomerular. 
Cistatina C
A Cistatina C é um marcador confiável da filtração glomerular 
Mais sensível e específico que as determinações de creatinina sérica e clearance de creatinina, 
Pode ser uma alternativa atrativa,especialmente quando a população pediátrica é considerada.
No soro é encontrada em indivíduos saudáveis
 em uma concentração média de 0,9 mg/L.
Sumário de Urina
Profª Silvânia Figuerêdo
História e Importância
Edwin Smith
(homem das cavernas e hieróglifos egípcios)
“Teste de formiga”
“Teste do sabor” 
Frederik Dekkers – 1694 
(albuminúria por meio da fervura da urina)
Thomas Addis - Séc XVII – Microscópio – exame do sedimento urinário
Richard Bright – 1827 – Uroanálise introduzida como parte do exame de rotina
Sinonímia:
Sumário de urina
Urina tipo I
EAS – elementos anormais do sedimento
Urina-rotina
Rotina de urina
Exame qualitativo de urina
EXAME DE URINA
1. Sumário de Urina 
 Coleta
Exame Físico
 Volume, Cor, Aspecto, Densidade urinária, pH
Exame Químico
 Glicose
 Proteinúria
 Pigmentos e Sais biliares
 Hemoglobina
 Corpos cetônicos
Qualitativa
 Quantitativa
Caracteres gerais - cor
Cor
Causa
Incolor
Amarelo-pálida
Amostras ao acaso – recente ingestão de líquido
Poliúria ou diabetes insípido
Diabetes melito – densidade elevada e presença de glicose
Amarelo escura
Âmbar
Laranja
Amostra concentrada
Billirrubina
Cenouras ou vitamina A / Nitrofurantoína
Amarelo-esverdeada
Marrom-amarelada
Billirrubina oxidada e convertida em biliverdina
Verde
Azul-esverdeada
Infecção por Pseudomonas
Amitriptilina / metocarbamol / fenol (quando oxidado)
Vermelha
Hemácias
Porfirinas
Beterrabas / contaminação menstrual
Marrom
Preta
Hemácias oxidadas e convertidas em meta-hemoglobina / arginol(anti-séptico) / metildopa ou levedopa(anti-hipertensivo)
metronidazol
Aspecto
Tem aspecto claro e transparente.
Com o passar do tempo tende a ficar turva
pela presença de muco e precipitação de cristais amorfos (fosfatos e uratos).
Bactérias, piócitos, hemácias, cilindros e cristais. 
Expressão do resultado:
Límpida
Ligeiramente turva
Turva
Muito turva
Leitosa
Densidade
A densidade normal da urina varia de 1010 a 1030
Indicador do estado de hidratação / desidratação do paciente / avaliação da cc química urinária
Alterações no valor da densidade da urina :
Densidade alta - restrição hídrica, desidratação, febre, sudorese excessiva, vômito, diarréia, diabetes mellitus (glicosúria), proteinúria, insuficiência cardíaca congestiva, uso de contrastes radiográficos,insuficiência adrenal, condições com aumento de ADH. 
Densidade baixa - estados de hiperhidratação, diurese, hipotermia, diminuição da capacidade renal de concentração, pielonefrite, glomerulonefrite, diabetes insípidos(ADH). 
Análise química
Tiras reativas
pH
Reflete a capacidade dos rins em manter a concentração dos íons hidrogênio no plasma e nos líquidos extracelulares.
A urina recém emitida tem um pH normal  6,0.
O valor tende a aumentar pela ação das bactérias na uréia formando amônia.
pH alcalino quase sempre indica conservação e/ou manipulação inadequadas.
Urina ácida - situações
Dieta rica em proteínas, carne e algumas frutas.
Diabetes mellitus, inanição, doenças respiratórias, anormalidades de secreção e reabsorção de ácidos e bases pelas células tubulares.
Acidificação da urina no tratamento de cálculos urinários pelo uso de cloreto de amônio, metionina e fosfatos ácidos, etc.
Urina alcalina - situações
Dieta rica em frutas e vegetais diversos;
Alcalose metabólica, hiperventilação respiratória e após vômitos;
Alcalinização da urina no tratamento de determinados cálculos urinários pelo uso de bicarbonato de sódio, citrato de potássio e acetozalamida.
pH
Útil na identificação dos cristais no sedimento urinário:
Ácida
Alcalina
Oxalato de cálcio
Ácido úrico
Urato amorfo
Fosfato amorfo
Fosfato triplo
Carbonato de cálcio
Medida do pH
Sistema triplo de indicador (pH 5.0 a 9.0)
Vermelho de metila (4.4 a 6.2)
Azul de bromotimol (6.0 a 7.6)
Fenolftaleína (7.8 a 10)
Ver p/ Am
Am p/ Azul
Inc p/ Ver
Resultado: Varia do laranja pH 5, passa pelo amarelo e verde indo até o azul escuro pH 9.
Pesquisa das proteínas
Azul de tetrabromofenol em pH 3
Ausência  cor amarela
Presença  azul 
Expressão do resultado:
Negativo
Traços
1+
2+
3+
4+
Proteínas
Peq. quant. de proteína é filtrada pelo glomérulo (albumina, alfa-1 e alfa-2-globulinas)
 A maior parte reabsorvida por via tubular e eliminada em peq. quantid. pela urina. Valores normais de até 150 mg/ 24 h.
O  da quant. de proteínas na urina é indicador inicial de patologia renal. 
Glicosúria
Glicose é filtrada nos glomérulos
Reabsolvida por transporte ativo nos túbulos renais
Limiar renal de 160 a 180mg/dL
Teste confirmatório - glicosúria
blue-sugar absent;
 green-0.5% sugar; 
yellow-1% sugar; 
orange-1.5% sugar;
 brick red-2 % or more sugar. 
Corpos cetônicos
Produtos do metabolismo incompleto da gordura (ácido acetoacético, ácido betahidroxibutírico e a acetona)
Cetonúria +
Febres
Exercícios excessivos
Exposição ao frio
Diabetes melitus
Fome
Dietas
Bilirrubina
Limiar renal de reabsorção:1,5mg/dL
Bilirrubina +: 
Expressão do resultado:
Negativo  Traços  1+  2+  3+  4+
hepatite viral ou tóxica
colestases 
cirrose
Urobilinogênio
Conc. na urina 1.0mg/dL
Urobilinogênio 
Expressão do resultado:
Vestígios - normal  1+  2+  3+  4+
hepatopatias
Distúrbios hemolíticos
Sangue
Hemácias íntegras (hematúria) / Hemoglobina (hemoglobinúria)
H2O2 Cromogêno reduzido peroxidase da Hb Cromogênio Oxidado (verde/azul) H2O
Resultado: hemácias livres (manchas coloridas de verde/azul)
Hemoglobina livre - varia do amarelo (resultado negativo)
 passa pelo verde (resultado positivo)
 azul – fortemente positivo.
Nitrito
Detecta inf. bacterianas do trato urinário. Bac gram – (nitratonitrito)
Expressão do resultado:
Negativo  positivo
Falso positivo:
Contaminação bacteriana por coleta / armazenamento inadequado
Interferência da cor de medicamentos presentes na urina.
Falso negativo:
Elevadas conc. de ácido ascórbico /
 pH inferior a 6 (inibição do metabolismo bacteriano por antibióticos)
Ácido ascórbico
Em casos de suspeita uma nova amostra de urina deve ser solicitada ao paciente com pelo menos 12 horas após a última ingestão da fonte interferente (vitamina C ou outra).
Redutor que pode interferir nas reações de oxido-redução e nas de sal de diazônio (glicose e sangue)
Expressão do resultado:
Negativo  1+  2+  3+
SEDIMENTO URINÁRIO
Células sangüíneas 
Agentes biológicos
Hemácias
Leucócitos
Eosinófilos 
Vírus
Bactérias
Fungos
Cristais
 Cilindros
Oxalato
Fosfato
Uratos
Drogas
Hialinos
Granulosos
Leucocitários
Hemáticos
Gordurosos
Céreos
SEDIMENTO URINÁRIO
Composição da urina
Variável (dieta, estado nutricional,metabolismo, atividade física,função renal, função endócrina).
96% H2O
4% (uréia, creatinina, ác.úrico, cálcio,cloreto, fosfato, sulfato,etc)
Alterações na urina não conservada
pH  degradação da uréia e sua conversão em amônia por bactérias produtoras de urease
Glicose  glicólise; utilização por bactérias.
Cetonas  volatilização
Billirrubina  Exposição à luz
Urobilinogênio  oxidação e conversão em urobilina
nitrito  redução do nitrato pelas bactérias
Bactérias
Turvação  proliferação bacteriana
Desintegração das hemácias e dos cilindros
Alterações na cor

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